terça-feira, 21 de setembro de 2010

Rússia vai reforçar suas pesquisas científicas no Ártico

A Rússia está intensificando seus esforços de pesquisa para dar apoio à reivindicação que faz de soberania sobre partes da plataforma continental do Oceano Ártico,disse a principal autoridade do Kremlin para a questão.






Artur Chilingarov disse a jornalistas que encabeçará uma expedição para lançar uma estação de pesquisas flutuante no Ártico, a fim de coligir dados para reforçar a reivindicação de territórios árticos pela Rússia.



Rússia, EUA, Canadá, Dinamarca e Noruega vêm tentando legitimar jurisdição sobre partes do Ártico, região que, acredita-se, pode guardar até 25% do gás e do petróleo ainda não descobertos do mundo.



A estação flutuante russa vai complementar um quebra-gelo e um navio de pesquisas que vêm atuando no Ártico pelos últimos dois meses, disse Chilingarov, o enviado da Presidência russa para cooperação no Ártico e Antártida.



Um cientista polar, Chilingarov liderou uma expedição de 2007 em que uma lata com a bandeira russa foi lançada no leito marinho do Polo Norte.



As nações do Ártico vêm se mostrando cada vez mais ansiosas para marcar suas reivindicações, à medida que o aquecimento polar faz diminuir a cobertura de gelo sobre o mar e libera os recursos do oceano e do subsolo marinho à exploração econômica.



Um documento assinado em 2008 pelo presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, afirma que a região polar será a "principal fonte de recursos estratégicos" para o país até 2020.



Rússia, Canadá e Dinamarca preparam-se para reivindicar, na ONU, a posse da Cordilheira Lomonosov, um conjunto de montanhas submarinas.




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