sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Nasa lança sonda Juno para Júpiter a bordo de foguete não-tripulado

A Nasa lançou nesta sexta-feira, 5, às 13h25 o foguete não-tripulado Atlas V do Cabo Canaveral, como parte de uma inédita missão ao coração de Júpiter. A partida da nave, que leva o satélite Juno, aconteceu apenas 8 minutos antes do fechamento da janela de lançamento.

Partida da nave, que leva o satélite Juno, aconteceu apenas 8 minutos antes do fechamento da janela de lançamento.


Juno, a deusa da maternidade e protetora das mulheres na mitologia romana, parte ao encontro de seu marido Júpiter, a principal deidade do panteão romano, na busca de respostas científicas.

A missão. A sonda robótica, chamada Juno, deve passar um ano dando voltas dentro dos letais cinturões de radiação jupiterianos, chegando bem mais perto do planeta do que suas antecessoras. O objetivo é descobrir quanta água existe por lá, o que motiva os enormes campos magnéticos do planeta, e se existe um núcleo sólido por baixo da sua atmosfera densa e quente.
A missão Juno é a segunda missão eleita sob o plano "Novas Fronteiras", um programa misto entre a Nasa e o setor privado, centrado em um projeto para a prospecção do Sistema Solar com um orçamento de US$ 1 bilhão.
A viagem de Juno a Júpiter levará cinco anos. Quando chegar lá, em julho de 2016, a sonda vai se instalar numa estreita faixa entre o planeta e a beirada interior do seu cinturão de radiação. A sonda, alimentada por energia solar, passará então um ano orbitando os pólos jupiterianos, chegando a apenas 5.000 quilômetros do topo das suas nuvens.
Quando chegar a seu destino em 2016, Juno dará 33 voltas pela órbita de Júpiter para tentar responder algumas das muitas perguntas que os cientistas têm sobre o planeta.
Só uma sonda atmosférica lançada pela Galileo, última nave enviada pela Nasa a Júpiter, chegou mais perto do que isso, mas ela foi capaz de enviar dados durante apenas 58 segundos, antes de sucumbir à pressão e ao calor extremos daquele ambiente.
Júpiter. Os cientistas acreditam que Júpiter foi o primeiro planeta a ser formado depois do nascimento do Sol, mas não se sabe exatamente como. Um dado importante que falta é a quantidade de água existente dentro do planeta gigante, que orbita o Sol a uma distância cinco vezes superior à da Terra.
O "coração" eletrônico da Juno está protegido por um baú de titânio, mas mesmo assim deve durar apenas cerca de um ano. Sua última ação será mergulhar na atmosfera do planeta, para 
Júpiter, como o Sol, é formado principalmente de hidrogênio e hélio, com pitadas de outros elementos, como oxigênio. Cientistas acreditam que esse oxigênio se liga ao hidrogênio para formar água, o que pode ser mensurado por sensores de micro-ondas, um dos oito instrumentos científicos da sonda Juno.
O conteúdo aquático de Júpiter está diretamente ligado ao lugar - e à forma - como o planeta se formou. Alguns indícios apontam que ele surgiu em regiões mais frias, e então migrou para mais perto do Sol. Outros modelos computacionais sugerem que o planeta se formou mais ou menos na sua atual posição, pelo acúmulo de antigas bolas de gelo. 
Seja como for, Júpiter acabou com pelo menos o dobro de massa do que todos os outros sete planetas somados, o que lhe dá musculatura gravitacional suficiente para preservar praticamente todos os seus materiais constituintes.
Em entrevista à Agência Efe, Adriana Ocampo, da divisão de Ciências Planetárias da Nasa e responsável pela missão, indica que, entre as incógnitas que se deseja desvendar, está o papel exercido por Júpiter na evolução e na origem do Sistema Solar e da Terra.
Este planeta de grandes dimensões tem um grande campo magnético que atuou como barreira para impedir que as moléculas dispersas no Universo no princípio de sua história ficassem de fora do Sistema Solar e permitissem o surgimento de vida.
Outro dos objetivos é analisar as mudanças climáticas de Júpiter e o impacto que elas têm para a Terra. Desde o século XVII os cientistas observaram a "grande mancha vermelha" de Júpiter, uma tempestade cuja área é duas ou três vezes o tamanho da terrestre e que permanece no planeta há mais de 300 anos.
Júpiter. Os cientistas acreditam que Júpiter foi o primeiro planeta a ser formado depois do nascimento do Sol, mas não se sabe exatamente como. Um dado importante que falta é a quantidade de água existente dentro do planeta gigante, que orbita o Sol a uma distância cinco vezes superior à da Terra.
Júpiter, como o Sol, é formado principalmente de hidrogênio e hélio, com pitadas de outros elementos, como oxigênio. Cientistas acreditam que esse oxigênio se liga ao hidrogênio para formar água, o que pode ser mensurado por sensores de micro-ondas, um dos oito instrumentos científicos da sonda Juno.
O conteúdo aquático de Júpiter está diretamente ligado ao lugar - e à forma - como o planeta se formou. Alguns indícios apontam que ele surgiu em regiões mais frias, e então migrou para mais perto do Sol. Outros modelos computacionais sugerem que o planeta se formou mais ou menos na sua atual posição, pelo acúmulo de antigas bolas de gelo. 
Seja como for, Júpiter acabou com pelo menos o dobro de massa do que todos os outros sete planetas somados, o que lhe dá musculatura gravitacional suficiente para preservar praticamente todos os seus materiais constituintes.
Em entrevista à Agência Efe, Adriana Ocampo, da divisão de Ciências Planetárias da Nasa e responsável pela missão, indica que, entre as incógnitas que se deseja desvendar, está o papel exercido por Júpiter na evolução e na origem do Sistema Solar e da Terra.
Este planeta de grandes dimensões tem um grande campo magnético que atuou como barreira para impedir que as moléculas dispersas no Universo no princípio de sua história ficassem de fora do Sistema Solar e permitissem o surgimento de vida.
Outro dos objetivos é analisar as mudanças climáticas de Júpiter e o impacto que elas têm para a Terra. Desde o século XVII os cientistas observaram a "grande mancha vermelha" de Júpiter, uma tempestade cuja área é duas ou três vezes o tamanho da terrestre e que permanece no planeta há mais de 300 anos.

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