sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Bateria de caminhão costeiras disparar um míssil Harpoon Marinha


Harpoon é um sistema de míssil antinaviooriginalmente desenvolvido pela McDonnell Douglas dos Estados Unidos da América, cuja produção e desenvolvimento se encontra agora sob a tutela da Boeing Integrated Defense Systems. Em 2004, a Boeing entregou a 7000ª unidade produzida, desde a entrada desta poderosa arma ao serviço, em1977. O sistema de mísseis foi já desenvolvido para uma versão de ataque costeiro, o Standoff Land Attack Missile(SLAM).
O Harpoon faz uso da tecnologia de active radar homing e trajectória a muito baixa altitude para aumentar a precisão e sobrevivência do próprio míssil. As plataformas de lançamento possíveis são:
  • Aviões (AGM-84);
  • Navios (RGM-84, dotado de um foguete de propulsão que é descartado após disparo, para delegar a propulsão aos turbojactos embutidos);
  • Submarinos (UGM-84, também dotado de foguete e encapsulamento, para possibilitar o disparo debaixo de água, por um tubo de torpedo)
  • Baterias de defesa costeiras.
Da concorrência a este míssil, destacam-se o Exocet de fabrico francês, o russo SS-N-25 

Novo motor do caça Gripen provavelmente vai esquentar a competição no Brasil


A atualização da Saab no motor de seu caça Gripen dá ao fabricante de defesa sueco uma vantagem na corrida para ganhar os bilhões de dólares do Brasil na concorrência de caças F-X2. Depois de uma vitória no início das negociações pelo caça Rafale da França, feito pela Dassault Aviation, a Boeing iniciou na competição uma campanha de lobby silencioso que conquistou o apoio do presidente dos EUA, Barack Obama, quando ele se reuniu com a presidente brasileira, Dilma Rousseff, em março.
A Boeing está na corrida com o caça F/A-18 E/F Super Hornet, enquanto o JAS-39 Gripen NG da Saab está esperando ganhar uma vantagem sobre o Rafale, que permanece sem vendas fora da França. O Rafale está depositando esperanças em negócios na Índia e os Emirados Árabes Unidos para definir precedente para outros potenciais compradores do jato de caça.
A concorrência F-X2 do Brasil tem sido notícia desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu planos em 2008 para modernização da defesa, que incluia os gastos adicionais para a marinha e as forças terrestres.
Um acordo do FX-2 foi relatada como ao longo de 2010, mas foi adiado para 2012. Brasileiros citaram cortes orçamentais e variadas ofertas de transferência de tecnologia, que eles vêem como um degrau para o desenvolvimento de sua própria indústria de aviação de defesa.
O Gripen é visto por analistas de defesa como um sério rival para os dois caças, da Boeing e da Dassault, mas tem enfrentado críticas de que sua aeronave depende muito de peças fabricadas nos EUA. O anúncio da Saab, de uma atualização do motor, sinalizou a determinação do fabricante de ofuscar seus rivais na licitação FX-2.
O Brasil planeja comprar até 36 caças de última geração, mas ainda não determinou as quantidades finais da encomenda ou o prazo de pagamentos e entregas.
Com melhorias no motor do Gripen, a Volvo Aero se afasta da dependência norte americana.
Em setembro, a Volvo Aero AB anunciou planos para aumentar o empuxo produzido pelo motor RM12 utilizado em caças Gripen. Uma série de soluções técnicas para atingir essa capacidade foram apresentados numa conferência internacional importante de motores aeronáuticos em Gotemburgo, na Suécia.
A Volvo informou que vai aumentar a propulsão entre 2% e 15%, dependendo dos requisitos do cliente, através do desenvolvimento de um novo fan ou alterações aerodinâmicas que proporcionarão um aumento da massa do fluxo de ar através do motor e uma turbina nova com materiais capazes de suportar temperaturas mais elevadas e um fluxo de resfriamento aumentado.
A Volvo Aero disse que seus engenheiros vão conseguir isso, adaptando e modificando uma versão mais recente da turbina da General Electric.
“Temos afirmado anteriormente que é possível aumentar significativamente o empuxo do existente motor RM12 a um custo muito competitivo”, disse Henrik Runnemalm, chefe de pesquisa da Volvo Aero. “Teremos então um motor mais potente e econômico. Isso também significa que podemos atualizar os 220 motores que a Força Aérea Sueca já possui, mantendo a competência de fabricação do motor dentro do país.”
Ambos os Gripen e Rafale aproveitaram a campanha da OTAN sobre a Líbia para mostrar as suas habilidades de batalha.
O governo sueco insistiu que a caças Gripen estão limitados a apoiar a zona de exclusão aérea e não vão realizar missões de ataque ao solo. Relatórios da mídia sueca disseram que o envolvimento do Gripen na Líbia pode incentivar as vendas.
Fonte: UPI – Tradução: Cavok

Exército dos EUA compra pequenas aeronaves kamikazes não tripuladas



O Exército dos Estados Unidos assinou um contrato para a compra de pequenas aeronaves portáteis não tripuladas, capazes de destruir um alvo com sucesso, lançando-se contra ele e ativando cargas explosivas que levam acopladas, informou a empresa construtora do equipamento.
No final de junho, o Exército dos EUA fechou um acordo de US$ 4,9 milhões com a companhia AeroVironment para adquirir, o mais rápido possível, essas aeronaves batizadas como “Switchblade”, disse o fabricante.
O equipamento aéreo pesa menos de dois quilos e pode ser transportado na mochila dos combatentes. No momento do lançamento, é expulso por um tubo e abre então as asas.
A aeronave não tripulada mantém-se no ar com a ajuda de um pequeno motor elétrico que transmite imagens de vídeo captadas por uma pequena câmera a ela incorporada, o que lhe permite uma visão precisa do alvo, explicou a empresa em um comunicado.
Ao obter imagens do alvo graças às transmissões diretas da aeronave, o operador pode confirmar se este é o alvo desejado, evitando assim que haja vítimas colaterais, afirmaram a empresa fabricante e o Exército dos EUA.
Assim sendo, o aparato aponta para o alvo e se lança sobre ele, detonando então sua carga explosiva.
Uma vez lançados, os mísseis das aeronaves Predator ou Reaper não podem ser desviados do alvo, e tampouco a explosão pode ser anulada. O Switchblade pode ser utilizado como uma arma controlada à distância, mas também como dispositivo de reconhecimento.


Cassidian apresenta radar SPEXER 1000


Radar de segurança – SPEXER 1000
Durante a feira internacional Milipol, em Paris, a Cassidian, divisão de defesa e segurança da EADS, está introduzindo no mercado um novo radar de segurança: trata-se do SPEXER 1000 (ilustração fornecida pela empresa), mais novo membro da família de radares SPEXER.
O novo modelo é otimizado para vigilância de instalações críticas como campos de petróleo, usinas, aeroportos e acampamentos militares.
Com alcance instrumentado de 0,1-18km e uma razão de atualização muito elevada, o equipamento pode detectar movimentos suspeitos no solo, no ar ou no mar, em um estágio ainda inicial. Alvos pequenos e se deslocando a pouca velocidade são detectados sem problemas, devido à alta resolução “doppler”.

Nasa e Japão divulgam mais completo mapa topográfico da Terra em 3D


Lua e Marte farão parte de chuva de meteoros que ocorrerá neste sábado

WASHINGTON - A Lua e Marte farão parte do espetáculo estelar que poderá ser visto neste fim de semana na abóbada celeste durante a chuva anual de meteoritos de Oriónidas, que neste ano é esperada para o próximo sábado, informa a Nasa (agência espacial americana).Os meteorologistas estimam que mais de 15 meteoritos por hora, desprendidos do cometa Halley, atravessem a atmosfera terrestre no sábado ao amanhecer, quando a chuva alcançar seu máximo apogeu.

"Embora não seja a maior chuva de meteoros do ano, definitivamente vale a pena se levantar para vê-la", disse Bill Cooke, do Escritório Ambiental sobre Meteoritos da Nasa.
O especialista indicou que, neste ano, as Oriônidas emergirão do céu na noite emolduradas por algumas das constelações mais brilhantes procedentes de Órion e passarão por Touro, Gêmeos, Leão e Ursa Maior.
Mas este ano, além disso, Lua e Marte são parte do espetáculo. O satélite natural da Terra e o Planeta Vermelho formarão os dois vértices de um triângulo celeste que fechará Regulus, a estrela mais brilhante da constelação Leão no momento mais ativo da chuva, horas antes do amanhecer.
Cooke e sua equipe estarão vigiando os meteoritos que atravessarem a Terra e também os que impactarem na Lua, já que, segundo ele, os restos de cometas como o Halley estão presentes em todo o sistema Terra-Lua.
A diferença é que a Lua, por não ter atmosfera, recebe os meteoritos diretamente, os quais impactam e explodem na superfície lunar, provocando o aquecimento térmico das rochas lunares e um brilho que às vezes é visto da Terra com telescópios.
A equipe de Cooke começou a trabalhar em 2005 e, desde então, detectou mais de 250 meteoritos lunares, alguns dos quais explodem "com energias superiores a centenas de quilos de dinamite".
Neste período, registraram 15 Oriônidas que bateram a Lua, duas em 2007, quatro em 2008, e nove em 2009.
Observar como esses meteoritos batem no satélite é uma boa maneira de aprender sobre a estrutura dos fluxos de detritos do cometa e a energia de suas partículas, explica o cientista, que ajudará seu grupo a calcular os fatores de risco para os astronautas que esperam, algum dia, voltar a caminhar sobre a superfície lunar.

Nave Soyuz é lançada pela 1ª vez da Guiana Francesa


KOUROU, Guiana Francesa - Após problemas que adiaram o lançamento na quinta-feira, 20, a nave Soyuz foi lançada com sucesso da Guiana Francesa nesta sexta-feira, 21, às 8h30 (Horário de Brasilia). As naves Soyuz voam desde 1966, e são mais antigas até mesmo que os primeiros mísseis balísticos intercontinentais da Guerra Fria. Mas esta é a primeira vez que ela foi lançada de fora do território da ex-União Soviética.

A bordo da nave viajam os dois primeiros satélites europeus da rede europeia de geolocalização Galileu. No final da década, quando estiver plenamente operacional, esse sistema dará autonomia aos europeus em relação ao sistema GPS, que é norte-americano. A Rússia diz que concluiu no começo deste mês um sistema semelhante.

O foguete russo foi adaptado para permitir que a empresa europeia de lançamentos Arianespace, que opera o "mamute" Ariane-5, leve para órbita uma carga considerada média, de 3,2 toneladas.

A Rússia deve receber dezenas de milhões de dólares por cada lançamento, dinheiro que ajudará a financiar suas atividades espaciais. Ao mesmo tempo, a presença dos foguetes russos na base espacial europeia de Kourou, perto do Equador, ajudará a Arianespace a reduzir custos.