sábado, 28 de abril de 2018

Afinal, o PHM Atlântico virá ou não com o radar Artisan 3D?

Pentágono anuncia venda de US$ 830 milhões em mísseis para Finlândia e Romênia

A empresa de armas Lockheed Martin recebeu um contrato de US$ 830 milhões para fornecer à Finlândia, Coreia do Sul e Romênia seu Sistema de Lançamento Múltiplo de Mísseis Guiados.
A informação foi divulgada pelo Departamento de Defesa dos EUA através de um comunicado à imprensa.
A Lockheed Martin Corporation [de] Grand Prairie, Texas, recebeu um contrato de vendas militares para estrangeiros (Finlândia, República da Coreia do Sul e Romênia) de US$ 828.724.214  para os Sistemas de Lançamento Múltiplo de Mísseis Guiados", afirmou o comunicado divulgado nesta sexta-feira.
O trabalho designado no contrato será realizado na cidade de Grand Prairie, no estado do Texas e deve levar pelo menos mais dois anos para ser concluído. A data data estimada para conclusão foi estipulada em 31 de maio de 2020, disse o Departamento de Defesa.

Para que Rússia precisa de mísseis de cruzeiro dos Estados Unidos 'capturados'?

Uma revista norte-americana previu o destino dos mísseis de cruzeiro dos EUA que foram capturados pela Rússia. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Aleksei Podberezkin tentou esclarecer quais seriam as finalidades da Rússia no que diz respeito aos mísseis capturados.
Mais anteriormente, o Ministério da Defesa da Rússia mostrou pedaços dos mísseis que foram lançados na Síria pelos EUA, Reino Unido e França em 14 de abril. Entre o equipamento militar, foi exposto um míssil Tomahawk que não atingiu o alvo por problemas técnicos. Sergei Rudskoy, chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior das Forças Armadas russas, declarou que os dados recebidos durante a análise dos mísseis americanos podem ser usados para melhorar as armas da Rússia.
A revista norte-americana Popular Mechanics tentou prever o destino dos mísseis de cruzeiro estadunidenses que foram capturados pela Rússia. Para os especialistas da edição, depois de estudar mísseis inimigos, torna-se muito mais fácil de destruí-los.
A Popular Mechanics acredita que os mísseis "capturados" serão usados em testes. Normalmente, com ajuda do suporte de testes são analisados os comandos do sistema de precisão do míssil. "Essa primeira avaliação é somente o início da 'morte' do míssil capturado", escreve a revista.
Futuros testes podem durar anos e, finalmente, levar ao "suicídio" do míssil.
"O combate eterno entre os designers norte-americanos e russos de equipamento militar vai continuar", resumiram especialistas estadunidenses.
O diretor do Centro de Estudos Militares e Políticos do Instituto Estatal de Moscou de Relações Internacionais (MGIMO) Aleksei Podberezkin, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, explicou quais seriam os objetivos da análise dos mísseis americanos.
É claro que tudo que restou destes mísseis será minuciosamente estudado na Rússia agora. Antes de tudo, para aumentar as capacidades de combate contra eles", ressaltou, acrescentando que, em primeiro lugar, trata-se da "determinação do espaço indicado nos radares já que as imprecisões podem ser muito grandes".
Para o analista, a Rússia quer detalhar a base microeletrônica e capacidades de pontaria dos mísseis.
Aleksei Podberezkin frisou que o objetivo é estudar a instalação de movimentação. "Está em curso modernização constante dos mísseis de cruzeiro na Rússia e nos EUA, e as novas gerações ou até uma simples modificação de algum míssil já o tornam completamente diferente dos modelos anteriores", afirmou.
"No entanto, não acredito que o que restou dos mísseis norte-americanos tem grande importância", concluiu o especialista.

Após fim da URSS, EUA tiraram vantagem da indústria militar russa, diz analista

Anteriormente, publicação de um portal norte-americano ressaltou as raízes russas do caça norte-americano F-35, alegando que a criação do novo caça foi possível graças à queda da "cortina de ferro".
O autor escreveu que, em 1991, a Lockheed e o escritório de projetos Yakovlev assinaram um acordo de cooperação que, entre outras coisas, permitiu que a empresa norte-americana tivesse acesso a informações sobre o Yak-141, incluindo dados que exigiram "anos de desenvolvimento e testes".
A indústria de defesa russa já avançou depois do desenvolvimento dessas aeronaves, observou o especialista militar Viktor Baranets em entrevista concedida ao serviço russo da Rádio Sputnik
."Fico muito surpreso ao ler essa pseudoinformação na imprensa norte-americana. Ainda no início dos anos 90, quando o nosso complexo militar industrial abriu as portas para ex-adversários, muitas 'pessoas interessadas' inundaram a indústria de defesa russa […] Os americanos surrupiaram muitos dados relativos aos resultados das nossas pesquisas técnico-militares. E aquilo em que deveriam gastar dezenas de bilhões de dólares e anos de pesquisas, eles pegaram tudo pronto, porque tínhamos uma vasta gama de resultados de pesquisas pelas quais os norte-americanos pagaram uma bagatela para os chefes do complexo de defesa", disse Baranets.
Entretanto, na opinião dele, a versão final dos EUA ainda é inferior aos caças russos.
O F-35 não tem prestigio entre os próprios norte-americanos, apesar de muitos generais implorarem financiamento à Casa Branca para sua modernização. […] A pesquisa técnico-militar russa, ainda no tempo soviético, já progrediu muito desde os sistemas que hoje são utilizados pela Lockheed Martin na fabricação do caça F-35", comentou o especialista.
Ele ainda agradeceu aos jornalistas norte-americanos que disseram toda a verdade ao reconhecer que bate um "coração russo" no F-35.
"Mas já conseguimos chegar mais longe", concluiu.

Pilotos americanos são alarmados devido a raios laser perto da base chinesa em Djibuti

Na sexta-feira (27), o exército dos Estados Unidos avisou seus pilotos que tenham "extremo cuidado" no espaço aéreo de Djibuti devido a armas a raio laser de alta potência que, segundo relatos, estão sendo disparadas perto de base naval chinesa.
"Tem havido muitos eventos de laser envolvendo armas a laser de alta potência nas proximidades da [área] N1135.70 EO4303.14", afirmaram oficiais de segurança da aviação dos EUA no documento de informações para pilotos (NOTAM, na sigla em inglês).
Segundo informações, as coordenadas citadas no documento apontam para uma localização a 750 metros da base do exército chinês em Djibuti.
Tenham extremo cuidado quando passarem por esta área", sublinha o aviso.
A Administração Federal de Aviação norte-americana chamou as atividades laser de "não autorizadas".
Djibuti tem uma localização estratégica no chamado Corno da África ou Nordeste Africano. Os Estados Unidos também possuem no país uma base, em Camp Lemonnier. O país também abriga bases do Japão e Itália, assim como uma base da França onde estão instaladas tropas espanholas e alemãs.
A base chinesa em Djibuti é a primeira instalação militar do gigante chinês no exterior.

É criado colete flutuante à prova de balas para unidades especiais russas

A empresa Armokom desenvolveu um colete flutuante à prova de balas resistente a disparos de fuzis de assalto, informa o canal militar russo Zvezda.
O diretor do projeto, Roman Samokhvalov, assegurou que a peça assegura que o soldado se mantém flutuando mesmo com suas armas e outros equipamentos.
O colete é composto por "um tecido balístico reforçado com elementos de blindagem de polietileno com um alto peso molecular" e consegue cumprir objetivo por dispor de duas câmaras infláveis. A estrutura do colete consiste parcialmente em materiais que recompensam em água a massa do próprio colete, detalhou Samokhvalov.
"A peça está na etapa de testes pelas instituições", concluiu o diretor do projeto.
A Armokom está disposta a oferecer o seu produto à Guarda Nacional e à Infantaria da Marinha da Rússia.