segunda-feira, 26 de março de 2012

Brasil é mais que um mercado para a Boeing

Os planos da Boeing para o Brasil vão além da parceria comercial. A promessa é da nova presidente da empresa no País, a americana Donna Hrinak, que há seis semanas está no País para comandar a companhia. “Não estamos olhando o País somente como mercado. Estamos olhando o Brasil como parceiro e centro de tecnologia e pesquisa”, afirma ela, especialista em Brasil - foi embaixadora dos Estados Unidos no País entre 2002 e 2004.

Na área comercial, a grande ambição da Boeing é ser escolhida pelo governo para a compra de 36 caças da Força Aérea Brasileira (FAB). A empresa americana enfrenta a francesa Dassault e a sueca Saab. A troca dos caças foi anunciada pelo ex-presidente Lula em 2007, mas se arrasta desde então. A presidente Dilma Rousseff já sinalizou que deve definir a escolha ainda no primeiro semestre. 

Neste fim de semana, a Boeing deu provas de que quer aumentar a influência no Brasil. A empresa patrocinou um encontro de pesquisadores canadenses e brasileiros que debateu o uso da tecnologia visual analytics (visualização analítica de dados). 

A ação da gigante americana pode ser analisada como um reconhecimento de que o País pode fornecer tecnologia de ponta. “Estamos falando de uma maneira de fazer pesquisa tecnológica que pode trazer soluções para problemas do mundo real”, diz Donna, que inaugurou o workshop Brava Initiative, em São Paulo.

Atualmente, a Boeing já patrocina estudantes brasileiros no programa do governo federal Ciências sem Fronteira. “Acho que estamos respondendo a uma iniciativa da presidente Dilma. Ela também vê a necessidade de promover a educação na ciência e tecnologia, engenharia e matemática”, afirma a executiva. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. Segurança Nacional

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