sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Marinha do Brasil incorpora Navio-Patrulha 'Macau' à Armada


Marinha do Brasil incorpora Navio-Patrulha 'Macau' à Armada



Navio-Patrulha “Macau” (P75)

A Marinha do Brasil incorporou à Armada, no dia 30 de novembro, o segundo navio da Classe “Macaé”, o Navio-Patrulha “Macau” (P75). Em obras desde 2007, o navio foi construído na Indústria Naval do Ceará (INACE), em Fortaleza, local onde também foi realizada a cerimônia de incorporação. O evento contou com a presença do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto.



O P75 atuará na área do Comando do 3° Distrito Naval e realizará, prioritariamente, apoio à fiscalização das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) em atividades de Patrulha e Inspeção Naval, contribuindo para a segurança do tráfego marítimo nacional, salvaguarda da vida humana no mar e defesa dos interesses estratégicos do Brasil.

O Navio-Patrulha “Macau” será comandado pelo Capitão-de-Corveta Maurício do Nascimento Pinto e terá tripulação de 30 militares. Em entrevista, o Comandante do navio falou da capacidade do P75: “O navio vai operar com software desenvolvido pela própria Marinha. O passadiço é de última geração, assim como o sistema de armamento”, disse. Registrou, ainda, que comandar um navio é a realização de um sonho para qualquer Oficial de Marinha: “Ver o nascimento, desde a primeira chapa até este momento, é uma experiência sem igual”.




De acordo com o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Moura Neto, a construção de um navio é sempre motivo de satisfação para a Marinha. O Almirante também falou de mais quatro navios que estão em processo de construção, mas para ele a Marinha pode ir além: “Se tivermos uma folga orçamentária no ano de 2011, partiremos para a construção de mais navios, que completarão o total de 12, previstos na primeira fase. Em uma segunda fase, esses 12 serão 27, e em uma terceira fase, os 27 serão 46”, afirmou.



Fonte/Fotos: Marinha do Brasil

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Rússia lançou na quarta-feira,15, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS) a nave Soyuz TMA-20 com três tripulantes a bordo, um russo, um americano e um italiano.




O lançamento, transmitido ao vivo pelo canal de notícias Rossía 24, aconteceu às 22h09 de Moscou (17h09 no horário de Brasília) com a ajuda de um foguete portador Soyuz FG a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão.
Apenas nove minutos depois, a nave com o cosmonauta russo e comandante da nave, Dmitri Kondratiev, a americana Catherine Coleman e o italiano Paolo Nespoli se separou do foguete para começar seu voo autônomo de dois dias rumo à plataforma orbital.




O acoplamento da Soyuz à ISS está previsto para as 23h12 no horário local (18h12 de Brasília) de sexta-feira, 17.



Este será o primeiro voo espacial de Kondratiev, de 41 anos, enquanto Catherine, quem completa 50 anos nesta quarta-feira, já realizou duas viagens a bordo da nave Columbia em 1995 e 1999.



Já Nespoli, de 53 anos, voou com a nave Discovery em 2007.



Nesta missão à plataforma orbital, onde permanecerá por 152 dias, a tripulação deverá realizar três caminhadas segundo o programa de voos russo.


Além disso, receberá e descarregará quatro cargueiros russos Progress e supervisionará o acoplamento do segundo veículo espacial europeu e da Soyuz TMA-21, assim como o retorno à Terra da Soyuz TMA-20.




A atual tripulação da plataforma orbital é integrada pelo americano Scott Kelly, em qualidade de comandante, e pelos engenheiros russos Aleksandr Kaleri e Oleg Skrípochka.



Em 26 de novembro, a nave Soyuz TMA-19, com o russo Fyodor Yurchikhin e os americanos Douglas Wheelock e Shannon Walker a bordo, aterrissou nas estepes do Cazaquistão.

CENIC entrega modelo de qualificação do SARA

A Cenic Engenharia entregou, no mês de dezembro, o Modelo de Qualificação Mecânica do Sara Suborbital. A entrega ocorreu na sede da empresa no bairro Chácaras Reunidas em cumprimento do contrato com o IAE.




Após uma apresentação da empresa, as comissões receberam os volumes de documentação correspondentes à etapa cumprida e puderam vistoriar o Modelo de Qualificação.



A principal estrela da apresentação foi o Modelo do Subsistema de Recuperação. Composto de um conjunto de paraquedas divididos em aba piloto, paraquedas de arrasto e dois paraquedas principais, o Modelo ainda conteve o container para abrigar os paraquedas durante o voo e um Bloco de Separação que comanda a abertura. Este subsistema envolve uma inovação tecnológica do projeto, pois não é acionado por sistemas pirotécnicos.



Os ensaios de qualificação do Subsistema de Recuperação ocorrerão no Prédio de Integração de Lançadores (PIL) do IAE após o término dos ensaios de separação do VLS-1. O Modelo de Qualificação entregue nesta etapa será utilizado durante estes ensaios, sendo que a sequencia de abertura dos paraquedas será repetida várias vezes para se chegar à qualificação do subsistema. Todo o processo será filmado com câmeras de alta velocidade.

Israelenses vendem VANT para FAB

Aviação: Aeroeletrônica, controlada pela Elbit, ganha licitação para entrega de duas unidades




A AEL-Aeroeletrônica, de Porto Alegre, venceu o processo de seleção da Força Aérea Brasileira (FAB), para a aquisição de dois veículos aéreos não tripulados, também conhecidos pela sigla VANT. A Aeroeletrônica é controlada pelo grupo israelense Elbit. O valor do contrato, segundo o diretor do Subdepartamento de Desenvolvimento e Programas da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira, ainda não foi definido, pois a FAB está finalizando a negociação.



Além da Aeroeletrônica, também participaram do processo a BAE Systems, da Inglaterra; Sagem, do grupo francês Safran; e a IAI, de Israel, que entrou no processo junto com a brasileira Flight Solutions. Segundo a FAB, a IAI ficou em segundo lugar.



A Flight Solutions desenvolveu uma família de VANTs para o Exército brasileiro denominada VT-15. O mercado no Brasil, segundo o diretor da Flight, Nei Salis Brasil Neto, ainda está nascendo, mas o setor no mundo deve movimentar negócios da ordem de US$ 8 bilhões até 2016. A América do Sul responde por apenas 2% desse montante, mas Neto acredita que essa realidade tende a mudar com o fortalecimento da indústria de defesa local.



A aquisição dos novos veículos, de acordo com o brigadeiro Amaral, tem como objetivo a consolidação de uma doutrina de utilização de VANTs na FAB, mais adequada às necessidades do sistema de defesa nacional e que também sirva de base para a compra futura de novos veículos.



O Brasil ainda não possui um produto desenvolvido e fabricado no país. O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, desenvolveu a parte eletrônica de um VANT nacional, envolvendo o seu sistema de navegação e controle. O projeto, que também envolve o Centro Tecnológico do Exército (CTEX), o Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM) e a Avibrás, entrou agora numa segunda fase, relacionada ao desenvolvimento do sistema de decolagem e pouso automático.



Para a primeira fase do projeto nacional, a Finep destinou R$ 9 milhões. "Estamos agora aguardando a liberação de uma verba de R$ 4,5 milhões para dar continuidade ao desenvolvimento", disse o coordenador do projeto no DCTA, Flávio Araripe.



A Avibrás também partiu para o desenvolvimento de um VANT próprio, batizado de Falcão. O veículo foi financiado com recursos da Finep, que destinou R$ 19 milhões para o projeto. O primeiro protótipo, segundo o gerente do projeto na Avibrás, Renato Bastos Tovar, ficará pronto em abril e o primeiro voo está previsto para junho. "A fase de certificação e industrialização exigirá mais R$ 30 milhões em investimentos e temos a expectativa de que a FAB nos considere em um próximo processo de aquisição", disse.



O modelo escolhido pela FAB, um Hermes 450, é fabricado pela Elbit. Duas unidades do Hermes 450 já estão sendo testadas, há um ano, pelas Forças Armadas brasileiras na Base Aérea de Santa Maria (RS), onde fica sediado o Esquadrão de VANT da Aeronáutica. Os VANTs foram cedidos pela Elbit sem custo e estão sendo avaliados em missões de reconhecimento tático e vigilância de fronteira.



Segundo o diretor-executivo da Aeroeletrônica, Vitor Jaime Neves, a empresa está criando um centro de excelência no Brasil e enviou técnicos brasileiros para participar de um programa de desenvolvimento de tecnologias associadas a VANTs nas instalações em Israel.



No contrato que negocia com a FAB, a Aeroeletrônica também terá de cumprir obrigações de offset (compensação) relacionadas à transferência de tecnologia. "Está prevista a transferência de tecnologias de partes das aeronaves para a indústria nacional, além de suporte e apoio técnico por parte da Aeroeletrônica/Elbit", explica o diretor de programas e desenvolvimento da Aeronáutica.



A brasileira Inbra Aerospace, de acordo com Vitor Neves, já pode ser citada como um exemplo concreto de offset relacionado ao Hermes 450. A empresa, segundo ele, já está fabricando partes da asa do veículo em material composto.



O executivo da Aeroeletrônica também não descarta a possibilidade de futuras parcerias com a Embraer na área de VANTs. As duas empresas já trabalham juntas nos programas de modernização dos caças AMX e F-5 da FAB.



"A área de VANTs é um dos focos que estamos olhando dentro da nova estrutura de segurança e defesa criada pela Embraer, mas ainda não sabemos se faremos um produto em parceria com outra empresa ou se partiremos para um desenvolvimento próprio", comenta o diretor-presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado.



Segundo Curado, a Embraer vem fazendo prospecções nessa área há algum tempo, mas qualquer decisão de parceria estratégica para atendimento das necessidades nacionais será feita em conjunto com o governo brasileiro.



Fonte: Valor Econômico - Virgínia Silveira

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Voyager chega perto da fronteira do Sistema Solar

A Voyager está se aproximando da fronteira da bolha formada por partículas carregadas emitidas pelo Sol. A sonda espacial Voyager 1, lançada há 33 anos e está perto da fronteira do Sistema Solar.





A 17,4 bilhões de quilômetros de casa, a sonda é o objeto feito pelo homem mais distante da Terra e começou a identificar uma mudança nítida no fluxo de partículas à sua volta

Estas partículas, emanadas pelo Sol, não estão mais se dirigindo para fora e sim se movimentando lateralmente. Isso significa que a Voyager deve estar muito perto de dar o salto para o espaço interestelar - o espaço entre as estrelas.




Edward Stone, cientista do projeto Voyager, elogiou a sonda e as incríveis descobertas que ela continua enviando à Terra. "Quando a Voyager foi lançada, a era espacial tinha apenas 20 anos de idade, então não era possível prever que uma sonda espacial pudesse durar tanto tempo", disse ele à BBC.



"Não tínhamos ideia do quanto teríamos que viajar para sair do Sistema Solar. Sabemos agora que em aproximadamente cinco anos devemos estar fora do Sistema Solar pela primeira vez."



'Partículas carregadas'



A Voyager 1 foi lançada no dia 5 de setembro de 1977, enquanto sua sonda gêmea, a Voyager 2, foi enviada ao espaço pouco antes, em 20 de agosto de 1977. O objetivo inicial da Nasa era inspecionar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, uma tarefa concluída em 1989.


As sondas gêmeas foram então enviadas na direção do centro da Via Láctea. Abastecidos por suas fontes radioativas de energia, os instrumentos das sondas continuam funcionando bem e enviando informações à Terra, apesar de que a vasta distância envolvida significa que uma mensagem de rádio precisa viajar cerca de 16 horas.




As últimas descobertas vêm do detector de partículas de baixa energia da Voyager 1, que tem monitorado a velocidade dos ventos solares.



Esta corrente de partículas carregadas forma uma bolha em torno do nosso Sistema Solar conhecido como heliosfera. Os ventos viajam a uma velocidade "supersônica" até cruzar uma onda de choque no encontro com as partículas interestelares.



Nesse ponto, o vento reduz sua velocidade dramaticamente, gerando calor. A Voyager determinou que a velocidade do vento em sua localização chegou agora a zero.



Corrida



"Chegamos ao ponto em que o vento solar, que até agora tinha um movimento para fora, não está mais se movendo para fora; está apenas de movendo lateralmente para depois acabar descendo pelo rabo da heliosfera, que é um objeto com forma de cometa", disse Stone, que é baseado no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena.



O fenômeno é a consequência do vento indo de encontro à matéria vinda de outras estrelas. A fronteira entre os dois é o fim "oficial" do Sistema Solar, a heliopausa. Uma vez que a Voyager passar por isso, estará no espaço interestelar.



Os primeiros sinais de que a Voyager havia encontrado algo novo apareceram em junho. Vários meses de coleta de novos dados foram necessários para confirmar a observação.



"Quando percebi que estávamos recebendo zeros definitivos, fiquei maravilhado", disse Rob Decker, um pesquisador da Universidade Johns Hopkins que trabalha com o detector de partículas de baixa energia da Voyager.



"Ali estava a Voyager, uma sonda espacial que tem sido um burro de carga há 33 anos, nos mostrando algo completamente novo mais uma vez."

Concluídos testes do satélite SAC-D. Atividades no INPE seguiram protocolos da NASA

O Laboratório de Integração e Testes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (LIT/INPE), em São José dos Campos (SP), concluiu no dia 10 de dezembro os ensaios de simulação das condições em órbita que enfrentará, quando lançado, o satélite argentino SAC-D.




O último teste foi realizado na câmara vácuo-térmica de grandes dimensões do LIT e teve a duração de 18 dias ininterruptos. Ele consumiu meses de preparação e envolveu aproximadamente uma centena de profissionais. Antes dele foram realizados diversos outros ensaios ambientais e de medidas do satélite.



Além de experimentos científicos argentinos, franceses e italianos, o SAC-D, Satélite de Aplicações Científicas, leva a bordo o instrumento Aquarius, equipamento inovador para monitorar a salinidade oceânica desenvolvido pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA. Para a realização dos testes no Brasil, o LIT/INPE aperfeiçoou procedimentos para adequação aos exigentes protocolos da agência espacial americana.



Segundo Petrônio Noronha de Souza, chefe do LIT/INPE, tais procedimentos, que incluíram regras de segurança, foram auditados e aprovados por representantes da própria NASA. “É valiosa a oportunidade de nossos técnicos atuarem ao lado de equipes do mais alto nível. Aumentamos nossa capacitação e reconhecimento internacional”.



O LIT/INPE é o único laboratório do gênero no Hemisfério Sul capacitado para a realização de atividades de montagem, integração e testes de satélites e seus subsistemas. Ter condições de oferecer a “matriz completa de testes espaciais” foi decisivo para o Brasil ser escolhido para testar o satélite que a Argentina desenvolveu com a cooperação dos Estados Unidos.



O satélite chegou ao LIT/INPE no final de junho e deve deixar o laboratório, para o lançamento nos Estados Unidos, em março de 2011. Das atividades participam mais de duas centenas de técnicos e cientistas dos países envolvidos no desenvolvimento e na qualificação do satélite.



No total, foram realizados testes de interferência e compatibilidade eletromagnéticas, vibração, vibro-acústico, choque de separação, vácuo-térmico, além das medidas de propriedades de massa do satélite. A impossibilidade de reparo em órbita torna imprescindível a simulação em Terra de todas as condições que o satélite irá enfrentar desde o seu lançamento até o final de sua vida útil no espaço.



A realização dos testes no Brasil é resultado de acordo entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Comisión Nacional de Actividades Espaciales (CONAE), da Argentina. Trata-se da terceira operação com um satélite argentino no LIT/INPE, por onde já passaram os satélites SAC-B e C.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Alcântara lança foguete

Um foguete de médio porte foi lançado, ontem, com sucesso, às 13h30 (horário de Brasília), do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. O objetivo da operação era colocar 10 experimentos a 100 quilômetros de altitude, em um ambiente de microgravidade. O veículo, chamado de BSB-30, foi desenvolvido por técnicos brasileiros e projetado para ter uma autonomia de voo de 250 quilômetros e carregar até 400kg. Ontem, ele atingiu 241,9km de altura, praticamente a mesma distância entre Brasília e Goiânia.




O foguete transportou o material das áreas de bioquímica, ciências de materiais, ciências térmicas, genética e posicionamento global. Tudo produzido por centros de pesquisas, universidades e estudantes do ensino fundamental que integram os programas desenvolvidos pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço.



Segundo técnicos da base, os sistemas funcionaram "perfeitamente"

Por volta das 15h (de Brasília), depois do retorno à Terra, foi iniciado o processo de recuperação da carga útil do foguete. Os 10 experimentos caíram no mar, sustentados por paraquedas, e foram resgatados 16 minutos depois, a 140 quilômetros da costa. Equipes da Força Aérea Brasileira usaram dois helicópteros para transportar a carga útil até uma base na Ilha de Santana. Lá, a carga foi acondicionada em uma caixa de transporte para ser levada com segurança ao CLA.



Os resultados sobre como se comportou o material no ambiente de microgravidade ainda serão conhecidos. Técnicos de Alcântara, porém, já consideram a operação um sucesso, pois todos os sistemas de lançamento e rastreio funcionaram “perfeitamente”.



Testes anteriores



A Operação Maracati II foi iniciada em 16 de novembro e contou com a participação de 183 pessoas, entre técnicos do CLA, do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais e da agência espacial alemã Deutsche Zentrum für Luft- und Raumfahrt (DLR).



Antes de lançar o foguete BSB 30, o CLA já tinha feito testes como parte da primeira etapa da operação. Um foguete de médio porte, chamado de Improved Orion, foi lançado, no último dia 6, para realizar testes de equipamentos de aferição e para o lançamento do VSB-30.



O CLA é uma organização do Comando da Aeronáutica subordinada ao Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial. A unidade realiza missões de lançamento e de rastreio de engenhos aeroespaciais, de coleta e processamento de dados de cargas úteis, incluindo testes e experimentos científicos de interesse da Aeronáutica. Além disso, mantém permanente manutenção e atualização de equipamentos, aperfeiçoamento e treinamento de técnicos e engenheiros, e modernização de sistemas