domingo, 18 de março de 2018

Assassinato de Marielle só aumenta necessidade de intervenção’, diz Villas Bôas

Comandante geral do Exército Brasileiro deu declaração durante cerimônia em Manaus

O comandante geral do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, disse que a morte da vereadora Marielle Franco apenas reforça a “necessidade da intervenção federal realizada no Rio de Janeiro”. A declaração foi dada nesta sexta-feira (16), durante a cerimônia da passagem de comando do Comando Militar da Amazônia (CMA), em Manaus.
“Esse fato só aumenta a necessidade da intervenção. Essa crime é mais um crime de tantos milhares que afetam a dia a dia da população. E, portanto, um trabalho extremamente detalhado tem que ser amplo e profundo em campo para recuperarmos a percepção e segurança que a população brasileira precisa”, disse Vilas Boas.
Ainda segundo o general, os resultados da intervenção no Rio “ainda não estão evidentes” e os números devem ficar mais claros com o passar do tempo.
“O primeiro mês teve pouca visibilidade porque os problemas exigem profundidade, estudo e trabalho mais detalhado. Nós acreditamos que, agora no segundo mês, os resultados começarão a surgir”, finalizou.
A morte de Marielle
Quinta vereadora mais votada do Rio em 2016, Marielle Franco foi assassinada a tiros na última quarta.
A morte dela causou grande repercussão, a ponto de pessoas em todo o país se manifestarem contra a violência, e o governo federal anunciar que concentrará “todos os esforços” em encontrar os assassinos.
Intervenção federal
A segurança pública no Rio de Janeiro está sob intervenção federal há um mês, por decisão do presidente Michel Temer.

Consagração da hipocrisia ou do desrespeito?

Caros amigos.
Fico em dúvida se qualifico a comoção pela morte da vereadora Marielle Franco como hipocrisia ou como desrespeito aos mais de 60 mil brasileiros que morrem por ano em condições semelhantes, aí incluídos centenas de policiais.
Pela qualidade e pela quantidade de políticos dos partidos que nas últimas décadas nada fizeram pela segurança dos cidadãos, muito pelo contrário, sou levado a afirmar que ambos os comportamentos norteiam a falsidade das lágrimas.
Ninguém sabe ainda quem cometeu o crime, mas posso assegurar que quem o fez atendeu, mesmo que com outras intenções, ao desejo quase incontido e inescondível dos líderes das espetaculosas manifestações de protesto e comoção que contaminam as manchetes de todos os jornais do País e, por osmose, até do exterior, com o único e vergonhoso objetivo de desmerecer e boicotar a necessária intervenção federal em processo na Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Afinal, quantas mulheres “incríveis e corajosas” como Marielle morrem todos os dias no Brasil em consequência da falta de honestidade, de pulso, de coragem, de energia e de efetividade no combate aos criminosos que são, demagogicamente, paparicados pelos mesmos que choram a sua morte em busca de poder e de alguns segundos a mais de “fama”?
Lamento a morte da vereadora, tanto quanto a de seu motorista e de outros brasileiros que se foram nas mesmas condições, mas repudio, enojado, a exploração midiática dessa violência, porquanto, em seu âmago, ela tem por finalidade exatamente o contrário do que querem fazer crer os falsários que em nome dos “direitos humanos” desrespeitam a vida e se colocam contrários ao combate, sem tolerância, aos criminosos de todos os tipos, matizes e colarinhos que insiste em dominar o Brasil e em continuar a matar, impunemente, outras tantas Marielles!
É tempo de acabar com a politicagem, com o desrespeito e com a hipocrisia!

Documentário Militar – Comandos

1º Batalhão de Forças Especiais - História

.1º Batalhão de Forças Especiais, sede dos “fantasmas ESTA ATUANDO NO RJ

Forças Especiais participaram de operação com oito mortes no Complexo do Salgueiro

Por Rafale Soares – Jornal Extra
Homens das Forças Especiais do Exército participaram da operação com oito mortos no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na madrugada de 11 de novembro do ano passado. Entre os dias 17 e 19 de dezembro de 2017, a procuradora Maria de Lourdes Souza Correia Sanson, do Ministério Público Militar (MPM) e três auxiliares estiveram em Goiânia para ouvir os depoimentos dos militares no 1º Batalhão de Forças Especiais, sede dos “fantasmas”, como são conhecidos internamente os integrantes da única unidade do Exército especializados em ações antiterror.
A viagem foi descoberta pelo EXTRA após ser registrada no Relatório Mensal de Diárias e Passagens de dezembro do ano passado, documento disponível no Portal da Transparência do MPM. Na planilha, aparecem dados como o valor da passagem aérea da promotora — R$ 2.942,50 —, os valores das diárias utilizadas — R$ 2.458,89 —, e o motivo da viagem: “oitiva de militares” do PIC 295-37.2017.1105, procedimento aberto pelo MPM para investigar o caso do Salgueiro.
Procurada, a procuradora Maria de Lourdes Sanson alegou que só se manifestaria sobre a investigação por escrito. Por meio de nota, entretanto, o MPM não negou nem confirmou se homens das Forças Especiais são investigados, só alegou que todos os militares foram ouvidos. O órgão somente afirma que “aguarda o cumprimento de diligências em andamento, tais como a requisição dos projéteis recolhidos pela Polícia Civil, a fim de que seja realizado, por exemplo, o confronto balístico com as armas dos militares do Exército”.
Homens de preto
Para integrar o Batalhão de Forças Especiais, os militares precisam passar por um rígido processo de seleção no Forte Imbuí, em Niterói, antes de seguirem para um mínimo de cinco anos de preparação em Goiânia. Só militares de carreira podem ser das Forças Especiais. Se o candidato à tropa de elite do Exército for um sargento, além do período de cinco anos na Academia Militar, ele precisará de mais dois para concluir sua formação.
Há ainda três cursos obrigatórios. O primeiro é o básico de paraquedista, que dura seis semanas. Em seguida, começa o de comandos, com carga horária de 800 horas, distribuídas ao longo de quatro meses, durante os quais são ensinadas técnicas de uso de explosivos e de combate e infiltração. A etapa final exige 1.200 horas de treinamento, num período de cinco meses.
Os “fantasmas” integram uma unidade do Comando da Brigada de Operações Especiais do Exército, que tem em seu brasão uma faca enfiada numa caveira, desenho que inspirou o símbolo do Bope. O Exército, entretanto, não dá publicidade às ações das Forças Especiais. Após o decreto de intervenção, homens do batalhão participaram de ações na Vila Kennedy, há três semanas.
Até os anos 1990, as Forças Especiais eram sediadas no Rio. A transferência para Goiânia ocorreu por causa do assédio de traficantes a militares e ex-integrantes da tropa. Em 2004, o Exército criou a Brigada de Operações Especiais, que reúne diversas unidades de elite.
FONTEExtra

A China será a número 1 em 2050?

Oposição síria toma controle sobre cidade de Afrin, diz mídia

Os grupos de oposição do Exército Livre da Síria, juntamente com militares turcos, entraram na cidade de Afrin tomando-a sob seu controle, declarou o presidente turco Recep Tayyip Erdogan neste domingo (18), citado pela mídia local.

Hoje, às 8h30, as unidades do Exército livre da Síria, apoiadas pelas Forças Armadas da Turquia, entraram em Afrin. A maioria dos terroristas fugiram", disse o líder turco, citado pelo canal NTV.



Segundo ele, os militares turcos e a oposição síria estão desativando minas que os "terroristas" deixaram antes de abandonarem a cidade.
Anteriormente, o porta-voz de Erdogan, Ibrahim Kalin, afirmou que as autoridades turcas não iriam entregar a Damasco o território de Afrin que Ancara está controlando como resultado de sua operação militar.

Sputnik Turquia recebeu o comentário exclusivo de Halit Feyad, um dos comandantes do Exército Livre da Síria:
"Estamos em Afrin, onde de manhã realizamos uma operação militar. Como resultado de ferozes confrontações, nós libertamos a cidade das Unidades de Proteção Popular [curdas, YPG]."
De acordo com Feyad, todos os militantes das YPG fugiram da cidade.
Matamos nos confrontos muitos militantes das YPG. Agora estamos 'limpando' a cidade juntamente com as Forças Armadas da Turquia. Todos os combatentes das YPG fugiram para Kobanie e Qamishli. Nenhum deles ficou na cidade", acrescentou.
Em 20 de janeiro, a Turquia lançou a operação militar Ramo de Oliveira contra as tropas curdas em Afrin. Juntamente com a Turquia, na região estão operando militantes do opositor Exército Livre da Síria. A operação visa "limpar" a cidade síria de Afrin das Unidades de Proteção Popular curdas (YPG), que Ancara considera como grupo terrorista e uma extensão do proibido Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) turco.
Damasco condenou veementemente a operação iniciada pela Turquia em Afrin, sublinhando que este território é parte integrante da Síria. Em resposta, o chanceler turco, Mevlut Cavusoglu, disse que a preservação da integridade territorial da Síria é um objetivo comum de Ancara e Damasco e que as tropas turcas não pretendem atacar as forças governamentais sírias.

Marinha russa recebe 3 submarinos nucleares de 4ª geração

A Marinha russa recebeu três submarinos nucleares de quarta geração. Os navios já foram colocados no serviço e cumprem suas tarefas, afirmou no sábado o comandante-chefe da Marinha russa, almirante Vladimir Korolev.
Segundo o almirante, dois grupos navais da Frota do Norte e do Pacífico receberão os mais recentes cruzadores submarinos de quarta geração da classe Borei.

Atualmente, da Marinha já fazem parte e realizam missões militares os cruzadores Yuri Dolgoruky, Aleksandr Nevsky e Vladimir Monomakh", disse Korolev à mídia russa.

Além disso, nos próximos três anos a Marinha do país receberá 40 robôs marítimos.
"Planejamos nos próximos três anos obter 40 sistemas robotizados, que realizarão exames e assistência aos submarinos sem riscos para as pessoas", afirmou o comandante.
Hoje em dia, as unidades de salvamento da Marinha russa possuem cerca de 150 batiscafos não tripulados teleguiados, acrescentou Korolev.

O porta-aviões nuclear chinês

Brasil tenta retomar um sonho que foi para o espaço

O já fracassado projeto brasileiro de criar uma empresa em parceria com a Ucrânia para colocar foguetes em orbita irá passar por um novo capítulo: o Governo Federal pretende editar uma medida provisória para dissolver a companhia e reaver parte dos R$ 490 milhões investidos na iniciativa.
Criada em 2006, a Alcântara Cyclone Space (ACS) pretendia utilizar o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, para lançar satélites com o foguete espacial ucraniano Cyclone-4. O objetivo era inserir o país no mercado de lançamentos comerciais de satélite. O Brasil seria o responsável pela construção de uma base de lançamentos, enquanto os ucranianos desenvolveriam o foguete que levaria os satélites ao espaço.
O foguete ucraniano, entretanto, nunca decolou e em 2015 as autoridades brasileiras saíram do acordo. Segundo o jornal O Globo, a iniciativa consumiu R$ 490 milhões do Brasil e alguns credores que tomaram calote querem seu dinheiro — como o consórcio entre as empreiteiras Odebrecht e Camargo Corrêa. 
"O relacionamento das nossas iniciativas e as iniciativas ucranianas nunca foi absolutamente tranquilo", afirmou o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) José Raimundo Braga Coelho em entrevista à Sputnik Brasil. Ele também diz que o ACS falhou por não ter diálogo com o programa espacial nacional.
Coelho também diz que o projeto teve erros de cálculo e no planejamento. O presidente da AEB diz que quando foi percebido que os possíveis retornos não compensavam o investimento, o acordo foi dissolvido.
Quando da divulgação de correspondência diplomática dos Estados Unidos pelo WikiLeaks, em 2011, foi tornado publico que a Ucrânia procurou os Estados Unidos para pedir que Washington expressasse publicamente interesse no lançamento de satélites da base brasileira, o que poderia garantir sua viabilidade comercial. 
Os diplomatas estadunidenses, todavia, condicionaram a parceria a não transferência de tecnologia para a fabricação de foguetes espaciais para o Brasil. Ou seja, caso o Brasil participasse apenas com a base de lançamentos, mas não com foguetes. O pronunciamento público do interesse dos Estados Unidos nunca veio. 
O presidente da AEB disse à Sputnik Brasil que o Centro de Lançamento de Alcântara é "uma oportunidade para o mundo inteiro" e conta com "o melhor posicionamento do mundo" para "lançamentos em orbitas equatoriais". Ele também afirmou que o foguete lançador de satélites do Brasil deve começar a ser testado em 2019.