domingo, 29 de abril de 2018

Esqueça o Stealth Fighter da Rússia: este é o plano que a Força Aérea deve temer

Por que a Turquia pode precisar do russo Pantsir além da S-400

Os incríveis e letais bombardeiros soviéticos da Guerra Fria

Disque 100 registra 142 mil denúncias de violações aos direitos humanos em 2017

O Disque 100 - principal meio para comunicar violações de direitos humanos no país - recebeu 142.665 denúncias no último ano, número superior às 133.061 registradas em 2016.
Violações contra crianças e adolescentes lideram a lista de denúncias, como ocorre desde a criação do canal, seguidas por violações contra idosos e pessoas com deficiência.  Os dados foram divulgados pela Ouvidoria Nacional do Ministério dos Direitos Humanos.
Em 2017, foram feitas 84.049 denúncias de violações contra crianças e adolescentes — 10% a mais do que o registrado em 2016. Muitas denúncias envolvem mais de um tipo de violação e mais de uma vítima. Foram contabilizadas 130.224 crianças e adolescentes vítimas de violações em 2017 e 166.356 casos de violações.
O maior número de denúncias envolve crianças entre 4 e 7 anos de idade e em 45% das vezes ocorrem na casa da vítima.
O tipo de violação mais reportada foi negligência, com 61.416 casos, seguida de violência psicológica, com 39.561, e violência sexual, com 20.330 casos.
Os dados de 2017 também revelam um aumento de 29,64% no número de denúncias de violações contra pessoas com deficiência. Também cresceu 20% o número de denúncias de violações contra pessoas em restrição de liberdade, que totalizou 4.655 em 2017, frente 3.861 em 2016.
A ouvidora nacional dos Direitos Humanos, Érica Queiroz, explicou que não há elementos que indiquem que o aumento de denúncias seja decorrente, necessariamente, do crescimento da violência contra certos grupos, mas podem indicar um maior conhecimento sobre a existência do Disque 100. "Houve campanhas no último ano, inclusive inserções espontâneas em novelas, por exemplo, que tiveram grande repercussão", disse Érica.
O Disque 100 tem três canais de atendimento. Por telefone, basta discar 100. Também é possível fazer as denúncias com a mesma segurança e rapidez por meio do aplicativo Proteja Brasil (disponível no Google Play e na App Store) ou por meio do site Humaniza Redes.
Por meio do serviço é possível fazer denúncias anônimas, se solicitado pelo denunciante, obter orientações e tomar providências para resolver casos de violação de direitos. O sigilo das informações é garantido.
As denúncias são analisadas e encaminhadas aos órgãos de proteção estaduais — Ministério Público, Corregedoria Geral da Secretaria de Estado, Ouvidoria Geral, Defensoria Pública — para que tomem providências cabíveis em até 24 horas.
De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos, as informações do Disque 100 também são usadas para orientar a pasta a definir prioridades, identificar as maiores vulnerabilidades e estabelecer medidas para prestar um serviço direto de acolhimento à população. "A Ouvidoria está vinculada ao gabinete do ministro, então temos acesso direto a todos os secretários e nos reunimos periodicamente com eles para passar informações", disse.

Fundador do Google revela 'lado tenebroso' da inteligência artificial

Em sua carta anual aos funcionários, um dos fundadores da empresa Google, Sergey Brin, advertiu sobre a ameaça que a inteligência artificial pode representar para o planeta.
De acordo com Brin, tal ferramenta potente faz com que as pessoas coloquem novas perguntas e sejam mais responsáveis.
"Como [essas tecnologias] vão afetar o emprego? Como vamos saber o que se passa lá dentro deles [dos robôs]? Como eles podem manipular as pessoas? Será que são seguros?", pergunta o empresário.
De acordo com a edição Wired, Brin e o segundo fundador do Google, Larry Page, já haviam mencionado a inteligência artificial em suas mensagens aos funcionários. Porém, nesta nova carta, Brin chamou os últimos avanços nessa área de "renascimento".
"A nova primavera da inteligência artificial é o maior avanço da tecnologia de computadores na minha vida", escreveu.
No início de abril, o fundador da SpaceX e Tesla, Elon Musk, expressou preocupação de que a inteligência artificial possa se tornar em um "ditador eterno", de quem ninguém poderá fugir. A história, segundo disse o empresário, já conhece tais ditadores como Hitler e Mussolini, mas eles eram mortais, enquanto a inteligência artificial pode criar uma estrutura de repressão permanente.

Mídia americana se assusta com submarino russo que carrega torpedo 'apocalíptico'

A revista norte-americana Popular Mechanics publicou um artigo mostrando "todo o poderio da frota submarina russa", incluindo um submarino especialmente "assustador".
O artigo afirma que a frota russa "tem qualidade", possuindo 72 submarinos, entre eles submarinos nucleares, embarcações submarinas dotadas de mísseis de cruzeiro e aparelhos únicos para operações especiais.
A Popular Mechanics sublinha que a Rússia tem uma frota bastante grande de submarinos destinados a missões especiais, onde se destacam "duas enormes naves-mães", baseadas nos submarinos Delta III (projeto 667BDR Klalmar na classificação russa) e Delta IV (667 BDRM Delfin) desenhados para transportar minissubmarinos de imersão em águas profundas.
A edição coloca um foco especial no submarino "assustador" B-90 Sarov, que, segundo o artigo, é uma plataforma de testes para o novo torpedo nuclear "apocalíptico" Status-6.
"O Status-6 é desenvolvido para atacar alvos costeiras (portos e cidades) com uma ogiva nuclear gigantesca de 100 megatoneladas de TNT. O torpedo é capaz de ultrapassar a defesa antimíssil dos EUA, destruindo regiões costeiras inteiras com uma explosão nuclear, tsunamis, tornando a área inabitável devido a uma precipitação nuclear de longa duração", diz-se no artigo.
B-90 Sarov é um submarino diesel-elétrico de testes russo, o único do projeto 20120. Foi criado com base na estrutura do submarino do projeto Sargan, tendo saído ao mar em dezembro de 2007.
Anteriormente, a mídia ocidental já escreveu sobre o sistema Status-6, batizando o torpedo como a "arma do Juízo Final" e comparando sua potência ao tsunami ocorrido após o terramoto no Japão em março de 2011.

Type 45, o destroyer britânico do século 21

Marinha dos EUA incorpora nova leva de mísseis Tomahawk por US$ 143 milhões

A empresa norte-americana fabricante de armas, Raytheon, fechou um contrato no valor de mais de US$ 143 milhões da Marinha dos EUA para que fornça um total de mais 100 mísseis de cruzeiro do sistema de lançamento vertical Tomahawk Block IV.
A informação foi divulgada pelo setor de imprensa do Departamento de Defesa dos EUA através de um comunicado à imprensa
."A Raytheon Company [de] Tucson, Arizona, receberá US$ 143.270.000 pelo […] contrato para […] fabricar um 100 lotes dos mísseis com sistema de lançamento vertical '15 Tomahawk Block IV all-up-round'", segundo afirmou o comunicado publicado nesta sexta-feira (27).
Esse tipo de míssil foi usado recentemente pelos EUA em ataques no Oriente Médio. Em 7 de abril, as forças armadas dos EUA, ao lado de seus aliados do Reino Unido e da França lançaram 105 mísseis Tomahawks sub-sônicos em alvos na Síria. Autoridades russas e sírias disseram que 71 de 103 mísseis foram interceptados e derrubados.

Pentágono faz alerta para 'provável conflito direto' entre Israel e Irã

O secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, se reuniu com o seu homólogo israelense, Avigdor Lieberman, neste sábado (28), e declarou que é "muito provável" um conflito militar entre Israel e Teerã.
Segundo o chefe do Pentágono, isso ocorre porque "o Irã continua com seu 'trabalho intermediário' em Israel através do Hezbollah".
Ao receber Lieberman, Mattis disse a repórteres que com o envio de mísseis avançados do Irã para o Hezbollah através da Síria, Teerã faz uma ameaça a Israel.
Mattis disse que ele intui como as ações militares poderiam começar, mas ele disse não ter certeza quando ou onde o conflito entrará em erupção.
Além disso, o ministro da Defesa de Israel também se reuniu com o conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, quem ele descreveu como um "amigo l

sábado, 28 de abril de 2018

Afinal, o PHM Atlântico virá ou não com o radar Artisan 3D?

Pentágono anuncia venda de US$ 830 milhões em mísseis para Finlândia e Romênia

A empresa de armas Lockheed Martin recebeu um contrato de US$ 830 milhões para fornecer à Finlândia, Coreia do Sul e Romênia seu Sistema de Lançamento Múltiplo de Mísseis Guiados.
A informação foi divulgada pelo Departamento de Defesa dos EUA através de um comunicado à imprensa.
A Lockheed Martin Corporation [de] Grand Prairie, Texas, recebeu um contrato de vendas militares para estrangeiros (Finlândia, República da Coreia do Sul e Romênia) de US$ 828.724.214  para os Sistemas de Lançamento Múltiplo de Mísseis Guiados", afirmou o comunicado divulgado nesta sexta-feira.
O trabalho designado no contrato será realizado na cidade de Grand Prairie, no estado do Texas e deve levar pelo menos mais dois anos para ser concluído. A data data estimada para conclusão foi estipulada em 31 de maio de 2020, disse o Departamento de Defesa.

Para que Rússia precisa de mísseis de cruzeiro dos Estados Unidos 'capturados'?

Uma revista norte-americana previu o destino dos mísseis de cruzeiro dos EUA que foram capturados pela Rússia. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Aleksei Podberezkin tentou esclarecer quais seriam as finalidades da Rússia no que diz respeito aos mísseis capturados.
Mais anteriormente, o Ministério da Defesa da Rússia mostrou pedaços dos mísseis que foram lançados na Síria pelos EUA, Reino Unido e França em 14 de abril. Entre o equipamento militar, foi exposto um míssil Tomahawk que não atingiu o alvo por problemas técnicos. Sergei Rudskoy, chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior das Forças Armadas russas, declarou que os dados recebidos durante a análise dos mísseis americanos podem ser usados para melhorar as armas da Rússia.
A revista norte-americana Popular Mechanics tentou prever o destino dos mísseis de cruzeiro estadunidenses que foram capturados pela Rússia. Para os especialistas da edição, depois de estudar mísseis inimigos, torna-se muito mais fácil de destruí-los.
A Popular Mechanics acredita que os mísseis "capturados" serão usados em testes. Normalmente, com ajuda do suporte de testes são analisados os comandos do sistema de precisão do míssil. "Essa primeira avaliação é somente o início da 'morte' do míssil capturado", escreve a revista.
Futuros testes podem durar anos e, finalmente, levar ao "suicídio" do míssil.
"O combate eterno entre os designers norte-americanos e russos de equipamento militar vai continuar", resumiram especialistas estadunidenses.
O diretor do Centro de Estudos Militares e Políticos do Instituto Estatal de Moscou de Relações Internacionais (MGIMO) Aleksei Podberezkin, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, explicou quais seriam os objetivos da análise dos mísseis americanos.
É claro que tudo que restou destes mísseis será minuciosamente estudado na Rússia agora. Antes de tudo, para aumentar as capacidades de combate contra eles", ressaltou, acrescentando que, em primeiro lugar, trata-se da "determinação do espaço indicado nos radares já que as imprecisões podem ser muito grandes".
Para o analista, a Rússia quer detalhar a base microeletrônica e capacidades de pontaria dos mísseis.
Aleksei Podberezkin frisou que o objetivo é estudar a instalação de movimentação. "Está em curso modernização constante dos mísseis de cruzeiro na Rússia e nos EUA, e as novas gerações ou até uma simples modificação de algum míssil já o tornam completamente diferente dos modelos anteriores", afirmou.
"No entanto, não acredito que o que restou dos mísseis norte-americanos tem grande importância", concluiu o especialista.

Após fim da URSS, EUA tiraram vantagem da indústria militar russa, diz analista

Anteriormente, publicação de um portal norte-americano ressaltou as raízes russas do caça norte-americano F-35, alegando que a criação do novo caça foi possível graças à queda da "cortina de ferro".
O autor escreveu que, em 1991, a Lockheed e o escritório de projetos Yakovlev assinaram um acordo de cooperação que, entre outras coisas, permitiu que a empresa norte-americana tivesse acesso a informações sobre o Yak-141, incluindo dados que exigiram "anos de desenvolvimento e testes".
A indústria de defesa russa já avançou depois do desenvolvimento dessas aeronaves, observou o especialista militar Viktor Baranets em entrevista concedida ao serviço russo da Rádio Sputnik
."Fico muito surpreso ao ler essa pseudoinformação na imprensa norte-americana. Ainda no início dos anos 90, quando o nosso complexo militar industrial abriu as portas para ex-adversários, muitas 'pessoas interessadas' inundaram a indústria de defesa russa […] Os americanos surrupiaram muitos dados relativos aos resultados das nossas pesquisas técnico-militares. E aquilo em que deveriam gastar dezenas de bilhões de dólares e anos de pesquisas, eles pegaram tudo pronto, porque tínhamos uma vasta gama de resultados de pesquisas pelas quais os norte-americanos pagaram uma bagatela para os chefes do complexo de defesa", disse Baranets.
Entretanto, na opinião dele, a versão final dos EUA ainda é inferior aos caças russos.
O F-35 não tem prestigio entre os próprios norte-americanos, apesar de muitos generais implorarem financiamento à Casa Branca para sua modernização. […] A pesquisa técnico-militar russa, ainda no tempo soviético, já progrediu muito desde os sistemas que hoje são utilizados pela Lockheed Martin na fabricação do caça F-35", comentou o especialista.
Ele ainda agradeceu aos jornalistas norte-americanos que disseram toda a verdade ao reconhecer que bate um "coração russo" no F-35.
"Mas já conseguimos chegar mais longe", concluiu.

Pilotos americanos são alarmados devido a raios laser perto da base chinesa em Djibuti

Na sexta-feira (27), o exército dos Estados Unidos avisou seus pilotos que tenham "extremo cuidado" no espaço aéreo de Djibuti devido a armas a raio laser de alta potência que, segundo relatos, estão sendo disparadas perto de base naval chinesa.
"Tem havido muitos eventos de laser envolvendo armas a laser de alta potência nas proximidades da [área] N1135.70 EO4303.14", afirmaram oficiais de segurança da aviação dos EUA no documento de informações para pilotos (NOTAM, na sigla em inglês).
Segundo informações, as coordenadas citadas no documento apontam para uma localização a 750 metros da base do exército chinês em Djibuti.
Tenham extremo cuidado quando passarem por esta área", sublinha o aviso.
A Administração Federal de Aviação norte-americana chamou as atividades laser de "não autorizadas".
Djibuti tem uma localização estratégica no chamado Corno da África ou Nordeste Africano. Os Estados Unidos também possuem no país uma base, em Camp Lemonnier. O país também abriga bases do Japão e Itália, assim como uma base da França onde estão instaladas tropas espanholas e alemãs.
A base chinesa em Djibuti é a primeira instalação militar do gigante chinês no exterior.

É criado colete flutuante à prova de balas para unidades especiais russas

A empresa Armokom desenvolveu um colete flutuante à prova de balas resistente a disparos de fuzis de assalto, informa o canal militar russo Zvezda.
O diretor do projeto, Roman Samokhvalov, assegurou que a peça assegura que o soldado se mantém flutuando mesmo com suas armas e outros equipamentos.
O colete é composto por "um tecido balístico reforçado com elementos de blindagem de polietileno com um alto peso molecular" e consegue cumprir objetivo por dispor de duas câmaras infláveis. A estrutura do colete consiste parcialmente em materiais que recompensam em água a massa do próprio colete, detalhou Samokhvalov.
"A peça está na etapa de testes pelas instituições", concluiu o diretor do projeto.
A Armokom está disposta a oferecer o seu produto à Guarda Nacional e à Infantaria da Marinha da Rússia.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

O que podemos esperar das conversações entre o Norte e o Sul

Coreias assinam declaração de paz conjunta

Na declaração de paz conjunta das duas Coreias, assinada no termo da cúpula pelos líderes do Sul e do Norte, é indicado que na península coreana não haverá mais guerra e que começa uma nova época.
Conforme a declaração conjunta de Moon Jae-in e Kim Jong-un, os dois países asiáticos acordaram em realizar negociações com os EUA e a China para substituir o armistício atual por um  tratado de paz.
De acordo com Im Jong-seok, porta-voz do presidente sul-coreano, "durante as negociações os dois líderes tiveram um diálogo franco sobre a desnuclearização da península da Coreia, a construção de uma paz duradoura e as direções de desenvolvimento das relações entre o Sul e o Norte".
Segundo o documento, Pyongyang e Seul cessam as ações hostis mútuas, que podem ser causa de confrontos em terra, no mar e no ar.
Além disso, a declaração estipula que os dois países prometem alcançar a desnuclearização completa da península, bem como reduzir gradualmente as armas para estabelecer a confiança e baixar as tensões militares.
O Norte e o Sul vão procurar a melhoria completa e abrangente, bem como o desenvolvimento das relações, aproximando assim a futura prosperidade conjunta e a reunificação", afirma-se na declaração.
Um dos pontos fulcrais da declaração é a retoma do acordo sobre as famílias separadas entre o Sul e o Norte.
Durante a reunião com o líder sul-coreano, o líder da Coreia do Norte sugeriu que sejam realizadas cúpulas regularmente, confirmou o porta-voz sul-coreano aos jornalistas.
"Vamo-nos encontrar com mais frequência. Vamos construir um mundo melhor", citou Im Jong-seok o líder norte-coreano.
Por sua vez, Moon Jae-in, entre outras propostas, avançou a ideia de juntar as ferrovias das duas nações.
Os líderes também trocaram convites para visitar as suas capitais, disse Im Jong-seok, adicionando que Moon Jae-in expressou interesse em visitar o monte sagrado Paektu, na Coreia do Norte.
A presente cúpula é o terceiro encontro desde o fim da guerra coreana de 1950-1953. Foi realizada na parte sul da zona desmilitarizada, mas o presidente sul-coreano pisou por breves momentos o território do Norte, quando se encontrou com o seu homólogo na sexta de manhã (27).

O que representa o 'sistema de combate mais poderoso no mundo'? Analista revela

Especialista militar russo revelou qual é a nova arma russa que foi considerada "o sistema de combate mais poderoso no mundo" pelo presidente d
a Federação da Rússia, Vladimir Putin.

Ao falar sobre "o sistema de combate mais poderoso no mundo", o presidente russo provavelmente referiu-se ao sistema de mísseis para aviação Kinzhal, à unidade propulsora nuclear para drone submarino ou ao míssil de cruzeiro de alcance ilimitado, afirma o analista militar russo Igor Korotchenko.

Nas vésperas, Vladimir Putin declarou que um grupo de jovens especialistas russos conseguiu apenas em sete anos criar o "sistema de combate mais poderoso e mais moderno no mundo".
Segundo explicou o especialista, os desenvolvedores não revelam os nomes das suas armas devido ao caráter secreto do assunto.
Ele opina que o sentido principal da afirmação do presidente russo é que os jovens cientistas russos são capazes, se receberem o apoio necessário, de realizar todos os projetos técnico-militares, qualquer que seja sua complexidade, inclusive de criar novos tipos de armas.
"Podemos atingir progressos em [armas] hipersônicas, novos materiais de construção, novos metais, mais particularmente, superligas, novos propulsores, que se baseiam em princípios inovadores, tudo isso supõe conjugar a ciência fundamental com a aplicada", afirmou.
"No ponto da sua junção nascem coisas completamente únicas, capazes de garantir a segurança da Rússia ao longo do século XXI, inclusive do ponto de vista de armamentos correspondentes", frisou.
Em conclusão, o analista supõe que a criação de tecnópolis (cidades tecnológicas) possa contribuir para o desenvolvimento da indústria militar do país, sendo que as inovações criadas lá serão convertidas em projetos práticos e finalmente se tornarão elementos de importância estratégica.

Exército russo receberá sistemas inteligentes capazes de operar 'sem participação humana'

Tropas russas encarregadas pela luta radioeletrônica receberão em breve sistemas robotizados, equipados com elementos de inteligência artificial, declarou o chefe do Centro de Preparação das Forças da Luta Radioeletrônica, Yuri Gubskov, citado pela edição Izvestia.
De acordo com o militar, durante os últimos anos está sendo realizado o desenvolvimento ativo dos meios e sistemas modernos da luta radioeletrônica.
"O desenvolvimento das tecnologias informáticas e uso em equipes de luta radioeletrônica possibilitam criação em breve de sistemas robotizados com elementos de inteligência artificial", assinalou. 
Gubskov indicou que "os novos sistemas poderiam cumprir de modo eficaz missões em uma situação complexa radioeletrônica sem necessidades da participação humana".
O coronel acrescentou que os meios russos de luta radioeletrônica são capazes de se opor a todos os sistemas de controle que outros países dispõem em serviço. 

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Animação produzida pelo IAE do Lançamento do VLS 1 VO4 Brasil em Defesa





Nota SNB..COMO TUDO AQUI NO BRASIL TUDO TERMINA EM PIZZA 

Que falta de vergonha dos. nossos engenheiro não consegue nem  projetar um foguetinho
Como o VLM SEM AJUDA DOS ALEMÃO 

Rússia recebeu mísseis americanos, transferidos pela Síria

Briefing do Ministério da Defesa da Rússia sobre a situação na Síria

China Força Aérea J ZZStealth Tecnologia

Estratégias Militares: Terra Arrasada, a mais desesperada das defesas

"Se avistarmos um S-300 na Síria, atacaremos!", Israel

E o nome que o HMS Ocean receberá no Brasil será… PHM Atlântico (A-140

Olha o que o EMB KC 390 fez na FIDAE 2018 no Chile | High performance presentation of KC 390

Lendário submarino que venceu sozinho a frota norte-americana (VÍDEO

Os Estados Unidos possuem a maior e mais diversificada Marinha do planeta, que se destaca especialmente por seus porta-aviões, aeródromos flutuantes que custam bilhões de dólares. No entanto, um pequeno submarino sueco conseguiu "destruir" este orgulho norte-americano durante uns exercícios, ressalta o portal Real Engineering.
Durante as manobras da OTAN no Atlântico em 2005, um submarino sueco da classe Gotland conseguiu passar por diante dos navios que escoltavam o porta-aviões norte-americano USS Ronald Reagan, entrar na "zona vermelha", disparar vários torpedos de exercício contra seu casco e fugir sem que o detectassem.
Um porta-aviões da classe Nimitz, como o USS Ronald Reagan, de US$ 4,5 bilhões (R$ 15,7 bilhões), é capaz de transportar o dobro dos aviões e helicópteros em comparação com qualquer outro navio estrangeiro. Enquanto isso, um submarino da classe Gotland custa cerca de 100 milhões de dólares (R$ 349 milhões), como um só caça F-35, mas parece ser mais útil.
Os chefes da Marinha dos EUA ficaram tão confusos com os resultados das manobras que decidiram arrendar uns Gotland durante dois anos para melhorar os sistemas de detecção de submarinos. No entanto, encontrar um submarino nas profundidades oceânicas não é nada fácil, sublinha o portal
.O pequeno submarino de 1.600 toneladas de deslocamento se destaca pela propulsão independente do ar, motores de ciclo Stirling que são mais silenciosos do que os diesel e permitem permanecer muito tempo debaixo d'água.
Os submarinos da classe Gotland da Marinha da Suécia foram construídos entre 1992 e 1997. O navio, de 60,4 metros de comprimento, é capaz de alcançar uma velocidade de 20 nós. A tripulação é de 27 pessoas. Cada submarino está equipado com quatro tubos lança-torpedos de 533 mm e dois de 400 mm.

terça-feira, 24 de abril de 2018

A GRANDE RAZÃO DA RÚSSIA PODE PERDER UMA GUERRA CONTRA A AMÉRICA || WARTHOG 2018

O novo (e muito mais moderno) Mil Mi-28

Vídeo: Embraer KC-390



O Embraer KC-390 oferece mobilidade inigualável, entregando muito mais logística, muito mais rápido, muito mais longe, em qualquer lugar do mundo. Saiba mais sobre a nova geração de aeronaves de transporte com múltiplas missões. Novos episódios desta série da web serão lançados quinzenalmente às segundas-feiras no canal da Embraer no Youtube.

BRICS parecem estar 'correndo sério perigo', e isto pode garantir sua sobrevivência

Será que as atividades do grupo BRICS se limitam apenas a vários dias que abrangem a cúpula entre os seus líderes? Na percepção de muitos, é assim mesmo. Porém, isto está longe de ser a realidade, segundo revelou à Sputnik Brasil o carismático Henrique Domingues, Coordenador-Geral da BRICS Youth Students League (YSL).
No âmbito do 4.º Fórum de Economia Internacional de Yalta, os delegados de 71 países vieram à península recém-integrada na Rússia para discutir os assuntos mais atuais da agenda internacional. Assim, nesse ano o evento contou com a delegação excepcionalmente numerosa da Síria, que fez questão de ponderar as questões da reconstrução nacional no período pós-guerra. Ou, por exemplo, muitos participantes da Itália, Alemanha e do Leste Europeu que se destacaram pela atitude oposta à atual política de sanções.
Nesse tradicional alvoroço de um evento a escala tão alta, não era nada fácil encontrar um participante latino-americano. Porém, a Sputnik Brasil conseguiu — e discutiu toda a gama de assuntos internacionais — com o único brasileiro que viajou até a cidade de Yalta, na Crimeia, para participar do evento nesses belos dias de primavera na península.
Sputnik: Primeiro, poderia me contar um pouco sobre o projeto no qual você está participando e que trouxe você à esta conferência?
Henrique Domingues: Eu fui indicado pela Organização Continental Latino-Americana e Caribenha de Estudantes para fazer parte do Comitê Organizador Internacional do Festival que aconteceu aqui na Rússia no ano passado. E aí, morei três meses aqui, organizamos o festival, conhecemos bastante gente. Durante o festival, a gente criou uma Organização da Juventude dos Estudantes dos BRICS, a Youth Students League [Liga de Jovens Estudantes], e desde então a gente vai trabalhando para poder implementar [de maneira] institucional e oficialmente essa organização junto com governos, com as organizações de juventude dos governos, a Agência Nacional de Desenvolvimento da Juventude da África do Sul, a Secretaria Nacional de Juventude do Brasil, o Ministério da Juventude aqui da Rússia e por aí vai.
Segundo nos revelou Henrique, jovem ambicioso e com ar de muita fé naquilo que faz, sua organização prepara uma série de propostas, que de fato representa uma agenda que ele está tentando implementar no nível mais alto, já entre governo e presidentes. Assim, o primeiro passo disso tudo seria aprovar a Constituição da entidade, coisa que provavelmente acontecerá na Cúpula da Juventude dos BRICS, uma semana no máximo antes da cúpula principal.
A ideia é fortalecer o BRICS pela base, pelo povo", afirma Domingues. "Porque a gente sabe que a ideia dos BRICS vem sofrendo uma série de ataques externos, todas essas desestabilizações que aconteceram no mundo — o impeachment da presidente [Dilma Rousseff] no meu país, a prisão do ex-presidente Lula no Brasil, a questão da Ucrânia e agora da Síria, uma tentativa de provocar russos, a pressão para o presidente [Jacob] Zuma se renunciar na África do Sul, a guerra econômica contra a China…", lamenta.
Na opinião do jovem, todos esses processos têm a ver, além de outras coisas, com as tentativas de "desarticular a iniciativa dos BRICS", que é uma oportunidade nova de desenvolvimento no mundo. Mas não se trata de uma criação de nova ordem mundial, como alguns poderiam pensar. Trata-se de modificação, ou, de fato, assinala Henrique, das aspirações "de criar um novo modelo de desenvolvimento e de economia, talvez mais solidário, talvez mais inclusivo".
E as propostas da juventude não demoraram — hoje, ele já concebeu uma ótima ideia que planeja transmitir em voz alta para os cargos mais altos do grupo. "Uma das principais propostas nossas que a gente quer levar para os presidentes, para a Cúpula dos BRICS, é a Universidade dos BRICS. A gente quer que aqui o Novo Banco de Desenvolvimento, ou como os presidentes acharem melhor, construa uma universidade que tem por objetivo preparar a juventude para os desafios dos BRICS", revela.
Domingues realça em nossa conversa que, de fato, a cúpula anual dos BRICS da qual todos nós costumamos ouvir tanto é um evento onde é celebrado toda o montante de trabalho de inúmeros grupos internacionais, seja de estudantes ou de empresários.
Sputnik: Na cúpula dos BRICS em Xiamen [China] no ano passado, Pequim decidiu propor um novo formato dos BRICS+. Será que esse formato também se aplica na sua organização, se convidarem os estudantes de outros países não participantes do bloco?
HD: Na verdade, quando a gente criou a iniciativa no Festival Mundial [de Juventude] de Sochi, a juventude de muitos outros países participou da ocasião de lançamento e da celebração do acordo entre as organizações fundadoras, apoiando e pedindo participar também. Então, a nossa ideia é poder incluir cada vez mais jovens na órbita dos BRICS para que a gente consiga qualificar e pluralizar cada vez mais a atuação dos BRICS, porque é para isso que os BRICS servem mesmo. Mas na última reunião que a gente teve lá, na África do Sul, a gente teve uma oportunidade maravilhosa de encontrar com o presidente Jacob Zuma, ex-presidente da África do Sul, e ele nos deu uma opinião muito interessante: que na verdade os BRICS têm representantes em todos os continentes, em todas as áreas do globo, exceto do Oriente Médio. Então, o presidente Zuma nos convenceu de que talvez chamar o Irã para participar dos BRICS institucionalmente, que é um dos países mais fortes ali da região, seja benéfico para a organização dos BRICS.
Entretanto, nem tudo é tão radiante. Para qualquer pessoa que se envolve ou se interessa de alguma maneira pelos processos de integração do respectivo bloco, fica bem evidente os indícios de enfraquecimento da imagem dos BRICS, para não falar da crise. A euforia dos primeiros anos já passou, mudaram os governos, e, observa Henrique, consequentemente alteraram-se as prioridades.
Dá para sentir. De fato, os BRICS correm perigo. Não por parte nem da Rússia, nem da África do Sul, apesar do que aconteceu lá, e tampouco da China. Mas na Índia, onde o atual governo foi apoiado pelos EUA, pelas forças tradicionais imperialistas, e no Brasil, que está dentro de todo esse cenário latino-americano, o cenário que passa hoje por golpes de Estado, como aconteceu no Honduras, no Paraguai e no próprio Brasil, ou por uma ascensão de governos de direita no continente, como aconteceu agora no Chile e na Argentina com todo o apoio da estrutura midiática dos Estados Unidos da América", analisa o entusiástico.
Na sequência destes acontecimentos, os BRICS deixaram de ser prioridade para o Brasil, acredita o jovem, e com troca do governo o Itamaraty "deu uma guinada no tipo de política estrangeira e está mais alinhada agora com os EUA e a União Europeia". Domingues foi bem consistente na sua avaliação da tormentosa política interna no Brasil hoje em dia. Pensa inclusive que as perturbações que se deram no país influíram, afinal das contas, no seu potencial como ator na arena diplomática.
"Há uma situação bastante curiosa, porque o governo que está no Brasil hoje é o governo ilegítimo, que não foi eleito por ninguém, apesar do presidente Michel Temer ter sido vice-presidente da Dilma. Lá, nós elegemos um projeto político que garantia direitos, progresso social e econômico. Então, quando caiu a presidenta Dilma, houve a troca do governo, e o mais curioso é: houve a troca do projeto e aqueles políticos que foram derrotados, os políticos de oposição, tornaram-se líderes do governo, tornaram-se ministros. E, na verdade, o projeto derrotado nas urnas assumiu poder. Esse fato de ilegitimidade faz mesmo com que, apesar dos esforços do nosso Ministério de Relações Exteriores em se alinhar com a União Europeia e com os EUA, o presidente também não tenha sido bem recebido ou até tenham sido evitadas as visitas ao nosso país por conta desses líderes", critica.
Nessa situação, ressalta que da juventude virá aquele ator que é capaz de contribuir para a consolidação do bloco, unindo-o "pela base". Por isso, tais iniciativas como o Fórum de Yalta proporcionam uma chance a não perder para os ambiciosos participantes do movimento YSL.
Sputnik: Também queria saber sua opinião sobre a Crimeia. Por conta da propaganda midiática, os estrangeiros às vezes possuem uma impressão errada de fora, podendo imaginar que aqui há tanques ou militares nas ruas. O que você achou da península?
HD: Lá no Brasil eles tentaram passar essa impressão das eleições [realizadas] com muitos soldados em volta e tal quando teve um referendo para saber se a Crimeia faz parte da Ucrânia ou da Rússia. Mas mesmo assim, do meu ponto de vista, as notícias da Ucrânia eram assustadoras também: aquela guerra civil que teve, financiada pelos donos do mundo hoje, no intuito de fazer acender um governo mais autoritário, ultranacionalista e tudo mais. Para mim, o que aconteceu na Crimeia foi uma resposta de alto nível da própria Rússia. Enquanto em Kiev eles usaram armas e mataram pessoas para chegar ao poder, aqui [na Crimeia] abriram urnas e perguntaram ao povo o que eles pensavam o que deveria ser a Crimeia. Então, para mim, foi muito positivo o que aconteceu aqui. Eu vejo a Crimeia como um ponto de forte resistência a essa escalada neofascista que a gente tem passado no mundo hoje.

Defesa russa: EUA empurram outros países para nova corrida armamentista

Ao tentarem manter seu papel hegemônico na arena mundial, Estados Unidos forçam outros países a iniciar uma nova corrida armamentista.
"Hoje em dia, testemunhamos as transformações das relações internacionais, sua transição para o sistema multipolar, caraterizado pela distribuição de áreas de influência e endurecimento de concorrência pela liderança regional e global", declarou o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu.
Neste contexto, afirmou, "EUA tentam manter seu papel hegemônico na arena mundial [e por isso] usam todos os meios, inclusive militares, para empurrar os países a uma nova corrida armamentista".
Ao mesmo tempo, durante reunião dos ministros da Defesa da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), o ministro russo indicou que "Washington não está disposta a cooperar na base de direitos iguais mesmo com parceiros tradicionais".
Para provar sua afirmação, Shoigu destocou que "isso foi confirmado pelos novos documentos norte-americanos firmados nas áreas de segurança nacional e defesa, e por sua aspiração de revisar os mais importantes acordos internacionais, incluindo as decisões da ONU e as principais normas da Organização Mundial do Comércio [OMC]".
Segundo opina o chefe da Defesa russa, "Estados Unidos declaram sem vergonha alguma que as tendências na política exterior, que não os satisfazem, podem ser corrigidas através da força militar".

1º porta-aviões da fabricação chinesa se prepara para testes iniciais

O segundo-porta-aviões da China e o primeiro de fabricação nacional pode iniciar seus testes no alto-mar já nos próximos dias, devendo ser entregue à Marinha do país no final desse ano.
Analistas militares chineses apontam que o navio, que ainda não foi batizado e é designado somente como Tipo 001A, poderia estar pronto para combate em 2020.
"As primeiras provas navais do segundo porta-aviões da China, construído no estaleiro de Dalian, provavelmente terão lugar no mar de Bohai e no mar Amarelo, para avaliar seu poder e design", afirmou o especialista militar Song Zhongping em entrevista à edição Global Times.
Nesta sexta-feira (20), as autoridades navais da China limitaram o acesso de embarcações a esta zona no período entre 20 e 28 de abril. Observadores militares apontaram que pode se tratar dos testes do novo navio. 
De acordo com Song, o novo porta-aviões poderia estar pronto para combate dois anos depois dos testes navais, que possivelmente serão concluídos no final do ano, bem como dos testes do radar, do sistema de controle e dos voos sobre a plataforma.
​Os detalhes conhecidos até hoje indicam que o porta-aviões de fabricação chinesa possui um deslocamento de aproximadamente 54 mil toneladas, propulsão a diesel convencional e a vapor, bem como um sistema de catapulta a vapor para a decolagem dos aviões. 
Pequim iniciou a construção da embarcação em novembro de 2013, um ano depois de ter  adotado em serviço o primeiro porta-aviões, o Liaoning, adquirido à Ucrânia a baixo preço e posteriormente modernizado.