sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

O Sukhoi Su-57 já está operando na Síria?

Boeing e SpaceX no Centro de Lançamento de Alcântara?

Airbus mostra primeiro táxi voador do mundo (VÍDEO



O consórcio de aviação europeu Airbus publicou um vídeo do primeiro táxi voador Alpha One do projeto Vahana.
O voo de teste foi realizado no estado norte-americano do Oregon e durou 53 segundos. De acordo com a equipe que trabalha no projeto, o drone tem a capacidade de carga de 745 quilogramas, mas pode transportar apenas um passageiro.
Esse táxi voador funciona com motor elétrico e tem vários motores. Segundo os representantes da empresa, o Vahana pode atingir uma altitude de até cinco quilômetros.
A Airbus planeja construir uma frota dessas aeronaves em cidades densamente povoadas e onde há tráfego intenso. A primeira versão do Vahana deverá estar pronta para produção em 2020.

Analista: se Erdogan continuar hostilizando vizinhos e parceiros, 'não poderá sobreviver'

O regime do presidente turco Recep Tayyip Erdogan "não pode sobreviver" se continuar a irritar quase todos os países vizinhos e parceiros, afirma Mark Sleboda, analista norte-americano em assuntos militares e relações internacionais.
O regime de Erdogan não pode sobreviver se continuar criando más relações com todos os seus parceiros potenciais e vizinhos", disse Sleboda à Sputnik Internacional.

A Turquia, como integrante da OTAN, afastou-se desta organização, aproximando-se muito de uma confrontação com os EUA", disse o analista, referindo-se ao apoio de Ancara ao Exército Livre da Síria e sua confrontação com as Unidades de Proteção Popular curdas, apoiadas pelos Estados Unidos.

Além disso, as tropas turcas estão conquistando terreno no norte da Síria, "possivelmente como parte de uma conquista neo-otomana", um passo que respeita pouco o território soberano do governo de Damasco, sublinhou Sleboda.
A ofensiva lançada pela Turquia contra os curdos na região síria de Afrin, denominada ironicamente Ramo de Oliveira, é considerada pelo governo de Erdogan como uma operação antiterrorista.
Um porta-voz do presidente turco afirmou que "quaisquer forças que tomem o lado da milícia curda estão no mesmo nível das organizações terroristas. E para nós, isso os tornará alvos legítimos".
A afirmação foi uma ameaça muito pouco sutil dirigida a Washington, que vê os curdos como a força maios eficiente na luta contra o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia), e a Damasco, que está enviando tropas para Afrin para proteger a integridade territorial síria, opina o analista.
A Turquia também enviou suas forças militares para o noroeste do Iraque, contrariando o desejo das autoridades iraquianas, e um grupo naval para a zona econômica exclusiva de Chipre, irritando a Grécia e o Egito, comentou Sleboda.
"A Turquia conseguiu alienar quase todos os seus aliados anteriores e vizinhos. Estamos falando dos Estados Unidos, Rússia e da União europeia, assim como todos os países vizinhos", sublinhou.
Anteriormente, a milícia curda confirmou a entrada de tropas sírias em Afrin, onde desde 20 de janeiro a Turquia tem realizado a operação militar Ramo de Oliveira, tendo como objetivo eliminar as forças das YPG, alegadamente relacionadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que Ancara considera como grupo terrorista.

Rússia teria enviado Su-57 à Síria para conter caças furtivos norte-americanos?

O Ministério da Defesa russo continua sem comentar oficialmente o vídeo mostrando a suposta chegada de caças russos de quinta geração Su-57 à Síria. No entanto, fontes anônimas e políticos esclareceram de certa maneira o assunto.
Uma fonte da edição russa RBK no Ministério da Defesa russo afirmou que os Su-57 teriam sido enviados à Síria como resposta à presença de aviões furtivos norte-americanos na zona.
Além disso, o caça russo tem por objetivo ser testado em condições reais", comentou o interlocutor da RBK.
Em 13 de fevereiro, o Pentágono confirmou ter utilizado aviões stealth na noite de 7 para 8 de fevereiro na província síria de Deir ez-Zor, algo que causou inclusive a morte de ao menos cinco cidadãos russos e dos países da CEI.
O aparecimento de aviões Su-57 na Síria pode se tornar um elemento de dissuasão para as Forças Aéreas dos países fronteiriços, que entram periodicamente no espaço aéreo do país árabe, assegurou à Sputnik Vladimir Gutenev, deputado russo, não descartando a possibilidade de os caças terem sido mesmo enviados à Síria.
Versões da mídia ocidental
Analisando as informações sobre os caças russos de quinta geração terem sido vistos na Síria, especialistas ocidentais acreditam que a Rússia pode deste modo estar testando os aviões em condições de combate.
Em particular, o especialista em aviação britânico Justin Bronk disse, em entrevista ao portal Business Insider, que a principal tarefa dos aviões russos é testar "radares bastante inovadores". Deste modo, opina, os militares russos planejam verificar se os Su-57 podem realmente permanecer invisíveis para os caças estadunidenses F-22.
A tenente-general da Força Aérea dos EUA VeraLinn Jamieson concorda com ele: "O espaço aéreo do Iraque e especialmente da Síria tem sido um grande tesouro para eles verem como operamos".
Além disso, acredita Justin Bronk, o envio de caças ao país árabe pode ser uma campanha de promoção do equipamento russo nos mercados estrangeiros, que graças a isso pode ser considerado uma plataforma "aprovada em combate".
Comentário do Pentágono
Quanto ao envio de caças russos, o representante do departamento de defesa dos Estados Unidos, Eric Pahon, disse que os EUA não consideram que os Su-57 de quinta geração representem uma ameaça a suas operações militares na Síria.
Ele acrescentou que o deslocamento de novos aviões na Síria contraria as declarações da Rússia sobre a redução de seu contingente.
O suposto deslocamento de dois caças russos de quinta geração para a Síria já gerou fortes discussões nas redes e na mídia ocidental.
O Su-57 é o primeiro caça de quinta geração russo. O avião é pouco visível para o inimigo, tem uma alta manobrabilidade, sendo capaz de voar a velocidade supersônica.