sábado, 30 de julho de 2011

CLA Está Pronto para Operações de Lançamentos de Grandes Foguetes


Tecnologicamente avançado e pronto para realizar lançamentos de grande porte. Essa foi a conclusão sobre o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) manifestada ontem pelos ministros Nelson Jobim (Defesa),Paulo Bernardo (Comunicações) e Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) ao visitarem na manhã de ontem as instalações do CLA. A avaliação servirá como base para um relatório que será encaminhado pelo Ministério da Defesa para a presidente Dilma Rousseff com o objetivo de solicitar aumento do orçamento para investimento das atividades espaciais.

A presença dos ministros no Centro de Lançamento de Alcântara dissipou definitivamente a polêmica de que o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, poderia ser substituído por outro centro operacional, como vinha sendo especulado. De acordo com o ministro Nelson Jobim, a tecnologia já existente no CLA permite ao Brasil pensar na autonomia das atividades ligadas ao espaço, como, por exemplo, colocar em órbita os próprios satélites geoestacionários. Mas, para isso, ele reconhece que é preciso investir em operações com os Veículos lançadores de satélites (VLS), cujas atividades vão acontecer no CLA.

“Ter um programa espacial forte é fundamental para a autonomia do país, mas para isso temos que voltar nossos olhos para os nossos pontos centrais do Programa Espacial Brasileiro que se encontram no CLA e no programa Alcântara Cyclone Space (ACS)”, enfatizou Jobim.

“O que o Brasil
precisa é ter
capacitação e
autonomia, e o
desenvolvimento
do CLA é
fundamental”

Nelson Jobim
Ministro da Defesa

Recursos – Jobim ressaltou ainda que a visita ao Centro de Lançamento de Alcântara objetiva trazer novos recursos para o Programa Espacial como um todo, pois, no início deste ano, ocorreu um corte de R$ 50 milhões no orçamento destinado à Ciência e Tecnologia. Como reflexo do corte, foram reduzidos lançamentos previstos no cronograma anual do CLA, que de 14 passou para sete este ano.

“Com base no que observamos, percebemos aqui uma tecnologia forte, preparada para lançamentos complexos. No entanto, ainda é preciso fazer novos investimentos para acelerar nossas atividades. Essa visita é a base de um relatório para solicitarmos novos investimentos à presidente Dilma”, adiantou.

Sobre a tecnologia do CLA, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se disse impressionado não só com os recursos físicos, mas também com a preparação dos técnicos no CLA, o que deixa o governo bastante otimista com relação a futuros lançamentos. Quanto aos cortes no orçamento, o ministro classificou como ajustes necessários do governo, mas disse que está otimista com a possibilidade de novos recursos.

“Os programas de desenvolvimento, incluindo o espacial, são prioridades nos assuntos estratégicos brasileiros. No futuro, criaremos os nossos próprios satélites geoestacionários. Não temos nenhuma dúvida que a presidente Dilma vai dar sinal verde para novos investimentos”, observou Paulo Bernardo.

Programa – Para o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antônio Raupp, a visita ao CLA serviu para definir pontos atualmente prioritários do Programa Espacial Brasileiro, que é simbolizado pelo Centro de Lançamento e Alcântara Cyclone Space, que devem realizar lançamentos de grande porte no próximo ano no Maranhão.

“Os dois pontos fundamentais do programa são a ACS e o Centro de Lançamento de Alcântara. No próximo ano, a ACS deverá lançar o foguete Cyclone 4 e o CLA será responsável pelo lançamento do VLS, pois plataforma de lançamento encontra-se em fase de finalização”, destacou.

Raupp viajou no início do mês a Ucrânia, onde conheceu a tecnologia empregada no foguete Cyclone 4, que será lançado do CLA. “Eu voltei de lá muito otimista. O processo de fabricação do foguete está bastante adiantado e para nós, que somos responsáveis pelas instalações físicas do CLA, o programa ACS é uma de nossas prioridades”, definiu.

Sistemas – O novo sistema da Sala de Controle do Centro de Lançamento de Alcântara, que estava em fase de testes nos últimos lançamentos, foi inaugurado oficialmente ontem com a presença dos ministros, do presidente da AEB, Marco Antônio Raupp, e do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito. A modernização da sala foi iniciada há três anos.

Ontem, foi simulado o funcionamento de todos os sistemas da Sala de Controle, como telemedidas, rastreio e de monitoramento de vôo. Os sistemas analógicos foram substituídos por digitais, o que minimiza questões de interferências nos lançamentos.

A comitiva visitou ainda a Casamata – sala de monitoramento do foguete – que também foi modernizada, e a Torre Móvel de Integração (TMI), que se encontra em fase final da interligação dos sistemas eletrônicos e de comunicação. Os ministros sobrevoaram a área onde está sendo construído o sítio de lançamento da ACS.

De acordo com o diretor do CLA, coronel Ricardo Rodrigues Rangel, a visita dos ministros consolida a importância do Centro para a autonomia do país. “Hoje com a conclusão da modernização do CLA, mostramos que estamos completamente preparados para lançamentos de grande porte. A visita dos ministros é um reflexo disso. Nós estamos preparados para fazer o primeiro vôo de qualificação do VLS em 2012”, enfatizou Rangel.

MAIS

Torre Móvel de Integração

Investimento:
R$ 44 milhões

Conclusão:
Inicio de 2012

Primeiro lançamento:
Primeiro semestre de 2012

SETORES MODERNIZADOS

Sala de Controle:
- desempenha as atividades de telemedidas, rastreio e monitoramento dos foguetes durante o lançamento

Casamata:
- setor responsável pelo monitoramento e preparação do foguete antes do lançamento

Modernização:
- substituição dos equipamentos analógicos para digital para otimizar as atividades de rastreio

CLA

O Centro de Lançamento de Alcântara – CLA, organização do Comando da Aeronáutica, é subordinado ao Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial – CTA e atua nas missões de lançamento e de rastreio de engenhos aeroespaciais, coleta e processamento de dados de suas cargas úteis, incluindo testes e experimentos científicos de interesse da Aeronáutica, relacionados com a política
nacional de desenvolvimento aeroespacial.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Petrobras – Gabrielli : "o maior plano de negócios do mundo" .


Executivo com maior tempo na presidência da Petrobras, José Sergio Gabrielli admitiu ontem pela primeira vez que pode voltar à política. Ele, que disputou a primeira eleição em 82 e a última em 90, sem nunca ter vencido, descartou "peremptoriamente" a possibilidade de uma candidatura à Prefeitura de Salvador em 2012. "Não nego que posso vir a ser candidato, mas é muito cedo para tomar decisão", respondeu, quando questionado se pretende concorrer ao governo da Bahia em 2014. Gabrielli já ultrapassou os seis anos e quatro meses de mandato de Joel Rennó, que até ontem tinha ocupado o poderoso cargo por mais tempo.Essa afirmação foi a única sobre política que Gabrielli fez na entrevista concedida ontem ao Valor para falar sobre o novo plano estratégico da companhia, de US$ 224,7 bilhões, o "maior plano de negócios do mundo", como o executivo faz questão de destacar. "Esse plano é mais do que o governo americano teve de orçamento em dez anos para levar o homem à lua, mais do que os aliados investiram durante a Segunda Guerra Mundial", afirma o executivo.

Com 688 projetos acima de US$ 25 milhões com maturidades diferentes, o plano mantém o horizonte mais longo até 2020. Muitos dos projetos serão cimentados apenas no fim da década, incluindo o início da produção em grande escala no pré-sal, quando a companhia planeja pular dos atuais 2,1 milhões de barris de petróleo/dia para quase 5 milhões de barris/dia em 2020, dos quais 2 milhões de barris no pré-sal. Esse processo vai exigir um extraordinário esforço de construção de sondas, plataformas de produção de diversos tipos e barcos de apoio. É também para 2020 que Gabrielli aponta ao defender as novas refinarias.

"Sem as [novas] refinarias a importação [do país] seria de 40% do mercado. E a Petrobras não é suicida. Não vamos perder 40% do nosso mercado", enfatizou.

Gabrielli mostra números que justificam o plano que, segundo ele, não teve nenhum atraso, apesar de ter sido apresentado três vezes ao conselho de administração. "É pura intriga. Não tem o vai e vem. Estamos falando no maior plano de negócios do mundo. Ninguém vai aprovar sem olhar com cuidado o que está fazendo. O processo de aprofundamento naturalmente tem uma aproximação entre diretoria e conselho de administração, que estão sempre interagindo. Estamos com um plano grande depois de crescer muito."

O executivo começou a responder sobre os efeitos, na Petrobras, da política industrial que o governo promete divulgar em breve lembrando o tamanho da frota de embarcações que a estatal vai ter em 2020. Cita, por exemplo, as encomendas de 65 sondas de perfuração em águas profundas, acima de 2 mil metros de lâmina d"água, quando atualmente a frota mundial é de 70 sondas do tipo. E diz que quem tem uma escala desse tamanho pode, e deve, abrir e expandir a indústria nacional. No total, a empresa vai adicionar 658 embarcações de portes e complexidade diversos à frota até 2015 e, em 2020, esse número terá aumentado para 810 embarcações.

O executivo ressalta ainda o "potencial gigantesco" de produção no pré-sal e as vantagens trazidas pelo salto na produção para a companhia desenvolver um parque de fornecedores nacionais. E frisa que é errado avaliar a questão considerando o fato de a companhia ser estatal, e com menos governança, segundo os críticos.

"A diferença não é por ser estatal nem [por ser] privada. É o tamanho, a escala", enfatiza. Gabrielli lembra em seguida os preços da última licitação para afretamento de sondas que ficaram pouco acima do mercado internacional e cita o exemplo da plataforma P-57, que, segundo ele, saiu em prazo menor do que seria se fosse feita no exterior a um preço igual. Com a escala das encomendas da empresa, a expectativa é pagar preços mais altos no início e preços decrescentes ao final das encomendas. "Nós temos uma situação diferenciada", enfatiza.

O mesmo argumento é usado para justificar o fato de a empresa ter perdido R$ 55 bilhões em seu valor de mercado no primeiro semestre deste ano. Primeiro ele lembra que a Petrobras fez uma capitalização "que foi a maior da história do mundo" e isso demanda tempo para o mercado "deglutir e para ajustar o portfólio dos acionistas". Segundo, discorre sobre as expectativas de preço e sobre a economia mundial.

Ele lembra que atualmente o preço de petróleo alcançou faixas parecidas com as de 2008, quando a cotação atingiu o pico de US$ 147, com a diferença de a economia mundial estar hoje "rateando". Tudo isso conjugado com uma nova realidade, a seu ver não muito bem entendida, que é o fato de o crescimento mundial depender cada vez mais do crescimento de países antes periféricos, como China, Índia, Brasil, África, e menos da Europa, Estados Unidos e Japão.

"Esse fenômeno altera as relações econômicas e políticas, mas econômicas em primeiro lugar, e isso se reflete nos mercados. A Petrobras, por outro lado, tem uma perspectiva de crescimento que, quem sabe fazer conta, vai ver que ela vai precisar de muito investimento. E é a longo prazo. Consequentemente, não é uma empresa que vai dar grande retorno e folga de caixa no curto prazo. Ela não pode ter o crescimento que ela está prevendo... ela não vai dar resultado no curto prazo, só dá resultado no longo prazo", avisa.

Os investimentos de US$ 53,4 bilhões destinados ao desenvolvimento da produção no pré-sal - equivalentes a 45,4% dos US$ 117,7 bilhões destinados à exploração e produção até 2015 - foram alvo de críticas de alguns analistas e elogiados por outros. Gabrielli gostou particularmente do relatório do BTG Pactual em que o analista Gustavo Gattass elogia o aumento dos investimentos no pré-sal em detrimento do pós-sal. "Dois anos atrás, teríamos dito que esse é um movimento um pouco arriscado", diz o relatório, que tem recomendação de compra para as ações.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Aspide 2000 melhorado com o mesmo sensor semi-ativo

Em 1994 foi iniciado o desenvolvimento do sistema Aramis de defesa terrestre. O Aramis/Aspide é um sistema de defesa aérea de defesa de área curta, com capacidade qualquer tempo, para defesa aérea a nível de brigada. O sistema é formado por um Posto de Controle de Bateria (Battery Control Post - BCP) com módulo operado por dois tripulantes em chassi 4x4. A antena de radar é montada em um mastro extensível de 10 metros de altura capaz de acompanhar 50 alvos a até 45km de distância. O sistema comanda até quatro lançadores de mísseis Aspide. O lançador não é tripulado e tem seis mísseis pronto para uso e pode ficar a até 5km do BCP. O sistema completo leva 8 minutos para ficar pronto para uso. Lançador pode usar o Aspide Mk 1 ou o Aspide 2000.O Aspide (Aspide-1A) iniciou como um projeto privado em 1969 baseado no AIM-7E Sparrow modificado com um sensor semi-ativo da Selenia (agora Alenia Marconi Systems, parte da EADS), motor de estagio único da SNIA-Vicosa, ogiva de 33kg da SNIA Difesa e Spazio e novos atuadores. O objetivo era ser uma alternativa ao Sea Sparrow para equipar os navios italianos e se tornou o sistema Albatros. Em 1971 passou a ser financiado pelo governo italiano. Foram estudados quatro variantes: o Aspide ar-ar para substituir o AIM-7E Sparrow e equipar os F-104S, SAM naval chamado Albatros, a versão superfície-ar para uso da Força Aérea Italiana chamada Spada e uma versão superfície-ar terrestre com o sistema Contraves Skyguard chamado Skyguard/Aspide. A versão SAM iniciou a produção em 1979. A versão ar-ar teve o projeto iniciado em 1974 e depois foi testado em 1981, 1985 e 1986, entrando em serviço nos F-104 italianos em 1988.O desenvolvido do Spada foi iniciado no fim década de 70 para equipar a Força Aérea italiana para defesa de base e outras aéreas chaves. Para diminuir o tempo e custo de desenvolvimento foi decidido usar componentes já existentes como o míssil Aspide Mk1 e o radar TIR. Os testes foram completados em 1977 com avaliação operacional entre 1982 e 1983.

Em 1986, um total de 12 sistemas foi comprado pela orça Aérea italiana com a primeira bateria operacional em 1983. Mais quatro sistemas foram comprados em 1991 para equipar um total de quatro batalhões. Em 1996, foi iniciado um programa modernização no sistema de comando e controle. A vida útil do sistema é de 24 anos e com possibilidade de ser aumentado em mais 12 apos modernizado ou restaurado.

Em 1986 a Força Aérea da Tailândia comprou um sistema Spada completo com quatro lançadores de seis mísseis entregues em 1988.

Os testes de vôo do Aspide Mk 1 iniciou em 1974 em testes de vôo cativo  com disparos operacionais em 1979. Os testes da versão SAM iniciou em maio de 1975.
O Aspide Mk 1 é similar em aparência ao Sparrow, menos as asas e barbatanas que são cortadas na variantes superfície-ar. O sensor semi-ativo usa técnicas de onda continua monopulso e tem capacidade home-on-jam. A espoleta é por radar ativo e os atuadores tem acionamento hidráulico.
O Aspide Mk 1 substituiu os Sparrow nos navios de várias marinhas. Foi instalado nos navios italianos da classe Garibaldi, Maestraly, Artigliere (LUPO) e Minerva.
O Albatros pode ser integrado em sistemas já existentes de acompanhamento e iluminação de alvos como o Alenia-Elsag NA-21 e NA-30 ou o Hollandse Signaalapparaten (Mk 2 Mod 9). O Radar Alenia Orion RTN-30X é dos mais usados e também equipa o sistema Spada. Está equipado com uma câmera de TV que ajuda na identificação dos alvos e avaliação dos disparos.

Um radar ativo para o Aspide Mk 1, chamado Idra 
operando na banda J , foi desenvolvido a partir de 1985, mas uma versão de baixo custo chamado Aspide Mk 2 foi adotado em 1990, mas que foi paralisado em 1996.
O Mk2 usa motor, ogiva e atuadores do Aspide, mas com sensor monopulso Pulso-Doppler AS3 da banda J com antena planar array e processador digital e datalink. Pode ser lançado contra alvos de longo alcance no modo passivo a até 40-50km, com atualização de meio curso. A ogiva é ativada quando alvo está a 6-8km. Em 1990 foi estudado a produção do Aspide MK2 com um sensor IDRA de baixo custo. O Mk2 seria a opção italiana se o AMRAAM não fosse adiante ou não fosse escolhido para o Eurofighter italiano.

O Aspide Mk3 (Aspide 2000) foi anunciado em 1993 com capacidade similar ao Mk2 mas com sensor semi-ativo e ogiva do Mk1. Em 1996, os programas Aspide Mk1 e Mk2 foram terminados para a versão ar-ar e a Alenia se junto no programa Meteor.

As versões SAM que estão sendo comercializadas são o Spada, Skyguard, Albatros e ARAMIS. O albatros tem alcance de 15km com teto de 8 mil metros. A versão Aspide 2000 com motor mais largo aumentou o alcance em quase 40%. Está em serviço no Skyguard da Tailândia.
Em 1995 foi iniciado o desenvolvimento do Aspide 2000 melhorado com o mesmo sensor semi-ativo do Aspide Mk 2 e a ogiva do Aspide Mk 1, mas com motor acelerador maior para aumentar o alcance. Foi oferecido para a Força Aérea Italiana como Spada 2000. O Aspide Mk 1 pode ser modificado para o Aspide 2000 que pode ser usado no Albatros, Spada e Skyguard já existentes. O Aspide 2000 tem motor maior, melhor ECCM, é mais rápido e consegue suportar aceleração lateral maior.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

IDAS - Interactive Defence and Attack System for Submarines


Após o cancelamento do programa Triton, devido ao cancelamento do programa Polyphem, a ARGE IDAS foi formado pela HDW, Diehl BGT Defence e Kongsberg para iniciar o programa IDAS (Interactive Defence and Attack system for Submarines) para criar um projeto similar ao Triton.
O IDAS é um míssil guiado por sensor infravermelho lançado de submarino para ser usado contra aeronaves lentas, embarcações e alvos na superfície. Com o sistema de mísseis IDAS um submarino submerso pode engajar com sucesso helicópteros anti-submarinos, pequenos navios de superfície e alvos próximos a costa.
O sistema IDAS consiste no míssil, com quatro mísseis levados em um canister de lançamento no tubo de torpedo, e o sistema de controle no centro de comando do submarino.
Os componentes do míssil são o sensor IIR do míssil IRIS-T, um datalink de fibra ótica ligando o míssil até o console de controle, e um motor foguete sólido de estagio único. O alcance é de aproximadamente 15 km. O míssil tem cerca de 2,5 metros de comprimento, 180 mm de diâmetro, 240mm de envergadura, peso de 120kg e cabeça de guerra de 13 kg. O alcance é de 15 a 20 km.
Mesmo usando um datalink de fibra ótica o IDAS tem capacidade de atuar de forma completamente autônoma com os computadores instalados no míssil. O operador pode intervir no curso da missão a qualquer hora, mantendo a capacidade de reconhecimento na rota e gravação dos dados de imagem.
O primeiro teste de disparo submerso foi iniciado ainda em 2006 pela WTD 71 Technical Centre for Ships and Naval Weapons. O primeiro disparo real do protótipo do IDAS foi em 15 de novembro de 2006 na Alemanha.
Em 29 de maio de 2008 o IDAS realizou um teste de voo com sucesso a partir do submarino alemão U33 da classe U 212A no mar Báltico. Durante o disparo o INS do míssil foi ajustado pelo inercial do submarino e foi ejetado pelo tubo de torpedo. Após abrir as asas e as barbatanas traseiras e o motor ter sido acionado ainda debaixo d'água, poucos segundos antes de emergir, o míssil voou sem problemas e transmitiu as imagens do sensor para o submarino pelo o fio de fibra ótica. A próxima fase será de desenvolvimento.....FOG-MPM DA AVIBRAS NA VERSÃO NAVAL, MARINHA TEM  PROGETO COM ESTER MISSIL 

Os donos do GPS


Cada um dos 32 satélites utilizados pelo GPS (Sistema de Posicionamento Global) custa cerca de R$ 100 milhões. Se as informações que eles passam não forem interpretadas corretamente, aviões podem cair, navios a caminho da Índia correm o risco de parar na América e, em vez de cavernas no Afeganistão, os mísseis americanos podem acertar o Vaticano. O responsável por operar máquina tão cara e evitar tragédias dessa magnitude pode ter pouco mais de duas décadas de vida. É o caso do aviador classe A do Segundo Esquadrão de Operações Espaciais da Força Aérea dos EUA Jareo Brumfield. Ele tem apenas 22 anos.

Jareo é um dos três operadores de sistema de satélite, fundamentais para a saúde do sistema que orienta nossos passos, voos e cruzeiros pela Terra. Ele controla satélites viajando a 14 mil km/h e repletos de peças que, a essa velocidade, seriam destroçadas caso fossem atingidas por uma meia de astronauta solta no espaço. “Toda informação que chega até os satélites passa por quem ocupa essa posição”, disse à ISTOÉ Marie Denson, segundo-tenente responsável pelas relações públicas na Base Aérea de Schriever, Colorado. É ali que fica o complexo de 16 km² onde é controlado todo o sistema.

Além de três profissionais como Brumfield, a sala de controle tem mais cinco cadeiras: uma é a do operador de rede, que cuida da comunicação entre a central e sistemas em terra; outra é a do analista de dados do sistema, responsável por checar e corrigir informações vindas do espaço; há ainda a do operador de veículos, profissional que entra em ação caso algum satélite saia da rota. Completam o time um chefe e um comandante. São três equipes que se alternam em turnos de oito horas.

Não é nada fácil ocupar uma dessas cadeiras. Os candidatos começam os testes 1,5 mil km distantes delas, na base aérea de Vanderberg, Califórnia. Durante seis semanas, recebem noções sobre GPS e como operá-lo. Os que passam por essa primeira peneira vão até Schriever. Dependendo do posto com o qual sonham, passam por treinamentos que duram entre 60 e 140 dias. E aí vira um funil. “Um teste final define os pouquíssimos aprovados”, afirma a segundo-tenente Marie.
Tanto critério na seleção se justifica. Esses profissionais têm nas mãos a responsabilidade de controlar os mais precisos relógios feitos por mãos humanas. Toda operação do GPS depende do sincronismo e da precisão absoluta dessa constelação de satélites bailando no espaço. Graças ao controle do horário, é possível aos operadores coordenar as máquinas para que, a todo tempo, seja possível “ver” quatro delas ao mesmo tempo em qualquer ponto da Terra (leia quadro abaixo). Um milésimo de segundo no espaço pode significar dezenas de milhares de quilômetros na superfície.

A escolha dos candidatos também passa por um processo que evita, por exemplo, a entrada de um sabotador. Mas a maior preocupação com segurança está longe do departamento de recursos humanos. Tudo no GPS é controlado por PCs, e computador é sinônimo de vulnerabilidade. As vacinas digitais mais poderosas do mundo têm dado conta desse recado, mas há outros perigos. Em um estudo publicado no começo deste ano, o professor Martyn Thomas, da Universidade de Oxford, mostrou que uma gambiarra numa antena poderia desordenar o serviço de GPS em todo o sul da Inglaterra, fechando aeroportos, interrompendo operações bancárias e, claro, levando motoristas para o lado errado. “A probabilidade de algo assim ocorrer é baixíssima. Parte dos satélites GPS hoje tem como funcionar independentemente do controle terrestre por até 180 dias”, pondera o professor-doutor João Francisco Galera Monico, do Grupo de Estudos em Geodésia Espacial da Unesp.

Na Base Aérea de Schriever são controlados dois tipos de GPS. Além desse cujos resultados aparecem em qualquer táxi, há um outro mais preciso, mas de uso restrito aos militares. Com ele, um destróier faz um míssil entrar numa chaminé há 2 mil km de distância. Essa versão mais completa não dá nem para comprar. Mas a primeira é de graça. E isso não significa falta de qualidade. Neste exato momento, há oito homens e mulheres empenhados em garantir isso.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

defense system -SPADA 2000-

 A-mectron Esta Preparando Uma missil Muito Parecido Com O Espide mais de Tecnologia Brasileira,do MAR-1ANTI RADAR  Da Mectron