terça-feira, 12 de julho de 2011

Forças Armadas Brasileiras


Avibrás testa novo sistema de lançamento de misseis (ASTROS) - Exercito Brasileiro                                     

Brasil BRICadera


Os brasileiros, além de muitas outras coisas, se orgulham dos seus futebolistas que há vários anos demonstram a excelente mestria desportiva à nível mundial. Não importa quem seja o Campeão do Mundo oficial, pois, os brasileiros sempre são reconhecidos em todo o mundo do futebol.

Algo similar acontece com o armamento russo, tradicionalmente variado, eficiente, seguro e de preços muito competitivos, que há muito se tornou alvo de interesse na América Latina e, praticamente, em todo o mundo.

Atualmente, a Rússia empreende esforços notáveis no sentido de promoção de seus produtos de uso militar no mercado brasileiro. Esta tarefa fica a cargo da “Rosoboronexport”, a única exportadora russa de toda a gama de produtos e serviços militares ou de utilização "dual". E mais ainda, ao contrário de muitos outros países, a Rússia, além de celebração de contratos, oferece uma ampla variedade de serviços de manutenção pós-garantia, fornecimento de peças sobressalentes, reparação, modernização ou mesmo a produção sob licença de produtos de alta tecnologia militar no território nacional do Cliente.

A cooperação técnico-militar entre os nossos países data desde 1994, ano em que foi fechado o contrato de fornecimento ao Brasil do primeiro lote de sistemas de mísseis antiaéreos portáteis “IGLA”. Posteriormente, A Defesa Antiaérea (DAA) brasileira adquiriu mais três lotes destes sistemas, inclusive de “IGLA-C” modernizados. Em 2008, a “Rosoboronexport” participou na licitação brasileira com o helicóptero de ataque “Mi-35M”, tendo vencido a competição concorrendo com os helicópteros A-129 “Mangusta” italiano e EC-665 “Tiger” europeu. Atualmente, está sendo realizado o fornecimento de helicópteros russos para o Brasil.

A “Rosoboronexport” atuando numa estreita cooperação com a FAB procura fazer o máximo possível para a adaptação mais célere destas aeronaves para as novas condições operacionais visto que aos helicópteros russos no Brasil será atribuído o cumprimento de missões particularmente difíceis. A visita oficial ao Brasil do presidente da Federação da Rússia, Dmitri Medvedev, deu um forte impulso ao desenvolvimento das relações positivas entre os dois países. Durante a visita foi discutido um vasto leque de assuntos, inclusive relativos à ampliação da cooperação técnico-militar.

Hoje, às vésperas da realização no Rio de Janeiro da Exposição Internacional Latino-Americana “Latin America Aero & Defence” “LAAD 2011”, o Portal DefesaNet entrevista o chefe da delegação da “Rosoboronexport” Serguei Ladiguin sobre a participação da Empresa nesta feira de armamento.

DN - Senhor Ladiguin, o Brasil é para a Rússia um parceiro relativamente novo na área da cooperação técnico-militar. O que atrai a “Rosoboronexport” no nosso mercado e quais são as particularidades das propostas da sua Empresa?

Serguei Ladiguin - Junto com os outros estados do Brasi BRIC, ol é um dos países mais dinâmicos no mundo, além do mais, parece ser o único Estado do continente não exposto a ameaças militares externas. Todavia, as Forças Armadas brasileiras são as mais numerosas e as mais bem equipadas na América do Sul. Ademais, o Brasil faz parte dos vinte países do mundo com os maiores orçamentos militares. E um exército poderoso precisa do armamento moderno, seguro e eficiente. É material desta categoria que oferece a “Rosoboronexport”. Os produtos propostos, além de serem competitivos quanto às principais características técnicas e operacionais, apresentam evidente superioridade em termos de relação “preço – qualidade”.

Uma outra particularidade é que estamos sempre disponíveis para ajudar na integração dos modelos russos no sistema das Forças Armadas do Brasil.

E mais ainda, a “Rosoboronexport” propõe ao comprador potencial as tecnologias mais avançadas, ajuda na organização no território nacional de Centros técnicos para a manutenção do material adquirido, na sua reparação, modernização, produção licenciada, inclusive a realização de pesquisas técnico-científicas conjuntas. E isso resultará em maior envolvimento das empresas brasileiras, surgimento de novos empregos, assim com na criação de uma base sólida para a futura produção de mais avançados modelos de armamento e técnica militar no país.

E, finalmente, estamos muito atentos aos pedidos dos nossos parceiros brasileiros e sempre abertos a uma cooperação construtiva, transparente e mutuamente vantajosa.

DN - Que material de uso militar a “Rosoboronexport” planeja apresentar na Feira em Rio de Janeiro?
Serguei Ladiguin - Vamos apresentar os melhores equipamentos militares  que, sem dúvida, irão interessar não só os militares brasileiros, como também os nossos parceiros de outros países da América Latina.

Antes de tudo, trata-se do caça multifunção supermanobrável Sukhoi Su-35, aeronave de treinamento e ataque Yak-130. As aeronaves de asa rotativa serão representados por materiais e documentação relativos ao helicóptero de ataque e transporte Mi-35M, helicópteros de transporte militar Mi-17V-5 e Mi-171Sh, helicóptero de transporte pesado Mi-26T.

Um estande especial da nossa exposição é dedicado aos sistemas da DAA representados por Sistemas de mísseis AA (SMAA) de longo alcance “Antei-2500”, de alcance médio “Buk-M2E” e de curto alcance “Tor-M2E”, assim como por lançador portátil “IGLA-S” bem familiar aos militares brasileiros.

Levando em conta que o Brasil é uma das maiores potências navais, a delegação da “Rosoboronexport” vai apresentar a todos os interessados as características dos  navios lança-mísseis e navios de projeto 12418 "Molniya", projeto 21632 “Tornado”, fragata de projeto 11356.

Para ter idéia das capacidades da técnica automotiva russa cabe visitar o estande com o veículo blindado multifunção GAZ-2330 “Tigre” e o potente caminhão “URAL-4320”. Isto é  apenas uma pequena parte da nossa exposição.

DN - Serão apresentados  modelos reais?

Serguei Ladiguin - Presentemente, está sendo negociada com a parte brasileira a possibilidade de demonstração do helicóptero Mi-35M e do veículo blindado multifunção “Tigre” já adquiridos pelo Brasil.

DN - Hoje, no Brasil fala-se muito sobre a licitação FX-2 para aquisição de  até 120 caças com a participação da Rússia. Que aeronave será apresentada por seu país caso a Rússia participe na licitação?

Serguei Ladiguin - Se a FAB realmente pretende substituir o seu obsoleto parque de aeronaves de combate, o super-caça Sukhoi Su-35 proposto pela «Rosoboronexport» é um projeto muito atrativo e prometedor. O caça multifunção supermanobrável da geração 4++ destina-se para a conquista da superioridade aérea, ataques contra os alvos terrestres e navais, com qualquer tempo, de dia ou de noite. No seu desenvolvimento e produção foram aproveitadas as tecnologias da quinta geração,  que proporcionam um superioridade evidente em relação aos caças existentes de classe similar.

DN - Em que o Su-35 supera os concorrentes?

Serguei Ladiguin - A nossa aeronave é mais veloz (2400 km/h à altitude de 11 km) e tem uma maior razão potência/peso. O seu alcance de vôo é quase duas vezes maior (3600 km sem tanques externos). Concorde que para um país da dimensão do Brasil é um fator de extrema importância. Além disso, a capacidade operacional do Su-35 é substancialmente mais elevada que a dos concorrentes. O caça pode carregar 8 toneladas de armas em seus 12 pontos duros. O alcance de detecção de alvos do seu novo radar é de 1,5 a 2 vezes maior que o dos concorrentes, sendo este muito mais avançado quanto a várias outras características técnicas. A cabine do piloto foi desenvolvida para facilitar o seu trabalho e proporcionar-lhe a concentração máxima de atenção  no cumprimento de missões de combate.

Entretanto, este impressionante arsenal de vantagens permitirá ao comprador potencial poupar importantes somas monetárias. Veja só, quanto maior for o alcance da aeronave, tanto menos aeródromos serão necessários construir no território nacional. Quanto mais alta for a eficiência operacional de cada caça, tanto menor será a quantidade de aeronaves necessárias para o cumprimento das missões atribuídas. É por isso que, atualmente, a Força Aérea da Rússia está sendo equipada com os Su-35. Como se sabe, uma coisa má não tem procura.

DN - Recentemente, no Brasil foi aprovada nova Estratégia Nacional de Defesa, conforme a qual importação do material bélico obriga à transferência simultânea de tecnologias modernas que permitam proceder, de modo autônomo, à manutenção e produção de produtos de uso militar.

Seguei Ladiguin - A «Rosoboronexport» está pronta para realizar um vasto programa de transferência de tecnologias no âmbito de programas de offset. Estamos prontos para garantir o suporte do ciclo completo não só de manutenção técnica, reparos e modernização, mas mesmo de produção do Su-35 no Brasil. Por razões evidentes, muitos fabricantes de armamento se mostram pouco dispostos para proceder a uma cooperação tão profunda. Mas para a «Rosoboronexport» não se trata de palavras vãs. Já temos experiência real de transferência de tecnologias de produção de aeronaves do tipo Su-27 para a China e do tipo SU-30 para a Índia. E mais ainda, levando em conta o fato de que na construção desta aeronave já foram realizadas parcialmente as tecnologias da quinta geração, vemos, as perspectivas de cooperação com a Parte Brasileira no âmbito do programa conjunto de desenvolvimento do caça de nova geração com base na realização do projeto Su-35. Estou certo que tal abordagem atende integralmente os requisitos da Estratégia Nacional de Defesa do Brasil, relativos ao recebimento de tecnologias de ponta.

DN - E, finalmente, quanto a parâmetros de preços do Su-35.

Serguei Ladiguin - O custo de fornecimento de aeronave e os custos operacionais são uma das mais importantes vantagens competitivas do caça russo. A nossa análise e a constante competição contra fabricantes estrangeiros mostram que preço da proposta russa é substancialmente mais baixo. Por isso, tenho a certeza: a proposta da «Rosoboronexport», em caso de readmissão da Rússia na licitação, atende em maior grau os interesses do nosso parceiro latino-americano. Foi disso que partimos preparando os parâmetros de preços do Su-35 para nossos parceiros brasileiros.

DN - Que propostas constam da "carteira de helicópteros" da Rosoboronexport ?

Serguei Ladiguin - A variedade é ampla. São helicópteros de transporte militares Mi-17V-5 e Mi-171Sh, bem como o helicóptero de transporte pesado Mi-26T. Neste sentido os nossos países já têm uma experiência excelente. Estão próximos de ser finalizados os fornecimentos de helicópteros nos termos da licitação brasileira, que a «Rosoboronexport» ganhou, há dois anos atrás. Segundo os nossos planos, o último Mi-35M será entregue à FAB em dezembro do corrente ano.

Agora, propomos aos nossos parceiros o  Mi-171Sh em que foram aperfeiçoadas as melhores características dos modelos anteriores. Ademais, depois da instalação de modernas turbinas  e dos equipamentos, em  especial, de pilotagem, navegação e de comunicação, a aeronave adquiriu novas qualidades que possibilitam o cumprimento eficiente de um vasto leque de missões, tanto em tempo de paz como em tempo de guerra. O fornecimento deste helicóptero aos clientes estrangeiros começou em 2002. Todavia, hoje, mais de 400 aeronaves do tipo Mi-171 estão operando em mais de 30 países no mundo. A propósito, em fevereiro de 2005, a versão civil do helicóptero desta família, o Mi-171A, obteve o certificado de aeronavegabilidade brasileiro e veio a ser a primeira aeronave de asa rotativa russa com a certificação oficial na América Latina. O resultado não tardou a aparecer. No final do ano passado, o Mi-171A ganhou a licitação da Petrobras e vai trabalhar na Amazônia.

DN - E o Mi-17V-5de transporte militar?

Serguei Ladiguin - O helicóptero destina-se para transporte de cargas e grupos de desembarque na cabine e cargas de grandes dimensões externamente. Aversão com armamento do Mi-17V-5 é capaz de cumprir missões de apoio de fogo do Exército, de desembarque e evacuação. Em combate, 36 efetivos podem desembarcar em apenas 15 segundos. Em missões de evacuação, na cabine de carga podem ser instaladas 12 macas. A velocidade máxima do helicóptero é 250 km/h, alcance - até 600 km, teto prático - 6000 m. A aeronave opera de modo seguro de dia ou de noite, na faixa de temperaturas de -40°C a +40°C. Há grande procura deste helicóptero em todo o mundo.  Eis um exemplo. Neste ano, nos termos do contrato celebrado com a Índia, começa o fornecimento do lote de 80 Mi-17V-5.

DN - Sabe-se que a Rússia produz o Mi-26T, helicóptero de maior capacidade de carga no mundo.

Serguei Ladiguin - Este helicóptero de grande porte destina-se para o transporte de militares, cargas, evacuação aeromédica de feridos, assim como para o combate a incêndio, montagem dos equipamentos pesados, construção de pontes, torres de aço de linhas de transmissão elétrica, torres de sondagem, etc. Na versão de aeronave-cisterna, na sua cabine de carga aloja-se um conjunto de equipamento de abastecimento de combustível com dois módulos de tanques de capacidade de 15 mil litros de combustíveis. Além disso, o Mi-26T pode transportar veículos e cargas de grandes dimensões no interior da cabine ou exteriormente de peso total até 20 toneladas; ou até 82 soldados em assentos, ou até 60 feridos em macas. É o mais potente helicóptero no mundo comparável quanto à capacidade de carga com a aeronave de transporte norte-americana C-130 «Hercules».

O Mi-26 provou as suas possibilidades únicas em vários países do mundo. Durante as operações de socorro ao devastador terremoto na China, que causou a morte de mais de 60 mil pessoas, os Mi-26 se encarregaram da evacuação dos habitantes atingidos por aquela calamidade natural, transporte de feridos, alimentos, materiais médicos e máquinas de construção pesadas. No Afeganistão esta aeronave de asa rotativa evacuou do campo de batalha o abatido helicóptero de transporte militar pesado norte-americano de peso superior a 12 toneladas Chinook CH-47, tendo o transportado exteriormente a uma distância de 110 km do local da queda. Depois daquela operação a tripulação do Mi-26 recebeu agradecimentos pessoais do presidente dos EUA.

DN - Pelo visto, os policiais do nosso Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) gostaram do miniblindado russo "Tigre", um carro todo-o-terreno de alta velocidade e mobilidade.
Serguei Ladiguin - O «Tigre» russo não é um carro puramente policial. Igualmente, são produzidas versões de comando, ambulância e de reconhecimento. Acho que as empresas brasileiras podem participar na produção destes carros.

DN - O Brasil praticamente não tem inimigos externos. Porém, o país sempre precisa de sistemas de Defesa Antiaérea eficientes.

Seguei Ladiguin- Para este setor de Defesa a «Rosoboronexport» pode fornecer ao nosso parceiro os sistemas de mísseis AA «Antei-2500», «BUK-M2E», "TOR-M2E", além de lançadores portáteis “IGLA-S” já aproveitados por militares brasileiros.

O "TOR-M2E" é um sistema multicanal altamente automatizado de mísseis AA (de curto alcance na classificação russa ou de alcance médio, conforme a classificação brasileira), composto de quatro veículos de combate, capaz de destruir simultaneamente até 16 alvos aéreos vindos de qualquer direção à distância até 12 km e altitude até 10 km, de dia ou de noite, sob quaisquer condições ambientais. O sistema foi desenvolvido para repelir ataques intensos de aviões e  helicópteros, destruir elementos de armas de alta precisão em vôo (missão particularmente atual),  mísseis de cruzeiro, veículos aéreos não tripulados a alturas médias, baixas e extremamente baixas. Estes alvos não uma têm mínima chance de sobreviver, mesmo numa situação aérea complexa ou de uso intenso de diferentes contramedidas.

DN - Na Rússia este sistema, de um modo figurado, se chama de “braço de defesacurto”. Qual é, então, o "braço médio"?

Seguei Ladiguin  - É o  «BUK-M2E», um sistema multicanal de mísseis antiaéreos de alcance médio capaz de atacar simultaneamente até 24 alvos aéreos vindos de qualquer direção à distância até 45 km. O sistema destina-se para destruir as aeronaves da aviação tática e estratégica, mísseis de cruzeiro, helicópteros ou outros alvos aerodinâmicos em toda a faixa de altitudes do seu emprego (de 0,015 a 25 km) numa situação de uso ativo de contramedidas eletrônicas e de fogo inimigo intenso. O «BUK-M2E» é altamente eficaz no combate contra mísseis balísticos táticos, mísseis de aviação e outros tipos de armas guiadas com precisão (PGM) em vôo, assim como nos ataques contra alvos navais e alvos terrestres detectáveis por radares.

DN - E, finalmente, o “Braço comprido”.

Seguei Ladiguin  - É o famoso «Antei-2500». Este sistema é capaz de derrubar alvos à distância de 250 km e à altitude de 30 km. Destina-se para a cobertura de centros administrativos, industriais ou militares de especial importância e concentrações de tropas contra os ataques de grandes massas de meios de ataque aéreo modernos, inclusive todos os tipos de aviação e mísseis balísticos com alcance até 2500 km, assim como os mísseis de cruzeiro. Em outras palavras, estes sistema previne todos os tipos de ameaças aéreas a uma distância considerável das instalações protegidas. Todos os componentes do CMAA “Antei-2500” são montados sobre veículo de lagartas unificado com capacidade todo terreno, sendo o seu tempo de desdobramento e entrada em operação inferior a cinco minutos.

O Sistema da DAA (defesa Antiaérea) profundamente escalonada igualmente integra os lançadores portáteis de mísseis AA “IGLA-S” com o alcance de 5 km, bem familiares aos brasileiros.

Sobre as armas russas pode-se falar muito. Portanto, estamos esperando as visitas dos militares e especialistas na Exposição LAAD, Pavilhão 4, estande D-15 da  «Rosoboronexport». Estamos abertos para reuniões e negociações construtivas que permitirão discutir, além das característica técnicas do material bélico russo, as questões de serviço pós-garantia, fornecimento de peças sobressalentes, efetivação de revisões e modernização e mesmo de produção licenciada no território nacional do comprador.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Acompanhe ao vivo o lançamento do Atlantis

Também é possível acompanhar os preparativos pelo twitter da Nasa. 

Este último lançamento do Atlantis para uma missão de 12 dias será o número 135 do programa. A missão - conhecida STS-135 - tem como finalidade transportar a maior quantidade possível de provisões à Estação Espacial Internacional (conhecida pela sigla em inglês ISS), cuja utilização foi prolongada no ano passado até 2020.O Atlantis é o quarto ônibus espacial construído pelos Estados Unidos. Teve seu batismo espacial no dia 3 de outubro de 1985.  Ao regressar à Terra, terá realizado 33 voos; 14 deles à ISS, antes de ir para um museu.
A tripulação do Atlantis é formada por quatro astronautas americanos - contra sete normalmente - todos muito experientes, entre eles o piloto Chris Ferguson, de 49 anos, e o copiloto Doug Hurley, de 44 anos.
Depois que o Atlantis voltar à Terra, o programa de ônibus espaciais dos Estados Unidos terá fim de forma oficial, deixando a Rússia como o único país no mundo capaz de transportar astronautas ao espaço.
Empresas particulares competem para construir a próxima geração de naves espaciais americanas, mas é pouco provável que terminem de construir um veículo deste tipo antes de 2015.

(Com informações da AFP)

sábado, 25 de junho de 2011

Teste do missil 1.2 DA MECTRON

O míssil MSS 1.2 utiliza uma técnica denominada beam-rider (seguidor de feixe), na qual o Míssil é guiado em direção ao alvo por um feixe laser projetado no espaço pela Unidade de Tiro. Para tanto, esta unidade possui dois sistemas ópticos independentes e colimados: a óptica de apontamento, através da qual o atirador realiza a mira e cuja configuração é semelhante à de um periscópio, e a óptica do feixe laser, cuja função é projetar no espaço um feixe laser modulado, que guia o Míssil ao longo de toda sua trajetória.

A comutação entre a abertura máxima e a mínima é feita de forma gradual, através de um sistema de zoom desenvolvido pela Mectron especificamente para o MSS 1.2, no qual um microprocessador controla o movimento das lentes, determinando a abertura do feixe à medida que o Míssil se afasta da Unidade de Tiro.


Vôo controlado por canards em configuração cruciforme


Rolamento induzido pelas asas

Cabeça de guerra do tipo carga ôca, com explosivo HMX

Motor de dois estágios, com propelente sólido, base dupla.

Seção de controle e guiamento: Eletrônica digital, baseada em microprocessador

Malha de controle com estratégia PID

Canards acionados eletricamente

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Astronautas da Endeavour realizam a 4ª e última caminhada espacial da missão


MOSCOU - Os tripulantes da Endeavour realizaram nesta sexta-feira sua quarta caminhada espacial, a última da missão do ônibus espacial antes da aposentadoria. Esta também foi a última caminhada espacial conduzida por tripulantes de um ônibus espacial da Nasa (a caminhada espacial que será realizada durante a missão do Atlantis em julho será conduzida por residentes da Estação Espacial Internacional, ISS).





Os americanos Michael Fincke e Greg Chamitoff, os especialistas da missão, deixaram o laboratório orbital à 1h15 (horario de Brasília) e permaneceram no exterior durante 7h24. A caminhada estava prevista para durar 6h30, no entanto foi prolongada para que os trabalhos pudessem se concluídos. Durante essa caminhada os astronautas, às 6h02, atingiram um marco histórico de mil horas acumuladas em caminhadas espaciais realizadas por astronautas e cosmonautas para a construção e manutenção da ISS.



Durante a atividade extraveicular, os astronautas instalaram cabos para câmeras OBSS na seção S1 do bloco de baterias solares. Além disso, eles desinstalaram a unidade de captura do manipulador da seção P6 para montá-la na rede OBSS. Os astronautas também retiraram os suportes do braço mecânico do manipulador Dexter e instalarão revestimento térmico em um dos tanques de gás de alta pressão.



A missão. A Endeavour decolou na segunda-feira para um missão de 16 dias, a penúltima antes de a Nasa aposentar sua frota de três ônibus espaciais, e chegou à estação na quarta-feira. Dezesseis nações são parceiras no projeto da Estação Espacial de US$ 100 bilhões.



Inspeções durante o voo mostraram algum dano ao escudo anti-calor na parte inferior da Endeavour. "Há três áreas que preocupam um pouco. A equipe no solo decidirá nos próximos dias se temos que examinar isso melhor, mas vimos este tipo de coisa antes e não nos preocupa muito", disse Kelly nesta quinta-feira durante entrevista diretamente do espaço.



O plano da Nasa depois do fim do programa de ônibus espaciais é fazer com que os astronautas americanos sejam transportados até a Estação Espacial Internacional por meio da nave Soyuz, da Rússia, talvez até a metade da atual década (o serviço prestado pela Rússia custa US$ 51 milhões por astronauta para os Estados Unidos). Eventualmente eles pretendem contar com naves europeias e japonesas também. Depois, a Nasa deve começar a usar os serviços de companhias privadas nas suas viagens para o espaço. Atualmente as empresas particulares cobram US$ 63 milhões por passagens para 2014.



O ônibus também entrega uma plataforma carregada com grandes peças de reposição, na esperança de manter a estação em funcionamento por mais 10 anos. O carregamento inclui duas antenas de comunicações de banda-S, um tanque de gás de alta pressão, o sistema robótico canadense Dextre e escudos para proteger a ISS de micrometeoritos.



Além disso tudo, a Endeavour ainda leva para a ISS um aparelho de US$ 2 bilhões que os cientistas esperam que esclareça parte dos mistérios envolvidos na chamada matéria escura. O aparelho é chamado Espectrômetro Alfa Magnético (AMS) e deverá analisar raios cósmicos de alta energia, sendo o primeiro a olhar detalhadamente para esse tipo de matéria no espaço.



Após o retorno do Endeavour, as atenções da Nasa se voltarão para o lançamento do Atlantis, que está previsto para o dia 28 de junho. Esse será o 135º e último lançamento de ônibus espacial da agência espacial norte-americana.



Demanda da Copa do Mundo turbina aquisição de novos sistemas de defesa aérea do EB

Escrito por Felipe Salles


Qui, 26 de Maio de 2011 00:00

Inusitadamente caberá a dois eventos esportivos de abrangência global, verdadeiras celebrações da paz, o argumento final incontornável para que o Governo Federal brasileiro finalmente venha a adquirir sistemas de mísseis antiaéreos de maior alcance que os atuais MANPADS (missil portatil antiaereo) de orígem russa "Iglá" (palavra essa que, em russo, quer dizer "agulha" ) usados tanto pelo Exército Brasileiro quanto pela Força Aérea Brasileira.



ALIDE obteve, com exclusividade, uma apresentação técnica que foi realizada pelos vendedores russos ao Estado Maior do Exército Brasileiro no dia 18 de maio passado. Para atender aos requisitos de segurança do Comitê Olimpico Internacional e de algumas das confederações nacionais participantes dos jogos do Rio, o Governo disparou um programa emergencial de aquisição que precisa decidir o fornecedor e o próximo sistema de mísseis anti aéreos brasileiro até novembro deste ano. É importante salientar que o Tor M2, como todos seus rivais nesta concorrência, ainda se caracterizam por ser sistemas de relativo curto alcance, se comparados com outros produtos também disponíveis no mercado mundial.



O cronograma neste processo é muito acelerado. O primeiro documento deste programa foi liberado às empresas interessadas em 28 de janeiro, com a resposta aos questionamentos iniciais do EB devida já em 15 de março. No dia 31 de maio serão publicados pelo Exército os "RFP" e "RFQ" que são, respectivamente, as solicitações para as propostas técnicas e de preços. As respostas dos competidores deverão ser entregues em 29 de julho, com a análise das propostas se encerrando no dia 30 de agosto. Finalmente, o anúncio da decisão do Exército está previsto para ocorrer em 13 de setembro. Os passos seguintes são, então, a análise jurídica e a preparação dos contratos até 28 de outubro, com a assinatura final ocorrendo em 16 de novembro. Sem esta celeridade toda os sistemas antiaereos dificilmente estarão disponíveis, e operacionais, no Brasil no prazo exigido.