quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Como seria a MINHA intervenção federal no Rio de Janeiro

EUA planejam ataque do espaço com 'cajado de Deus'

Ao contrário da Rússia, os EUA têm projetos de uso do espaço para fins militares no âmbito global, ou seja, estão planejando lançar da órbita para a Terra hastes de ligas sólidas chamadas de "cajado de Deus", informa o especialista militar Aleksei Leonkov.
Segundo anunciado na quarta-feira (21) pelo assessor norte-americano de Segurança Nacional Herbert MacMaster, os EUA estão aumentando o financiamento de suas capacidades de defesa no espaço sideral e, querendo ou não, devem estar prontos para a guerra espacial. Ele afirma, sem listar países específicos, que a tensão no espaço tem aumentado por causa dos "adversários" dos EUA. Anteriormente, os Estados Unidos declararam que a Rússia e a China estão ampliando seus esforços para o uso militar no espaço sideral.
A militarização do espacial é proibida de acordo com o Tratado do Espaço Exterior de 1967.
"A Rússia é contra a militarização do espaço e propôs um tratado aos EUA no sentido de banir o uso de armas. No entanto, os norte-americanos não concordaram com várias cláusulas. A Rússia ainda não tem a intenção de criar uma base militar espacial e nem possui tais programas como os americanos. Washington tem vários projetos de militarização do espaço no âmbito do ataque global", disse Leonkov.
Segundo ele, os EUA "querem lançar hastes de ligas sólidas da órbita para a Terra, as quais chamam de 'cajado de Deus’”.
"Eles [EUA] planejam lançar hastes em uma área povoada como Moscou, por exemplo. Quando elas atingem a velocidade de 7 quilômetros por segundo, provocam um impacto cinético. Ao contrário da explosão nuclear, não haverá contaminação, mas destruição em grande escala. É praticamente impossível abater isso, porque nenhum sistema de defesa antiaérea no mundo, até agora, conseguiu impedir um meteorito", esclareceu o especialista
Ele também acrescentou que os EUA estão trabalhando com sistemas aeroespaciais que serão lançados à órbita a partir de aeronaves.
"Será impossível rastrear este sistema. Há muitos aviões e será muito difícil detectar de qual sistema exatamente partirá ao espaço. Talvez aprenderemos como fazer o rastreamento com tempo", concluiu Aleksei Leonkov.

Navios de guerra chineses entram no oceano Índico em meio à polêmica com a Índia

Onze navios de guerra chineses entraram este mês nas águas do Índico oriental enquanto nas ilhas Maldivas foi declarado o estado de emergência devido a uma crise institucional, informou a agência Reuters, citada pelo RT.
A frota chinesa é encabeçada por destróieres e inclui ao menos uma fragata, um navio de assalto anfíbio de 30 mil toneladas capaz de transportar outros veículos, e três navios petroleiros auxiliares, segundo a Reuters.  Os navios foram enviados sem explicação prévia. Não se sabe nem o seu rumo nem por quanto tempo permanecerão na zona.
Na semana passada, segundo comunicou o jornal estatal chinês Global Times, Pequim prometeu tomar medidas se a Índia enviar tropas às Maldivas. 
Os acontecimentos têm lugar em meio a uma crise política que começou nas Maldivas depois do Supremo Tribunal do país ter anulado, em 1 de fevereiro, a condenação do líder da oposição e ex-presidente exilado Mohamed Nasheed, ordenando a reincorporação de 12 parlamentares destituídos de seus cargos.
Por sua parte, o presidente atual, Abdulla Yameen, introduziu o estado de emergência e autorizou a detenção de dois juízes do Supremo Tribunal. Em resposta, Nasheed pediu à Índia para que envie suas tropas às Maldivas. No entanto, ainda não há informações sobre algum deslocambento militar.
A nação insular compartilha estreitos laços históricos com a Índia, mas começou a se aproximar da China após a chegada ao poder de Yameen, em 2013. Em dezembro passado, as Maldivas e a China firmaram um acordo de livre comércio que elimina a maior parte das taxas impostas nas exportações maldivas, abrindo à ilha o acesso a bens e serviços chineses.

Corredor marítimo indiano está sob ameaça da China

Siliguri, o único corredor que liga os estados do nordeste da Índia ao resto do território do país, é controlado por formações militares primárias que combateriam a China em caso de conflito. A Índia teme que as frequentes transgressões do Exército Popular de Libertação chinês façam parte de um plano para sufocar esse corredor.
De acordo com a Sputnik Internacional, o almirante Sunil Lanba levantou uma grande preocupação em relação às frequentes transgressões das tropas chinesas em áreas próximas à passagem. O corredor é como um "pescoço de galinha", caso se quebre, cortará todos os suprimentos para as formações militares que, posicionadas nos estados do nordeste, combateriam a China em caso de guerra.
Enquanto isso, a Marinha da Índia teria colocado pelo menos dois navios de Guerra no oceano Índico oriental para rastrear as forças navais chinesas, que recentemente teriam realizado treinamento militar em mar aberto.
Na terça-feira (20), o portal de notícias chinês Sina.com.cn informou que 11 navios de guerra da China navegaram no oceano Índico oriental neste mês sem apresentar indícios concretos da manobra em relação à crise nas Maldivas.

"Se olharmos para os navios de guerra e outros equipamentos, a diferença entre a Marinha indiana e a chinesa não é grande", comparou o Sina.com.cn

No entanto, o Ministério da Defesa da Índia negou a informação do portal, manifestando que nenhum navio de guerra chinês chegou perto das águas das Maldivas desde que a turbulência política rompeu na ilha.
"Temos um sistema de vigilância muito potente na região do oceano Índico, apoiado por posicionamentos militares desde julho de 2017", disse o porta-voz da Marinha, capitão D. K. Sharma, para The Indian Express.
Pelo menos 11 navios da Marinha estão dispostos em vários locais estratégicos para a proteção do domínio marítimo.
Fontes confirmam a entrada de uma força-tarefa da Marinha chinesa no oceano Índico a partir do estreito de Sunda, mas visando exercícios de treinamento em águas internacionais mais perto da Austrália e, desde então, saíram da região através do estreito de Lombok.

Caça russo de 5ª geração teria sido visto na Síria ? (FOTO, VÍDEO

Um blogueiro sírio-libanês publicou no Twitter o que ele afirma ser uma imagem e vídeo da chegada de caças de quinta geração russos à Síria, o que gerou muitas discussões e dúvidas nas redes.
A foto e o vídeo, compartilhados pelo blogueiro Wael Al Hussaini, conhecido por suas fotos de material bélico sírio e russo deslocado na Síria, mostram, segundo ele, o caça de 5ª geração russo Su-57, também conhecido como T-50 ou Pak Fa.
Segundo a postagem de Hussaini, o avião russo era acompanhado por quatro caças Su-35, quatro caças Su-25 e um avião-radar A-50U.
A qualidade do vídeo não permite determinar com certeza se são mesmo os inovadores caças russos, não tendo a Força Aérea do país ainda confirmado nem descartado o envio destes aviões para a base aérea de Hmeymim na Síria.
A necessidade real de enviar os Su-57 à Síria parece pouco provável. Embora os dois protótipos mais recentes do caça sejam basicamente iguais à sua versão de produção em série e até sejam considerados "capazes de combater", é preciso levar em conta o fato de os aviões formalmente não pertencerem às Forças Armadas russas, sendo propriedade da empresa desenhadora Sukhoi.
Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa do país recentemente declarou o fim da primeira fase de testes dos Su-57 e firmou um acordo com a Sukhoi para testes "de exploração e combate". Neste sentido, a chegada dos aviões à Síria pode ser parte destes testes, por exemplo, para experimentar os radares do caça em condições de clima desértico.
Porém, muitos usuários que compartilharam a foto duvidaram de sua veracidade, afirmando que não passa de um truque de Photoshop.
Outros aproveitaram a ocasião para brincar: a conta @Syria_Generals, especializada em memes sobre o conflito sírio, logo modificou a foto, incorporando as naves de combate da franquia norte-americana Star Wars.
O T-50 (PAK FA — Complexo Aéreo Promissor da Aviação Tática) é um caça multifuncional russo de quinta geração. O avião deve substituir o Su-27. Está previsto que até 2020 os militares russos recebam 55 caças deste tipo. A primeira série de aeronaves Su-57 está prevista ser entregue em 2019.

ESPCEX/AMAN: Melhor vídeo motivacional de todos os tempos

Paquistão testa'JF-17 Além do alcance visual' Míssil

ALTA ALERTA AO INIMIGO: A Força Aérea Obtém um desses novos planos de ataque leve

Marinha finaliza primeiro submarino convencional do PROSUB

Submarino brasileiro Riachuelo tem montagem iniciada pela Marinha no Rio (VÍDEOS

Uma cerimônia com autoridades do Brasil, incluindo o presidente Michel Temer (MDB), marcou o início da montagem final dos quatro submarinos convencionais da Classe Riachuelo, construídos pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), no Rio de Janeiro.
O evento, realizado no Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio, foi exaltado tanto por Temer quanto pela Marinha como mais um passo do país em prol do desenvolvimento militar e científico.
"O Prosub é peça chave não apenas em nossa política de defesa, mas também em nossa estratégia de desenvolvimento científico e tecnológico. Estamos construindo mais um capítulo em defesa da soberania nacional", afirmou Temer.
Já o comandante da Marinha do Brasil, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, relembrou que o projeto – já teve gastos estimados em R$ 16,4 bilhões desde 2009 – sofreu ao longo do percurso com cortes de recursos orçamentários e isso influiu para atrasos.
"Os atrasos tivemos dois aspectos, o orçamentário, que todos da esfera federal tiveram, e o técnico, envolvidos com o modelo, que é mais comprido que o francês. O submarino que vamos receber em 2019 estava previsto para 2017", comentou.
O almirante brasileiro comentou que o país está recuperando a sua capacidade de construção de submarinos. O primeiro será incorporado à frota em 2019 e, até 2023, um por ano. Além dos quatro modelos da Classe Riachuelo, o projeto do submarino nuclear segue em andamento, previsto para ser concluído em 2029.A fase final da montagem final consiste em unir todas as seções que formam o casco e os múltiplos sistemas já instalados em cada uma delas. Tão logo esteja concluída, o submarino está pronto para ser lançado ao mar.
"O Brasil é um país provedor de paz. O Brasil é um defensor da ordem internacional e do direito internacional dos povos. Nós respeitamos a soberania e não aceitamos a solução pela força e a ingerência seja de quem for e por qual motivo. Mas infelizmente na ordem internacional prevalece a anarquia e não o direito. Por isso o Brasil precisa de capacidade de dissuasão para defender a sua soberania, o seu território e os seus interesses. Embora pacífico, não é desarmado e nunca será desarmado na defesa de seu povo e dos seus interesses", comentou o ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Atualmente, o país conta com cinco submarinos, sendo um da classe Tikuna, construído no Brasil e que ficou pronto em 2008, e quatro da classe Tupi, sendo o primeiro construído na Alemanha entre 1987 e 1989 e os outros três, iguais ao alemão, montados no Brasil, mas sem transferência de tecnologia, nas décadas de 1990 e 2000.

BRICS: São segredos científicos nossos, mas vamos compartilhar com vocês

O Brasil vai compartilhar cinco grandes iniciativas de pesquisa científica em grandes infraestruturas com os países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O objetivo é criar grupos de trabalho conjunto para estudo dessas iniciativas, fomentar o intercâmbio de pesquisadores e fomentar a publicação de trabalhos nesses países.
O primeiro passo acontecerá em março, em Campinas (SP), sede das instalações do Projeto Sirius, que abriga um conjunto de aceleradores de elétrons e estações experimentais e que está entre as obras civis mais sofisticadas já construídas no Brasil. Também serão compartilhados os estudos realizados pelo Laboratório de Integração e Testes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do navio oceanográfico Vital de Oliveira, do Observatório de coleta de dados sobre a Floresta Amazônia e do supercomputador Santos Dumont, entre outras.
Em entrevista à Sputnik Brasil, Álvaro Prata, secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Telecomunicações (MCTIT) fala da importância dessa iniciativa.
"A parceria é motivada por uma série de demandas que o Brasil vem tendo de diferentes organizações internacionais para compartilhar suas grandes infraestruturas de pesquisas que requerem grandes investimentos e que distinguem os países, muitos que têm infraestruturas e que outros não têm e por isso nada melhor do que compartilhá-las para o avanço do conhecimento", afirma o secretário do MCTIT.
Prata lembra que em maio do ano passado houve uma primeira reunião na Rússia, onde foi proposto que fossem compartilhadas essas infraestruturas entre os cinco países. Ele diz que, em função do anel de luz Sincroton, que se encontra em fase final de construção em Campinas, o Brasil propôs que a segunda reunião do grupo acontece na cidade em março. Em função disso, o ministério decidiu criar um grupo de trabalho que vai apresentar e responder pela comunidade científica brasileira, classificando e qualificando nossas grandes infraestruturas.
"Isso nos dá mais visibilidade, projeto ainda mais o Brasil nesse cenário  de ciência e tecnologia internacional, amplia a possibilidade que temos de trocar pesquisadores, de realizar projetos em conjunto, trocar alunos em fase de formação, realizar projetos mais grandiosos envolvendo colaboração com outros países", diz o secretário.
Com relação aos cortes orçamentários e aos contingenciamentos que vêm sendo anunciados pelo governo federal, a fim de perseguir a meta orçamentária, Prata reconhece que o setor passa por um momento de aperto, assim como outras áreas, como saúde e educação, mas vê as dificuldades como circunstanciais e passageiras, que serão resolvidas com a retomada do crescimento econômico. Segundo ele, o governo tem tido sensibilidade de desbloquear alguns recursos, como a recente liberação de R$ 200 milhões para a pasta.
Os projetos brasileiros
Projeto Sirius: é considerado a maior e mais complexa infraestrutura científica construída no país e tem sede em Campinas (SP). Vai permitir a aceleração de partículas carregadas de energia próxima à velocidade da luz para uma série de experimentos.
Laboratório de Integração e Testes do INPE: inaugurado em 1982, tem como missão contribuir para autonomia do país em áreas estratégicas e desenvolver sua competitividade no mercado internacional. Trabalha na promoção de programas espaciais em cooperação com outros países.
Navio oceanográfico Vital de Oliveira: a embarcação de 3.500 toneladas é dotada dos mais avançados equipamentos de pesquisa marítima, equipada com veículo de operação remota que pode alcançar 4 mil metros de profundidade, além de estruturas capazes de localizar áreas de petróleo e gás. Possui a maior capacidade de pesquisas e exploração das riquezas da Amazônia Azul.
Torre Alta da Amazônia: inaugurada em 2015, a 150 quilômetros de Manaus, em plena selva, é uma parceria do MCTIC com o Instituto Max Planck de Química e Biogeoquímica e a Universidade do Amazonas. Operado pelo INPA, sua torre de 325 metros de altura monitora o clima na região por um período de 20 a 30 anos, medindo o fluxo de carbonos e aerossóis da vegetação.
Supercomputador Santos Dumont: Instalado no Laboratório Nacional de Computação Científica, em Petrópolis (RJ), está na lista dos 500 supercomputadores mais potentes do mundo. Tem capacidade de realizar 1,1 bilhão de operações por segundo e tem atualmente mais de 40 projetos em andamento nas áreas de química, física, engenharia, ciências biológicas, meteorologia, ciências agrárias, astronomia, entre outras.