quarta-feira, 4 de abril de 2018

Míssil Brasileiro Antitanque MSS 1.2 AC

Viemos mostrar aos EUA que estamos cada vez mais unidos!", Ministro da Defesa chinês em Moscou

O exército está atento e compartilha o anseio do cidadão de repúdio à impunidade!"

Novíssimo navio de guerra dos EUA se liberta após 3 meses em 'armadilha'

Um novíssimo navio de combate dos EUA, USS Little Rock, finalmente voltou a navegar depois de ter sido congelado em um porto canadense devido a condições frias.
A embarcação ficou "presa" em Montreal durante três meses, mostrando que, às vezes, a natureza pode parar armas de guerra, bem como tudo que é fruto da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA, sigla em inglês).
No sábado (31), o USS Little Rock deu início ao seu trajeto pelo oceano Atlântico, comunicou o portal USNI News, citando Courtney Hillson, comandante da Marinha dos EUA.
"O navio ficou ancorado no porto de Montreal até melhoria das condições climáticas, e o canal de São Lourenço derreteu bastante para passagem segura da embarcação", declarou Hillson. Ela notou que a decisão de preservar o navio em Montreal foi tomada levando em conta a segurança do barco e da tripulação.
DES GROSEILLIERS [guardas costeiras canadenses] acompanhando o USS Little Rock nesta manhã, 31 de março de 2018, passando pela ancoragem a Sorel-Tracy.
Mesmo com o derretimento no hemisfério Norte, o navio de guerra, da classe Freedom, não conseguiria ter atravessado sem ajuda do quebra-gelo da Guarda Costeira do Canadá.
Vi passando nesta manhã Trois-Rivières acompanhado pelo quebra-gelo do Canadá.
"Apreciamos muito o apoio e hospitalidade da cidade de Montreal, da Autoridade do Porto de Montreal e da Guarda Costeira do Canadá", declarou na segunda-feira (2) o comandante de Little Rock (capital do Arkansas), Todd Peters.

Como Brasil tem ajudado Rússia a organizar Copa do Mundo 2018?

Faltam apenas alguns meses até a maior festa de futebol para toda a torcida internacional, ou seja, a Copa do Mundo 2018 que desta vez decorrerá na Rússia. Neste campo, Moscou não se afastou da tradição e fez questão de trocar experiência com o anterior anfitrião do evento, o Brasil.

Claro que a questão prioritária que sempre se aborda durante as conversações está relacionada com a segurança. Por exemplo, no início do passado mês de dezembro, o presidente do Brasil, Michel Temer, se reuniu com o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, para discutir questões ligadas ao combate ao terrorismo internacional, inclusive na área do esporte, e à promoção do mundo multilateral no âmbito das diferentes organizações de países emergentes, como os BRICS.
Assim, os dois países já tiveram várias oportunidades para efetuar um intercâmbio de práticas e experiências: tanto no campo olímpico, dado que a Rússia sediou os Jogos de Inverno de 2014 e o Brasil — os de Verão de 2016, quanto no campo da FIFA.
A Sputnik Brasil conseguiu obter um breve comentário exclusivo do presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo 2018, Aleksei Sorokin, nos bastidores do Fórum Gaidar anual na cidade de Moscou.
Nós participamos de modo muito ativo, na qualidade de observadores e adquiridores de experiência, da Copa do Mundo [de 2014]. Claro que conservamos muitos contatos. Hoje em dia, estes contatos continuam sendo preservados em diferentes direções funcionais. Claro que eu conheço muito bem meu homólogo [brasileiro], o presidente do Comitê Organizador [da Copa de 2014], Ricardo Trade", partilhou o alto responsável oficial.
Entretanto, Sorokin sublinhou que a cooperação bilateral esteve, por excelência, em pleno funcionamento nas primeiras etapas dos preparativos, enquanto hoje em dia a equipe do comitê organizador se foca mais em questões internas.
"Mas hoje em dia já estamos em uma fase na qual já é tarde demais para trocar experiência, já estamos envolvidos em tarefas práticas, só restam vários meses, por isso agora todas as consultas e intercâmbios de experiência terminaram, está chegando o momento de aplicar [os conhecimentos acumulados]", explicou.
Ademais, ele revelou que houve intercâmbio em áreas muito diversas.
"Enviávamos numerosas delegações, em vários áreas, no âmbito de transportes, segurança, comunicações, protocolo, ou seja, cooperamos absolutamente em todas as esferas, não nos limitamos a uma só", resumiu Sorokin.

EUA fazem de tudo para que países latino-americanos nem pensem em comprar armas russas?

Após um breve período de revitalização, a cooperação no campo militar entre os países latino-americanos e a Rússia parece ter desacelerado um pouco. A Sputnik Brasil discutiu as perspectivas dos respetivos projetos em exclusivo com o especialista russo e diretor comercial do jornal Arsenal Otechestva, Aleksei Leonkov.
Entre 4 e 5 de abril, o luxuoso hotel Radisson Blu Royal Hotel alberga a 7ª Conferência para a Segurança Internacional de Moscou, reunindo ministros e delegados de todas as partes do mundo. Durante o evento se discutem os principais desafios à segurança global, tais como o radicalismo islâmico, ameaça de terrorismo na África e Ásia, fatores geopolíticos de segurança na Europa, entre outros.
Nos bastidores da cúpula, a Sputnik Brasil teve uma oportunidade de falar com o eminente analista russo, Aleksei Leonkov, que manifestou sua opinião em relação à situação atual e às perspectivas do comércio bilateral na área militar entre Moscou e os países da América Latina.
"Se falarmos da cooperação com o Brasil, bem como com todos os países da América Latina em geral, esta não está decorrendo de modo fácil. Digamos que a cooperação mais eficiente nós tínhamos com a Venezuela, mas após ter falecido seu líder [Hugo Chávez] e o país ter enfrentado uma situação econômica carenciada, a questão, de fato, se agudizou. A questão é que há uma resistência fortíssima por parte do chamado vizinho do Norte, que interfere nos assuntos latino-americanos a todos os níveis e exerce uma pressão significativa", opinou o especialista.
Na opinião de Leonkov, isto é algo que impede em grande parte a cooperação técnico-militar da região com a Rússia, mas os próprios países almejam comprar equipamentos de qualidade.
Ao testar os equipamentos que há na Venezuela, todos se deram conta que as armas existentes até hoje não são, de fato, muito boas, mas custaram bastante. Pode ser que tenham uma aparência feroz, mas, como provaram as ações militares reais (pois estes equipamentos foram usados em uma série de conflitos quentes no Oriente Médio), os parâmetros técnicos reais, infelizmente, não correspondem à publicidade que promove estas armas", manifestou.
Já as armas russas, disse Leonkov, não só tem um bom aspeto, mas desfrutam de uma relação justa entre o preço e a qualidade.
Em princípio, os países da América Latina já sabiam disso — eles conhecem as nossas armas portáteis e lança-granadas antitanque que funcionam em quaisquer condições", frisou.
Assim, o analista acredita que muitos países estariam muito mais ativamente envolvidos no comércio com Moscou, inclusive no campo militar, mas os fatores políticos obstaculizam o processo.
"Por exemplo, quando tivemos uma reaproximação das nossas posições com o Brasil, aconteceu uma espécie de ‘impeachment' das autoridades que, claro, tinha sido fabricado por certas forças, o que desacelerou muitíssimo o desenvolvimento ulterior", explicou ele, adiantando que ter um parceiro como o Brasil no Atlântico sempre foi uma das prioridades do Kremlin, enquanto hoje em dia esta questão virou "dificilmente solucionável".
Deste modo, se antigamente se planejavam compras maciças de equipamentos russos para depois serem usados nas Forças Armadas do Brasil, por enquanto estes planos ficaram para trás, se reataram as negociações a nível mais baixo.
Para Leonkov, o motivo para isso é o fato das autoridades brasileiras "piscarem muito o olho" ao seu vizinho do Norte.
Entretanto, há uma chance que a situação mude, enfatizou, mas sob certas condições.
"No futuro breve, acho que haverá alguma espécie de avanço, caso os EUA, que de fato regulam a política latino-americana, abrandem seu aperto, como já fazem no Oriente Médio. Nesse caso, acredito, acontecerá algo que todos os países têm desejado — isto é, receberem armas eficientes que possam realmente defender a soberania destes países. Todos já entendem isso e entendem que as suas armas não o podem garantir. Sabemos da história que a maioria dos golpes militares foram efetuados com o apoio de forças que possuíam armas mais avançadas por seus parâmetros que as armas dos exércitos nacionais", argumentou.
Para mais, ele observou que a cooperação russo-brasileira não foi nada favorecida pela situação econômica no país verde e amarelo. Vale relembrar o caso dos sistemas Pantsir, que Brasília planejava comprar em lotes significativos, mas que afinal das contas suspendeu as negociações ao reconhecer, de fato, que não dispõe de recursos financeiros para tais fornecimentos
"Mas o Brasil também mergulhou em uma crise econômica que, claro, foi já uma consequência, pois as crises que temos, por mais banal que seja, são algo de deliberado. E estas crises são provocadas pelos países desenvolvidos. Eles, através de sanções, embargos, outras medidas, dificultam a oportunidade dos países economicamente mais fracos para se desenvolverem. Tanto mais que um país quer não só se desenvolver, mas também reforçar isso com algum armamento que influa na capacidade de autodefesa do país. Neste caso, eles [EUA] movem todas as alavancas", assinalou.
Resulta que a chamada Doutrina Monroe e a política intervencionista de Washington não mudaram muito ao longo dos séculos. Pelo menos, é isso em que acredita Leonkov.
"Os EUA não querem ter a sul países que os tratem por ‘tu'. Eles querem que estes países os olhem só de baixo para cima e fazem todo o possível para isso", realçou.
Nisto, acredita o especialista, reside a psicologia "colonial" dos EUA, Reino Unido e vários países europeus. Ou seja, estas potências continuam entendendo a região latino-americana como uma concentração de colônias, embora proclamem os valores democráticos e de soberania nacional.
"Logo que nestes países aparecem líderes que priorizam o desenvolvimento, eles enfrentam uma opressão ferocíssima. Vale relembrar Cuba e Fidel Castro. Quantos atentados houve contra ele, quantas sanções foram impostas contra esse país. Apesar de tudo, ele sobreviveu. Claro que não virou um país superdesenvolvido. Mas dá para entender por quê. Houve uma opressão forte na época. Quando a URSS colapsou, Cuba estava à beira da catástrofe, os americanos acreditavam que logo acabariam com esta Ilha da Liberdade e faziam tudo o que tinham sonhado por muito tempo. Mas não deu", ressaltou o interlocutor da Sputnik Brasil.
Assim, frisa Leonkov, Cuba "é um exemplo de que se pode sobreviver sob sanções". E a Rússia, pelo visto, também está dando o mesmo exemplo após "tomar coragem" para rechaçar a pressão de fora. Caso a América Latina o faça também, Moscou estará sempre pronta para "estender a mão", acredita o analista.
Mas não foi só por causa da situação interna brasileira que nos anos 2000 a cooperação com a Rússia não ganhou novo fôlego, adverte. A questão é que a Rússia na época se encontrava em uma situação bem precária, carente de parceiros comerciais, estando "disposta a qualquer ajuda, qualquer cooperação só para encher o orçamento com algo".
Hoje em dia, a situação mudou, a Rússia se tornou em um Estado mais forte, capaz de resolver quaisquer questões mesmo debaixo de sanções fortes", analisou.
Ao terminar a conversa, Leonkov se referiu a uma tendência interessante na geopolítica — os movimentos com caráter de direita — que dão um enfoque especial à questão nacionalista. De acordo com ele, a Rússia respeita tal posição e está pronta para cooperar com os países norteados por seus interesses nacionais, caso os seus próprios também sejam respeitados. O exemplo mais marcante disso, assinalou o especialista, é a cooperação entre a Rússia e a Turquia.

O que está por trás do 'design genial' da nova corveta russa?

Os EUA ficaram impressionados com os novos navios-patrulha russos do projeto 22160. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar, Viktor Litovkin, ressaltou as vantagens da embarcação que não se limita ao design perfeito.
A novíssima corveta russa do projeto 22160 tem um design "bastante genial" com enorme poder de combate mesmo sendo de pequeno porte, informa o portal The Drive.
O artigo do portal sublinha que o navio foi criado baseando-se no princípio de módulos, ou seja, equipamento e armas do projeto podem mudar de acordo com o objetivo, seja ele luta contra pirataria ou apoio a grandes operações de ataque.
Mais fotos do navio-patrulha do projeto 22160 Vasily Bykov na base naval de Novorossiysk, Rússia.
Além da artilharia de 57 milímetros, de metralhadoras e do complexo lançador de granadas antissabotagem DP-65, há um espaço vazio sob a plataforma de helicópteros. Esse espaço, nota a edição, pode ser usado para posicionamento de dois complexos de mísseis Kalibr (Club-K).
Segundo o autor do artigo, trata-se da possibilidade de pequenos navios-patrulha efetuarem ataques com oito mísseis contra alvos marítimos e terrestres a grandes distâncias.
A autonomia de navegação dos navios deste projeto corresponde a dois meses, durante os quais podem cobrir uma distância de até 11 mil quilômetros, sublinha o autor, adicionando que a corveta pode servir de inspiração para navios de guerra multifuncionais do Ocidente.
 objetivo principal dos navios do projeto é proteger águas territoriais, lutar contra pirataria, bem como apoiar os seus "irmãos" no combate.
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar, Viktor Litovkin, ressaltou as vantagens do navio-patrulha.
"A corveta é boa por propiciar uma velocidade rápida. No mar ele chega a 27 nós [50 km/h]. Além disso, tem uma arma muito potente: canhão automatizado AK-630 que é uma arma com seis canos de 30 milímetros que, de fato, pode dividir o navio inimigo em duas partes", frisou.
O analista notou que a bordo também há mísseis de cruzeiro, o que é uma grande vantagem levando em conta o pequeno peso da corveta. De acordo com ele, no Ocidente, por certa razão, acham que na Rússia tudo é "feio". "Mas aqui na Rússia há muito que produzimos armas esteticamente atraentes", frisou.
"O design da embarcação não é mera decoração, é para garantir alta velocidade e boa navegabilidade para cumprimento das missões de combate", concluiu Litovkin.
Este navio parece com a nossa  patrulha costeira de 500 toneladas NPa 500T-BR, 
que nem saio do papel 
 Jane’s noticiou que o Centro de Projetos de Navios (CPN) da Marinha do Brasil concluiu o desenvolvimento preliminar da classe de navio de patrulha costeira de 500 toneladas NPa 500T-BR, segundo informação da empresa estatal Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais).O CPN agora vai refinar o conceito até meados de 2017, e em seguida um contrato para desenvolver ainda mais o projeto será discutido. O contrato de projeto do NPA 500T-BR foi fechado pela Emgepron com o CPN em 10 de Abril de 2015, segundo a empresa.
A Emgepron está à procura de financiamento público ou privado para fazer uma licitação para a construção de um navio que será operado pela Marinha do Brasil. Um design comprovado, assim, permitirá que a empresa eventualmente busque contratos de exportação para o navio.