Outro participante da conferência, o deputado federal e delegado federal licenciado Fernando Francischini (PSDB-PR), também apontou as fronteiras com Paraguai e Bolívia como os principais portões de entrada de armas e drogas, além de porta de saída para carros roubados. “De 70% a 80% das drogas que entram no Brasil chegam por ali. O Paraguai infelizmente continua um território próspero de corrupção, e ali o narcotráfico domina. E a cocaína boliviana é a que inunda o nosso país, trocada por carros roubados que lá são regularizados”, disse Franceschini. Para tentar um maior controle sobre essas fronteiras, o general Modesto destacou o uso de novas tecnologias, incluindo veículos aéreos não tripulados (Vants). Atualmente dois desses equipamentos estão sendo testados pelo governo brasileiro para capacitação de pessoal. Um está sendo usado pela Polícia Federal (PF) e outro pela Aeronáutica. Os Vants podem voar por 16 horas, a uma velocidade de 170 quilômetros por hora e a 6 mil metros de altura, o que dificulta sua visualização. Carregam câmeras de alta resolução, que repassam informações à equipe de terra, com poder de captar imagens em infravermelho, permitindo detectar pessoas no escuro ou escondidas sob árvores. “Ele foi usado em agosto na operação Ágata 1, na Cabeça do Cachorro, em Tabatinga (AM), com excepcional resultado. Foram destruídas três pistas clandestinas. Ele pode ficar mais tempo no ar, pois gasta menos combustível.” Satisfeito com o resultado do Vant, o general espera que o país possa desenvolver tecnologia própria para fabricar a aeronave. “O mais importante é nos capacitarmos para fazermos o desenvolvimento de nossos Vants. Para isso, temos que adquirir capacidade tecnológica, investindo em educação. Tecnologias sensíveis nem sempre se transfere.” |
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Controlar fronteiras de Paraguai e Bolívia é prioridade, diz general brasileiro
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário