sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pois, segundo ele, a China vai avançar ainda este ano sobre o posto do Japão, tornando-se a nº 2, o Brasil “em breve” desafiará Inglaterra e França, e Índia e Rússia não estão muito longe disso. “O verdadeiro sucesso brasileiro foi a tomada de um crescimento ‘inclusivo’”, diz O’Neill, em entrevista ao iG, na qual elogia a estabilidade macroeconômica do País e classifica de “sábio” o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.




Na entrevista a seguir, concedida de seu escritório, em Londres, O’Neill descreve as vantagens e desvantagens de brasileiros, russos, indianos e chineses. Do Brasil, em especial, ressalta o fato de termos, entre os quatro BRICs, a “democracia mais avançada”, indicadores e políticas macroeconômicos “bons e estáveis” e uma demografia favorável ao crescimento sustentado: uma população economicamente ativa que continuará a crescer até 2025.



Mas o economista também faz cobranças. Defende ações mais enérgicas do Brasil contra a corrupção e pede menor intervenção estatal na economia. “A participação dos gastos do governo precisa ser mais controlada em 2010”, sugere.



Jim O’Neill estará no Brasil neste mês. Será uma das principais estrelas de um seminário organizado pela Prefeitura do Rio, destinado a discutir e apresentar propostas para a próxima reunião de cúpula dos BRICs, prevista para abril, em Brasília.



Assunto da moda no debate internacional, o sucesso do grupo de países heterogêneos e jamais concebidos como um bloco fizeram O’Neill e a sua equipe atualizarem o trabalho original. Nove anos atrás, a previsão inicial olhava para 2050, depois reduziu o horizonte para 2041, mais tarde para 2039 e em seguida para 2032. Agora a estrela do Goldman Sachs já fala em 2020. “Esses países deviam me conceder o título de cidadão honorário”, brinca.



Para muitos dos seus críticos, no entanto, o termo não passou de uma peça publicitária concebida para vender mais papéis dos países emergentes após as crises do México, da Rússia e da Ásia. Nesta entrevista ao iG, O’Neill também responde aos críticos: “Não tínhamos ideia de que isso se tornaria tão grande. Mas a realidade vem confirmando nossas previsões”.





iG: O seminário do qual o senhor participará no Rio pretende apresentar proposta de pauta e conteúdo da próxima reunião de cúpula dos BRICs, prevista para abril, no Brasil. O que se pode esperar como avanço dessa cúpula?

O’Neill: Eu acho excelente a ideia de trazer para o líderes dos BRICs e seus conselheiros um conjunto de políticas a serem trabalhadas, e ajudar a executar reformas mais profundas em matéria de produtividade e crescimento sustentado. Imagino que isso possa fazer com que esses países sejam capazes de atuar melhor, tanto separadamente quanto no contexto do G-20.



iG: O senhor tem afirmado que a crise econômica global favorecerá o grupo e vai acelerar as mudanças na economia que garantirão a Brasil, Rússia, Índia e China ocupar um lugar de destaque entre as potências mundiais já em 2020. Dentro dessa projeção, como o Brasil aparece em relação aos demais integrantes do grupo?

O’Neill: O Brasil está numa boa posição. No Goldman Sachs nós calculamos escores numéricos para o crescimento sustentado, um índex que vai de zero a 10 em algumas variáveis que pensamos serem relevantes. O escore do Brasil está em torno de 5.3. Está ao lado da China, que também tem 5.3. Rússia tem 5.1 e Índia 4.0. O Brasil é também o que melhor avançou para que nossa projeção de longo prazo se confirme, a de que todos esses países se tornarão líderes da economia global. Eles terão de trabalhar para crescer mais esses escores. Algo em torno de 7.0 é a nossa sugestão para que eles definitivamente cheguem lá.



iG: Mas para ampliarem esses escores e para que “cheguem lá” em 2020, os quatro países precisarão de reformas ou podem continuar com seus atuais modelos de desenvolvimento?

O’Neill: Todos precisam continuar a ampliar o uso de tecnologia, de computadores e de internet de suas populações. O Brasil, em especial, precisa fazer mais para reduzir a corrupção, impulsionar o comércio internacional e o investimento externo, e reduzir o papel do governo. A Rússia precisa reduzir dramaticamente a corrupção, também impulsionar comércio internacional e o investimento estrangeiro, e ampliar o uso da tecnologia para além da elite. A Índia tem necessidades similares ao Brasil e à Rússia, e também precisa melhorar dramaticamente sua infraestrutura, e crescer consideravelmente os níveis de educação básica e superior. A China precisa continuar a trabalhar para ampliar o uso de tecnologia, também reduzir a corrupção e – seu maior desafio – manter a estabilidade política e social enquanto cresce a riqueza de seus cidadãos.



iG: Quais as vantagens e desvantagens de cada um?

O’Neill: China e Índia apresentam maior vantagem pelo fato de terem mais de um bilhão de habitantes, muitos dos quais ainda estão se urbanizando. Essa é uma grande vantagem para o crescimento. O Brasil tem vantagens no fato de ter uma população jovem e dinâmica, que ainda está crescendo. É também o que tem uma democracia mais avançada, seus indicadores e políticas macroeconômicos são bons e estáveis. Não estou certo de que o fator commodity é necessariamente uma clara vantagem como muitos dizem. É claro que isso ajuda o Brasil para crescer mais facilmente. Mas isso também pode distrair o País de outras coisas.



iG: Por exemplo?

O’Neill: Por exemplo, pode afastar o Brasil da preocupação de ampliar investimentos e produtividade em não-commodities. Os maiores desafios do Brasil, lembre-se, são abrir-se mais para o comércio global e o investimento e reduzir a participação do governo na economia.



iG: E a Rússia? É o patinho feio do grupo?

O’Neill: A Rússia é frequentemente criticada, difamada, mas não é tão fraca quanto muitos dizem. Os preços do petróleo e sua dependência ao petróleo são fatores igualmente positivos e um transtorno, e é claro, comparado com os outros três, sua demografia é fraca. Até 2050, a população economicamente ativa da Rússia vai diminuir 25%. No Brasil, ela continuará a crescer. Esse é um ponto muito importante.



iG: O Goldman Sachs prevê que os BRICs se tornarão potências globais. Ao mesmo tempo, a renda per capita dos países do atual G7 continuará aumentando. Os recursos naturais vão aguentar a pressão de tanta demanda?

O’Neill: Há poucos anos, nós aplicamos nossas projeções para 2050 para os mercados de energia e, em muitos aspectos, isso pode ser considerado como um teste para todos os recursos naturais. Descobrimos que, a partir de 2020, aproximadamente, quando China atingirá um certo nível de tamanho e riqueza, e sua população terá envelhecido, a demanda por recursos vai diminuir drasticamente, bem como o grau de eficiência será mais forte. Portanto, vemos isso como um desafio de 20 anos, e não um problema vitalício.



iG: Os EUA relutam em se comprometer com metas de redução de emissões de gases do efeito estufa. O uso de energia verde é incompatível com o desenvolvimento?

O’Neill: Eu não acho que seja de todo incompatível, é fato. Se você olhar especificamente a China, fica claro que energias alternativas têm se tornado uma das principais metas de suas políticas. Seu plano para os próximos cinco anos terão metas muito específicas para o uso de energias alternativas. Isso é muito interessante. Esse é outra decepção sobre os EUA, que não pode se organizar nesta área.



iG: A demanda chinesa e indiana por recursos naturais tende a diminuir. Isso pode ser um problema para o Brasil, onde muitos críticos alertam para o risco de o País se tornar um exportador basicamente de commodities. Como o senhor vê esse problema?

O’Neill: Não vejo isso como um problema. As oportunidades de longo prazo para o Brasil estão ligadas à sua economia doméstica, seus 200 milhões de pessoas e sua capacidade de poupar, investir e consumir. O maior problema que o Brasil enfrentou nos últimos 30 anos foi a hiperinflação. O essencial agora é o governo incentivar um ambiente de baixa inflação, baixa taxa de juros e onde as empresas vão querer assumir riscos e investir. Com expectativas baixas de inflação, haverá mais confiança no País.



iG: Muitos economistas brasileiros criticam a expansão de gastos com o presidente Lula. Essa expansão é explicada pela crise? Ou seria possível conter os gastos mesmo num ambiente de turbulência internacional?

O’Neill: O governo Lula tem sido, em geral, muito sábio ao fornecer crédito a empresas e consumidores. O verdadeiro sucesso foi a tomada de um crescimento “inclusivo” e isso deu a ele um grande mandato para o crescimento. No entanto, a participação dos gastos do governo precisa ser mais controlada em 2010. O que o governo brasileiro poderia fazer é não se envolver tanto em assuntos econômicos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Irã na linha de mira



Por trás da aparente calma nas ruas do Irã, transparece a preocupação com a ameaça americana de fazer do país o próximo alvo da "guerra contra o terrorismo"



Ignacio Ramonet*





Nas belas avenidas de Teerã, entupidas por congestionamentos apocalípticos, não se sente, entre os transeuntes, qualquer tipo de angústia em relação a uma eventual ameaça militar dos Estados Unidos, agora presentes no Iraque e no Afeganistão, às portas do Irã. Nenhum nervosismo nos aeroportos - onde as medidas de segurança, comparadas com as que estão em vigor na Europa ou nos Estados Unidos, parecem ridiculamente permissivas. A mídia local tampouco diz mais do que o necessário e dedica suas manchetes a outros assuntos - viagem do presidente Khatami à África, o processo de Charles Graner, o "torturador de Abu Ghraib", ou as eleições iraquianas.



Mas, por trás dessa calma aparente, transparece a preocupação. A imprensa apressou-se em reproduzir, por exemplo, no dia seguinte à sua publicação na revista New Yorker, a íntegra da pesquisa de Seymour Hersh "The Coming Wars"("As próximas guerras"). 1 Nela, o jornalista afirma que, depois do Iraque, a "guerra contra o terrorismo" vai continuar por meio de um ataque contra Teerã. Assessorado pelos "civis do Pentágono" (Donald Rumsfeld, Paul Wolfowitz e Douglas J. Feith), George W. Bush teria autorizado missões secretas no interior do Irã. Com a ajuda de informações fornecidas por Israel e pelo Paquistão, comandos viriam tentando, desde julho de 2004, obter informações sobre mais de três dúzias de objetivos relacionados com os programas nuclear, químico e balístico iranianos. Ataques de precisão lançados pelas forças especiais poderiam, dentro de pouco tempo, tê-los como alvos.



O Pentágono não desmentiu. E o presidente Bush, a quem o canal NBC perguntou se descartaria um ataque militar contra o Irã, respondeu em tom de ameaça: "Espero que possamos acertar isso de forma diplomática, mas não excluo nenhuma possibilidade."



Pressão histórica

Governistas ou opositores, os interlocutores que se encontram em Teerã continuam tranqüilos. "Faz agora 25 anos" - declara-nos, por exemplo, o professor Mahmood Kashani, opositor moderado, ex-candidato à Presidência da República - "que os Estados Unidos puseram o Irã em sua linha de mira. Desde 1995, Washington decretou contra o Irã um embargo comercial, agravado mais tarde pela lei de Amato2 . Depois, Bush classificou-nos entre os países do 'eixo do Mal', e a nova secretária de Estado, Condoleezza Rice, acaba de definir o Irã como um dos 'postos avançados da tirania' no mundo. Estamos acostumados com a hostilidade deles. A questão do programa nuclear é apenas um novo pretexto."



O ministro da Defesa do Irã, Ali Shankhani, foi mais firme: "Estamos em condições de afirmar", declarou ele em resposta às ameaças de Washington, "que possuímos tal nível de força que nenhum país terá interesse em nos atacar. Nenhum de nossos adversários conhece com precisão o poder de nossa capacidade militar, nem nossa habilidade em empregar estratégias inéditas. Produzimos rapidamente equipamentos que nos conferem o maior poder de dissuasão3 ."



O Irã sempre afirmou que seu programa nuclear é de natureza civil e situa-se no âmbito do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), do qual Teerã é signatária4 . O país comprometeu-se, em novembro de 2004, a suspender suas atividades de enriquecimento de urânio, após negociações com o Reino Unido, a Alemanha e a França, três potências desta vez unidas numa ação diplomática comum destinada a fazer Teerã renunciar, definitivamente, a qualquer ambição nuclear militar e a evitar uma escalada semelhante à que levou, em março de 2003, à invasão do IraqueLe Monde diplomatique, janeiro de 2005."5



Desastre para a democracia

Mas Israel está convencido de que o programa nuclear iraniano logo terá alcançado um ponto sem volta. "Se nada for feito, o Irã poderá produzir urânio enriquecido daqui a seis meses, o que deveria permitir-lhe produzir sua primeira bomba atômica daqui até 2008", afirmou o general Aharon Zeevi, chefe do serviço de informações militares israelense, no dia 12 de janeiro de 2005. Enfatizou, igualmente, que o Irã já dispunha de um míssil, o Shihab-3, com um alcance de 1.300 quilômetros, "capaz de atingir o coração de Israel".



No momento em que o Irã se prepara para a eleição presidencial de junho de 2005 - à qual não poderá candidatar-se o reformista Mohammad Khatami, que termina seu segundo mandato -, essas ameaças são inoportunas. Para muitos opositores, elas poderiam, paradoxalmente, reforçar um regime islâmico ultrapassado. "Os abusos do Islã radical", declara-nos, por exemplo, um jornalista laico, "acarretaram uma reação do povo, em especial das mulheres, que reivindicam mais democracia. A maioria dos iranianos viu com simpatia as intervenções norte-americanas contra o Afeganistão dos talibãs e contra o Iraque de Saddam Hussein porque nos livraram de dois regimes que nos eram ferozmente hostis. Mas, em contrapartida, as ameaças atuais de Washington e de Israel beneficiam as correntes mais conservadoras e empurram para a Presidência os candidatos mais anti-reformistas. Para os democratas iranianos, isso é um desastre." voces percebel que EUA ê israel jâ tentou bombadear o IRÂN pois jâ tar tundo armado,
um ataque com missil ê bombas anti bunke ja pre-visto para 2010 quer,, O BRASIL NÂO TENHA TRASFERIDO  TECNOLOGIA PARA O IRÂN O NOVO IRAQUE Ê MAIS, PETROLIO PARA,EUA
Imagens inéditas do maior atentado terrorista do mundo, que destruiu o World Trade Center, em Nova York. As fotos, de autoria de Greg Semendinger, foram disponibilizadas pela Departamento de Polícia de NY para a rede de televisão ABC e distribuída pela AP. As imagens aéreas ficaram retidas por quase uma década. Leia matéria: Divulgadas novas fotos do atentado de 11 de setembro


Eu estava na quele momento,despedindo de uma amiga ,era nove e meia da manhã do dia onze de setembro, guando meu esposo Marceu me gritou ,apavovorado ,venha ver oque ,está acontecendo ,nos Estados Unidos??? e eu corri,e guando eu vi!! aquele ,enorme avião entrando no preddio ,eu fiquei,sem me mover, sem falar ,sem olhar para nem um lugar eu fique ,como uma estatua ,e até agora eu choro ,ao lembrar,daquele momento , tão terrivel,asustador,choro,por tantas pessoas inocente,do mundo imteiro que perderam a vida,ali trabalhando,enclusivel,do pais daquele ,terrorista e anti Cristo,O presidente BarkObama,deveria tirar aquele povo dos Estados Unidos,eles são uma ameaça a todos os paises,pricipalmente na,Inglaterra,ambem que está cheio deles,não dar, cidadania ,porque,eles não iriam mais fazer ,isso ,dar cidadania so,p/as pessoas Brasileiras, que são do bem!!! alegres ,trabalha,la e não faz mal p/ ninguem ,nos amamos U.S.A.
São belas as fotos mas….ha duvidas no que realmente aconteceu como dizem e a famosa teoria da conspiração,e no EUA tudo e possivel acontecer,uma pergunta que alguns fanaticos nesta teoria fazem porque as torres cairam totalmente e não parcialmente ja que o impacto não foi no centro e sim perto do topo,vocês ja viram como e uma implosão de predio como funciona.Mas voltanto as foto e dificil so julgar um lado,vemos a todo tempo os EUA tentando ser o xerife do mundo,invadir paises sem autorização da ONU(que não funciona e não tem autoriedade para eles)quem ficar contra a seus interesses ja pertence ao eixo do mal agora vocês ja viram eles invadir um país que mata seu proprio povo como SUDÃO,SOMALIA entre outros nao Africa,não porque a interesse dos EUA neste paises como vender armas agora se um país produtor de petroleo dizer que não vendera mais para EUA se prepara que sera invadido então onde esta a DEMOCRACIA,agora brasileiros fanaticos pelo EUA que sentem pena pelos seus cidadãos sera que sentem tambem pelo palestinos,paquistão,afeganistão entre outros.Terminando cuidado esta chegando o dia que este país EUA ira virar seus olhos para nosso país Brasil e eles não tem pena,seus interesses acima de tudo e todos a proxima guerra sera por agua e você lutara por nosso país.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

detalhes técnicos do protótipo do caça Russo indiano PAK FA /FGFA, as novas impressões artísticas mostram parte do interior da aeronave, mais especificamente os ítens que seguem:




Domo do radar traseiro.

Bocais vetorizáveis dos escapes da turbina (TVC)



Baia central e lateral interna de armamentos.

Luvas laterais para mísseis de curto alcance



E por último um dos detalhes mais importantes do interior do avião alvo de muitas suposições e especulações, o duto de alimentação de ar para os motores.

Por partes vamos tentar explicá-los e o porque de suas funções:









Domo do radar trazeiro.



O domo do radar traseiro deverá comportar uma pequena antena de radar do tipod e rastreamento eletrônico (AESA) voltado para a traseira da aeronave, o PAK FA terá inúmeras outras antenas espalhadas por outros pontos da aeronave a qual darão a esta uma visão em 3 dimensões do ambiente que circunda a aeronave.



Acredita-se que o PAK FA será capaz de operar mísseis capazes de serem disparados para tráz tal como nos filme de ficção como o lendário Fire fox.



Bocais vetorizáveis



Os escapes das turbinas serão dotados de sistemas TVC de vertorização do fluxo de ar, isto permite as aeronaves efetuarem manobras em velocidades extremamente baixas com grande ângulo de ataque e ainda efetuar “curvas” apertadas.



Os russos foram os pioneiros no uso do TVC os caças SU-30 MKI e mesmo o demonstrador SU-37 já o utilizavam nos anos 90, espera-se que o PAK FA seja uma aeronave extremamente manobrável e que perpetuará a tradição dos grandes caças da Sukhoi inauguradas pela família Flanker.



em suma , além do PAK FA /FGFA ser uma aeronave setalth esta muito provavelmente será também um caça de grande agilidade e poder de manobra.



Baia interna central de armamentos.



Está aqui o epicentro de uma grande controvérsia, muitos críticos do programa argumentam que o PAK FA não será capaz de levar mais armamento interno que o o seu principal rival o F 22 Raptor.



Outros ainda argumenatam que o PAK FA poderia carregar internamente até 14 mísseis de variados tipos contra os 8 do F22.



A controvérsia está no , Onde? ele carregará.



Se a arte apresentada acima estiver correta ao meu ver o caça poderá sim levar esta carga de armas (14 mísseis ar-ar). Se observarmos na esquema apresentado e julgando que ele esteja bem perto do real, tomemos em consideraçãoa seção central da fuselagem.



O PAK FA possui duas baias internas centrais e que para alguns seria capaz de transportar apenas 6-8 mísseis, porém como vemos na figura a baia central traseira ocupa toda a seção central e não parcialmente como no F 22, adicionalmente, tendo em conta que a fuselagem se alarga na medida em que se parte da traseira para o nariz do avião é suposto dizer que a baia central posicionada na frente terá mais espaço do que a traseira, pela imagem vemos a representação de 3 mísseis BVR porém trata-se de uma visão parcial e seria correto dizer que de fato seriam 4 conforme apresenta outra concepção (clique aqui para ver).



Tendo em conta que a baia frontal é mais larga é suposto dizer também que esta poderia acomodar mais uma fileira de mísseis de curto alcance que juntamente com outros 4 BVR perfazeriam então 8 mísseis nesta baia.



Luvas laterais para mísseis de curto alcance



Resta então a Luva lateral que na foto acima e na de baixo mostram as baias laterais de onde caberiam os outros dois mísseis de curto alcance.



Ou seja não duvido e até acho muito provável embora ainda não confirmado que o PAk fa/FGFA possa sim levar internamente mais armas que os eu rival o F-22.



Duto de alimentação de ar para os motores



Este é sem dúvida o ponto de maior especulação de blogueiros (inclusive eu) e foristas a cerca das capacidades de “invisibilidade” do PAK FA/FGFA.



Se observarmos na figura acima, o duto de alimentação de ar para os motores faz um zig zag até chegar aos motores que por sua vez estão posicionados em um ângulo convergente ao nariz da aeronave, e não paralelo ao eixo central da aeronave como os demais caças.



Porque isto?



Tomando como exemplo os caças das gerações anteriores, se olharmos de frente do avião para as suas tomadas de ar, veremos no interior dos dutos os seus motores e os primeiros conjuntos de hélices.



Esta configuração dos velhos aviões expõe ao exterior o conjunto de pás metálicas das hélices que são um excelente material refletor de radar, o que torna estes aviões facilmente detectáveis.



Por sua vez, os caças de 5ª geração procuram encobrir os motores em seu interior de forma a não facilitar às pás a exposição as ondas de radar.



Não basta apenas ter a fuselagem recoberta com material radar absorvente nem possuir geometria radar dispersante, mas também impedir a exposição de componentes metálicos refletores de ondas de radar, tal como as pás dos motores.





Muito se especulava acerca deste problema que teoricamente teria o PAK FA , porém ,mais uma vez, se esta arte estiver de acordo com a realidade o caça Russo/Indiano terá um alto grau de furtividade.



A tomada em zig zag e o posicionamento em ângulo dos motores não permitiriam uma exposição frontal do interior da câmara do motor, bem como das pás propriamente ditas.



Ou seja, provavelmente o PAK FA tenha um RCS (radar cross section) muito baixo tal como se especula.



Para o autor, assim como a existência do protótipo bem como o voo do PAK FA não eram um “blef” dos Russos e indianos, a cada dia fico mais convencido de que as q especificações técnicas do fabricante do caça também não o são….

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ordenou às autoridades nucleares do país que elevem a 20% - dos atuais 5% - o grau de enriquecimento do urânio iraniano, uma decisão que gerou reação imediata dos Estados Unidos, da Alemanha e da Grã-Bretanha.




A medida, anunciada durante um discurso de Ahmadinejad transmitido pela TV iraniana, foi feito um dia depois que ficou evidente o descompasso entre as autoridades iranianas e porta-vozes dos Estados Unidos e da União Europeia em relação a um possível acordo sobre o programa de enriquecimento de urânio do Irã.



Pelo acordo que vem sendo discutido desde outubro, grande parte do urânio iraniano seria enviada ao exterior com baixo índice de enriquecimento (3,5%).



O material iria para a Rússia ou a França, para ser então enriquecido a 20% e transformado em combustível para reatores.



Entretanto, depois de idas e vindas de negociações, Ahmadinejad procurou neste domingo passar a mensagem de que perdeu a paciência e que pretende enriquecer o urânio no próprio Irã.



"Eu disse, vamos dar a eles (potências ocidentais) dois ou três meses (para chegar a um acordo), e se eles não concordarem, vamos começar a fazer nós mesmos (o enriquecimento de urânio a 20%)", afirmou.



Dirigindo-se ao chefe do programa nwuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, o presidente pediu que o país comece a enriquecer o urânio a um nível mais alto.



"Agora, dr. Salehi, comece a fazer 20% com as centrífugas."





Estados Unidos e União Europeia temem que cada aperfeiçoamento na tecnologia nuclear iraniana colabore para o objetivo de permitir ao país construir sua própria bomba nuclear.



Por isso, poucas horas após o discurso, o secretário americano de Defesa, Robert Gates, reagiu à declaração de Ahmadinejad. Ele pediu "união" da comunidade internacional contra o regime iraniano e disse acreditar que sanções possam ser eficientes para conter possíveis ambições nucleares de Teerã.



"As pressões focadas no governo do Irã, e não no povo iraniano, têm potencialmente maiores oportunidades de alcançar os objetivos", disse o secretário americano.



O ministro alemão da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, foi mais cauteloso ao falar de sanções, mas fez questão de reiterar que "a paciência" com o regime de Teerã está chegando ao limite.



"Precisamos considerar com muito cuidado que impacto nossas opções podem ter. Talvez as sanções precisem de ajustes, ou possam ser ajustadas aqui ou ali", afirmou o ministro.



"Ao mesmo tempo, é preciso deixar claro para o Irã que a paciência está chegando ao fim."



Em Londres, o Ministério do Exterior britânico expressou que as declarações de Ahmadinejad são "claramente uma questão para preocupação séria".



Em nota, o Ministério disse que, se levar adiante a decisão de elevar o enriquecimento de urânio em seu país, o Irã estaria configurando "uma quebra deliberada" das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.



O correspondente da BBC para o Irã, Jon Leyne, avalia que a declaração de Ahmadinejad cruza uma linha simbólica.



Segundo o repórter, hoje em dia o Irã simplesmente não tem o conhecimento necessário para transformar urânio enriquecido em combustível.


http://www.ucsusa.org/global_security/nuclear_weapons/nuclear-bunker-buster-rnep-animation.html



"Portanto, muitos analistas ocidentais crêem que este seja um passo inicial para que o Irã se distancie de seu baixo nível de enriquecimento de urânio atual e se aproxime dos 95% necessários para fazer uma bomba", afirmou Leyne.



O governo iraniano alega que seu programa tem fins pacíficos.



Descompasso




A base para o acordo seria o entendimento fechado em outubro entre o Irã, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o chamado grupo P5+1, formado pelos cinco países do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França) mais a Alemanha.



A negociação previa o envio de cerca de 70% do urânio iraniano com baixo índice de enriquecimento (3,5%) para a Rússia e para a França, onde seria processado e transformado em combustível para um reator nuclear, com enriquecimento de 20%.



Mas em janeiro, diplomatas informaram que o Irã havia rejeitado os termos do acordo, pedindo uma troca simultânea entre o urânio e o combustível em seu próprio território.



Dias depois, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que "não haveria problema" em enriquecer o urânio de seu país no exterior - declaração que foi recebida com cautela no ocidente.





Mottaki e Ahmadinejad garantem que Irã está comprometido com acordo

No sábado, o descompasso entre os porta-vozes do Irã e as potências ocidentais ficou evidente durante uma conferência sobre segurança na cidade de Munique, na Alemanha.



O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Manouchehr Mottaki, disse que o país estava próximo de alcançar um acordo com as potências mundiais em relação ao seu programa nuclear.



"Nas atuais condições, creio que estamos nos aproximando de um acordo final que possa ser aceito por todas as partes", disse, durante uma entrevista coletiva. "A República Islâmica do Irã demonstrou que é séria em relação a isto (a possibilidade de acordo), e no mais alto nível."



Entretanto, os Estados Unidos e a União Europeia responderam com ceticismo à declaração iraniana.



"Eu não tenho a sensação de que estamos próximos de um acordo", reagiu Gates, que estava em Ancara, na Turquia.



O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, disse que "estamos mantendo nossa mão estendida para o Irã, mas até agora não estamos alcançando nada".



"Não vi nada desde ontem (sexta-feira) que me faça querer mudar minha visão."



Na mesma conferência, a chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, disse que ainda falta diálogo para "restaurar a confiança na natureza pacífica do programa nuclear iraniano".



Já a China, que se opôe a novas sanções, afirmou que é preciso paciência nas negociações, neste "momento crucial".



"As partes envolvidas devem ter em mente a visão do todo e o interesse de longo prazo, aumentar os esforços diplomáticos, manter a paciência e adotar uma política mais flexível, pragmática e proativa", disse o ministro chinês do Exterior, Yang Jiechi, que também está na conferência de Munique.
EFE – Nova Délhi – A Índia testou hoje com sucesso seu míssil de longo alcance terra-terra com capacidade para transportar ogivas nucleares Agni III, informaram fontes do Ministério da Defesa do país.




O míssil, que pode levar cargas de até 1,5 tonelada, foi lançado de uma plataforma móvel às 10h46 (horário local, 4h16 de Brasília) na ilha de Wheeler, situada no estado indiano de Orissa, segundo as fontes, citadas pelas agências indianas.



“Todos os parâmetros da missão foram alcançados”, disse um porta-voz da Defesa.



Acrescentou que a trajetória do míssil foi seguida de várias estações telemétricas, sistemas eletro-ópticos e radares situados em diferentes pontos do litoral, na capital das Ilhas Andaman, Port Blair, e em navios da Marinha indiana próximos ao local no qual o míssil caiu.



O teste de hoje é o quarto que a Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa da Índia realiza com o Agni III, que tem um alcance de 3.000 quilômetros.



O Agni III, que mede 17 metros de comprimento e tem um diâmetro de dois metros, pertence à série de mísseis Agni desenvolvidos pela Índia , cujas versões I e II, de entre 750-800 e 1.500 quilômetros de alcance respectivamente, já foram introduzidas no arsenal das Forças Armadas da Índia.
Os Estados Unidos querem tirar da Alemanha-comando da operação militar no norte do Afeganistão por considerar que é lento demais na tomada de decisões.




Segundo publicam hoje os jornais alemães Stuttgarter Nachrichten e Koelnische Rundschau, que citam pessoas de dentro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a ideia é do comandante-em-chefe da força internacional no Afeganistão, o general americano Stanley McChrystal.



Como todas as decisões relativas a operações militares têm que ser tomadas pelo Parlamento em Berlim e a missão no Afeganistão conta com pouco apoio da população, toda ação do exército alemão é, de acordo com os EUA, mais devagar do que deveria.



Ainda de acordo com os jornais, por essa razão McChrystal não quer perder mais tempo e pretende transferir o controle das tropas para os EUA.



Na próxima semana, o Parlamento alemão debaterá a ampliação do número de soldados no norte do Afeganistão de 4.500 para 5.350. Os EUA possuem atualmente cinco mil militares na mesma região.



Os diários dizem ainda que, segundo um alto membro da Otan, um general americano nunca aceitará ordens de outro país e que os EUA devem preservar o comando tático de suas operações.