sexta-feira, 17 de setembro de 2010

comando-Tonelero,

Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, conhecido como Batalhão Tonelero, unidade especial da infantaria naval da Marinha do Brasil, está preparado para atuar tanto na orla marítima quanto nas regiões ribeirinhas. Criado em 1971, baseado no Rio de Janeiro, iniciou suas atividades com o Curso de Comandos Anfíbios, estruturado por oficiais que tinham freqüentado o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), do Exército Brasileiro. Subordinado ao Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), é composto das seguinte unidades: Companhia de Comando e Serviços; Companhia de Comandos Anfíbios (duas); Companhia de Reconhecimento Anfíbio; Companhia de Reconhecimento Terrestre. Suas especialidades envolvem as ações de reconhecimento pré-assalto e pós-assalto em apoio às forças de desembarque, com efetivos altamente qualificados como mergulhadores autonômos ou usando o pára-quedas como meio de infiltração, com a missão de identificar e relatar atividades do inimigo, conduzir fogos das armas de apoio, implantar sensores no terreno e orientar operações com helicópteros. As ações de comando visam destruir ou danificar objetivos relevantes, retomar instalações, capturar ou resgatar pessoal,obter dados, despistar e produzir efeitos psicológicos.


O Curso Especial de Comandos Anfíbios, com duração de dez semanas, possui as seguintes disciplinas: técnicas de infiltração; patrulha; explosivos; socorrismo avançado; combate em áreas urbanas; luta corpo-a-corpo; montanhismo; e técnicas de sobrevivência no mar e em terra. Seus membros devem ainda estar habilitados a operar em regiões ribeirinhas e no Pantanal, em montanha e clima frio, em regiões semi-áridas e selva, e para tanto passam por outro exaustivo treinamento com duração de doze semanas.

Ainda no âmbito do Batalhão Tonelero foi criado o Grupo Especial de Retomada e Resgate(GERR) adequado ao cumprimento de tarefas específicas como a retomada de instalações de interesse da MB, resgate de reféns ou pilotos abatidos em zona de combate, e luta anti-terrorista. Entre outras habilidades treinam a abordagem de edificações, manuseio de artefatos químicos, tiro de precisão, tiro com besta, técnicas de silenciamento, memorização e negociação.

Para poder desempenhar bem suas funções, seus efetivos devem contar com o que há de melhor em armas e equipamentos. Fazem parte do inventário da unidade, submetralhadoras silenciadas H&K MP5 SD3, calibre 9 mm, fuzis para tiros de de precisão Parker-Hale, calibre 7,62 mm, fuzis Colt Commando M16A2, de 5,56 mm e equipamento de visão noturna, entre outros. Os uniformes utilizados são os mesmos que vigoram nas demais unidades do Corpo de Fuzileiros Navais, totalmente camuflado, usado em combate, exercícios e diariamente nos quartéis.

O distintivo, de metal dourado, traz uma caveira que significa morte e destruição ao inimigo, a âncora simbolizando a Marinha do Brasil, um raio referência à rapidez e violência das ações e um par de asas que traduzem a capacidade aeroterrestre.

17ª Brigada de Infantaria de Selva - “Brigada Príncipe da Beira”

17ª Brigada de Infantaria de Selva - “Brigada Príncipe da Beira”




Porto Velho (RO) - A “Brigada Príncipe da Beira” realiza, no mês de agosto, no Estado de Rondônia, nas regiões de fronteira com a Bolívia, a Operação Curare IV – 2010. Nessa oportunidade, o Exército Brasileiro cumpre seu dever legal previsto na Constituição Federal e nas Leis Complementares 97/1999 e 117/2004.



Essa Operação tem a finalidade de intensificar a presença do Exército Brasileiro junto à faixa de fronteira no sudoeste da Amazônia Brasileira, reprimindo os delitos transfronteiriços e ambientais.



Durante a operação, será intensificada a vigilância na faixa de fronteira, por meio de patrulhamentos terrestres, aéreos e fluviais. Também serão estabelecidos postos de bloqueio e controle nas estradas e nas calhas dos rios para a realização de revistas em viaturas e embarcações.



A Operação Curare IV – 2010 conta com a participação de 940 militares do Exército e de integrantes dos seguintes órgãos de segurança e fiscalização: Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Polícia Militar e Polícia Civil do Estado de Rondônia. Esse suporte proporciona maior eficiência e rapidez nas ações de repressão, fiscalização e apoio à população.



Concomitante às ações de patrulhamento e fiscalização, serão desenvolvidas ações de caráter cívico-social, com destaque para o atendimento médico e odontológico aos residentes na área de operações, bem como a apresentação das bandas de música militares da Brigada, atividades lúdicas para as crianças, palestras nas escolas, expedição de documentos do serviço militar, entre outras.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Imagenes del MET 4 en El Palomar

En septiembre de 2010 se instaló temporalmente en la I Brigada Aérea con asiento en El Palomar el MET 4 (Modelo de Evaluación Tecnológica 4) de INVAP SE.




El MET 4 es un demostrador tecnológico desarrollado por INVAP como paso intermedio para el desarrollo del Radar Primario 3D de Largo Alcance (RP3DLA). El MET 4 no tiene partes activas y servirá solo para pruebas de Estructura y de los sistemas mecánicos y auxiliares.



INVAP trabaja desde el año 2004 en el desarrollo del RP3DLA. En diciembre de 2007 se firmó un contrato entre INVAP y el gobierno argentino por intermedio de la Dirección General de Fabricaciones Militares (DGFM) para el desarrollo, certificación y homologación del radar. Los trabajos tendrán un coste total de 141.5 millones de pesos (unos 36 millones de dólares) y deberán estar concluidos en agosto del 2012. Las especificaciones del radar incluyen un alcance de 220 a 240 millas y capacidad de contra medidas electrónicas.



El proceso de desarrollo incluye la fabricación cinco demostradores MET mas el MET 6 que será el prototipo operativo. Los MET 1 y 2 ya han sido completados, en tanto que los MET 3 y 5 serán completados durante el 2011.



Se espera la firma de un nuevo contrato por 144 millones de dólares para la fabricacion de 5 o 6 radares de serie para sustituir a los que se pensaban comprar en el exterior. El costo unitario de cada radar se estima en 15 millones de dólares. INVAP se refiere al radar definitivo como Radar Primario Argentino (RPA) y al conjunto completo como RTA, que incluye a un radar secundario RSMA Inkam montado encima del RPA.

NASA quer lançar foguetes sobre trilhos

                              O projeto inicial prevê a construção de uma pista de 3,2 km, disparando um avião hipersônico até uma velocidade Mach 10, o suficiente para que ele atinja as camadas mais altas da atmosfera.[Imagem: NASA   Ainda às voltas com discussões sobre o modelo do foguete que deve construir para substituir os atuais e os nem-nascidos da natimorta série Constelação, a NASA está se voltando para tecnologias mais futuristas. Ou mais retrôs, dependendo do ponto de vista.




Segundo a agência espacial norte-americana, a ideia é projetar um "lançador para as estrelas", o que deverá ser possível, diz a agência, com um sistema que transforme uma série de tecnologias já disponíveis em um "gigantesco salto para o espaço."



Foguete sobre trilhos



A NASA vem testando há anos um tipo inovador de avião hipersônico em formato de cunha, chamado estatojato, ou scramjet.



Nos testes iniciais, o avião hipersônico é acelerado até sua velocidade de partida por um foguete, lançado a partir de um avião comum.



Mas a ideia agora é baratear bastante o processo, lançando a aeronave horizontalmente. Isto poderia ser feito utilizando um trem, impulsionado por turbinas comuns, por motores elétricos ou por magnetismo, como nos chamados MagLev, trens que usam um sistema de levitação magnética.



O avião hipersônico atingiria a velocidade de arranque ainda no solo. Depois de se soltar e decolar, ele deverá acelerar até Mach 10 utilizando seus scramjets.



Ao atingir a parte mais alta da atmosfera, ele libera sua cápsula ou carga útil, semelhante ao segundo estágio de um foguete. A cápsula contará com seu próprio motor-foguete, para atingir a órbita. Já o avião hipersônico retorna ao solo, pousando em uma pista comum, ao lado dos trilhos de lançamento.



Parece promissor, mas bem aquém de qualquer coisa que lembre um "gigantesco salto para o espaço," conforme afirma a agência.



Metrô da era espacial



Segundo Stan Starr, do Centro Espacial Kennedy, tudo isto pode ser feito com tecnologia já disponível, não dependendo de nenhum invento disruptivo.



"Tudo pode ser feito com componentes tecnológicos já desenvolvidos ou estudados," Estamos propondo amadurecer estas tecnologias até um nível útil, bem além do nível já alcançado," diz ele.



Segundo o engenheiro da NASA, o projeto beneficiará uma série de outros setores, além do espacial, já que exigirá o aperfeiçoamento dos sistemas de transporte ferroviário, que poderão ser usados em sistemas de metrô, baterias, que poderão ser usadas em veículos elétricos, e vários outros.



Sistema avançado de lançamento



O projeto, chamado Advanced Space Launch System (sistema de lançamento espacial avançado) não pretende substituir os ônibus espaciais ou qualquer outro programa em um futuro próximo.



Mas, segundo Starr, poderá ser adaptado para transportar astronautas depois que o sistema for suficientemente testado em missões não tripuladas.



A equipe propôs um projeto com 10 anos de duração, que, se aprovado, teria início com o lançamento de aviões não tripulados comuns.



A seguir viriam modelos de aviões mais avançados, até que seja possível construir um capaz de lançar um pequeno satélite em órbita.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

IAE inicia montagem de Sistema Tubeira Móvel do VLS

O sistema tubeira móvel para o propulsor S-43 do 6º Ensaio de Queima, Operação Uirapuru, está sendo integrado no Laboratório de Propulsão da Divisão de Propulsão Espacial (APE). Atualmente, é realizada confecção da tubulação do circuito hidropneumático do SATM (Sistema de Alimentação da Tubeira Móvel) na saia traseira do 2º estágio.

                                   tubeíra do VLS


O caminho a ser percorrido pela tubulação é pré-determinado pelo layout 3D, em PRO-E, da Saia Traseira do 2º Estágio. Para auxiliar na dobra dos tubos no caminho correto dentro da saia, os principais componentes do SATM foram previamente posicionados. Posteriormente os componentes e tubos serão desmontados e testados individualmente.

Equipe SAR inicia procedimentos para a Operação Maracati II

A Equipe SAR-IAE iniciou os trabalhos de preparação para o resgate da carga útil, a ser realizado durante a Operação Maracati II, quando ocorrerá o lançamento do foguete VSB-30.




A carga útil MicroG 1A, da Agência Espacial Alemã, é integrada ao foguete VSB-30 e deverá ser retirada do mar a mais de 100 km da costa Maranhense, após ações de reflutuação e acondicionamento, garantindo assim, o pleno sucesso da Operação.



A plataforma MICROG 1A levará ao espaço cerca de nove experimentos de diversas instituições de pesquisa e universidades brasileiras, sob a coordenação da Agência Espacial Brasileira (AEB), que há um ano vêm sendo testados, permitindo a realização de experimentos em ambiente de microgravidade. Utilizando técnicas de deslocamento subaquático, com a utilização dos DPV ( Diver propulsion vehicles) e enfrentando diversas condições de mar, a equipe SAR -IAE realiza adestramentos operacionais no litoral, próximo à divisa dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, região de reserva ambiental protegida e administrada pelo Parque Estadual da Serra do Mar.



As atividades desenvolvidas nos treinamentos englobam, entre outras, mergulho com misturas enriquecidas NITROX, busca subaquática e reflutuação de cargas, localizadas por equipamentos do tipo ecobatímetro portáteis , instalados nos barcos infláveis da Equipe de Salvamento e Resgate.



Durante a operação de resgate, prevista para o último trimestre no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), serão empregados Helicópteros H-60 L (Black Hawk), do Esqudrão Harpia, aviões de patrulha P-95, além de uma embarcação da Marinha do Brasil.



A próxima missão



Mais uma atividade preparatória, na mesma região do litoral, deverá ocorrer, agora específica para os testes de enlace da estação de comunicações, a ser operada na base de operações (Ilha Santana-MA).



Um evento que possibilitará o gerenciamento de toda a operação, estabelecendo comunicação efetiva entre as aeronaves de resgate, patrulha, embarcação de apoio entre a Marinha e o CLA, por ser essa região bastante afastada da costa.

Brasil fecha acordo militar com Reino Unido

Texto prevê cooperação nos moldes dos estabelecidos com Estados Unidos, França e Itália. Marinha pode comprar até 30 embarcações britânicas, incluindo fragatas e navios-patrulha








Depois de França, Estados Unidos e Itália, ontem foi a vez de o Reino Unido fechar com o governo brasileiro um acordo de cooperação militar. No mesmo molde dos textos assinados com os outros dois países, o acordo "guarda-chuva" prevê a troca de experiência e a cooperação entre os países em questões relacionadas à defesa, incluindo a aquisição de produtos e serviços. Para o governo britânico, o acordo, assinado durante a visita ao Brasil do ministro adjunto de Defesa, Gerald Howarth, poderia fazer pender a favor de Londres a compra de fragatas e navios patrulha para a Marinha do Brasil. De acordo com o jornal britânico Financial Times, o valor do negócio seria de US$ 4,475 bilhões, quase R$ 8 bilhões.



Diferentemente da compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a Marinha não abriu uma concorrência para definir a compra de até 30 embarcações, entre fragatas e patrulhas. Até agora, o governo já recebeu propostas da França e da Itália, no marco dos acordos de defesa fechados. A oferta francesa, contudo, foi considerada muito cara pelo governo brasileiro, que parece ter se interessado bastante pela proposta britânica.



De acordo com o Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM), de agosto de 2009, a Força precisa de 18 fragatas para substituir as nove que possui hoje, todas de fabricação britânica. Elas têm a finalidade de escoltar navios maiores, como os porta-aviões. Em relação aos navios-patrulha, a Marinha estima precisar de até 12 unidades, com capacidade para 1,8 mil toneladas – o Brasil não tem hoje embarcações dessa classe, fundamentais para a segurança das jazidas petrolíferas na camada do pré-sal. Os valores estimados inicialmente pelo governo eram de 450 milhões de euros, (cerca de R$ 995 milhões) para cada fragata e R$ 230 milhões para cada navio-patrulha.



A oferta britânica, que envolveria a princípio a aquisição de seis patrulhas e cinco ou seis fragatas Tipo 26 (nome provisório da embarcação), produzidas pela gigante britânica BAE Systems, sairia por R$ 8 bilhões – valor aproximado ao orçado pelo governo brasileiro. Esse preço, no entanto, é para a produção das embarcações no Reino Unido. Segundo o Financial Times, o valor tende a cair se o Brasil optar pela produção no próprio país, o que já é uma das intenções do governo para desenvolver a indústria militar naval (leia abaixo). A oferta da BAE Systems foi entregue à Marinha pelo diretor da empresa para o Ocidente, Dean McCumiskey, que acompanha Howarth em visita ao Rio de Janeiro e Brasília – a delegação britânica chega hoje à capital.



O Ministério da Defesa confirmou o acordo com o governo britânico, assinado por Howarth e pelo almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, representando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que está em viagem oficial à Europa. O ministério fez questão de destacar que o texto "não está vinculado a qualquer negociação comercial específica entre as duas nações", em referência à associação feita pelo Financial Times com a compra das fragatas.



"(O acordo) tem por base a vontade mútua de desenvolver a cooperação em longo prazo na área de defesa, envolvendo parcerias industriais, transferência de tecnologia , educação e treinamento, entre outros (itens), sempre que houver mútuo interesse", afirma o comunicado. O texto, no entanto, inclui "parcerias em aquisição de produtos e serviços de defesa". Segundo Howarth, a intenção é fortalecer as relações bilaterais, "que sempre foram fortes". Reino Unido e Brasil têm procurado estreitar as ligações com vistas à troca de experiência para as próximas edições dos Jogos Olímpicos (2012 em Londres e 2016 no Rio) e da Copa do Mundo (2014 no Brasil). De acordo com o Ministério da Defesa, em sua passagem pela República Tcheca e pela Ucrânia, Jobim também assinou acordos semelhantes com os dois países.



Fonte: O Estado de Minas - Isabel Fleck