quinta-feira, 31 de maio de 2018

Navios Hospitais, quando a ajuda vem do mar

Submarino secreto russo BS-64 'vem à superfície

Especialistas militares ficaram surpresos com as fotos recém-publicadas do submarino russo BS-64 Podmoskovie, administrado por uma das organizações menos conhecidas das Forças Armadas da Rússia.
As imagens, publicadas pelo portal Covert Shores, mostram uma estrutura metálica branca no convés do submarino.
Segundo informações preliminares, a estrutura é um dispositivo de ancoragem para o projeto russo 18270 Bester.
O Bester foi projetado para resgatar tripulações de submarinos em emergência a uma profundidade de até 720 metros. Além disso, ele pode vir à superfície levando até 22 marinheiros e também ser usado para estudar o fundo do mar.
O submarino BS-64 Podmoskovie é operado pelos militares do Departamento Principal para Investigação em Águas Profundas do Ministério da Defesa da Rússia.
O ex-militar Vladimir Ashik relatou que a missão do departamento é "coletar informações de inteligência sobre equipamentos inimigos, proteger e manter as linhas de comunicação em alto mar e recolher os restos de equipamentos secretos que ficam para trás depois de testes ou acidentes".
Entre 1980 e 2010, o Departamento realizou missões especiais no mar do Japão, no Atlântico Norte e no Ártico.
Foi o Departamento quem encomendou a construção do navio Yantar, que ajudou a Argentina na busca do submarino ARA San Juan.
O BS-64 Podmoskovie "nasceu" na década de 1980 como um cruzador estratégico de mísseis e serviu por vários anos no Ártico russo sob o código K-64. Em 1999, ele foi recolhido ao estaleiro para uma renovação que durou até dezembro de 2016.
A imprensa russa reportou que o Podmoskovie perdeu seus silos de mísseis. Em compensação, ele recebeu compartimentos especiais com equipamentos do submarino BS-411 Orenburg, um transportador de equipamentos de alto mar. Além disso, foi relatado que novos sistemas robóticos não tripulados Klavesin-2 serão incluídos no Podmoskovie.
Segundo o portal Covert Shores, o BS-64 Podmoskovie será usado como "submarino-mãe" para alguns submarinos menores na região de Murmansk.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Líbano recebe quatro A-29 Super Tucanos adicionais

A Força Aérea Libanesa (LAF) recebeu na manhã de 28 de maio, na base aérea de Hamat, o segundo lote de quatro aeronaves de ataque leve Super Tucano, oferecido como doação pelas autoridades norte-americanas, informou o Exército Libanês em seu site.
Os aviões sobrevoaram Beirute e outras áreas no Líbano, após sua saída de Chipre, disse a LAF.
O Líbano recebeu as duas primeiras aeronaves A-29 em novembro de 2017. “Os dois Super Tucanos A-29 são os primeiros dos seis que serão entregues nos próximos meses. A tecnologia avançada do A-29 fornece à LAF munições guiadas com precisão e capacidade avançada de ataque de precisão”, disse a embaixadora dos EUA no Líbano, Elizabeth Richard.
A embaixadora ressaltou que a LAF poderá realizar manobras conjuntas combinadas de armas com aeronaves A-29 em todas as condições, dia e noite, de uma maneira que reduza muito o risco de danos colaterais e o perigo para os não-combatentes.
O A-29 Super Tucano é um avião turboélice de ataque leve projetado para operações de contra-insurgência, apoio aéreo aproximado e missões de reconhecimento aéreo em ambientes de baixa ameaça, além de treinamento de pilotos.
A aeronave possui duas metralhadoras ponto 50 (200 projéteis cada) nas asas. Cinco pontos duros sob a asa e fuselagem permitem até 1.500 kg de armas para a maioria das configurações. As estações internas da aeronave, bem como a sua ventral, são “molhadas” para tanques de combustível externos. Estações externas permitem o carregamento e disparo de mísseis ar-ar de curto alcance da classe do AIM-9 Sidewinder.
Todas as estações podem ser carregadas com as bombas Mk 81 ou Mk 82 (convencionais ou equipadas com kits de orientação), lança-foguetes SBAT-70/19 ou LAU-68.
Ele é propulsado por um único motor turboélice Pratt & Whitney PT6A-68/3 de 1.600 SHP que incorpora o FADEC (Controle de Motor Digital de Autoridade Completa) e o EICAS (Sistema de Indicação de Motores e Alerta de Tripulação).
FONTE: Air Recognition

URGENTE !! GENERAL VILLAS BOAS FALA SOBRE INTERVENÇÃO MILITAR !! TEMER VAI CAIR??

Comunicar-se ou ser invisíveis: dilema da 'cooperação' do F-35 e F/A-18

A modernização radical Block III do caça F/A-18E/F Super Hornet da Marinha dos EUA, recentemente iniciada pela empresa Boeing, faz com que o avião seja utilizado "por décadas".
De acordo com os designers, durante todo este período o avião será um sócio aéreo dos famosos caças da família F-35. No entanto, ainda há um problema a ser resolvido.
O Super Hornet modernizado será capaz de levar novas armas, atingir maiores distâncias e transportar equipamentos eletrônicos mais sofisticados. Além disso, será mais barato do que qualquer outra versão do F-35, escreve o portal Military.com
.Contudo, as duas aeronaves não são competidoras no céu, mas sócias, visto que a Marinha dos EUA prevê usá-las em combinação, tirando vantagens da tecnologia "stealth" e dos sensores potentes dos F-35C para ajudar os F/A-18 a ser mais precisos e letais.
No entanto, há um obstáculo que não permite a realização dessa ideia. Se os aviões se comunicam entre si, o F-35C será detectado por radares e agora não há nenhum meio para preveni-lo.
É óbvio que os F-35 se esforçam em não ser detectados. Eles também necessitam de transmitir dados. Essas duas tarefas podem ser incompatíveis uma com outra", comentou aos jornalistas David Kindley, responsável do programa do F/A-18 da Marinha.
Assim, a capacidade de se esconder dos radares representa alta importância: "não vamos enviar os Super Hornet a uma área com alta defesa antiaérea, isso faria um F-35".
O militar adicionou que agora os especialistas tentam resolver o assunto, afirmando que o conceito de alta interconectividade será "essencial para o funcionamento das esquadrilhas no futuro".
Os primeiros protótipos do F/A-18E/F Block III serão testados em 2019, enquanto sua fabricação em série poderia ser iniciada em 2020, informa a Boeing.

Físico prediz futuro 'pior do que extinção' para nossa civilização

Se o universo é vasto ao ponto de a existência de civilizações extraterrestres parecer garantida, por que ainda não detectamos nenhum traço de sua presença? O Paradoxo de Fermi há décadas preocupa cientistas. Mas um físico teórico russo propõe uma explicação e prediz "um futuro para nossa civilização até pior do que a extinção".
Aleksandr Berezin, físico da Universidade Nacional de Pesquisa de Tecnologia Eletrônica, explica sua hipótese em um artigo intitulado "Primeiro a entrar, último a sair: uma solução para o Paradoxo de Fermi", citado pelo RT. A primeira versão do artigo foi publicada no arquivo digital ArXiv a ainda deve ser revisada por outros cientistas.
Em primeiro lugar, o físico destaca que na resolução do paradoxo a natureza específica das possíveis civilizações extraterrestres "não deverá importar", pois o único fator relevante é a possibilidade de esta civilização ser detectável para outras a certa distância da Terra.
Se uma civilização alienígena não atinge o nível tecnológico suficiente para ser detectável por outras, seja através de viagens espaciais ou comunicação interestrelar, mesmo assim pode existir, mas não nos ajuda a resolver o paradoxo.
Destruição sem querer
Agora a assustadora hipótese de Berezin pressupõe que a primeira vida a ser capaz de realizar uma viagem interestrelar poderá querer "eliminar todos os concorrentes para abastecer sua própria expansão".
O autor do artigo sublinha que não quer dizer que uma civilização altamente desenvolvida destrua outras formas de vida conscientemente.
O mais provável, segundo Berezin, é que "eles simplesmente não se deem conta, da mesma maneira que uma equipe de construção demole um formigueiro para construir um imóvel porque não tem incentivo para proteger [formigueiro]".
Formigas ou destruidores?
O físico estaria sugerindo que seríamos as formigas?— pergunta-se o RT. Muito pelo contrário, porque "estamos aqui, nosso planeta e estrela continuam relativamente intactos e já estamos contemplando as primeiras sondas interestrelares", aponta.
Assim, talvez sejamos nós os futuros destruidores dos mesmos mundos que temos buscado todo este tempo. "A única explicação é a invocação do princípio antropológico. Somos os primeiros a chegar à etapa [interestrelar]. E, o mais provável, seremos os últimos a partir", conclui o autor do artigo.

Reino Unido testa com êxito novo míssil de seu escudo antiaéreo (VÍDEO

Espera-se que o sistema de defesa aérea Sky Sabre entre em serviço já nos próximos anos.
O novo míssil antiaéreo Land Ceptor, que deverá fazer parte do futuro sistema de defesa aérea britânica Sky Sabre, passou com êxito os primeiros testes de fogo, comunica o site do governo do Reino Unido.
O ensaio decorreu nas proximidades do mar Báltico, em um campo de tiro sueco. O vídeo dos testes publicado pelo Ministério da Defesa mostra o lançamento do míssil a partir de um veículo e a destruição de um alvo aéreo.
O míssil Land Ceptor, desenvolvido no âmbito do contrato com a empresa de defesa MBDA, no valor de 250 milhões de libras esterlinas (R$ 1,24 bilhões), levou a cabo com sucesso seu primeiro teste de fogo. Sua entrada em serviço do Exército britânico está marcada para o início da década de 2020.
De acordo com o site governamental, o complexo Land Ceptor é composto por mísseis terra-ar da classe CAMM, por um veículo lançador e dois veículos de apoio. O complexo fará parte do novo sistema de defesa aérea Sky Sabre, previsto para entrar em serviço no início da década de 2020. Além disso, destaca-se que o complexo irá utilizar tecnologia do programa de defesa aérea móvel israelense Cúpula de Ferro (Iron Dome).
Segundo afirmam as autoridades britânicas, se trata da primeira vez que o Land Ceptor foi testado como sistema completo, incluindo com o novo radar SAAB Giraffe. Apesar dessa tecnologia, o Sky Sabre contará ainda com o sistema BMC4I da empresa israelense Rafael, que também é utilizada pelo escudo Cúpula de Ferro.
No ano passado, o Reino Unido adquiriu o novo escudo de defesa antimíssil Sky Sabre no valor de 78 milhões de libras esterlinas (R$ 388,2 milhões) para proteger as ilhas Malvinas, disputadas com a Argentina. O jornal The Sun reporta que o Land Ceptor substituirá os sistemas Rapier que a Artilharia Real britânica possui atualmente nas ilhas.

O HMS Queen Elizabeth deveria estar equipado com suas próprias defesas antimísseis?

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terça-feira, 29 de maio de 2018

Embraer AMX A-1

Greve virou revolta. William Waack comenta

Marado, o novo "porta-aviões disfarçado" da Coreia do Sul

Israel ataca posições da Faixa de Gaza após ser bombardeado

Segundo comunicados da mídia, a Força Aérea de Israel atacou alvos no sul da Faixa de Gaza depois dos bombardeamentos de morteiros do território do enclave.
O Exército de Israel está atuando na Faixa de Gaza após os bombardeamentos dos palestinos, informa-se na declaração dos militares israelenses.
O exército da defesa de Israel agora está atuando na Faixa de Gaza. Isso tem relações com as explosões, que podem ser ouvidas daqui", relata a assessoria de imprensa do exército israelense.
As mídias palestinas informam sobre ataques aéreos contra a base do grupo radical Jihad Islâmica, que é culpado por israelenses pelo lançamento de quase 60 granadas de morteiro.
A agência de notícias palestina Safa disse que os aviões da Força Aérea de Israel lançaram ao menos sete mísseis contra a base da Jihad Islâmica na área sul do enclave.
Os bombardeamentos palestinos, uns dos mais massivos durante os últimos quatro anos, não causaram vítimas israelenses. Os militares dizem que a maior parte das granadas foi interceptada com ajuda dos sistemas antiaéreos Cúpula de Ferro.
Posteriormente, o exército israelense detalhou que a Força Aérea atacou 35 alvos na Faixa de Gaza, chamando os bombardeamentos do enclave os mais fortes durante os últimos quatro anos.

Aviões militares da Ucrânia levantam voo na zona de conflito em Donbass (VÍDEO

Aviões das Forças Armadas da Ucrânia levantaram voo durante Operação das Forças Conjuntas (OOS, na sigla em russo) em Donbass.
A assessoria de imprensa da OOS escreveu no Facebook sobre voo, notando que as unidades estavam testando prontidão de seus aviões para ações de combate. A aviação treinou o apoio do ar das ações de outras unidades.
"No decorrer do treinamento de atingir alvos de várias formas, a aviação completou a tarefa com sucesso", diz-se na declaração.
Agravamento da situação em Donbass
Ultimamente, o conflito em Donbass vem se agravando ainda mais. Por exemplo, na República Popular de Donetsk (RPD, na sigla em russo) relataram o agravamento da situação na região de Gorlovka. Além disso, em 27 de maio, o comando operacional da república comunicou que militantes posicionaram tanques e artilharia nos bairros residenciais da cidade de Dzerzhinsk, controlada por Kiev.
Em 28 de maio, as milícias independentistas da República Popular de Lugansk (RPL, na sigla em russo) contaram que militantes transportaram lançadores múltiplos de foguetes para a linha de contato.
Operação das Forças Conjuntas
Em 30 de abril, o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, assinou decreto pondo fim à "operação antiterrorista" (assim em Kiev eram chamadas as ações dos militantes contra RPD e RPL) em Donbass que durou mais de quatro anos. Em vez disso, na região foi iniciada a Operação das Forças Conjuntas da Ucrânia, que não é mais controlada pelo Serviço de Segurança da Ucrânia como antes, mas por militares.
Entretanto, Poroshenko não excluiu a realização de "operações antiterroristas" caso "surja ameaça".

Colômbia se aproxima da OTAN: 'Surge grande plano para conquistar América Latina'

Pelo visto, esta semana marcou o limite entre um período do antes e outro do depois. O presidente colombiano, Manuel Santos, comunicou em sua conta no Twitter que breve será formalizado o estatuto do país como "parceiro global da OTAN".
"Seremos o único país da América Latina com este privilégio", assegurou o mandatário, ao acrescentar que isso contribuirá para "melhorar a imagem da Colômbia" e permitirá que o país "tenha muito mais presença no palco internacional".
A aprovação do estatuto está agendada para o dia 31 de maio no decorrer da visita de Santos a Bruxelas.
"Em Bruxelas teremos reuniões com dirigentes da União Europeia. Em breve formalizaremos o estatuto da Colômbia como parceiro global da OTAN. Isto permite realizar treinamentos e compartilhar informações sobre o crime organizado", declarou.
Santos explicou que o programa visa melhorar a integridade das Forças Armadas do país e que a Colômb
ia não se tornará membro da OTAN nem começará a participar das operações militares da Aliança.
"Não significa que nós nos vamos tornar um membro com plenos direitos", afirmou o presidente colombiano, nomeando entre as vantagens do novo estatuto a colaboração na área de segurança cibernética e em procedimentos de compra de armas.
Apesar da explicação do presidente, o anúncio de Santos causou preocupação em vários países da região, especialmente na Venezuela. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, destacou a ameaça que, segundo ele, representa para a região da América Latina e Caribe a participação de um de seus países em uma aliança militar com capacidade nuclear. "Isto constitui uma séria ameaça à paz e à estabilidade regional", disse.
O analista venezuelano entrevistado pela Sputnik Mundo, Oglis Ramos, não descartou que "comece a surgir um plano de grande escala para conquistar a região e, neste caso, trata-se da conquista ou intervenção militar na Venezuela, sendo este país um dos focos mais resistentes às políticas imperialistas na região"
De acordo com o especialista, o anúncio feito pelo presidente colombiano está relacionado aos "resultados das eleições [na Venezuela] que resultaram na vitória do presidente Nicolás Maduro".
Ele acrescentou que foi reafirmado o estatuto da Colômbia como "porta-aviões dos EUA na América do Sul" e recordou que este país conta com muitas bases militares norte-americanas.
O professor espanhol Javier Colomo Ugarte tampouco duvida que a iniciativa da Colômbia "vise principalmente a Venezuela".
"Isso é feito para utilizar a Colômbia como ponta de lança de agressão, já que a OTAN na verdade é um bloco agressivo, não defensivo, que foi criado para atacar de várias maneiras", frisou o especialista.
Além disso, ele destacou que por trás deste acontecimento se esconde a preocupação de Washington com o "avanço da China e da Rússia na América Latina".
Esta opinião é compartilhada por Oglis Ramos. O analista apontou que os EUA estão buscando romper os "laços muito fortes" de Caracas com Moscou e com Pequim.

Especialista: Tomahawk abatidos na Síria são presentes valiosos para Rússia

A Rússia planeja criar novos sistemas de guerra eletrônica com base nas tecnologias dos mísseis de cruzeiro norte-americanos Tomahawk abatidos na Síria.
O especialista militar Viktor Baranets comentou os planos em entrevista concedida ao serviço russo da Rádio Sputnik enfatizando que a Rússia evoluiu significativamente nessa área.  
Além disso, ele observou que a Rússia obteve uma experiência valiosa no âmbito da guerra eletrônica.
"A Rússia usou mais de 400 tipos de armas e equipamentos militares na Síria. Isto é muito certo, porque somente aquele armamento que passa pela guerra e que foi testado em situação de combate real pode ser considerado confiável […] O presente mais valioso para nós foi o fato de que a inteligência da síria concedeu à Rússia alguns mísseis Tomahawk intactos. Naturalmente o dispositivo eletrônico dos mísseis é de maior interesse para os nossos especialistas, seu 'cérebro eletrônico', geradores, unidades e outros componentes podem ajudar a desenvolver receitas de combate contra as armas estrangeiras", disse o analista.
Ele enfatizou que a Rússia alcançou grandes sucessos no ramo do desenvolvimento de sistemas de guerra eletrônica e o estudo de mísseis norte-americanos pode ajudar a avançar ainda mais.
Os próprios norte-americanos reconhecem que a Rússia criou um sistema potente de guerra eletrônica nos últimos anos. E, sem dúvidas, a experiência síria é inestimável nesse sentido. Agora conhecemos o 'passaporte' do inimigo. Podemos abrir esses mísseis, entender seu sistema de controle e vamos elaborar nosso sistema com base nesta experiência", concluiu Baranets.
Na manhã de 14 de abril, Estados Unidos, Grã-Bretanha e França dispararam mísseis sobre instalações sírias que, segundo o governo desses três países, são usadas para produzir armas químicas. No total, as forças dessa coalizão lançaram 105 mísseis.
Estados Unidos, Inglaterra e França argumentam que todos os mísseis atingiram o alvo designado. No entanto, o Estado-Maior russo negou essas informações depois de uma análise detalhada. Os fragmentos recolhidos e o estudo das crateras provocadas pelos mísseis levaram à conclusão de que os alvos não foram atingidos por mais de 22 mísseis. A maioria dos mísseis "inteligentes" atingiu instalações agrícolas que não tinham relação com alvos militares.
Não houve mortes em decorrência dos bombardeios e os danos também foram mínimos. O exército sírio repeliu o ataque com sistemas de defesa antiaérea S-200, S-125, entre outros.

Polônia quer pagar 2 bilhões de dólares por uma base fixa dos EUA

Irã encontra alternativa para extrair água potável

As autoridades iranianas pretendem explorar o território do país em busca de cavernas cársticas para extrair e utilizar água potável em situações críticas.
Estudos geológicos realizados há dois anos indicam que as cavernas cársticas abrangem 11% do solo iraniano.
Cavernas cársticas são cavidades subterrâneas formadas através da infiltração da água, que dissolvem quimicamente as rochas. As rochas mais solúveis são os calcários, já no ponto de vista químico – o carbonato de cálcio e o gesso.
O foco de interesse dos pesquisadores é a água de zonas cársticas, cuja composição química é instável. A maioria das fontes que flui das rochas carbonáticas fornece água fresca. Em algumas áreas de desenvolvimento de carstes salgados são encontradas águas altamente mineralizadas e salobras.
O especialista em geofísica e hidrologia Mohammad Arianmanesh da Universidade de Teerã concedeu entrevista à Sputnik Persa falando sobre a exploração das cavernas cársticas no país persa e sobre a utilização da água.
Segundo ele, há condições geológicas e recursos naturais excepcionais no Irã. Um desses recursos é a água de áreas cársticas, que pode ser consumida sem causar problema à saúde.
O especialista enfatizou que há confirmações geológicas da existência de fontes de águas cársticas e profundas, em particular, essa água é utilizada para consumo.
Segundo Arianmanesh, há no Irã uma fonte aquífera significativa que não é usada adequadamente.
"Por outro lado, o Irã não utiliza totalmente as águas residuais e dessalinizadas. Há um grande potencial valioso nisso que desafia e refuta a teoria da crise de água no Irã. Aqueles que dizem isso, aparentemente, estão tentando enfraquecer a agricultura iraniana. As características naturais e a posição geofísica do Irã confirmam a disponibilidade de valiosas fontes aquíferas que podem proporcionar garantias ao país", comentou.
Respondendo a uma pergunta sobre o impacto negativo sobre a superfície da terra como resultado da exploração de água de zonas cársticas, o especialista advertiu que o uso sustentável da água de cavernas cársticas é necessário, de modo a não secar as fontes.
"O uso de água cárstica não causa o aluimento de terras. O fato é que a água cárstica é de muito boa qualidade porque é formada em rochas carbonáticas. É verdade que a perfuração nessas rochas é mais cara do que a perfuração em solos aluviais. De qualquer modo, o uso de água cárstica deve ser racional para não secar as fontes de onde os carstes são formados", concluiu.

Rússia lançará em breve seu mais novo e moderno míssil de aviação

Os testes do mais novo míssil de aviação S-8 serão concluídos até o final deste ano, disse o diretor-geral da Tekhmash, Vladimir Lepin, aos jornalistas.
"Sim, queremos concluir e começar a fornecê-lo às tropas, se tudo correr bem", reportou ele, enfatizando que o míssil confirma plenamente suas características.
Dependendo das configurações, o míssil é capaz de explodir antes de atingir o obstáculo, durante a colisão ou depois do obstáculo, atravessando-o sem explodir.
O S-8 foi projetado para equipar aviões de ataque ao solo Su-25 e helicópteros Mi-8.
Lepin também relatou sobre os trabalhos de desenvolvimento do novo sistema de colocação remota de minas Zemledelie e do sistema de lança-chamas pesado Tosochka.
"Devemos terminar os testes preliminares ainda neste ano", comentou se referindo ao sistema de colocação remota de minas.
Segundo ele, o sistema de lança-chamas pesado também se encontra na mesma fase de testes.
Começaram a desenvolvê-lo, o trabalho está em andamento. Tais sistemas complexos não podem ser feitos em um dia", explicou.
Além disso, o diretor-geral contou que as negociações sobre a montagem de munições russas na Indonésia estão em andamento. Trata-se de projéteis de artilharia e também, possivelmente, de sistemas de lançadores múltiplos de foguetes.

Combustível para protestos: após caminhoneiros, petroleiros também anunciam greve

Em meio ao caos provocado pela greve dos caminhoneiros, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) também anunciou uma paralisação de 72 horas para protestar contra as políticas do atual governo para o setor dos combustíveis. Em entrevista à Sputnik Brasil, o diretor da FUP, Simão Zanardi, esclareceu melhor os motivos de sua mobilização.
De acordo com Zanardi, que é também presidente do Sindicato de Petroleiros de Duque de Caxias (Sindipetro), as mudanças anunciadas pela Petrobras no ano passado, como o repasse de refinarias e terminais de logísticas para parceiros e o alinhamento dos preços da gasolina, do diesel e do gás liquefeito de petróleo (GLP) ao mercado internacional, foram percebidas pelos trabalhadores da área como fonte de grandes prejuízos para o povo brasileiro, uma vez que essas alterações teriam como único objetivo atender os interesses de acionistas e empresários estrangeiros. Para ele e seus colegas, essas e outras medidas adotadas pela atual administração não fazem sentido do ponto de vista da população e estão mergulhando o país numa grande crise. 
A paralisação convocada pela FUP, a partir do primeiro minuto de quarta-feira, 30 de maio, visa a baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, protestar contra a privatização da Petrobras e a importação de derivados de petróleo e pedir a saída imediata do presidente da empresa, Pedro Parente, visto pelos petroleiros como um dos maiores responsáveis pelos atuais problemas do setor. 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Nova lancha antissabotagem integra grupo naval da Marinha da Rússia no Mediterrâneo

Uma lancha para operações antissabotagem do projeto 21980, denominada Grachonok, se incorporou ao grupo naval permanente da Marinha da Rússia no Mediterrâneo.
A lancha, pertencente à Frota do Mar Negro, é encarregada de proteger os navios nos portos e garantir a segurança das bases, comunicou o porta-voz da Frota do Mar Negro, Vyacheslav Trukhachev.
As lanchas de classe Grachonok têm 31 metros de comprimento e 7,4 metros de largura, um deslocamento de 139 toneladas, velocidade de 23 nós, autonomia de cinco dias e uma tripulação de oito homens.
Dispõem de metralhadoras de grande calibre, lança-granadas e mísseis portáteis, bem como de radares e sonares para detectar navios inimigos. A primeira lancha desta série se incorporou à Marinha russa em 2010.

O Brasil pode entrar para a OTAN?

domingo, 27 de maio de 2018

Pentágono planeja testar exoesqueleto militar neste ano (VÍDEO

O Exército dos EUA está se preparando para testar o exoesqueleto militar desenvolvido pela Lockheed Martin. O início dos testes está programado para dezembro de 2018 e terá como objetivo acumular dados para criar uma segunda versão melhorada do dispositivo.
Trata-se do exoesqueleto ONYX, projetado para aliviar o peso transferido para as pernas dos militares, explica o portal Breaking Defense.
O projeto é menos sofisticado do que de alguns dos exoesqueletos pesados existentes, mas incorpora motores e pode ser considerado um exoesqueleto robótico de pleno direito. 
A mídia dá uma visão geral da história do projeto da Lockheed Martin, recordando o exoesqueleto HULC, muito mais complicado mas menos confortável, assim como a interação "analógica" – sem motores ativos – do exoesqueleto industrial Fortis. 
Essencialmente, o ONYX é a evolução do Fortis com a adição de motores que aumentam ativamente a força cada vez que os joelhos se movimentam. 
O aparelho não faz nada de excepcional quando se anda normalmente em uma superfície plana. Mas as capacidades do ONYX se demonstram arrojadas quando submetidas às tarefas de superar colinas e montanhas ou subir escadas transportando uma carga considerável. 
Pelo menos, esta é a teoria. O exoesqueleto começará os testes em dezembro e passará por três ciclos de provas intensas. Em seguida, os dados acumulados serão usados para reprojetar o dispositivo. 
A segunda versão deverá passar por testes novamente antes do final de 2020 e, se tudo correr bem, será parte dos equipamentos em serviço da infantaria dos EUA.

Greve dos camionistas no Brasil continua apesar das ameaças do governo

Mais "Super Cobras" para o Brasil

A Colômbia entrou para a OTAN?

sábado, 26 de maio de 2018

UFRJ cria supercomputador que consome menos energia

O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) inaugura nesta quarta-feira (13) seu novo supercomputador. Fruto de um investimento de cerca de R$ 10 milhões — provenientes de fundo de participação especial controlado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) —, a máquina vai ajudar em pesquisas nas áreas de engenharia, exploração de petróleo, saúde e outras, como os efeitos das mudanças climáticas na matriz energética brasileira e a busca por uma vacina contra o vírus zika.


Mas o grande diferencial do equipamento — batizado Lobo Carneiro em homenagem ao engenheiro Fernando Lobo Carneiro, professor da UFRJ e um dos fundadores da Coppe, morto em 2001 — é que ele vai entregar seu alto desempenho com grande eficiência. Em tempos que o supercomputador mais poderoso no país, o Santos Dumont, instalado no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), corre o risco de ser desligado por falta de dinheiro para pagar a conta de luz, o Lobo Carneiro e a estrutura em torno dele trazem a vantagem de terem sido desenhados para consumir pouca energia e durar mais. A decisão, no entanto, foi tomada antes da crise no LNCC.
“O foco do projeto foi mais na eficiência do que na potência, mas, ainda assim, temos uma máquina moderna e poderosa, capaz de atender as demandas reais de nossas pesquisas”, destaca Guilherme Travassos, professor de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ, que coordenou a licitação e montagem do supercomputador. “A Coppe é muito intensiva computacionalmente, com projetos que demandam grande poder de cálculo, mas o Lobo Carneiro também estará disponível para projetos de outras unidades da UFRJ, universidades, centros de pesquisa e empresas”.

Resultados rápidos de simulações

Travassos cita como exemplo disso a área de saúde, como nos estudos para uma vacina ou tratamento contra o zika, em que um pesquisador poderá sair da bancada do laboratório direto para simulações no computador para identificar os compostos e reações mais viáveis e promissores.
“Em vez de esperar um mês pelos resultados das simulações em um computador comum, com o Lobo Carneiro ele vai tê-los em um dia”, aponta. “São problemas concretos para o Brasil que vamos ajudar a resolver, como já fazíamos com o supercomputador anterior e vamos continuar a fazer”.
Para tanto, o Lobo Carneiro conta com 6.072 núcleos compostos por processadores Intel Xeon 2670v3 distribuídos em 253 “nós”, 720 terabytes de espaço em disco e 16 terabytes de memória, o que dá a ele uma velocidade de operação de 226 teraflops (Tflops) — unidade padrão na avaliação de desempenho de supercomputadores que, no caso do novo supercomputador da Coppe, equivale à capacidade de realizar 226 trilhões de operações matemáticas por segundo.
E embora tamanha quantidade de cálculos por pouco tempo não seja suficiente para incluí-lo na lista dos 500 computadores mais poderosos do mundo (na qual o Santos Dumont ocupa o 265º lugar) compilada bianualmente pelo site especializado Top500.org, ele estaria razoavelmente bem colocado em outra lista recém-introduzida pela mesma organização.
Batizado Green500, o novo ranking aponta os supercomputadores mais eficientes no uso de energia. Nele, o Lobo Carneiro, com sua capacidade de realizar 1.459,42 megaflops (milhões de operações por segundo) por watt consumido (Mflops/W), ocuparia o 137º lugar, à frente do Santos Dumont e muitas outras máquinas da lista das maiores do planeta atualmente.
“Decidimos implantar um sistema que pudesse dar o máximo de desempenho com o mínimo de consumo, trazendo uma alta relação custo-benefício”, explica Travassos. “Terminamos então um supercomputador que é cinco vezes mais potente com um terço do consumo de energia do anterior. Além disso, o projeto inclui toda uma integração de sistemas que nos dá um nível de eficiência muito alto não só da máquina em si mas da sua operação como um todo”.
Segundo Travassos, esta engenharia inédita para o uso de um supercomputador no país inclui a possibilidade de exercer um controle preciso e a automação de diversos aspectos de sua operação. Pode-se, por exemplo, reduzir a frequência de processamento da máquina para o mínimo possível, sem parar os cálculos, nos horários de pico do consumo de energia no país, quando em geral ela está mais cara, ou fazer o inverso, isto é, imprimir potência máxima nos horários de menor consumo, quando a eletricidade está mais barata, como nos fins de semana.
”E tudo isso pode ser feito pelos próprios operadores ou pesquisadores pelo celular, sem a necessidade de ter alguém fisicamente presente no data center 24 horas por dia, sete dias por semana”, ressalta.

Máquina pode se cuidar sozinha

E esta possibilidade de trabalhar “sozinho” é outro detalhe do Lobo Carneiro que o diferencia de outros supercomputadores, afirma Marcelo Pinheiro, diretor Comercial e de Produtos da Versatus HPC, empresa start-up brasileira dedicada a prover soluções em computação de alto desempenho que trabalhou junto à Coppe e à americana Silicon Graphics, fabricante do supercomputador, na implantação do projeto.
“Um dos grandes paradigmas dos data centers é que sempre há um operador presente fisicamente para tomar decisões em resposta a alarmes, preservando a operação, isto é, o trabalho que o computador está realizando, o que exige também um alto grau de redundância dos equipamentos”, conta. “No caso do Lobo Carneiro, porém, nosso foco foi preservar a longevidade do equipamento. Para isso, montamos um sistema “inteligente” em que o supercomputador sabe o que está acontecendo com sua refrigeração e fornecimento de eletricidade, por exemplo, e pode se desligar sozinho antes de chegar a qualquer situação crítica. E, para não perder o que foi feito, os trabalhos vão sendo salvos em pontos de controle determinados de forma que possam ser interrompidos e retomados praticamente do lugar onde pararam em caso de problemas, o que nos permitiu também abrir mão da redundância e
reduzir ainda mais seus custos de operação”.

Instalado no RJ, maior computador da América do Sul pode ser desligado por falta de verba

Supercomputador processa dados de cerca de 100 pesquisas nas áreas de saúde, física e meteorologia. Orçamento do laboratório onde ele eBatizado de Santos Dumont, o supercomputador é capaz de realizar 1 quatrilhão de contas de alta complexidade por segundo. Atualmente, ele processa dados de cerca de 100 pesquisas nas áreas de saúde, física e meteorologia. Uma elas, conduzida pela Fiocruz de Pernambuco, é de desenvolvimento de uma vacina contra a zika.

O supercomputador custou R$ 60 milhões ao governo e tem custo de manutenção anual estimado em R$ 9 milhões.
Em 2017, o orçamento do LNCC foi de R$ 16,7 milhões. Para 2018, ele foi reduzido para R$ 9,8 milhões – praticamente todo o valor necessário apenas para a manutenção do supercomputador. As despesas totais do laboratório para este ano estão estimadas em R$ 19 milhões.

“Se não vier o dinheiro, certamente haverá o risco de desligamento não só do supercomputador, mas da instituição como um todo”, disse o diretor do LNCC Augusto Gadelha.

stá instalado foi reduzido em 41% pelo governo federal.

Por Diego Balassiano e Pedro Neville, GloboNews
O maior computador da América do Sul corre o risco de parar de funcionar. Isso porque oi governo cortou em 41% a verba destinada ao Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), localizado em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde está instalado o supercomputador.
Batizado de Santos Dumont, o supercomputador é capaz de realizar 1 quatrilhão de contas de alta complexidade por segundo. Atualmente, ele processa dados de cerca de 100 pesquisas nas áreas de saúde, física e meteorologia. Uma elas, conduzida pela Fiocruz de Pernambuco, é de desenvolvimento de uma vacina contra a zika.
O supercomputador custou R$ 60 milhões ao governo e tem custo de manutenção anual estimado em R$ 9 milhões.
Em 2017, o orçamento do LNCC foi de R$ 16,7 milhões. Para 2018, ele foi reduzido para R$ 9,8 milhões – praticamente todo o valor necessário apenas para a manutenção do supercomputador. As despesas totais do laboratório para este ano estão estimadas em R$ 19 milhões.
“Se não vier o dinheiro, certamente haverá o risco de desligamento não só do supercomputador, mas da instituição como um todo”, disse o diretor do LNCC Augusto Gadelha.
Recursos extras, segundo Gadelha, já foram aprovados pelo governo, mas ainda não foram repassados. “Nós teremos a possibilidade de manter o supercomputador até o final do ano”, disse o diretor do laboratório.
Gadelha ressaltou que a pesquisa científica no Brasil não pode depender apenas de verba do governo federal.
“Existe toda uma estrutura de ciência e tecnologia que necessita de suporte e de recursos, não somente diretamente do governo, através de orçamento, mas também através das fundações de apoio à pesquisa dos estados e dos municípios e mesmo do país”, apontou.
FONTEG1