quarta-feira, 28 de março de 2018

Caça SAAB JAS 39 Gripen, O F-39 Brasileiro

MÍSSIL DE CRUZEIRO: PORQUE É IMPORTANTE PARA O BRASIL

O míssil de cruzeiro brasileiro na reta final

Cyberwarfare, porque um hacker pode ser mais perigoso do que uma bomba atômica!

Army of Russia 2018

Como nasceram temíveis submarinos atômicos com mísseis de cruzeiro russos

Estes caçadores submarinos podem aguardar a vítima em qualquer parte do oceano global sem sair à superfície durante meses. Os submarinos nucleares equipados com mísseis de cruzeiro continuam sendo um dos trunfos da Marinha da Rússia já por mais de 50 anos. O colunista da Sputnik, Andrei Kots, conta como se desenvolveu esta arma mortífera.
Há precisamente 60 anos, em 28 de março de 1958, foi produzido o primeiro submersível deste tipo, equipado com o mais moderno sistema de ataque da época, P-5.
Arma de contenção
Portador de mísseis submarino K-45 foi o primeiro navio de uma série de cinco do respectivo projeto. Todos eles efetuavam serviço de patrulhamento no Pacífico e deveriam atacar a costa ocidental dos EUA caso se iniciasse a Terceira Guerra Mundial.
Cada submarino portava seis mísseis de cruzeiro P-5 com ogiva nuclear com potência de 220 quilotons. Os armamentos alcançavam velocidade supersônica e podiam atingir alvos à distância de até 500 quilômetros. Na época, eram invulneráveis para o sistema de defesa antiaérea dos EUA, pois o alcance dele começava nos 1.500 metros de altitude, enquanto os mísseis não voavam mais alto que 900 metros.
Entretanto, os navios do projeto 659 não chegaram a ser amplamente usados. Como plataforma marítima de contenção nuclear, as autoridades soviéticas decidiram usar os submarinos com mísseis balísticos. Deste modo, os respectivos submarinos receberam a função de lutar contra grupos de porta-aviões.
Busca do ideal
A segunda geração de submarinos nucleares equipados com mísseis de cruzeiro foi produzida após se cometerem bastantes erros. O navio K-222 do projeto 661 Anchar que entrou em serviço em 1969 era o submarino mais rápido no mundo e poderia alcançar a velocidade de 44 nós (82 km/h). Especialmente para ele, foram elaborados os mísseis de cruzeiro P-70 Ametist com lançamento subaquático e alcance de 80 km.
Entretanto, o Anchar acabou por seu extremamente dispendioso e muito ruidoso. Afinal das contas, a Marinha se limitou a apenas um navio desse projeto.
Já os submarinos nucleares do projeto 667AT Grusha, reequipados a partir dos portadores de mísseis estratégicos 667A Navaga, eram mais difundidos. Os navios receberam compartimentos para torpedos em vez dos que tinham para mísseis balísticos. Os submarinos modernizados já podiam ser equipados com mísseis de cruzeiro S-10 Granat com alcance de até 2.000 km; porém, a precisão não era um ponto forte destas armas, sublinha Kots.
A série mais maciça de submarinos nucleares de 2ª geração equipados com mísseis de cruzeiro foram os 11 submarinos do projeto 670 Skat e os 6 submarinos modernizados do projeto 670M Chaika. O primeiro navio da série foi entregue à Frota do Norte da Rússia em novembro de 1967, sendo que seu equipamento principal eram 8 mísseis de cruzeiro P-70 Ametist.
Porém, seu alcance também já deixava muito a desejar. Por isso, os Skat modernizados receberam mísseis mais modernos, P-120 Malakhit, com o alcance de 150 quilômetros. Já estes navios serviram à Marinha da Rússia durante quase duas décadas e foram descartadas apenas na década de 90.
Mísseis inteligentes
Os primeiros submarinos nucleares de 3ª geração equipados com mísseis de cruzeiro entraram no serviço da Marinha da Rússia no início da década de 80. Dois submarinos do projeto 949, K-525 e K-206, tinham autonomia de até 120 dias, eram mais silenciosos que seus antepassados e dispunham de armamentos muito sérios — 24 mísseis de cruzeiro supersônicos P-700 Granit com alcance de até 626 km para alvos de superfície.
Estes mísseis inteligentes perseguem seu alvo por uma trajetória combinada: após serem lançados, sobem até 14-17 km e ficam a essa altitude durante a maior parte do voo. Deste modo, os Granit gastam menos combustível por causa da baixa resistência do ar e "veem" mais longe com suas cabeças de guiamento.
Ao detectar o alvo, os mísseis desligam o respectivo sistema, baixam até 25 metros e se escondem dos radares abaixo do horizonte de rádio. Cada munição pode efetuar manobras contra a defesa antiaérea e colocar contramedidas que dificultam a intercepção.
Este sistema de ataque também foi instalado nos navios do projeto modernizado 949A Antey, que hoje em dia são os únicos submarinos desse tipo na Marinha da Rússia. Três deles, isto é, Voronezh, Smolensk e Orel, efetuam serviço na Frota do Norte, enquanto outros dois, Tomsk e Tver, navegam no Pacífico.
Para mais, três desses submarinos — Irkutsk, Chelyabinsk e Omsk — estão sendo consertados e modernizados no Extremo Oriente, no estaleiro Zvezda. Mais cedo, a mídia comunicou que eles voltariam para o serviço até 2021 e, como sua arma principal, receberiam mísseis antinavio mais modernos, tais como Oniks ou Kalibr.
São precisamente os submarinos Antei, junto com os bombardeiros Tu-22M3, que representam as principais medidas de contraposição aos grupos de porta-aviões da Marinha dos EUA hoje em dia.

São reveladas imagens inéditas do ARA San Juan pouco antes de desaparecer (VÍDEO

São várias as versões sobre a verdadeira missão do submarino argentino desaparecido ARA San Juan. Nesta terça-feira (27), na Internet surgiu um vídeo que mostra o envolvimento do San Juan das manobras militares da Marinha argentina.
Nas imagens pode-se observar que o submarino participa no afundamento do navio ARA Commodore Somellera, o que aumenta as suspeitas sobre os verdadeiros objetivos no momento de seu desaparecimento no mês de novembro.
Segundo o jornal Clarín, o Commodore Somellera, já descomissionado, foi afundado por meio de mísseis e de minas disparadas por uma unidade do Agrupamento de Mergulhadores Táticos. A operação, que envolveu corvetas, lanchas de patrulha, navios e aviões, era uma missão de treinamento militar.
Tratou-se de uma ação realizada em meio de uma operação confidencial em uma área chamada de "ponto vermelho" pela Marinha argentina, que está localizada perto da Ilha dos Estados, frente à Terra do Fogo.
Espionagem e Malvinas
Quatro meses depois do ARA San Juan ter desaparecido, o governo da Argentina reconheceu que o submarino estivera envolvido em tarefas de espionagem, vigiando as atividades da frota britânica baseada nas Ilhas Malvinas.
No dia 19 de março, essa informação foi ampliada quando vários veículos da mídia argentinos apontaram que o navio tinha navegado a poucos quilômetros do arquipélago disputado entre a Argentina e o Reino Unido. Isso envolveria violações de "todos os tratados assinados, como o de Madri" entre os dois países "após a guerra de 1982", afirmou Carlos Zavalla, ex-comandante do ARA San Juan, em um diálogo com a edição La Nación.
No entanto, a Marinha da Argentina desmentiu essas últimas informações.