terça-feira, 28 de setembro de 2010

Diamond brilha em sua chegada em Portsmouth

Portsmouth, Reino Unido – Diamond, o terceiro destróier de defesa antiáerea do Tipo 45 construído pela BAE Systems para a Marinha Real do Reino Unido, foi entregue ao Ministério da Defesa, em uma cerimônia realizada hoje na Base Naval de Portsmouth.






Membros da tripulação do navio levantaram a insígnia branca, pela primeira vez a bordo do Diamond, quando o Comodoro da Marinha Real Steve Brunton aceitou formalmente o navio em nome do Ministério da Defesa, em Portsmouth, onde se reunirá aos destróieres HMS Daring e HMS Dauntless.



Angus Holt, Diretor de Programas da divisão de Navios de Superfície da BAE System no Reino Unido, disse: “O Diamond é um navio excepcional e temos orgulho em entregá-lo hoje à Marinha Real. O programa de Tipo 45 é um grande exemplo de uma parceria efetiva entre a indústria, a Marinha Real e o Ministério da Defesa para capacitar nossas forças armadas”.





“Nosso trabalho no Diamond e nos outros dois destróiers, seus pares, continua agora com suporte em serviço ao navio e ao resto da frota, garantindo que o Reino Unido atenda às suas necessidades operacionais”.




No comando da frota de destróieres, o Comodoro Steve Brunton declarou: “É um enorme privilégio aceitar este magnífico navio em nome do Ministério da Defesa, não muito tempo depois da aceitação do HMS Daring a serviço da Marinha”.



“Com cinco navios na água – um em serviço, dois nas mãos do Ministério da Defesa e dois outros em testes – 2010 está sendo um ano extremamente atarefado para o programa do Tipo 45, com previsão para ver ainda o último de sua classe, o Duncan, descendo a carreira de lançamento na base de Clyde.”





O primeiro aço do Diamond foi cortado em maio de 2005 e o navio foi lançado no estaleiro de Govan em novembro de 2007. Após a execução de um extenso programa de testes no mar, o Diamond deixou o rio Clyde, com uma tripulação mista da BAE Systems e da Marinha Real, pela última vez no sábado, 18 de setembro, e chegou hoje em sua nova base de Portsmouth.




Na posição de gerente de produção desta Classe de embarcações, a BAE Systems também fornecerá suporte à frota em serviço. Trabalhando lado a lado com a Marinha Real, na Base Naval de Portsmouth, os engenheiros da empresa serão responsáveis pela coordenação de todos os aspectos das operações de reparo, manutenção e assistência, visando aumentar a disponibilidade do navio e reduzir os custos de suporte, durante toda a sua vida útil, para que a Marinha Real possa cumprir seus compromissos operacionais no mundo.




O Tipo 45 representa os maiores e mais poderosos destróieres de defesa antiaérea já construídos para a Marinha Real, conferindo à Defesa do Reino Unido uma capacidade militar de classe mundial. Os navios de Tipo 45 constituirão a espinha dorsal da defesa naval antiaérea do Reino Unido, muito além dos próximos 30 anos. Estes navios serão capazes de desempenhar uma ampla gama de operações, entre elas ações de antipirataria e anticontrabando, assistência em situações pós-desastre e vigilância, assim como operações de combate de alta intensidade durante uma guerra.







Os destróieres são capazes de visar vários alvos, simultaneamente, bem como defender porta-aviões ou grupo de navios, a exemplo de uma força anfíbia de desembarque, fazendo frente às maiores ameaças aéreas do futuro. Estes navios contribuirão com uma capacidade especializada de combate antiáereo, em operações conjuntas e marítimas, realizadas em todo o mundo, até 2040.



Fonte: BAE Systems

Contra terrorismo na Europa, EUA intensificam ataques no Paquistão

CIA afirma que insurgentes estariam planejando ataques na França, na Alemanha e no Reino Unido
WASHINGTON - A Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) aumentou a intensidade dos ataques aéreos contra zonas do Paquistão fronteiriças com o Afeganistão, em uma tentativa de frustrar eventuais atentados terroristas na Europa, informaram veículos de imprensa americanos nesta terça-feira, 28.





Em setembro, a CIA efetuou pelo menos 20 ataques com aviões sem pilotos que lançam mísseis contra supostos alvos terroristas nas zonas tribais do noroeste do Paquistão, segundo informam os jornais The New York Times e The Wall Street Journal e a rede televisiva CNN.



A iniciativa responde às informações sobre supostos "complôs" para realizar atentados terroristas no Reino Unido, França ou Alemanha, segundo funcionários não identificados da CIA consultados pelo The Wall Street Journal.



"O propósito de tudo isto é desmantelar os complôs terroristas, independente da fase de desenvolvimento em que estejam e sejam quais forem os locais onde pretendem realizar atentados", disse à CNN um funcionário que pediu o anonimato.



Por sua vez, o The New York Times afirmou que "os ataques refletem a crescente frustração, tanto no Afeganistão como nos EUA, perante a impressão de que o governo do Paquistão não foi suficientemente agressivo na tentativa de despejar os militantes de suas bases nas montanhas ocidentais do país".



As atuais operações da CIA se centram na região do Waziristão do Norte, considerada um "refúgio" para Al-Qaeda e os talebans.



O governo paquistanês protestou formalmente por dois ataques que foram lançados domingo e segunda-feira com helicópteros americanos da Otan, desde o Afeganistão, contra a zona fronteiriça do Paquistão, nos quais morreram entre 30 e 70 pessoas, segundo as versões.



A rede Haqqani, vinculada à Al-Qaeda, segundo analistas, prepara atentados terroristas na Europa.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Segundo colunista, Rafale levou o F-X2 e levará contrato com a Marinha

Segundo o jornalista Ricardo Boechat, da revista semanal IstoÉ, o relatório final do Comando da Aeronáutica sobre os 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira está pronto. O documento assinado pelo Brigadeiro Juniti Saito escolheu o caça francês Dassault Rafale no programa F-X2.

Ainda segundo Boechat, a Marinha também está interessada na aquisição de 12 caças supersônicos para equipar o porta-aviões São Paulo, e que o modelo francês deve levar esse pedido também.
Segundo o Ministro da Defesa Nelson Jobim, o Presidente Luís Inácio Lula da Silva fará seu pronunciamento sobre a escolha do caça após as eleições do dia 3 de outubro, provavelmente no dia 23 de outubro, Dia do Aviador. Caso essa data não se concretize, a próxima data prevista é durante a realização da operação militar Cruzex, onde os caças Rafale da França estarão participando juntamente com a Força Aérea Brasileira de um exercício conjunto.
Nota do Editor: Essa notícia divulgada por Boechat sobre o F-X2 já é de conhecimento de todos, mas o negócio da Marinha apareceu mais uma vez, indicando que a tendência de compra dos caças Rafale para Marinha Brasileira deve mesmo ser concretizada. Aguardaremos até outubro. Vamos ver se teremos mais alguns capítulos dessa novela. Espero que não.

Novo supertelescópio vê primeiro asteroide potencialmente perigoso


O telescópio PS1, equipado com a melhor câmera digital do mundo e que se tornou operacional em junho, descobriu um asteroide que chegará a 6 milhões de quilômetros da Terra em meados deste mês. O objeto tem cerca de 50 metros de diâmetro e foi encontrado em imagens de 16 de setembro, quando se encontrava a 30 milhões de quilômetros.






Divulgação/PS1SCImagem de 2010 ST3 (círculo verde), feita pelo telescópio PS1, montado no HavaíVeja também:



Telescópio com a melhor câmera digital do mundo torna-se operacional



Trata-se, de acordo com nota divulgada pelo Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, o primeiro objeto potencialmente perigoso encontrado pela busca Pan-Starrs - sigla em inglês de Telescópio de Busca Panorâmica e Sistema de Resposta Rápida. O asteroide foi designado 2010 ST3.



"Embora esse objeto em particular não vá atingir a Terra no futuro imediato, a descoberta mostra que o Pan-Starrs é o sistema mais sensível dedicado a descobrir asteroides potencialmente perigosos", disse, em nota, Robert Jedicke, membro do Consórcio Científico PS1. "Este objeto foi detectado quando ainda estava longe demais para ser visto em outras buscas".



A maioria dos maiores objetos potencialmente perigosos já foi catalogada, mas pesquisadores suspeitam que há um grande número de corpos com menos de 1,5 km de diâmetro e que ainda não foram vistos. Esses corpos poderiam causar danos graves em escala regional caso atinjam a Terra. Impactos desse tipo ocorrem, de acordo com estimativas, numa escala de milhares de anos.



O consórcio responsável pelo Pan-Starrs espera que o sistema detecte dezenas de milhares de novos asteroides a cada ano, e com precisão suficiente para calcular suas órbitas.



Qualquer objeto de tamanho considerável que apresente uma boa chance de se aproximar da Terra nos próximos 50 anos será catalogado como "potencialmente perigoso" e monitorado.

sábado, 25 de setembro de 2010

Ahmadinejad volta a questionar autoria dos atentados de 11 de Setembro

TEERÃ - O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a questionar neste sábado, 25, a autoria dos atentados do 11 de Setembro, e desafiou novamente os Estados Unidos a apresentar provas contra os terroristas.








Em declarações ao chegar a Teerã, procedente da Assembleia Geral da ONU em Nova York, o líder reiterou que o governo americano não deve esperar que os demais países acreditem em suas justificativas. "Se tudo o que vocês dizem é verdade, devem apresentar provas contra os terroristas", afirmou.





Ahmadinejad voltou a acusar Washington de ter usado os sangrentos atentados como pretexto para lançar a guerra contra o terrorismo e insistiu na necessidade de criar uma comissão internacional que os investigue.





"Esse assunto requer mais estudos, que devem ser feitos por um comitê independente e justo, que permita conhecer a verdade", disse.





Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente iraniano acusou os Estados Unidos de terem promovido os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington, o que provocou a reprovação da maior parte da comunidade internacional.

Brasileiros descobrem pista para estudar a gravitação quântica

A medição direta dos efeitos da gravitação quântica é praticamente impossível. O motivo é que eles têm origem em locais inacessíveis ao homem, como em buracos negros. Além disso, seus efeitos são extremamente sutis.




Mas um grupo de físicos brasileiros desenvolveu um meio de estudar indiretamente um desses fenômenos, a flutuação da velocidade da luz.



Líquidos heterogêneos



A solução consiste em usar experimentos de propagação de ondas acústicas em fluidos com aleatoriedade, como em coloides, líquidos heterogêneos que contêm partículas ou moléculas de diferentes tamanhos em suspensão - o leite é um exemplo.



O trabalho foi realizado por Gastão Krein, do Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Nami Svaiter, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), e Gabriel Menezes, pós-doutorando da Unesp.



"Em uma conversa que tivemos com Svaiter, surgiu a ideia de que a propagação do som em fluidos coloides poderia apresentar efeitos similares aos da luz em ambientes nos quais a gravitação quântica seria relevante", disse Krein.



O encontro entre os físicos foi importante para a concepção da pesquisa, uma vez que Krein tem larga experiência em estudos com equações com flutuações aleatórias e Svaiter é especialista em gravitação quântica, tendo desenvolvido estudos de seus efeitos com Lawrence Ford, da Universidade Tufts, nos Estados Unidos.



Flutuações clássicas e quânticas



Flutuações em um fluido podem ser clássicas ou quânticas. O artigo demonstra que é possível usar microvibrações em coloides como uma plataforma para estudar a gravitação quântica. Segundo o estudo, os dois fenômenos são descritos por equações matemáticas similares.



Se trabalhos com coloides são comuns e conhecidos, o mesmo não se pode dizer do segundo fenômeno. Na gravidade quântica a velocidade da luz não é uma constante, como ensina a física clássica, mas flutua de um ponto a outro devido aos efeitos quânticos. Estima-se que esse tipo de gravidade esteja presente em buracos negros e tenha vigorado durante o Big Bang.



Outros experimentos já foram propostos para estudar a gravidade quântica, mas o trabalho dos brasileiros é o primeiro a contemplar o estudo das flutuações da velocidade da luz através das flutuações da velocidade de propagação de ondas acústicas em fluidos.



Segundo Krein, o mérito da pesquisa foi ter apontado um meio de simular em laboratório um fenômeno de observação não possível atualmente. "O comportamento das ondas sonoras ao se propagar em um meio aleatório, como os coloides, permite trazer para o laboratório efeitos análogos aos da gravitação quântica", disse.



Radiação Hawking



Krein e colegas pretendem usar os modelos com fluidos para estudar o equivalente a um buraco negro e como vibrações acústicas quânticas são criadas e destruídas próximo a essas formações no espaço.



Os físicos buscam compreender melhor o fenômeno conhecido como "radiação Hawking", prevista em 1973 pelo físico inglês Stephen Hawking. Segundo Hawking, os buracos negros encolhem com a perda de energia por meio dessa radiação.



Krein, Svaiter e Menezes procuram também grupos experimentais de pesquisa que investiguem fluidos e se interessem em fazer experimentos nessa área.



"Com um fluido, podemos controlar parâmetros do experimento, como a densidade e a concentração das partículas em suspensão, e, com isso, aprender como muda a propagação do som de maneira controlável no laboratório. Isso permitirá construir correlações dos resultados com o que ocorre na gravitação quântica", disse Krein.