quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ministro da Defesa anuncia que Irã testou o míssil Qiam

O Irã realizou um tiro de teste de um míssil terra-terra Qiam, anunciou nesta sexta-feira o ministro iraniano da Defesa, Ahmad Vahidi, sem informar a data do lançamento.




A televisão estatal exibiu imagens do tiro do míssil Qiam em uma zona de deserto. "O míssil tem aspectos técnicos novos e capacidade técnica única", disse o ministro.



"Por não ter asas, o míssil terra-terra tem grande poder tático, que reduz as chances de interceptação", destacou Vahidi. Em seu arsenal, o Irã dispõe de dezenas de mísseis de médio alcance (2 mil km).

Irã faz disparo de teste de míssil terra-terra Fateh-110

O Irã fez um disparo de teste de um míssil terra-terra de nova geração Fateh-110, que utiliza combustível sólido, informou a televisão estatal iraniana, que exibiu imagens do lançamento do projétil a partir de um veículo militar.




A nova versão do Fateh-110 supera o raio de alcance do modelo anterior, que era de 150 a 200 km, segundo a emissora, que também exibiu imagens do míssil atingindo o alvo. Na sexta passada, o Irã anunciou um teste do míssil terra-terra Qiam, que tem alcance de 1.500 km.



Em seu arsenal, o Irã dispõe atualmente de dezenas de mísseis de curto e médio alcance (até 2 mil km) e executa uma ambiciosa política de desenvolvimento da capacidade balística, em particular com um importante programa espacial.

Caça de tecnologia furtiva a Radar guiado por GPS

Projeto morcego negro BR-55-2.  Tecnologia nacional,sua concepsção futurista da AT.  O medo de construir algo nunca visto no Brasil já que nossos projetistas estão de férias no CARIBE!!basta copiarem e construirem...O Brasil tem tecnologia para a sua fabricação, sim!! a reversa,veja que a índia e a china copiam da Russia seus projetos, mais nos poderemos  fazer algo diferente deles,  fazer uma concepsão de caça ipersonico guiado por GPS mais uma tecnologia que o Brasil deve buscar com o  F-18 e o RAFALE. Com as trasnferencia de tecnologia aeronautica. DCTA já desenvolve o motor  ipersoníco.
O BRASIL NÃO PODE TER MEDO DA TECNOLOGIA DO FUTURO.
AVANÇA BRASIL !!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nuclep, mais uma estatal que é ressuscitada

Apesar de novas encomendas, empresa ainda é deficitária e depende do Tesouro



submarino, nuclear brasileiro-bra




Depois de hibernar por mais de uma década, a Nuclebrás Equipamentos Pesados S. A. (Nuclep) é mais uma estatal vitaminada pelo governo federal para tirar do papel grandes projetos. Com a assinatura de contratos, como o dos cascos dos novos submarinos da Marinha e de equipamentos para a Usina Nuclear Angra 3, a empresa deverá superar a marca recorde de R$ 500 milhões em encomendas este ano.



A cifra representa um aumento de mais de 230% no valor dos serviços contratados em relação a 2009, quando as encomendas somaram R$ 150 milhões. Para o presidente da Nuclep, Jaime Cardoso, o salto fecha a primeira fase da recuperação da empresa iniciada em 2003.



Naquele ano, a Nuclep faturou magros R$ 7,3 milhões. Em 2009, a receita subiu para R$ 79,1 milhões. Este ano, a expectativa é fechar com R$ 130 milhões.



Apesar da melhora nos números, a estatal ainda é deficitária e depende do Tesouro para fechar as contas. Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, a estatal custa aos cofres públicos cerca de R$ 100 milhões por ano.



Trinta anos depois de iniciar as atividades, a empresa tenta deixar para trás a imagem de elefante branco. Tanto que pretende renovar seu parque industrial de 65 mil metros quadrados em Itaguaí, no Grande Rio, para não só dar conta das encomendas mas também diversificar ainda mais sua atuação. Uma das metas é tirar do papel o plano de produzir motores navais, o que pode aumentar o grau de nacionalização de embarcações e plataformas de petróleo.



Independência. Embora não diga quando, Rezende afirma que a estatal logo poderá andar sozinha. "A Nuclep ainda é dependente porque ficou abandonada durante anos", disse o ministro ao Estado. "Estamos fazendo investimentos graduais para recuperar a capacidade para grandes encomendas, e o crescimento das vendas mostra que ela está caminhando rapidamente para a sua independência financeira."



Criada em 1975 para dar suporte ao Plano Nuclear Brasileiro (PNB), a Nuclep fabricou, a partir de 1980, equipamentos para as duas usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ) e peças para submarinos da Marinha, que planejava uma embarcação nuclear. Com a paralisação do PNB, a estatal ficou imobilizada por mais de uma década. Quase fechou as portas.



Em 2003, para cumprir promessa de campanha do presidente Lula, o governo reabilitou a Nuclep. A estatal foi escalada para fabricar os blocos estruturais do casco da plataforma P-51, da Petrobrás, e substituição à produção em Cingapura a custo mais baixo.



Apesar das condições precárias da fábrica, os engenheiros desenvolveram um método de fabricação das estruturas em módulos que permitiu a entrega em 2006 e novo contrato para a P-56. "Muita gente não acreditava e dizia que estávamos brincando de Lego", diz Cardoso. "Entregamos no prazo e recuperamos nossa credibilidade."



A empresa passou a ser vista como peça importante no plano de grandes projetos sob liderança estatal. Para o governo, ela poderá suprir falhas de mercado para aumentar a participação nacional na demanda de programas como a exploração de petróleo no pré-sal, usinas hidrelétricas e nucleares ou o reequipamento da Marinha.



"Desde o início, a missão era capacitar a empresa para encomendas que seriam geradas pela política de desenvolvimento que o governo queria colocar em prática e na qual a Nuclep era um elemento-chave", diz Cardoso, que é ligado ao PSB e assumiu a companhia no fim de 2003.



As instalações da Nuclep influenciaram a escolha da Baía de Sepetiba, em Itaguaí, para a construção da nova base e do estaleiro de submarinos da Marinha. O complexo vai abrigar a fabricação dos cascos de quatro novos submarinos convencionais e do futuro nuclear, o primeiro do País. Um dos motivos do crescimento das vendas da Nuclep vem da assinatura desse contrato, cujo valor não é divulgado. Todo o programa está estimado em 6,7 bilhões.



Submarino nuclear. Até o fim do ano, 60 funcionários da estatal serão treinados na França pela DCNS, que vai montar os submarinos, em parceria com a Odebrecht, no estaleiro de Sepetiba. Ao mesmo tempo, uma área da fábrica de Itaguaí será preparada para a montagem das peças de dimensões gigantescas. Outro setor será reequipado para atender às encomendas da indústria de petróleo no mar.



A estatal também quer conquistar mais pedidos internacionais, como o dos pré-distribuidores das turbinas da hidrelétrica de Tacoma, na Venezuela, que estão em montagem num dos galpões da Finep. São peças de 300 toneladas e 15 metros de diâmetro, encomendas pela argentina Impsa, contratada para o empreendimento. A ideia é capacitar a Nuclep para prestar serviços semelhantes para hidrelétricas em planejamento no Brasil, como a de Belo Monte.



Outro contrato que vai hidratar as receitas da Nuclep nos próximos anos é o de Angra 3. A estatal vai produzir oito acumuladores e três condensadores da nova usina nuclear, cuja entrega está prevista para 2015.



Segundo Marcelo Moraes, diretor de projetos da Nuclep, a expectativa é fornecer até R$ 300 milhões em serviços para Angra 3 nos próximos três anos. A Nuclep já tem US$ 300 milhões em equipamentos prontos para a usina, estocados desde a descontinuidade do primeiro PNB.



PRINCIPAIS PROJETOS



1.Fabricação de acumuladores e condensadores para Angra 3



2.Produção dos cascos de 4 submarinos para a Marinha



3. Fabricação de componentes de turbinas para hidrelétricas na Venezuela



4. Contratos de manutenção de equipamento com a Petrobrás



5.Fornecimento de equipamentos para a Petrobrás



Companhia busca parcerias com empresas privadas



O presidente da Nuclep, Jaime Cardoso, quer fazer parcerias com empresas privadas para reduzir a dependência da estatal do Tesouro. De olho na expansão de estaleiros e nas perspectivas do pré-sal, a estatal está acelerando o plano de montar uma fábrica de motores para propulsão naval em Itaguaí. Hoje, estaleiros têm de importar motores para navios e plataformas, reduzindo o potencial de conteúdo nacional na fabricação de embarcações para o pré-sal.

A Nuclep tem, desde 2005, acordo de licenciamento firmado com a suíça Wärtisilä para fabricar em Itaguaí seus modelos de motores para navios de grande porte. No entanto, ainda não tornou viável os investimentos, inicialmente estimados em R$ 65 milhões. Como a empresa suíça manifestou interesse em participar do investimento, a estatal está prestes a fechar um modelo jurídico para a parceria. Segundo Cardoso, a intenção é não perder tempo e participar da produção de embarcações já encomendadas pela Petrobrás.

"Podemos começar a produzir com um investimento bem menor, mas ainda estamos estudando como formalizar a parceria com uma empresa privada, que é uma forma de minimizar nossa dependência do Tesouro", disse.

A retomada das encomendas animam o diretor Marcelo Moraes. Há 31 anos na Nuclep, Moraes viveu o auge, a decadência e, agora, a recuperação da empresa.

sábado, 21 de agosto de 2010

Corveta Frontin preocupa

Com incidentes que vão de avarias no sistema hidráulico e de geradores à explosão de compressor de ar condicionado, situação pressiona que debate sobre reaparelhamento das Forças Armadas seja feito na sucessão presidencial.




MARCO AURÉLIO REIS



(O Dia) A Corveta Frontin da Marinha, com 145 militares a bordo, três canhões e seis lançadores de mísseis, reúne uma série de incidentes recentes que forçarão que o reaparelhamento das Forças Armadas seja discutido abertamente na sucessão presidencial. Os casos vão de avaria no sistema hidráulico e de geradores até explosão de um compressor de ar condicionado. Os problemas tiram o sono de esposas de militares embarcados e preocupam alguns praças e oficiais.



A Coluna reuniu relatos de episódios ocorridos na Corveta Frontin. Todos dizem respeito a ocorrências vividas ao longo dos últimos 12 meses, notadamente nas manobras militares de defesa da plataformas de petróleo do litoral brasileiro, batizadas de Operação Atlântico I e II (setembro de 2008 e julho passado). Pediu e recebeu explicações para cada um deles (confira abaixo). O quadro descrito sublinha a necessidade de a proposta de reaparelhamento da Força Naval ser discutida abertamente durante a campanha eleitoral deste ano.



Cabe destacar que a Frontin, quarta e última de quatro corvetas da classe Inhaúma (projeto de aparelhamento dos anos 80) entrou em serviço em 1994. Fez 16 anos em março passado.



Comentando os relatos, todos mantidos no anonimato pela Coluna, a Marinha, em nota assinada pelo comandante-em-chefe da Esquadra, vice-almirante Eduardo Monteiro Lopes, afirmou que parece claro para a Força “que algumas pessoas, motivadas por interesses que desconhecemos, procuram trazer à baila assuntos e aspectos com evidente interesse de denegrir a nossa Instituição”.



TAMPA CHEGOU ATINGIR BRAÇO DE MILITAR: EDUARDO M. LOPES - COMANDANTE DA ESQUADRA



— Leitores informam que nenhum navio da Esquadra possuiria Epirb (equipamento responsável por enviar mensagem de socorro aos satélites, em caso de sinistro ou afundamento) com revisão em dia. A denúncia procede?

— Os navios da Esquadra possuem os meios necessários e previstos nas normas da Marinha para comunicação em caso de emergência, que são outros além do Epirb.



— No caso da Frontin, todos falam que o Epirb não está operando. Procede?



— Sim.



—Na Frontin, após os consertos feitos na última semana de julho, teria ocorrido avarias no sistema hidráulico do hélice (tecnicamente no ângulo das pás de boreste). Isso com derramamento de mais de 700 litros de óleo no mar.



— De fato ocorreu avaria (tecnicamente no sistema de passo do eixo de BE — HPC), quando o navio estava no mar, antes de iniciar a aterragem para o porto de Vitória. A avaria consistiu de ruptura de conexão da rede hidráulica (do HPC), gerando perda momentânea de controle do passo e vazamento de óleo para o porão (piso da Praça de Máquinas). O reparo foi realizado antes de o navio entrar no porto e o óleo foi retirado após atracação, por caminhão.



— Já em Vitória, a tripulação da Frontin teria constado avaria no gerador numero 2. Foi quando uma rede de resfriamento se rompeu (por desgaste de material e atraso no reparo programado). Foi tentado reparo, mas o gerador teria se incendiado. O próprio chefe de máquinas é que teria apagado o incêndio, com ajuda de três homens. Isso teria ocorrido num momento crítico uma vez que, em junho, o único grupo gerador que funcionava (o número 1) também teria sofrido avaria (água no motor). Para a operação Atlântico teriam sido reparados os números 3 e 2. Ou seja, a corverta teria viajado só com metade dos geradores. A situação é normal em tempos de paz?



— Durante o teste de funcionamento, após reparo da avaria no gerador citado, ocorreu centelhamento (do relé de proteção), gerando fumaça. O chefe de máquinas, estava presente ao teste, participou da contenção da avaria. Admite-se o emprego do navio com apenas dois geradores em determinadas missões, onde se espera não necessitar da máxima disponibilidade de energia e em áreas próximas ao porto sede.



— Já de volta ao Rio, a Frontin teria apresentado avaria no grupo gerador número 3. Motivo teria sido a entrada de água no motor. A corveta teria ficado apenas com o gerador número um, pois quatro estariam desmontado há mais de um ano. A informação procede?



— Sim. Essa avaria aconteceu no motor gerador número 1, quando o selo da bomba de água salgada para resfriamento se rompeu.



— Sobre o episódio que noticiado pelo DIA em 20 de março, (dando conta que havia água dentro do navio) procede a informação que aquele problema teria sido fruto da explosão de um compressor de ar condicionado, que quase teria vitimado o cabo Constâncio. A tampa de aço do compressor teria sido ejetada, raspando a testa do cabo e destruindo a rede?



— A tampa se chocou com a rede de incêndio, rompendo-a, atingindo o braço do referido militar, que foi atendido na enfermaria.



Fonte: O Dia

(LCH) projetado e desenvolvido na Índia fez seu primeiro voo no dia 29 de março de 2010

O Helicóptero de Combate Leve (LCH) projetado e desenvolvido na Índia fez seu primeiro voo no dia 29 de março de 2010. O helicópteros está na categoria de 5,5 toneladas. possui uma fuselagem estreita, assentos em tandem para o piloto e copiloto com um cockpit no conceito glass. Segundo informações do Governo da Índia, o modelo receberá a Liberação Operacional Inicial (IOC) em dezembro de 2011. Após atingir o IOC, a previsão para a Liberação Operacional Final (FOC) deve ser oficializada. Após receber a FOC, a HAL deve informar a Força Aérea da Índia sobre o fornecimento das encomendas e do cronograma de entregas.






O LCH será inicialmente introduzido na Força Aérea da ìndia e na sequência para as outras Forças Armadas da Índia. A possibilidade de exportações devem ocorrer apenas após as reunições sobre as exigências das Forças Armadas da Índia.



A informação foi passada pelo Ministro do Estado para Defesa Shri MM Pallam Raju.