Caricatura: Niyaz Karim
Andrêi Kisliakóv
No início da manhã do dia primeiro de novembro, a China abriu com sucesso mais uma etapa de seu programa espacial ambicioso. A televisão chinesa transmitiu ao vivo o lançamento da espaçonave Shenzhou-8. Segundo as informações disponibilizadas pelo Centro de Controle de Voos, a espaçonave se desacoplou com sucesso do veículo lançador, entrou em órbita programada e desdobrou seus painéis solares.
Esse lançamento tem grande importância para Pequim, porque as autoridades espaciais chinesas pretendem acoplar a Shenzhou-8 à NAVE Tyangun-1, lançada no final de setembro. Caso a iniciativa tenha êxito, a China terá a primeira atracagem bem sucedida de dois objetos em órbita na história de seu programa espacial e demonstrará sua capacidade de instalar no espaço sua própria estação orbital, conforme um plano de exploração espacial previsto para ser concretizado até 2020.
Esse lançamento tem grande importância para Pequim, porque as autoridades espaciais chinesas pretendem acoplar a Shenzhou-8 à NAVE Tyangun-1, lançada no final de setembro. Caso a iniciativa tenha êxito, a China terá a primeira atracagem bem sucedida de dois objetos em órbita na história de seu programa espacial e demonstrará sua capacidade de instalar no espaço sua própria estação orbital, conforme um plano de exploração espacial previsto para ser concretizado até 2020.
Recentemente, a China ultrapassou um marco simbólico na exploração espacial, realizando mais de 100 lançamentos para o transporte de cargas úteis ao espaço. Parece que a China não tem pressa, já que levou mais de 40 anos para atingir esse resultado, mas não vamos esquecer que a metade dos lançamentos citados foi executada só na última década.
Durante esse tempo, a China criou e lançou vários sistemas de comunicação, reconhecimento e navegação por satélite, colocou em órbita satélites meteorológicos e toda uma série de naves espaciais experimentais e de pesquisa, ultrapassando as potências espaciais mundiais nos indicadores de rendimento por lançamento. Mais do que isso, a China foi o terceiro país, após a URSS e os EUA, a enviar um homem em uma missão orbital.
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