terça-feira, 27 de dezembro de 2011

É um disco voador? Não, é apenas um drone

Na Amazônia, região de difícil acesso por terra e mesmo por rios, repleta de áreas úmidas, quentes e hostis a grandes equipamentos como tanques, o diferencial é a qualidade do equipamento pessoal do soldado, somado ao seu treinamento e impecável conhecimento do terreno, mesmo com cartas e bússolas.
Além desse aspecto, o único fator que realmente importa para o sucesso de suas variadas missões é uma boa estrutura de  LOGÍSTICA. Nesse ponto, oDIRIGÍVEL é o meio ideal para esse sucesso (e ainda melhor combinado com outros).


Na atual simulação do DEFESA BR, será utilizada a nova tecnologia dosDIRIGÍVEIS HÍBRIDOS MULTIMISSÃO (DHM), com versões de aeronaves pesadas (300 ton de carga) e médias (100 ton), as quais terão a capacidade de realizar pousos e decolagens verticais, em VTOL, em terra ou dentro d'água (rios e oceanos).



Híbrido do EB



Híbrido do EB

Dirigível Híbrido - 
DIRIGÍVEIS NA AMAZÔNIA - EBDesenhos originais de um projeto do
Exército Brasileiro, conforme link acima.


MONITORAMENTO AMBIENTAL DA AMAZÔNIA USANDO DIRIGÍVEIS
Discretos pela altitude de operação e sempre silenciosos, os dirigíveis híbridos multimissão poderão operar tanto em pistas mínimas ou helipontos, quanto em locais desprovidos de infra-estrutura terrestre.


Poderão mesmo pousar e decolar de praticamente qualquer local, inclusive atrás dos NAVIOS-PATRULHA de 1.000 ton. da MB nos rios e afluentes da Amazônia, quando poderão intercambiar pessoal, suprimentos, equipamentos e veículos pelas rampas elevadas interligadas de ambos, conforme seus projetos conjuntos.Como excelentes plataformas multimissão, poderão executar diversas tarefas, simultaneamente, e serão o principal apoio às Unidades do EB na Amazônia, auxiliando ainda os seus pares da MB no forte apoio aos Meios Distritais da MB, Navios e Lanchas de Patrulha.
Os dirigíveis do EB e da MB serão plataforma ideal (Vídeo), persistente e vantajosa para participarem com as aeronaves da FAB em um esquema intermodal com larga vigilância aérea, fluvial e marítima, patrulhamento geral e operação com enlace em redes.
Junto a uma Frota da MB, podem atuar como busca 
e resgate, reconhecimento e análise eletrônica, AEWcomando e controle, ataque de míssil de precisão, guerra aérea, de superfície, submarina, anfíbia, OTHT, missões de suporte à frota, etc.  Tais dirigíveis em rede poderão beneficiar e alavancar ainda mais uma parceria firmada em 2004 entre o EB e a EMBRAPA para a construção do Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento por Satélite - em Campinas, a qual permitirá o avanço do setor de Inteligência do Exército no uso de imagens e sinais de guerra eletrônica - SIGINT - no monitoramento da fronteira. Para a agricultura, o monitoramento permitirá vantagens como a antecipação da safra.


Para uso civil, os dirigíveis híbridos serão a plataforma ideal, veloz e barata para o transporte de passageiros e cargas no Centro-Oeste e Norte, e entre o Brasil e os demais Países da América Latina voltados para o Pacífico e seus portos. Isso irá baratear em muito a logística voltada para o Oriente.


Grandes florestas e a Cordilheira dos Andes não serão mais barreiras. As indústrias não terão mais necessidade de desmontar grandes equipamentos para as longas e custosas viagens rodoviárias, favorecendo tremendamente a logística e seus custos.


Seguem algumas aplicações em que os DHMs são mais versáteis e econômicas que os outros meios nos hoje quase intransponíveis problemas logísticos da ocupação civil e da operação militar em regiões como a Amazônica, mas atuando sempre com ações integradas entre órgãos civis e militares :


Bases móveis avançadas;       g   Operação em esquema de C4ISR

       g   Vigilância aérea (AEW);
       g   Patrulha, proteção e segurança de fronteiras e extensas áreas; 
 
      g   Patrulha e vigilância fluvial e marítima (ASW);
       g   Missões de busca e salvamento;
 
      g   Guarda Costeira; 

       g   Apoio em combate : busca e resgate, reconhecimento e
            análise eletrônica,
 AEWcomando e controle, ataque de
            míssil de precisão, guerra 
aérea, de superfície, submarina,
            anfíbia, OTHT
, suporte à frota, etc;

       g   Suprimento e interconexão das diferentes unidades e
            operações realizadas pelas 3 Forças Armadas;

       g   Transporte de tropas e armamentos pesados para as unidades;
       g   Transporte de pessoal, veículos, embarcações, equipamentos 
            e materiais  diversos para construção, implantação e operação
            de pequenas comunidades, pelotões, quartéis, bases aéreas,
            navais e fluviais; e

       g   Socorro em situações de emergência (desastres,
            enchentes, incêndios e outras calamidades públicas).

B) EMPREGO CIVIL :

       g   Levantamento geográfico, topográfico e pesquisas
            biológicas e minerais;


       g   Desbravamento, transporte de passageiros e cargas,
            colonização racional 
e aproveitamento econômico com
            respeito ecológico de novos espaços;
       g   Transporte de recursos e produtos do agronegócio (com uso
             intermodal intensivo);


 
      g   Monitoramento de safras, reservas ambientais, linhas de
            transmissão de energi
a, etc;       g   Transporte de pessoal, veículos, equipamentos e materiais
            para construções pesadas e operação de obras de engenharia,
            como estradas, pontes, portos, aeroportos, usinas, canais,
            saneamento, escolas, hospitais, reservatórios de combustíveis, etc;


       g   Assistência governamental a núcleos isolados na forma de
            Ação Cívico-Social, com
 atendimento público móvel de
            diversos tipos : desde 
pequenos postos de saúde a hospitais,
            correios, escolas, bibliotecas, cartórios, polícia, justiça, etc; e

       g   Programas turísticos, excursões e até hotéis móveis voltados             ao eco-turismo, para o desenvolvimento econômico local.


O grande objetivo estratégico nacional de empregar-se DHMs é permitir que a atuação conjunta de tantos órgãos militares e civis possa levar a muitas amplas regiões hoje quase vazias a presença do Estado brasileiro.


No caso da Amazônia, entende-se a necessidade da criação de eixos de desenvolvimento integrados, onde se possa operar telecomunicações, informática, telemática, logística e energia, sempre com o objetivo de capacitar a fundo as suas muitas vocações - agrícola, mineral, energética, e turística - para que todas se reflitam com o tempo em seu amplo desenvolvimento e integração ao Brasil. Com isso, será preservada a nossa soberania na AMAZÔNIA e os DHMs serão fundamentais no processo. 

Seu início deu-se em 1997, tendo como objetivos principais estabelecer tecnologia para a operação autônoma de veículos aéreos não tripulados, usando dirigíveis como plataforma, e desenvolver aplicações de dirigíveis robóticos autônomos em áreas como sensoriamento remoto, monitoramento ambiental e inspeção aérea.


O Projeto Aurora foi planejado para ser um programa de longo prazo e de múltiplas fases, prevendo uma evolução gradual em termos tanto de capacidade de vôo, através de dirigíveis de maior porte, quanto a de nível de autonomia de operação. 



O objetivo do programa é alcançar dirigíveis robóticos autônomos e aptos a realizar aplicações de grande duração, cobrindo grandes áreas - como sensoriamento e monitoramento da Amazônia, inspeção de milhares de km de dutos de óleo, gás e de linhas de transmissão, etc.


Atualmente, os esforços de pesquisa visam estender as estratégias de controle automático para incluir as fases de decolagem, aterrissagem e vôo pairado, procedimentos que nenhum dirigível no mundo é ainda capaz de fazer de forma automática.


Outro domínio de pesquisa consiste em navegar o dirigível por visão computacional, ou seja, capacitar o dirigível a desenvolver trajetórias seguindo alvos visuais, indo além das coordenadas geográficas atualmente em uso.


Os principais colaboradores do 
CenPRA são o Departamento de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia da USP/SC, o Departamento de Ciências da Computação da UFMG, o INPE e a UNICAMP. Os vôos experimentais são realizados na área da 2ª Companhia de Comunicação Leve do Exército, em Campinas, que presta o seu apoio ao projeto.Há ainda forte participação de pesquisadores do Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa, Portugal, e do Instituto Nacional de Pesquisa em Informática e Automação (Inria) em Sophia Antipolis, França. A cooperação internacional envolve também o Instituto de Sistemas e Robótica em Coimbra, Portugal, e a Universidade de Carnegie Mellon em Pittsburgh, nos EUA. 

Como valor estratégico, o projeto se insere no esforço de estabelecer no país um programa de VANTs, articulando de forma estruturada os centros de pesquisa, universidades, empresas desenvolvedoras, setores privados e governamentais como usuários, e o governo como responsável central pelo programa.
 
O Futuro Dirigível Híbrido Multimissão DHM CD-300 
(Pesado, de 300 ton) do EB e da MB.                         

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