quarta-feira, 27 de julho de 2011

Aspide 2000 melhorado com o mesmo sensor semi-ativo

Em 1994 foi iniciado o desenvolvimento do sistema Aramis de defesa terrestre. O Aramis/Aspide é um sistema de defesa aérea de defesa de área curta, com capacidade qualquer tempo, para defesa aérea a nível de brigada. O sistema é formado por um Posto de Controle de Bateria (Battery Control Post - BCP) com módulo operado por dois tripulantes em chassi 4x4. A antena de radar é montada em um mastro extensível de 10 metros de altura capaz de acompanhar 50 alvos a até 45km de distância. O sistema comanda até quatro lançadores de mísseis Aspide. O lançador não é tripulado e tem seis mísseis pronto para uso e pode ficar a até 5km do BCP. O sistema completo leva 8 minutos para ficar pronto para uso. Lançador pode usar o Aspide Mk 1 ou o Aspide 2000.O Aspide (Aspide-1A) iniciou como um projeto privado em 1969 baseado no AIM-7E Sparrow modificado com um sensor semi-ativo da Selenia (agora Alenia Marconi Systems, parte da EADS), motor de estagio único da SNIA-Vicosa, ogiva de 33kg da SNIA Difesa e Spazio e novos atuadores. O objetivo era ser uma alternativa ao Sea Sparrow para equipar os navios italianos e se tornou o sistema Albatros. Em 1971 passou a ser financiado pelo governo italiano. Foram estudados quatro variantes: o Aspide ar-ar para substituir o AIM-7E Sparrow e equipar os F-104S, SAM naval chamado Albatros, a versão superfície-ar para uso da Força Aérea Italiana chamada Spada e uma versão superfície-ar terrestre com o sistema Contraves Skyguard chamado Skyguard/Aspide. A versão SAM iniciou a produção em 1979. A versão ar-ar teve o projeto iniciado em 1974 e depois foi testado em 1981, 1985 e 1986, entrando em serviço nos F-104 italianos em 1988.O desenvolvido do Spada foi iniciado no fim década de 70 para equipar a Força Aérea italiana para defesa de base e outras aéreas chaves. Para diminuir o tempo e custo de desenvolvimento foi decidido usar componentes já existentes como o míssil Aspide Mk1 e o radar TIR. Os testes foram completados em 1977 com avaliação operacional entre 1982 e 1983.

Em 1986, um total de 12 sistemas foi comprado pela orça Aérea italiana com a primeira bateria operacional em 1983. Mais quatro sistemas foram comprados em 1991 para equipar um total de quatro batalhões. Em 1996, foi iniciado um programa modernização no sistema de comando e controle. A vida útil do sistema é de 24 anos e com possibilidade de ser aumentado em mais 12 apos modernizado ou restaurado.

Em 1986 a Força Aérea da Tailândia comprou um sistema Spada completo com quatro lançadores de seis mísseis entregues em 1988.

Os testes de vôo do Aspide Mk 1 iniciou em 1974 em testes de vôo cativo  com disparos operacionais em 1979. Os testes da versão SAM iniciou em maio de 1975.
O Aspide Mk 1 é similar em aparência ao Sparrow, menos as asas e barbatanas que são cortadas na variantes superfície-ar. O sensor semi-ativo usa técnicas de onda continua monopulso e tem capacidade home-on-jam. A espoleta é por radar ativo e os atuadores tem acionamento hidráulico.
O Aspide Mk 1 substituiu os Sparrow nos navios de várias marinhas. Foi instalado nos navios italianos da classe Garibaldi, Maestraly, Artigliere (LUPO) e Minerva.
O Albatros pode ser integrado em sistemas já existentes de acompanhamento e iluminação de alvos como o Alenia-Elsag NA-21 e NA-30 ou o Hollandse Signaalapparaten (Mk 2 Mod 9). O Radar Alenia Orion RTN-30X é dos mais usados e também equipa o sistema Spada. Está equipado com uma câmera de TV que ajuda na identificação dos alvos e avaliação dos disparos.

Um radar ativo para o Aspide Mk 1, chamado Idra 
operando na banda J , foi desenvolvido a partir de 1985, mas uma versão de baixo custo chamado Aspide Mk 2 foi adotado em 1990, mas que foi paralisado em 1996.
O Mk2 usa motor, ogiva e atuadores do Aspide, mas com sensor monopulso Pulso-Doppler AS3 da banda J com antena planar array e processador digital e datalink. Pode ser lançado contra alvos de longo alcance no modo passivo a até 40-50km, com atualização de meio curso. A ogiva é ativada quando alvo está a 6-8km. Em 1990 foi estudado a produção do Aspide MK2 com um sensor IDRA de baixo custo. O Mk2 seria a opção italiana se o AMRAAM não fosse adiante ou não fosse escolhido para o Eurofighter italiano.

O Aspide Mk3 (Aspide 2000) foi anunciado em 1993 com capacidade similar ao Mk2 mas com sensor semi-ativo e ogiva do Mk1. Em 1996, os programas Aspide Mk1 e Mk2 foram terminados para a versão ar-ar e a Alenia se junto no programa Meteor.

As versões SAM que estão sendo comercializadas são o Spada, Skyguard, Albatros e ARAMIS. O albatros tem alcance de 15km com teto de 8 mil metros. A versão Aspide 2000 com motor mais largo aumentou o alcance em quase 40%. Está em serviço no Skyguard da Tailândia.
Em 1995 foi iniciado o desenvolvimento do Aspide 2000 melhorado com o mesmo sensor semi-ativo do Aspide Mk 2 e a ogiva do Aspide Mk 1, mas com motor acelerador maior para aumentar o alcance. Foi oferecido para a Força Aérea Italiana como Spada 2000. O Aspide Mk 1 pode ser modificado para o Aspide 2000 que pode ser usado no Albatros, Spada e Skyguard já existentes. O Aspide 2000 tem motor maior, melhor ECCM, é mais rápido e consegue suportar aceleração lateral maior.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

IDAS - Interactive Defence and Attack System for Submarines


Após o cancelamento do programa Triton, devido ao cancelamento do programa Polyphem, a ARGE IDAS foi formado pela HDW, Diehl BGT Defence e Kongsberg para iniciar o programa IDAS (Interactive Defence and Attack system for Submarines) para criar um projeto similar ao Triton.
O IDAS é um míssil guiado por sensor infravermelho lançado de submarino para ser usado contra aeronaves lentas, embarcações e alvos na superfície. Com o sistema de mísseis IDAS um submarino submerso pode engajar com sucesso helicópteros anti-submarinos, pequenos navios de superfície e alvos próximos a costa.
O sistema IDAS consiste no míssil, com quatro mísseis levados em um canister de lançamento no tubo de torpedo, e o sistema de controle no centro de comando do submarino.
Os componentes do míssil são o sensor IIR do míssil IRIS-T, um datalink de fibra ótica ligando o míssil até o console de controle, e um motor foguete sólido de estagio único. O alcance é de aproximadamente 15 km. O míssil tem cerca de 2,5 metros de comprimento, 180 mm de diâmetro, 240mm de envergadura, peso de 120kg e cabeça de guerra de 13 kg. O alcance é de 15 a 20 km.
Mesmo usando um datalink de fibra ótica o IDAS tem capacidade de atuar de forma completamente autônoma com os computadores instalados no míssil. O operador pode intervir no curso da missão a qualquer hora, mantendo a capacidade de reconhecimento na rota e gravação dos dados de imagem.
O primeiro teste de disparo submerso foi iniciado ainda em 2006 pela WTD 71 Technical Centre for Ships and Naval Weapons. O primeiro disparo real do protótipo do IDAS foi em 15 de novembro de 2006 na Alemanha.
Em 29 de maio de 2008 o IDAS realizou um teste de voo com sucesso a partir do submarino alemão U33 da classe U 212A no mar Báltico. Durante o disparo o INS do míssil foi ajustado pelo inercial do submarino e foi ejetado pelo tubo de torpedo. Após abrir as asas e as barbatanas traseiras e o motor ter sido acionado ainda debaixo d'água, poucos segundos antes de emergir, o míssil voou sem problemas e transmitiu as imagens do sensor para o submarino pelo o fio de fibra ótica. A próxima fase será de desenvolvimento.....FOG-MPM DA AVIBRAS NA VERSÃO NAVAL, MARINHA TEM  PROGETO COM ESTER MISSIL 

Os donos do GPS


Cada um dos 32 satélites utilizados pelo GPS (Sistema de Posicionamento Global) custa cerca de R$ 100 milhões. Se as informações que eles passam não forem interpretadas corretamente, aviões podem cair, navios a caminho da Índia correm o risco de parar na América e, em vez de cavernas no Afeganistão, os mísseis americanos podem acertar o Vaticano. O responsável por operar máquina tão cara e evitar tragédias dessa magnitude pode ter pouco mais de duas décadas de vida. É o caso do aviador classe A do Segundo Esquadrão de Operações Espaciais da Força Aérea dos EUA Jareo Brumfield. Ele tem apenas 22 anos.

Jareo é um dos três operadores de sistema de satélite, fundamentais para a saúde do sistema que orienta nossos passos, voos e cruzeiros pela Terra. Ele controla satélites viajando a 14 mil km/h e repletos de peças que, a essa velocidade, seriam destroçadas caso fossem atingidas por uma meia de astronauta solta no espaço. “Toda informação que chega até os satélites passa por quem ocupa essa posição”, disse à ISTOÉ Marie Denson, segundo-tenente responsável pelas relações públicas na Base Aérea de Schriever, Colorado. É ali que fica o complexo de 16 km² onde é controlado todo o sistema.

Além de três profissionais como Brumfield, a sala de controle tem mais cinco cadeiras: uma é a do operador de rede, que cuida da comunicação entre a central e sistemas em terra; outra é a do analista de dados do sistema, responsável por checar e corrigir informações vindas do espaço; há ainda a do operador de veículos, profissional que entra em ação caso algum satélite saia da rota. Completam o time um chefe e um comandante. São três equipes que se alternam em turnos de oito horas.

Não é nada fácil ocupar uma dessas cadeiras. Os candidatos começam os testes 1,5 mil km distantes delas, na base aérea de Vanderberg, Califórnia. Durante seis semanas, recebem noções sobre GPS e como operá-lo. Os que passam por essa primeira peneira vão até Schriever. Dependendo do posto com o qual sonham, passam por treinamentos que duram entre 60 e 140 dias. E aí vira um funil. “Um teste final define os pouquíssimos aprovados”, afirma a segundo-tenente Marie.
Tanto critério na seleção se justifica. Esses profissionais têm nas mãos a responsabilidade de controlar os mais precisos relógios feitos por mãos humanas. Toda operação do GPS depende do sincronismo e da precisão absoluta dessa constelação de satélites bailando no espaço. Graças ao controle do horário, é possível aos operadores coordenar as máquinas para que, a todo tempo, seja possível “ver” quatro delas ao mesmo tempo em qualquer ponto da Terra (leia quadro abaixo). Um milésimo de segundo no espaço pode significar dezenas de milhares de quilômetros na superfície.

A escolha dos candidatos também passa por um processo que evita, por exemplo, a entrada de um sabotador. Mas a maior preocupação com segurança está longe do departamento de recursos humanos. Tudo no GPS é controlado por PCs, e computador é sinônimo de vulnerabilidade. As vacinas digitais mais poderosas do mundo têm dado conta desse recado, mas há outros perigos. Em um estudo publicado no começo deste ano, o professor Martyn Thomas, da Universidade de Oxford, mostrou que uma gambiarra numa antena poderia desordenar o serviço de GPS em todo o sul da Inglaterra, fechando aeroportos, interrompendo operações bancárias e, claro, levando motoristas para o lado errado. “A probabilidade de algo assim ocorrer é baixíssima. Parte dos satélites GPS hoje tem como funcionar independentemente do controle terrestre por até 180 dias”, pondera o professor-doutor João Francisco Galera Monico, do Grupo de Estudos em Geodésia Espacial da Unesp.

Na Base Aérea de Schriever são controlados dois tipos de GPS. Além desse cujos resultados aparecem em qualquer táxi, há um outro mais preciso, mas de uso restrito aos militares. Com ele, um destróier faz um míssil entrar numa chaminé há 2 mil km de distância. Essa versão mais completa não dá nem para comprar. Mas a primeira é de graça. E isso não significa falta de qualidade. Neste exato momento, há oito homens e mulheres empenhados em garantir isso.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

defense system -SPADA 2000-

 A-mectron Esta Preparando Uma missil Muito Parecido Com O Espide mais de Tecnologia Brasileira,do MAR-1ANTI RADAR  Da Mectron                       

domingo, 17 de julho de 2011

Tecnologia brasileira de ponta

O Apoena é um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) de baixa altitude e grande autonomia (Low Altitude Long Endurance (LALE) Unmanned Aerial Vehicle) desenvolvido para vários tipos de monitoramento aéreo. O projeto teve como foco a confiabilidade, onde a plataforma, hardware e software desenvolvidos foram baseados nas normas FAR 23, DO-160 e DO-178B, respectivamente. Existem duas versões: Apoena 1000, o qual foi otimizado para missões de monitoramento em uma determinada área, como mapeamento de terrenos e pesquisas geomagnéticas, sendo capaz de pousar em condições severas para outros UAVs como pistas estreitas e irregulares. Isto é possível graças à sua pequena envergadura (que é do mesmo tamanho de um eixo de caminhão), trem de pouso com alta absorção de impacto e características de estabilidade/controlabilidade. Por outro lado, o Apoena 3000 foi otimizado para missões de monitoramento de longas distâncias lineares, como costas e fronteiras, redes elétricas, oleodutos, tudo isto devido à sua grande autonomia e comunicação por link de satélite.