terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Autoridade diz que Irã não descarta ataque 'preventivo'


Um representante das Forças Armadas iranianas afirmou nesta terça-feira que o país pode tomar ações militares preventivas contra seus inimigos se sentir que sua soberania está sob ameaça.
Em declarações à agência de notícias semi-oficial iraniana Fars, o general Mohammad Hejazi, vice-comandante das Forças Armadas, disse que a estratégia do país significa que "não vamos mais esperar para ver ação inimiga contra nós".
"Faremos uso de todos os nossos meios para proteger nossa soberania nacional e desferir o golpe de retaliação sempre que sentirmos que os inimigos pretendem ameaçar nossos interesses nacionais", disse o vice-comandante das Forças Armadas.
O governo iraniano vem enfrentando uma pressão internacional crescente devido a seu programa nuclear.
Enquanto isso, crescem os rumores de que Israel possa empreender uma ação militar contra o Irã.
Na semana passada, um oficial da inteligência americana afirmou que Washington acredita que o Irã responderia se atacado, mas que dificilmente daria início a um conflito.
Exercícios militares
Na segunda-feira, o Irã anunciou por meio de um comunicado que faria exercícios militares para aumentar a proteção a suas instalações nucleares, em meio a especulações sobre um possível ataque israelense contra as usinas.
"Os exercícios têm como meta reforçar as defesas antiaéreas integradas do país", disse o comunicado.
No fim do ano, o Irã fez exercícios militares nas proximidades do estreito de Hormuz, na entrada do Golfo Pérsico, lançando vários mísseis.
O Irã ameaçou bloquear a passagem, por onde passam 20% do petróleo para exportação do mundo, em retaliação contra as sanções ocidentais ao programa nuclear iraniano.
Também na segunda-feira, inspetores nucleares da ONU iniciaram uma visita de dois dias às instalações nucleares do país.
O governo iraniano afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos, embora parte da comunidade internacional acredite que o Irã pretenda desenvolver armas atômicas. BBC Brasil -  infor  BBC. segurança nacional

Nenhum comentário: