quarta-feira, 25 de agosto de 2010

IAE realiza ensaios de carga útil do VSB-30

A Divisão de Eletrônica (AEL) do IAE realiza, de 23 a 27 de agosto, a verificação funcional e conjunta dos experimentos do segmento brasileiro da plataforma MICROG 1A com o módulo de serviço da Agência Espacial Alemã (DLR).




A plataforma MICROG 1A, carga útil do foguete VSB-30, levará ao espaço cerca de nove experimentos de diversas instituições de pesquisa e universidades brasileiras, sob a coordenação da Agência Espacial Brasileira (AEB), que há um ano vêm sendo testados.



Ao longo desta semana, serão realizados a integração da rede elétrica e os testes de telemetria com todos os experimentos e as partes da carga útil. Os ensaios ambientais no IAE devem ocorrer em setembro.

53 pessoas são resgatadas após queda de avião da Embraer; empresa envia nota oficial

Cinquenta e três passageiros foram resgatados depois que um avião da Embraer que transportava mais de 90 passageiros ultrapassou a pista e se acidentou na cidade de Yichun, na região nordeste da China, nesta terça-feira, informou a televisão estatal.




A assessoria de imprensa da Embraer no Brasil confirmou que trata-se de um modelo ERJ-190 da Henan Airlines.



O avião, chegando de Harbin, capital da província de Heilongjiang, caiu aproximadamente às 22h10 (11h10 no horário de Brasília), segundo a mídia estatal.



O vice-prefeito de Yichun, Wang Xuemei, disse que três pessoas estavam gravemente feridas.





Destroços da aeronave que sofreu acidente (crédito: Xinhua/Li Guangfu/Reuters)



Segundo informações da mídia chinesa, um total de 91 passageiros estavam a bordo. 43 mortos foram encontrados até o momento.



O último grande acidente com um avião civil chinês foi em 2004, quando um CRJ200 da China Eastern Airlines caiu em um lago congelado no norte da Mongólia Interior pouco depois de decolar, matando mais de 50 pessoas.



Yichun tem um pequeno aeroporto doméstico inaugurado no ano passado, e é um entre vários novos aeroportos que estão sendo construídos em regiões remotas da China para ajudar a impulsionar o desenvolvimento econômico.



Veja nota oficial da Embraer enviada à imprensa



São José dos Campos, 24 de agosto de 2010 – A Embraer expressa profundas condolências e desejo de pronta recuperação a familiares e amigos de pessoas que perderam a vida ou resultaram feridas no acidente de uma aeronave EMBRAER 190, no vôo 8387, da Henan Airlines, quando do pouso no aeroporto de Yichun, na China, hoje, aproximadamente às 22h locais.



A Embraer já disponibilizou equipe de técnicos que se dirige ao local, com o intuito de apoiar as autoridades aeronáuticas chinesas na investigação do acidente.

Ministro da Defesa anuncia que Irã testou o míssil Qiam

O Irã realizou um tiro de teste de um míssil terra-terra Qiam, anunciou nesta sexta-feira o ministro iraniano da Defesa, Ahmad Vahidi, sem informar a data do lançamento.




A televisão estatal exibiu imagens do tiro do míssil Qiam em uma zona de deserto. "O míssil tem aspectos técnicos novos e capacidade técnica única", disse o ministro.



"Por não ter asas, o míssil terra-terra tem grande poder tático, que reduz as chances de interceptação", destacou Vahidi. Em seu arsenal, o Irã dispõe de dezenas de mísseis de médio alcance (2 mil km).

Irã faz disparo de teste de míssil terra-terra Fateh-110

O Irã fez um disparo de teste de um míssil terra-terra de nova geração Fateh-110, que utiliza combustível sólido, informou a televisão estatal iraniana, que exibiu imagens do lançamento do projétil a partir de um veículo militar.




A nova versão do Fateh-110 supera o raio de alcance do modelo anterior, que era de 150 a 200 km, segundo a emissora, que também exibiu imagens do míssil atingindo o alvo. Na sexta passada, o Irã anunciou um teste do míssil terra-terra Qiam, que tem alcance de 1.500 km.



Em seu arsenal, o Irã dispõe atualmente de dezenas de mísseis de curto e médio alcance (até 2 mil km) e executa uma ambiciosa política de desenvolvimento da capacidade balística, em particular com um importante programa espacial.

Caça de tecnologia furtiva a Radar guiado por GPS

Projeto morcego negro BR-55-2.  Tecnologia nacional,sua concepsção futurista da AT.  O medo de construir algo nunca visto no Brasil já que nossos projetistas estão de férias no CARIBE!!basta copiarem e construirem...O Brasil tem tecnologia para a sua fabricação, sim!! a reversa,veja que a índia e a china copiam da Russia seus projetos, mais nos poderemos  fazer algo diferente deles,  fazer uma concepsão de caça ipersonico guiado por GPS mais uma tecnologia que o Brasil deve buscar com o  F-18 e o RAFALE. Com as trasnferencia de tecnologia aeronautica. DCTA já desenvolve o motor  ipersoníco.
O BRASIL NÃO PODE TER MEDO DA TECNOLOGIA DO FUTURO.
AVANÇA BRASIL !!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nuclep, mais uma estatal que é ressuscitada

Apesar de novas encomendas, empresa ainda é deficitária e depende do Tesouro



submarino, nuclear brasileiro-bra




Depois de hibernar por mais de uma década, a Nuclebrás Equipamentos Pesados S. A. (Nuclep) é mais uma estatal vitaminada pelo governo federal para tirar do papel grandes projetos. Com a assinatura de contratos, como o dos cascos dos novos submarinos da Marinha e de equipamentos para a Usina Nuclear Angra 3, a empresa deverá superar a marca recorde de R$ 500 milhões em encomendas este ano.



A cifra representa um aumento de mais de 230% no valor dos serviços contratados em relação a 2009, quando as encomendas somaram R$ 150 milhões. Para o presidente da Nuclep, Jaime Cardoso, o salto fecha a primeira fase da recuperação da empresa iniciada em 2003.



Naquele ano, a Nuclep faturou magros R$ 7,3 milhões. Em 2009, a receita subiu para R$ 79,1 milhões. Este ano, a expectativa é fechar com R$ 130 milhões.



Apesar da melhora nos números, a estatal ainda é deficitária e depende do Tesouro para fechar as contas. Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, a estatal custa aos cofres públicos cerca de R$ 100 milhões por ano.



Trinta anos depois de iniciar as atividades, a empresa tenta deixar para trás a imagem de elefante branco. Tanto que pretende renovar seu parque industrial de 65 mil metros quadrados em Itaguaí, no Grande Rio, para não só dar conta das encomendas mas também diversificar ainda mais sua atuação. Uma das metas é tirar do papel o plano de produzir motores navais, o que pode aumentar o grau de nacionalização de embarcações e plataformas de petróleo.



Independência. Embora não diga quando, Rezende afirma que a estatal logo poderá andar sozinha. "A Nuclep ainda é dependente porque ficou abandonada durante anos", disse o ministro ao Estado. "Estamos fazendo investimentos graduais para recuperar a capacidade para grandes encomendas, e o crescimento das vendas mostra que ela está caminhando rapidamente para a sua independência financeira."



Criada em 1975 para dar suporte ao Plano Nuclear Brasileiro (PNB), a Nuclep fabricou, a partir de 1980, equipamentos para as duas usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ) e peças para submarinos da Marinha, que planejava uma embarcação nuclear. Com a paralisação do PNB, a estatal ficou imobilizada por mais de uma década. Quase fechou as portas.



Em 2003, para cumprir promessa de campanha do presidente Lula, o governo reabilitou a Nuclep. A estatal foi escalada para fabricar os blocos estruturais do casco da plataforma P-51, da Petrobrás, e substituição à produção em Cingapura a custo mais baixo.



Apesar das condições precárias da fábrica, os engenheiros desenvolveram um método de fabricação das estruturas em módulos que permitiu a entrega em 2006 e novo contrato para a P-56. "Muita gente não acreditava e dizia que estávamos brincando de Lego", diz Cardoso. "Entregamos no prazo e recuperamos nossa credibilidade."



A empresa passou a ser vista como peça importante no plano de grandes projetos sob liderança estatal. Para o governo, ela poderá suprir falhas de mercado para aumentar a participação nacional na demanda de programas como a exploração de petróleo no pré-sal, usinas hidrelétricas e nucleares ou o reequipamento da Marinha.



"Desde o início, a missão era capacitar a empresa para encomendas que seriam geradas pela política de desenvolvimento que o governo queria colocar em prática e na qual a Nuclep era um elemento-chave", diz Cardoso, que é ligado ao PSB e assumiu a companhia no fim de 2003.



As instalações da Nuclep influenciaram a escolha da Baía de Sepetiba, em Itaguaí, para a construção da nova base e do estaleiro de submarinos da Marinha. O complexo vai abrigar a fabricação dos cascos de quatro novos submarinos convencionais e do futuro nuclear, o primeiro do País. Um dos motivos do crescimento das vendas da Nuclep vem da assinatura desse contrato, cujo valor não é divulgado. Todo o programa está estimado em 6,7 bilhões.



Submarino nuclear. Até o fim do ano, 60 funcionários da estatal serão treinados na França pela DCNS, que vai montar os submarinos, em parceria com a Odebrecht, no estaleiro de Sepetiba. Ao mesmo tempo, uma área da fábrica de Itaguaí será preparada para a montagem das peças de dimensões gigantescas. Outro setor será reequipado para atender às encomendas da indústria de petróleo no mar.



A estatal também quer conquistar mais pedidos internacionais, como o dos pré-distribuidores das turbinas da hidrelétrica de Tacoma, na Venezuela, que estão em montagem num dos galpões da Finep. São peças de 300 toneladas e 15 metros de diâmetro, encomendas pela argentina Impsa, contratada para o empreendimento. A ideia é capacitar a Nuclep para prestar serviços semelhantes para hidrelétricas em planejamento no Brasil, como a de Belo Monte.



Outro contrato que vai hidratar as receitas da Nuclep nos próximos anos é o de Angra 3. A estatal vai produzir oito acumuladores e três condensadores da nova usina nuclear, cuja entrega está prevista para 2015.



Segundo Marcelo Moraes, diretor de projetos da Nuclep, a expectativa é fornecer até R$ 300 milhões em serviços para Angra 3 nos próximos três anos. A Nuclep já tem US$ 300 milhões em equipamentos prontos para a usina, estocados desde a descontinuidade do primeiro PNB.



PRINCIPAIS PROJETOS



1.Fabricação de acumuladores e condensadores para Angra 3



2.Produção dos cascos de 4 submarinos para a Marinha



3. Fabricação de componentes de turbinas para hidrelétricas na Venezuela



4. Contratos de manutenção de equipamento com a Petrobrás



5.Fornecimento de equipamentos para a Petrobrás



Companhia busca parcerias com empresas privadas



O presidente da Nuclep, Jaime Cardoso, quer fazer parcerias com empresas privadas para reduzir a dependência da estatal do Tesouro. De olho na expansão de estaleiros e nas perspectivas do pré-sal, a estatal está acelerando o plano de montar uma fábrica de motores para propulsão naval em Itaguaí. Hoje, estaleiros têm de importar motores para navios e plataformas, reduzindo o potencial de conteúdo nacional na fabricação de embarcações para o pré-sal.

A Nuclep tem, desde 2005, acordo de licenciamento firmado com a suíça Wärtisilä para fabricar em Itaguaí seus modelos de motores para navios de grande porte. No entanto, ainda não tornou viável os investimentos, inicialmente estimados em R$ 65 milhões. Como a empresa suíça manifestou interesse em participar do investimento, a estatal está prestes a fechar um modelo jurídico para a parceria. Segundo Cardoso, a intenção é não perder tempo e participar da produção de embarcações já encomendadas pela Petrobrás.

"Podemos começar a produzir com um investimento bem menor, mas ainda estamos estudando como formalizar a parceria com uma empresa privada, que é uma forma de minimizar nossa dependência do Tesouro", disse.

A retomada das encomendas animam o diretor Marcelo Moraes. Há 31 anos na Nuclep, Moraes viveu o auge, a decadência e, agora, a recuperação da empresa.