terça-feira, 17 de abril de 2018

Novas corvetas multiuso de classe Steregushchy russas Projeto 20380

Agência russa noticia interesse do Brasil pelas corvetas classe ‘Tiger’

Quanto custou o ataque contra a Síria?

Especialista: ataques dos EUA contra Síria fizeram disparar popularidade das armas russas

Analista militar da Academia de Ciências da Rússia, Konstantin Sivkov, acredita que ataques americanos contra Síria danificaram a reputação dos mísseis estadunidenses, enquanto o estatuto dos sistemas da defesa antiaérea russos apenas se elevou.
Para Sivkov, do ponto de vista estratégico, o recente ataque dos EUA e seus aliados realizado contra alvos na Síria mostrou que Washington perdeu seu principal trunfo — a capacidade de conduzir guerras sem contato. Virou claro que o sistema de defesa antiaérea síria, construído na base dos princípios russos, pode repelir tais ataques. A experiência da Iugoslávia e Líbia ficou no passado, frisou.
Em segundo lugar, continuou Sivkov, os EUA terão que rever seus princípios de uso da Força Aérea, inclusive em operações ofensivas, especialmente quando se tratar de um possível ataque contra a Rússia.
A partir de agora haverá menos agiotagem em torno dos mísseis de alta precisão estadunidenses. Haverá agiotagem em torno dos sistemas de defesa antiaérea russos. Estamos falando do aspecto econômico: sobre a venda de equipamento militar e armamento", explicou.
Como destaca o analista, é evidente que neste caso os norte-americanos não apostarão na luta contra as forças armadas russas usando armas convencionais. Há que levar em consideração que o exército estadunidense tem um nível de baixas aceitável muito reduzido, a partir do qual eles se recusam a continuar o combate.
"Em que eles apostarão será a guerra híbrida contra a Rússia que permanecera o principal alvo de ataque. Por isso, as sanções antirrussas só aumentarão", advertiu Sivkov.
Isso pode acabar apenas em dois casos, detalhou o analista: o primeiro é se a Rússia virar um vassalo dos EUA ou desaparecer do mapa do mundo; o segundo é se a Rússia criar tais armas ou um bloco geopolítico militar que obriguem os EUA a se sentarem à mesa das negociações.
Se estamos falando de armas, temos o desenvolvimento dos programas Sarmat e Status 6. Sobre este falou o presidente Putin. É um torpedo nuclear capaz de portar ogivas até às costas dos EUA e provocar um hipertsunami. O Sarmat pode provocar mudanças sérias nos processos geofísicos dos EUA. E aí eles se sentarão à mesa das negociações e farão concessões", opinou o interlocutor da Sputnik Árabe.
No que diz respeito à criação de um bloco geopolítico, este poderia ser criado com base na Organização para Cooperação de Xangai. Konstantin Sivkov concluiu sublinhando que hoje em dia há um alto risco que a terceira guerra mundial possa se desencadear por causa de um conflito local.

Jogo perigoso': 'buracos negros' da Rússia impedem submarinos britânicos de atacar Síria

Os "buracos negros" da Rússia não deixaram o submarino britânico atacar a Síria, escreve a mídia. O especialista militar Viktor Baranets, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, comentou estas manobras.
O submarino britânico não conseguiu participar da operação militar contra a Síria, já que teve que manobrar em contraposição a submarinos russos, escreve o jornal Times.
O diário comunica que um submarino britânico da classe Astute, equipado com mísseis de cruzeiro, "jogava gato e rato" no mar Mediterrâneo com um ou dois submarinos russos classificados pelos especialistas ocidentais como "buracos negros" por serem muito silenciosos.
A edição nota que o submarino britânico também teve que escapar de duas fragatas russas e um avião antissubmarino. Neste respeito, o submarino não conseguiu se aproximar o bastante para efetuar ataques contra a Síria, embora antes o submarino tenha tentado evitar a detecção por vários dias.
Segundo o Times, estes "buracos negros" foram submarinos da classe Kilo, na designação da OTAN, que saíram da base de Tartus na Síria.
O analista militar Viktor Baranets comentou em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik as ações dos militares russos.
Dois submarinos da Marinha Real do Reino Unido deveriam atacar a Síria com mísseis de cruzeiro. Mas nesta mesma região também estavam dois submarinos diesel da Frota do Mar Negro que ocupavam constantemente uma posição que impedia os ataques britânicos conta a Síria a partir de posição submersa", disse ele.
Para Baranets, estas manobras foram uma espécie de "jogo perigoso". Sabe-se que os submarinos russos estão posicionados na parte leste do mar Mediterrâneo e também se espera que até o final de abril um grupo naval dos EUA chegue na região.
"Claro que os noss
os submarinos vão vigiar com atenção o comportamento destes navios", concluiu Baranets.
No sábado passado (14), os EUA, França e Reino Unido lançaram ataques aéreos contra a Síria em resposta ao alegado uso de armas químicas nos arredores de Damasco, em Douma.
Os ataques foram realizados no mesmo dia em que a missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) iniciaria a investigação do alegado uso de armas químicas em Douma, após a culpa pelo alegado incidente ter sido imediatamente atribuída a Damasco pelo Ocidente.
Depois das acusações, o governo sírio negou categoricamente estar envolvido no suposto ataque e declarou que os ataques aéreos são uma "agressão brutal".

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Os "perigos" do Global Firepower

MANSUP - HILS (Hardware In The Loop Simulation

Primeiro lançamento do MANSUP (Míssil Antinavio Nacional versão Superfície), está programado para outubro de 2018

Na manhã do dia 10 de abril último, a SIATT concluiu os testes finais e entrega à Marinha do Brasil dos três subsistemas do MANSUP - Míssil Antinavio Nacional, versão de Superfície, sob sua responsabilidade:
- o Compartimento de Vante;
- o Compartimento de Ré, e,
- a CCI – Cabeça de Combate Inerte.
CCI – Cabeça de Combate Inerte - Foto SIATT

Os dois primeiros subsistemas compõem o SGNC - Sistema de Guiagem, Navegação e Controle do míssil. O Compartimento de Vante engloba o Computador de Guiagem, que controla todo este sistema e dois importantes sensores utilizados como referência: uma Unidade de Navegação Inercial, também conhecida como Plataforma Inercial, fornecida pela própria Marinha do Brasil, e um Altímetro, que realiza medidas da altitude de voo do míssil em relação ao nível do mar.

Completa o SGNC um conjunto de baterias que garante a alimentação elétrica de seus circuitos durante todo o período de voo livre do míssil.

Compartimento de Ré contém as superfícies aerodinâmicas móveis (profundores) que realizam as mudanças da direção de voo do armamento, os atuadores (motores) que movimentam tais superfícies, uma bateria e dispositivos que realizam a interface com o lançador do navio.

CCI – Cabeça de Combate Inerte é uma versão especial da carga útil do armamento utilizada durante seus ensaios de qualificação. Ela abriga um Transmissor de Telemetria, cuja função é transmitir dados de voo do míssil durante seu lançamento. Recebidos por uma estação de recepção de telemetria, tais dados possibilitam análise e avaliação do funcionamento do armamento desde o início da sequência de disparo até o impacto/passagem pelo alvo.

A CCI também engloba o DSA - Dispositivo de Segurança e Armar, componente que garante o acionamento da carga útil do míssil após ele ter alcançado uma distância de segurança do navio lançador.

A entrega destes modelos funcionais dos subsistemas significa um avanço significativo no Programa MANSUP. Eles serão destinados a testes de integração do míssil completo e testes em navios da Marinha do Brasil. Já foi iniciada a produção das unidades para os lançamentos do MANSUP, cujo primeiro lançamento está programado para outubro de 2018.

Sobre a SIATT

Fundada em 2015, a Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico (SIATT) é uma empresa especializada na integração de sistemas de alto teor tecnológico, que fornece soluções para demandas dos setores de defesa e aeroespacial.

A empresa atua com:
-  Armamentos inteligentes (mísseis e bombas guiadas);
- Integração de armamentos em plataformas como aeronaves, carros de combate, navios e viaturas terrestres;
-  Radares, sensores e equipamentos aviônicos; e
-  Sistemas de comando & controle e sistemas de combate
.
A SIATT assumiu a sua participação no programa MANSUP em setembro de 2017

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Para a criação da SIATT desde a Mectron-ODT e o arranjo industrial do MANSUP recomendamos o artigo abaixo.