quinta-feira, 8 de março de 2018

Cortaram pela metade o monitoramento das fronteiras!

Google é flagrado na elaboração de inteligência artificial para exército estadunidense

O Google firmou um acordo de parceria com o Departamento de Defesa dos EUA. A companhia vai elaborar o programa de inteligência artificial que permitirá analisar as fotos feitas por drones.

A informação foi publicada pela edição Gizmodo. Alguns funcionários do Google criticam a ideia de colaboração com a instituição militar. Outros prestaram atenção ao fato de o projeto levantar questões importantes quanto ao desenvolvimento e utilização da aprendizagem de máquinas.
O projeto Maven é destinado a melhorar o sistema de análise de fotos obtidas por drones. A tecnologia permite detectar meios de transporte e outros objetos de acordo com 38 parâmetros. Também permite identificar e vigiar o movimento de pessoas.

Soldados estadunidenses falam tudo o que pensam sobre tanque russo Armata

De acordo com a mídia norte-americana, os tanquistas do país avaliaram as capacidades do veículo de combate russo T-14 Armata, chamando-o de uma "máquina de combate potente".

A edição Business Insider comunica que os militares concordaram responder às perguntas apenas em condições de total anonimato. Assim, os soldados norte-americanos consideraram o tanque Armata como seguro, mas automatizado demais. Particularmente, eles manifestaram certa confusão em relação ao canhão de 125 mm do tanque que, nas palavras dos militares estadunidenses, seria mais fácil carregar manualmente.
"Acho que os russos costumam fabricar armas do tipo Kalashnikov, ou seja, se as atiras à lama, estas continuam funcionando. Neste caso, acredito que se esforçaram demais e acabou por ser demasiado sofisticado", confessou um dos entrevistados.
Além disso, os tanquistas frisaram que graças à automatização os engenheiros russos conseguiram resolver muitos problemas que antes foram enfrentados por outros produtores de veículos blindados como, por exemplo, as dificuldades relacionadas com o carregamento de munições pesadas. Contudo, sublinharam os militares, os equipamentos deste nível exigem imensos esforços para eliminar avarias técnicas.
O tanque de combate principal T-14 Armata é o único tanque de terceira geração do período pós-guerra, sendo um projeto completamente russo. O veículo foi construído com base na plataforma pesada universal de nova geração Armata, que permite produzir tanques, veículos de combate pesados de infantaria, veículos de engenharia, veículos blindados pesados de transporte de pessoal, veículos de apoio a tanques, de reconhecimento e de comando.

Perto de ser negociada com a Boeing, Embraer teve lucro de R$ 795,8 milhões no ano passado

A fabricante de aeronaves brasileira Embraer acumulou um lucro líquido de R$ 795,8 milhões em 2017, o que corresponde a um crescimento de 35,9% em relação ao ano anterior, e tal informação pode aumentar o potencial da empresa nas negociações com a americana Boeing.
Em relação exclusivamente ao quarto trimestre do ano passado, o lucro líquido aos acionistas foi de R$ 117,2 milhões, o que representou uma queda de quase 82% em relação aos R$ 648,3 milhões de um ano antes, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo.
A publicação ainda informou retração do lucro líquido da empresa quando descontados o Imposto de Renda e a contribuição social no mesmo quarto trimestre, caindo dos R$ 648,3 milhões de 2016 para R$ 191,5 milhões no ano passado.
Em informe aos acionistas, a Embraer informou que a receita líquida apresentou uma queda de 15,6% entre os dois períodos, passando de R$ 6,702 bilhões no quarto trimestre de 2016 para R$ 5,654 bilhões no mesmo intervalo de 2017. No acumulado, a queda foi de 12,7%, fechando em R$ 18,713 bilhões.
No fim do mês passado, o jornal O Globo informou que a Boeing e o governo brasileiro chegaram a um acordo para a compra de 51% das ações da Embraer pela empresa dos Estados Unidos.
Apesar disso, o governo manteria a chamada Golden Share, ou ação de classe especial, que permite vetar a transferência de controle acionário da ex-estatal, privatizada em 1994.

Do robô Fyodor à respiração aquática: novos projetos da 'DARPA russa'

A Fundação de Pesquisas Avançadas (FPI, na sigla em russo), frequentemente comparada com a Agência de Projetos Avançados de Investigação de Defesa (DARPA, na sigla em inglês) dos EUA, está realizando vários projetos que atraem a atenção a nível internacional. Como vão as investigações avançadas e em que fases estão os projetos mais conhecidos?
A fundação desenvolve atualmente 50 projetos em paralelo e tem um portfólio de 25 projetos concluídos. Os temas das pesquisas abrangem um leque variado de áreas, desde "submergir na fossa das Marianas a ir ao espaço", disse Vitaly Davydov, presidente do conselho científico da FPI, ao jornal russo Izvestia
.Os projetos realizados
Entre os projetos já terminados, Davydov destacou o protótipo do motor rotativo de detonação. Junto com a empresa Energomash, a FPI construiu e testou as tecnologias deste novo tipo de motor, a ser utilizado tanto em foguetes espaciais, como em veículos aéreos.
Outro projeto famoso é o robô Fyodor, o androide projetado para ser dirigido à distância e trabalhar nas zonas de catástrofes, a pedido do Ministério das Emergências russo.
"O desenvolvimento do Fyodor está finalizado. O projeto interessou também à Roscosmos, que agora quer um robô para testar a nave espacial Federatsiya, e à Rosatom, interessada nas tecnologias usadas em condições perigosas para os humanos, por exemplo, na conservação de resíduos nucleares", explicou o especialista.
O demostrador tecnológico do "pseudosatélite" Sova – veículo autónomo de voos de longo curso a grandes altitudes – também cumpriu seu programa de testes.
O drone realizou um voo de longa duração a uma altitude de 20 quilômetros e mostrou a viabilidade da abordagem tecnológica escolhida, fornecendo dados indispensáveis para a criação de um veículo "de pleno direito".
Projetos em andamento
O estudo da respiração aquática continua, afirmou Davydov. Essa tecnologia pode ser usada não apenas nas operações de resgate de submarinos, que foi declarado o objetivo principal do projeto.
Essa tecnologia pode salvar milhares de vidas. Sem falar dos tripulantes dos submarinos, há um monte de enfermidades pulmonares em que a respiração aquática pode ajudar a curar", explicou ele.
Outro projeto promissor seria o arrefecimento rápido do corpo, às vezes necessário para desacelerar o metabolismo e assim dar mais tempo para uma intervenção médica. 
A Fundação tem também projetos informáticos. No âmbito da substituição de importações, o FPI criou o software de engenharia russo que será integrado nos processos de projeção da Rosatom e Roscosmos. 
"Com a empresa Kamaz, o maior produtor de caminhões russo, estamos testando óculos de realidade aumentada que monitoram o processo de montagem. O programa mostra que componente pegar e onde o colocar. Se o operador comete um erro, o sistema indica como ele deve fazê-lo corretamente", revelou o especialista.
Finalmente, Davydov falou sobre os avanços no campo das telecomunicações quânticas. O gerente lembrou o primeiro grande avanço em 2016, quando foi estabelecida a linha quântica de 30 quilômetros e revelou planos para experiências atmosféricas e espaciais.
"O FPI está estudando os problemas da computação quântica e da criação do equipamento necessário para usá-lo. Enquanto as experiências da China atualmente dominam as manchetes da mídia, também não estamos parados", concluiu ele.

Exército encantador' ou as mulheres corajosas que servem nas Forças Armadas da Rússia

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, parabenizou todas as mulheres, incluindo as militares, por ocasião do Dia Internacional da Mulher. Segundo o ministro, nas Forças Armadas da Rússia servem cerca de 44, 5 mil mulheres e mais de 1,3 mil estudam em instituições militares. A Sputnik recorda como se formou o "exército encantador" da Rússia.
Alistamento voluntário
O ministro russo detalhou que, das quase 44, 5 mil mulheres que possuem patentes militares, aproximadamente quatro mil são oficiais. Além disso, cerca de 315 mil mulheres trabalham no Ministério da Defesa como civis.
Segundo Shoigu, "todo o 'exército encantador' cumpre com sucesso suas tarefas": no ano passado, mais de 10 mil mulheres-militares receberam medalhas do Ministério da Defesa, inclusive pelos méritos durante a operação antiterrorista na Síria.
As mulheres russas servem no exército voluntariamente ou por contrato em mais de 150 profissões em todos os ramos das Forças Armadas. O serviço militar para mulheres na Rússia não é obrigatório, ao contrário de Israel, por exemplo.
História das mulheres no exército
As mulheres russas passaram a se poder alistar oficialmente no exército desde 1716, primeiramente na qualidade de voluntárias em hospitais militares. As primeiras oficiais apareceram no exército russo durante a Guerra pela Pátria de 1812. Em 1917, foi criado o chamado Batalhão da Morte, liderado por Maria Bochkareva, que foi a primeira mulher russa a comandar uma unidade militar.
Durante a Grande Guerra pela Pátria (parte da Segunda Guerra Mundial, compreendida entre 22 de junho de 1941 e 9 de maio de 1945, e limitada às hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados), cerca de meio milhão de mulheres soviéticas ingressaram voluntariamente no exército e na marinha. Além delas, contra os nazistas combateram centenas de guerrilheiras, funcionárias de hospitais e de fábricas militares.
Naqueles anos, na URSS foram fundados a Escola Central de Franco-Atiradoras e uma unidade de artilharia ligeira de mulheres de reserva, entre outras.
Durante a guerra, 90 mulheres receberam a condecoração de Heroína da União Soviética, mas a maioria delas já postumamente. A primeira militar a ser condecorada com o título foi a famosa guerrilheira Zoya Kosmodemyanskaya.
No total, 95 mulheres receberam a insígnia de Heroína da União Soviética e, nos últimos anos, 16 foram condecoradas com esta distinção (Heroína da Federação Russa).
Heroínas modernas
No momento, nas Forças Armadas da Rússia de fato não há mulheres que liderem unidades ou destacamentos militares. Porém, muitas jovens que estão estudando em universidades militares estão prestes a comandar navios de guerra e aviões, liderar o desembarque de tropas aerotransportadas e exercer outros cargos de grande responsabilidade.
Quanto às Forças Aerotransportadas da Rússia, vale mencionar Irina Kruglova, especialista principal do Departamento de Comunicações do Ministério da Defesa, cuja biografia está ligada a este tipo de forças. Ela salta de paraquedas, dispara de quase todos os tipos de armas de fogo e, caso haja necessidade, comanda os soldados em condições de combate.
Anteriormente, Irina até foi instrutora de franco-atiradores das Forças Aerotransportadas, onde hoje em dia servem cerca de 1,5 mil mulheres, 100 das quais são oficiais.
Mulheres na guerra síria
As mulheres que integram a Marinha russa trabalham muitas vezes como psicólogas, especialmente nas zonas de conflito.
Svetlana Kharitonova, chefe do Centro Psicológico da Frota do Mar Negro, visitou várias vezes a Síria em trabalho, elaborando, com base nessa experiência, métodos de tratamento nas condições de ações militares.
Neste país árabe serviram muitas militares russas. Entre elas, a enfermeira major das Forças Aerotransportadas Tatiana Solovieva, condecorada pelos seus méritos com a medalha de Suvorov.

O que significa acordo marítimo sem precedentes entre Austrália e Timor-Leste?

A história do pequeno estado na região asiática, Timor-Leste, tem sido marcada pela luta constante na segunda metade do século XX. Porém, parece que apenas hoje as exigências e necessidades deste país lusófono começaram a ser ouvidas pelos seus vizinhos. A Sputnik explica como Díli conseguiu vencer na dolorosa disputa territorial com a Austrália.

O recente acordo assinado entre Timor-Leste, vítima de longa ocupação estrangeira e guerra civil, mergulhada em litígios marítimos com seus vizinhos gigantes, como a Austrália, foi uma surpresa para muitos, pois finalmente falou a favor das reclamações timorenses. Propomos fazer uma breve retrospectiva do conflito e analisar as perspectivas da realização do documento celebrado.
Uma das nações independentes mais jovens no mundo
De fato, Timor-Leste é um dos Estados mais novos no globo por ter obtido sua independência apenas no século corrente, em 2002. O caminho da luta nacional pelas suas terras, recursos e poder soberano tem sido tão espinhoso que levou até a um inédito genocídio que durou por mais de duas décadas.
Por mais de 100 anos, o país esteve sob domínio português na sequência de longas disputas dos portugueses com os holandeses por territórios coloniais na Ásia. Na época, Timor-Leste era a região mais atrasada de todos os territórios possuídos por Lisboa, o que influiu, em grande parte, no seu futuro pós-colonial.
Entretanto, vale ressaltar que na história timorense existiram outras "metrópoles", ou, mais corretamente dito, potências "ocupantes", como são chamadas pelos residentes locais. Assim, ainda em 1941, Timor-Leste foi ocupado pelas tropas australianas sob pretexto de o defenderem da invasão japonesa (foi, contudo, devolvido ao governo de Salazar após o fim da Segunda Guerra Mundial), enquanto a Indonésia recém-independente, que recebeu a parte ocidental de Timor, começou a se interessar pela parte restante da ilha, o que também influenciou sua consequente trajetória.
Após o triunfo da Revolução dos Cravos, Timor-Leste, da mesma forma que as colônias portuguesas na África, obteve a chance de construir seu próprio Estado soberano, porém, ainda tardou muito até que Díli o fizesse. O problema é que a Indonésia, que evidentemente não queria ver um regime nacionalista de esquerda no poder, logo iniciou a ocupação do país vizinho. Sua "vida" independente durou apenas 9 dias, até que as tropas indonésias se instalassem no território e o proclamassem como sua província.
Existem inúmeros fatos que apontam para as atrocidades cometidas contra a população local na parte oriental na ilha (foram mortos cerca de 20% dos habitantes), justificados pela chamada luta contra a "peste comunista", ou seja, o movimento de esquerda que defendia as ideias nacionalistas no país.
Deste modo, Timor Leste viveu a segunda época de colonização, muito mais esmagadora que a portuguesa e que alguns especialistas até comparam com o regime do Khmer Vermelho de Pol Pot no Camboja. Apenas em 2002, após um período transitório de vários anos, Díli finalmente ganhou sua independência. Entretanto, as disputas com os vizinhos continuavam pendentes…
Sem recursos para prosperar
Contudo, após ter obtido a independência, a luta timorense pelo seu bem-estar não acabou. Naturalmente, o país estava em uma condição muito vulnerável dadas as décadas de resistência; ademais, carecia de recursos naturais para incentivar um desenvolvimento econômico, ao menos a ritmos humildes.
E qual foi a razão para isso? Esta se enraíza, de novo, na concorrência das grandes potências vizinhas, nomeadamente a Austrália e Indonésia, pelas ricas jazidas de petróleo e gás no mar de Timor. Em resultado, as autoridades australianas formalmente reconheceram a autoridade timorense sobre a sua parte da plataforma continental para exploração, porém, descartaram seu direito, como Estado soberano, de definir o leque de parceiros internacionais neste processo.
Para mais, a Austrália fez questão de acordar que as partes não recorressem a instituições internacionais para resolver o litígio ao longo dos próximos 50 anos, o que, de fato, deixou Timor-Leste cara a cara com um gigante regional que possuía o pleno controle das questões críticas para a própria sobrevivência de Timor-Leste como Estado.
Passados vários anos, também marcados por tumultos nas camadas governantes timorenses, as duas partes finalmente conseguiram sentar-se à mesa de negociações, por mais inédito que pareça. O processo de divisão das fronteiras marítimas levou onze intensas rodadas de conversações durante 19 meses, mas acabou em 7 de março com um resultado inesperado para muitos céticos.
Avante para um futuro luminoso?
Pois, muitos achavam que tal acordo levaria ainda muitos anos para ser celebrado, se algum dia o fosse. Contudo, apesar de todas as dificuldades, o documento sobre a exploração da jazida Greater Sunrise acabou por ser assinado, prometendo um ímpeto forte para a frágil economia timorense.
Estima-se que o valor total da respectiva plataforma atinja os US$ 50 bilhões (mais R$ 160 bilhões).
O documento, celebrado na sede das Nações Unidas em Nova York pela chanceler australiana, Julie Bishop, e o vice-premiê timorense, Agio Pereira, já foi qualificado pelo secretário-geral da ONU, o português António Guterres, como um exemplo da "eficácia da lei internacional na resolução pacífica de disputas".
Vale ressaltar que se antes, quando obteve sua independência em 2002, Díli possuía apenas 18% das receitas da Greater Sunrise, na sequência do novo tratado sua parcela pode se elevar até 80%, o que certamente proporciona grandes esperanças para a prosperidade do povo timorense.
Na verdade, a parcela destinada a Díli em conformidade com o acordo não tem precedentes e, caso seja eficientemente realizada, garantirá o muito esperado "boom" econômico para um país mergulhado em conflitos internos e externos. Entretanto, ainda restam dúvidas e ameaças que poderão travar o tão desejado avanço.
Uma delas é a possível tentativa da Indonésia de intervir na inesperada divisão de fronteiras. Jacarta e Canberra sempre tiveram relações difíceis no que se trata do assunto e por muitas décadas tentaram evitar a revisão dos respectivos territórios, porém, alguns especialistas indicam que o recente acordo pode "fazer a bomba detonar".

Kalashnikov testa seus robôs de combate (VÍDEO

O consórcio russo Kalashnikov realizou testes de seus inovadores sistemas robotizados em condições de baixas temperaturas. As "estrelas" dos ensaios foram os robôs de combate Soratnik e Nakhlebnik, mas das manobras participaram outros produtos da empresa.
O vídeo das manobras publicado pelo consórcio mostra diferentes cenários de uso do equipamento especial em situações de caráter antiterrorista. Trata-se de assaltos contra edifícios ocupados por supostos "terroristas".
O robô Soratnik foi projetado como um veículo de apoio terrestre e também como sistema de reconhecimento, transporte e até evacuação. Com um peso de sete toneladas, o aparelho é capaz de acelerar até 40 quilômetros por hora.
O sistema de combate do robô é modular, por isso pode albergar diferentes tipos de armamento, nomeadamente metralhadores e lança-granadas de diferentes calibres.
No início de 2017, a empresa Kalashnikov apresentou pela primeira vez um companheiro para o Soratnik: o protótipo do robô Nakhlebnik, equipado com meios de detecção e vigilância e armado com uma metralhadora. O peso e a potência do robô são inferiores aos do Soratnik, portanto, ele vai desempenhar um papel de apoio no combate. Por exemplo, para proteger o "irmão mais velho" da infantaria inimiga.