segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Operação Potiguar III - Batalhão General Tibúrcio - Mossoró-RN (Brazilian Army

Operação Potiguar III

IMBEL IA-2 calibre 5,56mm. O novo rifle de assalto brasileiro

Muitas unidades do Exército Brasileiro ainda operam com um dos mais consagrados fuzis de assalto FN Herstal FAL, de Fusil Automatique Léguer, calibre 7.62mm e extremamente robusto para operação em praticamente qualquer tipo de ambiente.

Os primeiros lotes, de 10 mil unidades, vieram em 1963. No ano seguinte chegou um novo carregamento de mais 10 mil fuzis prontos da FN Herstal, sendo que já no terceiro lote de seis mil peças foi iniciada a nacionalização pela IMBEL cumprindo o acordo estipulado entre o Brasil e a fabricante belga. Em 1977 100% do FN FAL era produzido no país.

Essa experiência permitiu que o país desenvolvesse uma série de melhorias e aperfeiçoamentos para o fuzil, gerando novas versões para atender inclusive as policiais brasileiras. Nascia o MD-97L de calibre 5.56mm, o primeiro fuzil desenvolvido pela IMBEL utilizando as experiências, sugestões e relatos obtidos das unidades operadoras do FN FAL e PARAFAL. A nova arma foi feita para suprir as demandas do Exército Brasileiro que caminhava num processo constante de modernização de táticas, doutrinas e equipamentos. E o FAL já apresentava limitações e obsolescência em determinados aspectos.

O próprio MD-97L foi avaliado pelo Exército Brasileiro que acabou interrompendo os ensaios uma vez que detectou que muitas melhorias poderiam ser feitas criando um outro novo fuzil.

O projeto, também 100% nacional, teria inicialmente três modelos distintos no calibre 5.56mm. Dois com regime automático e semiautomático, mas um de cano longo e outro de cano curto. E um terceiro de cano curto e semiatomático (carabina).
Batizado de IA2, ao propor os projetos para o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, uma vez que a ideia era criar um produto que atendesse às três Forças Armadas Brasileiras, a versão de cano longo foi excluída.

Em termos de materiais a caixa de culatra foi feita em alumínio. Optou-se pelo uso do ferrolho rotativo e polímeros de alta resistência na coronha, guarda-mão e tampa da caixa de culatra.
A base da coronha ficou um pouco mais larga, melhorando o apoio no ombro. A empunhadura foi redesenhada com maior ângulo, melhorando o conforto do operador ao reduzir o esforço na mão, enquanto um novo apoio foi colocado em frente ao guarda-mato dando mais precisão para o atirador na hora do disparo.

Foi dada atenção também ao processo de manutenção em campo, permitindo que, qualquer problema ou limpeza seja, feita de maneira mais rápida, ágil e sem a necessidade de ferramentas (basta usar a própria faca baioneta do próprio fuzil).
O resultado final foi um fuzil mais leve, resistente e ergonômico. Outra limitação dos FN FAL e PARAFAL era a ausência de trilhos para fixação de lunetas, miras laser, lanternas, lançador de granadas de 40mm, visão termal e outros acessórios. Essa limitação foi resolvida no IA2.
A Filial nº 5 de Itajubá, responsável pela fabricação do IA2, recebeu uma série de novos equipamentos e modernizações para a campanha de ensaios e certificação do IA2, como câmera de alta velocidade para a visualização de detalhes do funcionamento do fuzil.
A sua campanha de testes incluiu ensaios em baixa e alta temperatura, areia, poeira, água, de resistência, precisão e segurança. Mais de 100 mil disparos foram realizados. O IA2 foi homologado em 20 de janeiro de 2012, com a produção de um lote piloto para o Centro de Avaliações do Exército e algumas unidades operacionais.
Além do EB, várias polícias estaduais já estão operando normalmente com IA2.
IMBEL IA2 Assault Rifle
Comprimento com a coronha aberta: 85cm (33,46 polegadas)
Comprimento com a coronha rebatida: 60cm (23,6 polegadas)
Peso sem carregador: 3.380kg (7,45 libras)
Peso do carregador em aço com munição: 630g (1.38 libras)
Peso do carregador de alumínio com munição: 500g (1.10 libras)
Capacidade máxima do carregador (ambos): 30 munições de 5,56mmx45
Comprimento do cano com supressor de chamas: 35cm (13.7 polegadas)
Regimes semiautomático e automático para o rifle de assalto IA2 e semiautomático para a carabina IA2.
Semiautomatic and automatic shooting regime for the assault rifle and only semiautomatic rifle for the IA2 carbine.
-João Paulo Moralez

TAM, "Tanque Argentino Mediano"

China Military Parade 1945-2018: China’s Newest and Deadliest Weapons

A China é uma força disruptiva no Pacífico!”, Almirante Harry Harris

EUA podem passar a usar aviões de produção brasileira para combater Daesh?

Washington está considerando a possibilidade de utilizar aviões baratos nas operações no Oriente Médio, enquanto os caças mais recentes serão encarregados de conter as ameaças na Europa e Ásia.
Como destaca o jornal The Wall Street Jornal, se referindo a fontes no Pentágono e no Congresso dos EUA, Washington opta cada vez mais frequentemente pelos caças de alta tecnologia como, por exemplo, os F-22 ou F-35. O custo de cada um destes caças é avaliado em 150 milhões de dólares (quase R$ 480 milhões), enquanto os gastos para uma hora de voo — 35 mil de dólares (cerca de R$ 112 mil).
Os especialistas no Congresso apelam ao Pentágono a revisar a estratégia de usar caças caros para atacar posições de terroristas que são apenas um conglomerado de tendas no ar livre. Estes caças, segundo especialistas, podem ser usados com mais eficácia para a "contenção" das ameaças na Europa e Ásia.
Como alternativa se propõe usar aviões mais baratos, como, por exemplo, os caças de assalto leves Super Tucano de produção brasileira, que os EUA compram para as Forças Armadas do Afeganistão, afirmou a fonte do Pentágono.
Está sendo considerada uma variante de aviões a jato baratos e duas variantes de aviões a turboélice para as operações no Oriente Médio. O custo de um desses aviões é avaliado em 20 milhões de dólares (R$ 64 milhões) e uma hora de voo custa apenas 500 dólares (R$ 1.600) para aviões a turboélice e 3 mil (R$ 9.600) para os a jato.
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea estadunidense, David L. Goldfein, declarou que os militares escolherão o modelo de avião adequado para as operações no Oriente Médio já este ano. No entanto, segundo estimativas de responsáveis militares, o dinheiro para a compra dos aviões será alocado apenas no orçamento do ano que vem.
Deverá igualmente ser proposto aos aliados dos EUA a compra de novos aviões, de maneira a criar esquadrilhas internacionais para combater os terroristas.
O Pentágono espera que a utilização de equipamentos mais baratos estimule os aliados na Europa e América Latina na luta contra os terroristas. Segundo o jornal, Goldfein já negociou a possibilidade de criação destas esquadrilhas durante o encontro com os aliados da coalizão antiterrorista, contudo Washington ainda não apresentou a iniciativa oficialmente.
Se os aliados não quiserem comprar aviões norte-americanos eles podem contribuir cedendo pilotos para os aviões que estão no serviço da Força Aérea dos EUA. Este passo é destinado para diminuir o problema da falta de pilotos nos próprios EUA, afirmou um dos interlocutores do The Wall Street Journal.

12 pessoas feridas após mísseis atingirem campo turco albergando Exército Livre da Síria

Ao menos duas pessoas foram mortas e 12 outras ficaram feridas após os mísseis, lançados a partir do distrito ao norte de Afrin, terem atingido o campo na província turca de Hatay onde foram instaladas as unidades do Exército Livre da Síria, comunicou a agência de notícias DHA.

De acordo com os dados preliminares, dois mísseis atingiram um campo de barracas localizado na zona fronteiriça entre a Síria e a Turquia. Os feridos foram transportados para o hospital.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu que os atacantes vão pagar um alto preço pelos mísseis que atingiram o campo turco.
Anteriormente, a Turquia anunciou o início da operação Ramo de Oliveira contra as formações de curdos sírios na cidade síria de Afrin. A operação foi lançada no sábado (20), às 12h00 em Brasília. O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, anunciou sobre o início da operação terrestre na Síria. Por sua vez, Damasco condenou firmemente as ações da Turquia.
Em meio à situação em Afrin, o chanceler russo, Sergei Lavrov, apelou a que todos os lados mostrem contenção e respeitem a integridade territorial da Síria.

Este sistema de defesa antiaérea russo não tem análogos nos EUA

O sistema de defesa antiaérea russo Pantsir-S, considerado a arma ideal para repelir ataques massivos com drones, não tem análogos nos EUA, sublinha Sebastien Roblin em seu artigo para a revista The National Interest.

O Pantsir, também conhecido como SA-22 Greyhound na OTAN, provém da linha de armas da era soviética destinada para proteger batalhões de tanques de ataques aéreos, começando com o veículo blindado ZSU-23-4 Shilka, construído com base no chassi do tanque anfíbio PT-76.

Durante o conflito na Síria, estes complexos atacaram repetidamente vários mísseis e drones. Assim, em dezembro do ano passado derrubaram dois mísseis disparados contra a base aérea de Hmeymim, frisou Roblin.

O Pantsir passou por várias transformações desde o seu primeiro protótipo de 1995 com diferentes configurações de chassi e radar para caminhões Kamaz 6560, que necessita de uma tripulação de três pessoas.
A arma pode funcionar independentemente e pode utilizar uma bateria completa subordinada ao controle de um posto de comando ou a uma unidade de radar mais potente, da qual os veículos podem receber a ordem de disparar.
O sistema antiaéreo pode detectar aeronaves a uma distância de 35 quilômetros, utilizando o seu radar de busca eletrônica passiva. Além disso, possui uma torre de vigilância ótico-eletrônica com múltiplos sistemas de imagens que incluem um canal térmico como sensor de apoio.
Esta arma é capaz de disparar até quatro mísseis contra dois ou três alvos ao mesmo tempo, com somente 1,5 segundos entre cada disparo. Alcança alvos com até 19 quilômetros de distância e até 15 mil metros de altura. Se os mísseis não conseguem aniquilar o objetivo, o Pantsir pode atacar com canhões de 30 milímetros de rápido ataque que ficam em sua torre rotativa.
Atualmente, o exército dos EUA não dispõe de um sistema de defesa antiaérea de curto alcance tão potente como o Pantsir, destaca o artigo.

Segundo Roblin, as forças terrestres norte-americanas sempre contavam com sua Força Aérea para limpar o céu de ameaças aéreas, enquanto o exército russo não descarta que suas tropas terrestres possam ser alvo de ataques aéreos, por isso desenvolveram uma grande variedade de sistemas de defesa antiaérea.