quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

MOSCOU - A Rússia adiou a entrega de mísseis de defesa antiaéreos S-300 ao Irã nesta quarta-feira, 17. De acordo com um oficial de defesa russo, o adiamento se deve a problemas técnicos. Mais tarde, outro oficial atribuiu a questão a problemas políticos.






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Segundo Alexander Fomin, vice-chefe do Serviço de Cooperação Militar E Técnica russo, a entrega será feita quando os problemas forem corrigidos. Já Vladimir Kasparyants, chefe dos projetistas dos mísseis atribuiu o problema a questões técnicas.





Ontem, a Rússia deu o mais significativo sinal de que apoia a pressão por novas sanções contra o Irã, ao assinar com EUA e França uma carta que qualifica o avanço nuclear iraniano de "totalmente injustificado".




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Cronologia: O histórico de tensões






Endereçado à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o documento vazou à imprensa e foi prontamente rebatido pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad. Países que impuserem sanções ao Irã "sofrerão retaliações e se arrependerão", prometeu o iraniano





Os mísseis, segundo analistas, dariam um aumento significativo à capacidade defensiva de Teerã. O acordo de 2007 foi criticado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante visita a Moscou no começo da semana.


A Avibras Aeroespacial desenvolveu um excelente carro blindado para as forças motorizadas, já adotado pelo EB, chamado de VIATURA BLINDADA LEVE AV-VBL GUARÁ. Este excepcional blindado visa substituir os veículos norte-americanos Hummer e Humvee, com tecnologia nacional.






Agora, com o Governo Federal sendo detentor de 30% das ações da Avibras, poder-se-ia pensar em sua exportação em larga escala, além da padronização da frota de veículos militares do gênero, atualmente em uso no País.





É uma excelente plataforma para missões como reconhecimento, apoio motorizado, comando e controle, evacuação sanitária, comunicações, escolta e etc., sendo armado com uma metralhadora .50 e lançadores de fumígeros.



Atualmente, existem três versões do carro blindado, a versão de transporte blindado em uso pelo EB; a versão ambulância blindada de campanha e a versão policial, destinada originalmente a substituir os blindados “Caveirões”, usados pela Polícia do Rio de Janeiro

Pela sua versatilidade, pode ser adotado também pela Força Aérea Brasileira, através de seu grupamento AEROTERRESTRE, e a DIVISÃO ANFÍBIA do Corpo de Fuzileiros Navais.






No futuro, poderiam ser desenvolvidas novas versões, como a de Reconhecimento, Comando e Controle, Combate e Comunicações. A versão de Reconhecimento teria uma torreta automática armada com um canhão de 30 mm eletromagnético, um lança-granadas de 40 mm e duas metralhadoras de 12,7 mm e contaria com estações de controle computadorizadas, sistemas de radar e periscópio equipado com câmeras térmicas e de visão noturna.



A versão de Comando e Controle seria usada pelo comandante da Unidade em conjunto com seu Estado-Maior, para realizar o planejamento e execução das ordens em campo de batalha. A versão de Combate contaria com um morteiro automático eletromagnético de 81 mm ou um canhão eletromagnético anticarro de 84 mm, destinado ao apoio de fogo pesado às unidades de Infantaria Motorizada em campo de batalha.



Equiparia as unidades de Infantaria Motorizada, principalmente as Companhias de Comando e Serviços, que têm a incumbência de dar apoio de combate às unidades de combate
Urutu III,A necessidade de manter uma Força Terrestre devidamente equipada e condicionada para defender o Brasil de ameaças externas sempre foi uma constante em nossa História.




Carecendo de recursos financeiros para a manutenção de seus meios terrestres, o EB poderia desenvolver um programa de padronização que visaria criar uma frota de diferentes veículos que usariam até 80% de peças iguais, novos sensores autônomos projetados para captar informações no campo de batalha e sistemas de lançamento não-tripulados, que poderiam disparar mísseis contra inimigos fora da linha de mira.



Este, inclusive, é o que o plano primário do FUTURE COMBAT SYSTEMS norte-americano pretende criar. Uma frota moderna e padronizada com grande capacidade de operação no campo de batalha.



Além da padronização de peças, sistemas e estruturas em geral, todos os blindados e veículos da categoria NG contariam com proteção integral QBN (químico-biológico-nuclear) e sistemas computadorizados também padronizados.



Assim, o PROGRAMA NOVA GERAÇÃO poderia buscar uma abordagem similar, mas fazendo uso maciço de tecnologias totalmente nacionais, incluindo o uso de projetos fenomenais que fizeram História no passado recente (anos 70-80), ao lado de tecnologias que vêm sendo desenvolvidas por empresas pioneiras no ramo de defesa, como a Avibras Aeroespacial e outras tão importantes quanto.



Todos os meios propostos terão a sigla NG acrescidas em seu nome, representando que os modelos propostos fazem parte da categoria NOVA GERAÇÃO.  A necessidade de manter uma Força Terrestre devidamente equipada e condicionada para defender o Brasil de ameaças externas sempre foi uma constante em nossa História.









Todos os meios propostos terão a sigla NG acrescidas em seu nome, representando que os modelos propostos fazem parte da categoria NOVA GERAÇÃO.



A Fiat Iveco em Minas Gerais, através do Ministério da Defesa, irá produzir um novo tipo de blindado de transporte da Nova Família de Blindados do EB, o Veículo Blindado de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas Urutu III. A designação se deve ao fato de que o Urutu II é a versão modernizada pelo Arsenal de Guerra de São Paulo, enquanto que o Urutu I é o modelo original criado pela Engesa.






O Urutu III contará com nove versões distintas, visando atender as múltiplas necessidades mecanizadas do EB. Sua versão de reconhecimento será equipada com um canhão de 105 mm, o que o torna um excelente substituto do EE-9 Cascavel, do Exército Brasileiro, que é armado com um canhão de 90 mm.



características do futuro Urutu III, Uma das qualidades do novo VBTP-MR é sua capacidade anfíbia e aerotransportável no bojo dos C-130 e dos novos KC-390.
TEERÃ .,

Há vários anos, desde a invasão americana ao Iraque em 20 de março de 2003, os EUA têm repetidamente feito os tambores de guerra baterem contra a ameaça nuclear iraniana. O ponto principal dessa campanha é que o Irã está quase concluindo um programa de energia nuclear que é realmente destinado a desenvolver a capacidade de fabricar ogivas nucleares; se as potências estrangeiras não agirem logo, o Irã possuirá ogivas nucleares e ameaçará todo o Oriente Médio, incluindo Israel.



Essa campanha de propaganda ignora vários fatos criticamente importantes:



1. O Irã possui armas nucleares pelo menos desde meados de 2002, de acordo com um general russo. Veja:



Resumo da Notícia: "General Russo Confirma Que o Irã Possui Armas Nucleares!", Stratfor Intelligence, semana de 4 de junho de 2002.



"A afirmação de um general russo sobre as armas nucleares do Irã deixou de ser registrada na mídia. Algumas vezes um deslize verbal é tão incrível que nenhum especialista pode explicar. Algumas vezes, um deslize verbal é tão intencional quando poderia ser. Considere uma entrevista do general russo membro do Estado Maior, Yuri Baluyevsky. Ele fez um rápido pronunciamento à imprensa na sexta-feira em Moscou durante o encontro Bush-Putin e foi perguntado se o Irã realmente tinha disparado o míssil de médio alcance Shihab-3 em um teste bem sucedido anteriormente neste mês. A segunda pergunta foi se o Irã poderia ameaçar Israel, a Rússia ou os EUA com seu programa nuclear e de mísseis."



"Então o general russo deu uma virada de surpresa: 'Agora, com relação à questão se o Irã testou ou não algo como isto. O Irã tem armas nucleares', Baluyevsky disse. 'Logicamente, são armas nucleares não-estratégicas. O que quero dizer é que não são ICBMs com alcance de 5.500 km ou mais."


                                       Shihab-3
Agora, essa notícia é realmente chocante! Esse general russo acaba de confirmar — em junho de 2002 — que o Irã tem ogivas nucleares e mísseis táticos para lançá-las.



Logicamente, o Irã comprou essas ogivas nucleares "da prateleira" do Paquistão, cerca de dez anos atrás. Recentemente, o cientista paquistanês conhecido como "O Pai da Bomba" foi destituído de seu cargo e colocado em desgraça por ter admitidamente participado da transferência da tecnologia armamentista para outros países da região.



2. A Rússia vestiu o manto de protetora do Irã (leia os artigos N2003, "Um Xeque-Mate Russo no Oriente Médio?" e N2014, "O Governo Bush Parece Estar Levando o Irã (a Antiga Pérsia) Para os Braços da Rússia e da Europa".



3. Os EUA têm ameaçado o Irã com os fogos da guerra desde que conquistaram Bagdá, em abril de 2003, somente para retroceder a cada vez. Recentemente o DEBKAfile Intelligence informou que os EUA tinham voltado atrás mais uma vez em sua ameaça de atacar o Irã e iriam agora permitir que Israel trate a situação.



A Arábia Saudita Possui Armas Nucleares Desde 2002

Resumo da Notícia: "Sauditas Constroem Cidade no Deserto Perto dos Mísseis Chineses CSS-2", World Tribune.com, 27 de março de 2002.


                                 Mísseis Chineses CSS-2",
"A Arábia Saudita construiu uma cidade no deserto perto de um complexo para o lançamento de mísseis de longo alcance. O diário israelense Yedioth Ahronoth reportou na quarta-feira que o complexo foi construído no deserto de Al Sulial, a aproximadamente 500 km ao sul da capital Riad. O complexo contém enormes silos para mísseis, áreas residenciais e fábricas na cidade Rei Khaled, o Middle East Newsline informou."



"O jornal publicou fotografias do satélite Ikonos do que foi identificado como duas bases de mísseis e um complexo de 33 construções, oito delas capazes de armazenar os mísseis chineses de longo alcance. O Yedioth identificou os mísseis como sendo os CSS-2 que, segundo os informes, têm um alcance entre 2.500 e 3.500 km. O míssil, de 24 metros de comprimento, é capaz de carregar uma ogiva não-convencional."



Ninguém no mundo inteiro já sugeriu publicamente que a Arábia Saudita seja um país com o qual Israel possa ter de contender um dia. Todos imaginam os sauditas como um povo rico e mimado, cujo poder militar é risível. No entanto, vemos aqui que eles construíram toda uma cidade para o propósito de operar e manter mísseis chineses capazes de transportar uma ogiva "não-convencional." Isso significa que esses mísseis podem transportar ogivas com capacidade nuclear, química, ou biológica.



A mídia de massa tem trabalhado em hora extra para nos dizer que a Arábia Saudita é um país fraco sem quaisquer armas de destruição maciça; porém, nesse artigo do WorldTribune.com de 27 de março, vemos que a Arábia Saudita instalou mísseis chineses capazes de transportar as mesmas ogivas que ela supostamente não tem! Vejamos agora outro artigo que lança mais luz sobre esse assunto.



Resumo da Notícia: "O Paquistão Está Vendendo Segredos Nucleares aos Sauditas?", WorldNetDaily, 29 de maio de 2002, escrito pelo Geostrategy Intelligence Service.



"Fontes da Inteligência americana estão convencidas que o Paquistão está vendendo segredos nucleares à Arábia Saudita em troca de dinheiro para manter e expandir seu programa de mísseis. Embora o Paquistão tenha adquirido a especialização e o material para fabricar bombas atômicas, não tem o dinheiro para a infra-estrutura ou para desenvolver mísseis de alcance intermediário para lançar as armas."



"Enquanto isso, a Arábia Saudita não quer permanecer como a única potência no Golfo Pérsico que não possui armas atômicas e mísseis."



A lógica do bom senso nos diz que os governantes sauditas também se comprometeram em adquirir ogivas nucleares para instalar na ponta desses mísseis!



Se a Arábia Saudita começou a trabalhar com o Paquistão em 1996 para produzir as ogivas nucleares para os mísseis sauditas, Israel está agora enfrentando um inimigo nuclear ao sul e ao leste, não apenas o Iraque e o Irã. Literalmente, Israel está agora quase cercado por estados árabes armados com armas de destruição maciça e que têm os meios para lançá-las.



Finalmente, observe a última sentença dessa porção do artigo do Geostrategy, citado anteriormente:



"A Arábia Saudita não quer permanecer como a única potência no Golfo Pérsico que não possui armas atômicas ou mísseis."



Essa sentença significa literalmente aquilo que diz: cada potência no Golfo Pérsico já tem armas nucleares.

Mísseis Chineses CSS-2",
Essa realidade nos leva ao nosso principal segmento nesta história: Por que Israel está ignorando a conhecida ameaça nuclear da Arábia Saudita, que está muito mais próxima do que o Irã? Esse é o resto da história.




A Turquia tenta há meses desempenhar um papel de mediadora no conflito que o Irã mantém com a comunidade internacional dentro da polêmica nuclear.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

CABO CANAVERAL, EUA - A Nasa está avaliando um ladrilho rachado na blindagem térmica e um anel de cerâmica solto no ônibus espacial Endeavour, dois problemas que não parecem graves, mas que vão exigir atenção redobrada.






Astronautas verificam ônibus espacial em busca de danos







"Inicialmente, não parece que vamos nos preocupar muito com isso", disse o líder do gerenciamento da missão, LeRoy Cain. "Mas queremos manter a vigilância e dar uma olhada mais de perto".







Enquanto os engenheiros na Terra corriam para entender os problemas e determinar se reparos serão necessários, os 11 astronautas a bordo do complexo formado pela junção do Endeavour com a Estação Espacial Internacional (ISS) passaram um primeiro dia de missão conjunta em relativa tranquilidade.


Eles conseguiram resolver um defeito num traje espacial a tempo para a caminhada espacial prevista para esta quinta-feira, 11, e consertaram peças do sistema de extrai água potável da urina dos astronautas.




Astronautas realizaram uma caminhada especial ao redor da Estação Espacial Internacional para dar os toques finais a um deque de observação. O deque dará aos ocupantes da estação uma visão panorâmica da Terra.




Essa foi a última das três caminhadas planejadas para a missão de 14 dias da nave Endeavour.



Os astronautas Robert Behnken e Nicholas Patrick removeram as coberturas das janelas e revelaram a primeira vista da Terra, 322 quilômetros abaixo deles.



A Nasa tem mais quatro missões planejadas para entregar componentes para a estação espacial, um projeto que envolve 16 países desde 1998.





O traje espacial do astronauta Robert Behnken estava imprestável, por conta de um arnês defeituoso que o impedia de ativar os aquecedores das luvas e de usar a câmera do capacete. Ele então pegou emprestada a parte de cima de um traje que já estava a bordo da ISS.







O trabalho mais importante - a instalação de um novo aposento e de um mirante na ISS - será executado durante a caminhada espacial desta noite, a primeira de três.







Quanto ao sistema de reciclagem de água, o processador de urina vinha se comportando mal há meses. O Endeavour levou ao espaço peças de reposição, bem como um filtro para pegar todos os depósitos de cálcio da urina. O conserto tem uma prioridade tão alta que já estava em andamento an quarta-feira, poucas horas após a chegada do ônibus espacial.







Astronautas podem sofrer de perda de massa óssea no espaço, e é possível que o excesso de cálcio na urina esteja entupindo a máquina, mas especialistas acreditam que o sistema em si é o culpado.



No ônibus espacial, o ladrilho rachado fica bem em cima do cockpit, e já havia sido reparado antes, num conserto que, ao que tudo indica, não funcionou.







Além disso, há um anel separador de cerâmica que está se projetando para fora de seu espaço, perto das janelas do cockpit. Engenheiros tentam determinar se, caso ele venha a se soltar de vez durante a reentrada, poderia bater no leme ou em um dos foguetes de manobra.



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Cain disse que ainda é cedo para dizer se astronautas terão de ser destacados para realizar reparos em órbita. A Nasa preferiria não ter astronautas trabalhando muito perto do cockpit, onde um erro poderia causar problemas Amis graves que os que estariam sendo reparados.







A Nasa vem sendo especialmente cautelosa com danos à parte externa dos ônibus espaciais desde que o Columbia foi destruído por causa de uma rachadura na asa, em 2003.



O Irã vai fabricar em breve um sistema antimísseis equivalente ou superior ao S-300 russo, cujo contrato de entrega a Teerã foi suspenso por Moscou, anunciou nesta segunda-feira o general Heshmatola Kassiri, alto funcionário da defesa antiaérea do país.




“Em um futuro muito próximo, nossos especialistas vão produzir um sistema antimísseis que terá a mesma capacidade do sistema S-300, e inclusive maior potência”, declarou Kassiri à agência Irna.



“Produzimos nós mesmos todos os nossos equipamentos de defesa antiaérea. Em apenas um caso havíamos decidido importá-los. Era o sistema S-300 e os russos não nos entregaram o sistema por motivos injustificáveis”, completou.



Os países ocidentais e Israel pediram à Rússia que não entregasse o sistema antimísseis ao Irã. Moscou anunciou em 21 de outubro que o contrato estava interrompido.



A comunidade internacional acusa o Irã de tentar produzir armamento atômico sob o pretexto de um programa nuclear civil, o que o governo iraniano nega.







Num momento em que a comunidade internacional preciona o Iran para abrir mão de seu discurso belicista e de seu programa nuclear, novas e maravilhosas invenções brotam do deserto como cogumelos depois da chuva…





Recentemente o Iran tem declarado desenvolver armas revolucionárias, sistemas modernos e até mesmo mais poderosos que os “concorrentes” extrangeiros.



De fato pode-se averiguar que a indústria de defesa iraniana tem obtido exitos relativos uma vez que sofre embargos e restrições.



Porém muitos destes êxitos precisam ser relativisados uam vez que estão longe de se equipararem aos seus adversários, no caso o sistema S-300.



Os sistemas de armas iranianos ditos “avançados” ,em sua maioria tem se provado ser reinvenções de sistemasde armas dos anos 70 e 80, o que deixa muita dúvida sobre suas reais capacidades, salvo algumas poucas exceções.



No meu entender, o Iran tenta mostrar ao mundo e especialmente a sua opinião pública (que ao contrário do que se diz exerce forte influência no poder local) que o país está se tornando uma potência, porém este discurso hora ou outra será posto a prova e ai a história será outra.
O chefe do Estado Maior do Exército americano, almirante Michael Mullen, advertiu Israel contra um possível ataque ao Irã, afirmando, que em uma "região imprevisível" como o Oriente Médio, as consequências poderiam ser "indesejáveis".




Em um ato sem precedentes, o almirante americano convocou jornalistas israelenses e deu uma entrevista coletiva em Jerusalém pedindo a Israel que exerça "contenção total" enquanto os esforços estiveram concentrados nas tentativas diplomáticas e nas sanções contra o projeto nuclear iraniano.



"Se houver um confronto regional em consequência de um ataque ao Irã, todos nós teremos um problema muito, muito, muito grande", disse Mullen. "Estou muito preocupado com as consequências imprevisíveis de um ataque."



É a segunda vez que Mullen é enviado a Israel para pedir que o país não ataque o Irã. A primeira visita ocorreu em 2008, durante o governo do ex-presidente americano George W. Bush.



O almirante acrescentou que o governo americano tem intenções sérias de decretar sanções "graves" contra o Irã.



"Espero que isso não acabe em um confronto. É muito, muito importante, que os esforços diplomáticos sejam explorados de maneira total", acrescentou Mullen.



Esforços diplomáticos



A movimentação diplomática no Oriente Médio diante do avanço do programa nuclear iraniano se intensificou depois que o presidente Mahmoud Ahmedinajad anunciou que o país já teria alcançado a capacidade de enriquecimento de urânio no nível de 20%.



A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, também está no Oriente Médio para discutir principalmente essa questão.



Em uma palestra para estudantes no Catar, Clinton afirmou que o governo americano "acredita que o Irã está se transformando em uma ditadura militar".