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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

SATÉLITE CBERS-4 É ACOPLADO AO 3° ESTÁGIO DO LANÇADOR CHINÊS

 O satélite sino-brasileiro Cbers-4 foi instalado nesta quarta-feira (26) ao adaptador do terceiro estágio do lançador Longa Marcha-4B na base de Taiyuan, na China. Em seguida a coifa foi também montada junto ao adaptador do foguete.
O conjunto montado segue para a torre de lançamento e será acoplado aos demais estágios do foguete. O lançamento do satélite está previsto para o próximo dia 7 de dezembro.
As equipes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) realizam os últimos preparativos para o lançamento do quinto satélite do Programa Cbers (sigla para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
Imagens e informações sobre o satélite, suas câmeras e aplicações, bem como os antecedentes da cooperação com a China, estão disponíveis nas páginas:

Fonte: Inpe
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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Moscou vendeu para china sistemas antiaéreos S-400 Beijing

China Rússia vai receber, pelo menos, seis baterias de sistemas anti-aéreos de longo alcance S-400 ao abrigo de um contrato que Rosoboronexport grupo russo e do Ministério chinês da Defesa assinaram, em Setembro, escreve Vedomosti na quarta-feira.
O valor da transação excede 3.000 bilhões, disse o jornal citando um executivo da indústria de defesa nacional e um perto da cúpula do departamento de fonte militar russa. Porta-vozes Rosoboronexport e empresa Almaz-Antey, sistemas de mísseis S-400 desenhista, recusando-se a comentar a notícia agora.
Moscou e Pequim teve vários anos negociando a entrega dos S-400. O jornal Kommersantinformou anteriormente que a transação tem a aprovação do presidente Vladimir Putin.Enquanto isso, o chefe do gabinete presidencial, Sergei Ivanov, disse em julho que a China poderia se tornar o primeiro comprador estrangeiro da nova arma antiaérea.
O S-400 foi concebido a partir de um outro sistema de mísseis anti-aéreos de longo alcance, S-300P , que a Rússia forneceu nas últimas décadas para a Argélia, Azerbaijão, Belarus, China, Chipre, Cazaquistão e Vietnã.Egito e Venezuela recebido dos Russos diferentes sistemas, S-300V, cuja função é proteger as forças terrestres ataques aéreos.O contrato do S-300 ao Irã foi cancelado em 2010 devido às sanções internacionais e fornecer estas armas para a Síria foi suspensa por causa da guerra civil em curso desde 2011.
O diretor do Centro para a situação estratégica, Ivan Konovalov, acredita que o exército chinês poderia implantar o S-400, no sul de controlar o espaço aéreo sobre Taiwan e várias ilhas que se encontram nos mares adjacentes e estão sujeitos a disputas territoriais. Apesar de a indústria chinesa de militar tem aumentado o seu nível nos últimos 15 anos, de acordo com o especialista, em alguns segmentos ainda não foi capaz de demonstrar a sua capacidade.
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

25 de novembro de 2014 Empresa detecta supervírus espião e ‘indício de guerra cibernética’

A Symantec, uma das principais empresas de segurança da informação do mundo, anunciou no domingo ter descoberto um vírus de computador que pode ter sido desenvolvido para ataques cibernéticos contra servidores de governos.
Batizado de Regin, o vírus é, segundo a Symantec, o mais sofisticado programa invasor já visto. A empresa disse ainda que o Regin foi usado para ataques nos últimos anos contra uma variedade de alvos ao redor do mundo, entre organizações governamentais, empresas e usuários comuns.
Computadores na Rússia, Arábia Saudita, México, Irlanda e Índia foram os mais afetados, ao lado de Irã e Paquistão.

Usuários privados e pequenas empresas corresponderam a 48% dos ataques detectados, à frente de empresas de telecomunicações (28%).
Pesquisadores da Symantec disseram que o vírus pode ter levado anos para ser desenvolvido. Isso sugere que tenha sido “encomendado” por algum governo.
“O vírus parece ter vindo de alguma organização do Ocidente, em função do nível de habilidade requerido para o seu desenvolvimento em termos de investimento de tempo e recursos”, afirmou à BBC Sian Jenkins, especialista da Symantec.

Ele disse acreditar que o Regin foi usado “de forma sistemática para coletar informações e em operações de vigilância”.
A Symantec viu no Regin paralelos com o Stuxnet, vírus descoberto em junho de 2010 e supostamente criado a mando de autoridades americanas e israelenses para sabotar o programa nuclear do Irã.
Mas enquanto o Stuxnet atuava danificando equipamentos, o Regin parece ter sido criado para coletar informações: segundo a Symantec, o vírus pode capturar imagens de telas, roubar senhas ou mesmo recuperar arquivos apagados.
Segundo a Symantec, a principal faceta da sofisticação do Regin é a dificuldade de detecção mesmo com alguns dos mais sofisticados programas antivírus do mercado. Outro problema é que ainda não se conhece toda a capacidade do vírus.

FONTE: BBC
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

COMPLETADA MAIS UMA FASE DE PREPARATIVOS PARA LANÇAR O CBERS-4

 A revisão de prontidão do satélite (SRR, na sigla em inglês), necessária para a autorização do enchimento dos tanques de combustível do satélite Cbers-4, foi concluída na terça-feira (18) pelos especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (npe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast).
O satélite sino-brasileiro de sensoriamento remoto está na base chinesa de Taiyuan, de onde está previsto para ser lançamento em 7 de dezembro próximo.
“Os resultados dos testes elétricos realizados no satélite mostraram que não houve danos durante o seu transporte do centro espacial de Beijing para o Taiyuan Satellite Launch Center (TSLC). As atividades de preparação final do satélite e a instalação do painel solar foram realizadas com sucesso”, informa o coordenador do segmento espacial do Programa Cbers, Antonio Carlos de Oliveira Pereira Junior.
Após a operação de enchimento dos tanques, o satélite será instalado na coifa de proteção e transferido para a torre de lançamento. A seguir, será acoplado ao foguete Longa Marcha-4 para a realização dos testes de pré-lançamento.
O Cbers-4 é o quinto satélite do programa. Foram lançados com sucesso o Cbers-1 (1999), O Cbers-2 (2003) e o Cbers-2B (2007). Uma falha no lançador chinês impediu a colocação em órbita do Cbers-3, em dezembro de 2013.
Fonte: Inpe
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ACORDO DE COOPERAÇÃO TEM COMO FOCO A INDÚSTRIA ESPACIAL

 O acordo de cooperação técnica firmado hoje (20) pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, e pela presidente substituta da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Maria Luisa Campos Machado Leal, tem como um de seus principais vetores o fortalecimento de mecanismos e ações que contribuam para a consolidação de uma base industrial aeroespacial para o país.
A cooperação, prevista pelo acordo com vigência de três anos, ocorrerá por meio da realização conjunta de estudos, pesquisas, intercâmbio de informações, planejamento, estruturação e coordenação, eventos e reuniões, bem como publicações de documentos, entre ações de interesse comum.
Braga Coelho destacou ser uma “grande satisfação para a AEB esse enlace com a ABDI, cuja relevância e experiência de seu quadro técnico nos auxilia a consolidar a capacidade industrial do segmento espacial como lhe dar sustentação não só para o atendimento à demanda interna, mas também ao mercado externo”.
O presidente frisou ainda a importância do esforço conjunto entre as duas agências em se voltar à questão industrial do setor, “que já tem capacidade de desenvolver tecnologia, mas não tem volume de encomendas necessárias à sua sustentabilidade”.
Percepção – Por sua vez, Maria Luisa lembrou que “o desenvolvimento científico e tecnológico é fator obrigatório para o avanço de qualquer nação e o segmento espacial ai se insere como fundamental”. Ela disse ver com satisfação o fato de que vários órgãos governamentais hoje se certificaram de que o desenvolvimento espacial tem muito a contribuir para equacionar várias de suas necessidades.
Os dois dirigentes ainda destacaram a relevância do segmento espacial no atendimento de necessidades de várias áreas como a de defesa, telecomunicações, ambiental, agrícola e planejamento, entre outras.
Integram as iniciativas do plano preliminar de trabalho estudo de viabilidade econômica-comercial do foguete suborbital VSB-30 e sua transferência tecnológica para a indústria nacional; estudo analítico sobre o Índice de Competitividade Espacial (SCI) da Futron; mapeamento do Complexo da Indústria Espacial; estudos sobre impacto das tecnologias do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), a partir da transferência de sua tecnologia para a indústria nacional; estudo do potencial de mercado para pequenos satélites e tendências tecnológicas e implementação de observatório das Políticas e Tecnologias Espaciais.
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
Foto: Valdivino Jr/AEB – O presidente José Raimundo Braga Coelho (D) e a presidente substituta da ABDI, Maria Luisa Leal assinam o acordo de cooperação.
Foto: Valdivino Jr/AEB – Diretores das duas agências participaram da solenidade na sede da AEB.
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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras - SISFRON


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Vídeo: Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron)

O Brasil possui cerca de 17.000 km de fronteiras terrestres, estendendo-se do Amapá até o Rio Grande do Sul. Essa distância, em linha reta, é maior que o dobro da distância de Paris a Pequim. A área de responsabilidade contígua à essa faixa de fronteira equivale a mais de 2,5 milhões de Km², o que corresponde a 27% do território nacional.
Para proteger esse patrimônio e todas as riquezas naturais dessa região, o Exército Brasileiro está desenvolvendo o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras – o SISFRON.
Para a implantação do SISFRON são necessários investimentos diretos de 12 bilhões de reais. Esses recursos permitirão às empresas nacionais da Base Industrial de Defesa uma janela de oportunidades que possibilitará, ao Brasil, aumentar o grau de sustentabilidade tecnólogica e a criação de cerca de 5.000 empregos diretos e indiretos.
O SISFRON, com os objetivos de monitorar, controlar e atuar na Faixa de Fronteira, fortalecerá a presença do Estado Brasileiro nos limites territoriais do nosso país, empregando um efetivo de mais de 15.000 homens e mulheres, treinados para reagir às ameaças transnacionais que ponham em risco a segurança de todos os brasileiros e ainda proporcionar a ajuda humanitária em situações de catástrofes. É o Braço Forte e a Mão Amiga em todos os pontos do Brasil!
Idéias-força:
  • 17.000 km de fronteiras;
  • 2,5 milhões de Km²;
  • Mais de 15.000 participantes;
  • 12 bilhões de reais em investimentos;
  • 27% do território nacional; e
  • 5.000 empregos diretos e indiretos.
DIVULGAÇÃO: EB
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Conheça a ‘versão personalizada’ do caça sueco que o Brasil comprou

“Secreto”. Esta é a palavra que mais se ouve dos executivos da indústria sueca Saab quando o assunto são os detalhes do contrato assinado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de 36 caças Gripen NG (New Generation), por US$ 5,4 bilhões (R$ 13,9 bilhões). Mesmo assim, muitos detalhes sobre o jato que só serão entregues a partir de 2019 começam a ser revelados.
Segundo o CEO e presidente da Saab, Hakan Buskne, “basicamente [o preço subiu] devido aos pedidos do cliente. Nós oferecemos algo e eles fizeram novos pedidos, como o Wide Area Display [WAD, um display panorâmico]”, disse ele a jornalistas brasileiros na capital sueca na última semana. O display não existe em nenhuma das versões do jato que a companhia desenvolve desde 1980.
As mudanças são a justificativa para a elevação em US$ 900 milhões do valor da compra, em relação à proposta final apresentada em 2009 durante a concorrência da qual participaram também o F-16* (sic), da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault.
No display estarão reunidos todos os dados captados pelos sensores em uma única tela grande e central na cabine, permitindo que o piloto tome a decisão de forma mais rápida ao obter diretamente todas as informações. O modelo atual do Gripen possui três visores, que fornecem informações diferenciadas.
Para ter uma ideia do que o display panorâmico representa, apenas um avião de combate no mundo, o norte-americano F-35 Lightning II, possui uma tela como a exigida pelo Brasil, e que será desenvolvida pela empresa AEL, do Rio Grande do Sul.Segundo Bjorn Johansson, engenheiro-chefe do novo caça, outros diferenciais da versão brasileira do Gripen serão:
  • um novo sistema de comunicação com encriptação e rádios duplos
  • especificações na pressão interna do cockpit, buscando permitir à aeronave operar em altitudes elevadas por muito tempo sem causar mal estar ao piloto pela descompressão.
  • rede avançada de guerra eletrônica: ações e sensores que podem identificar, interceptar ou destruir mensagens de interferência
  • sensores de infravermelho de busca e salvamento
  • sistema resistente a interferências, além da ligação por datalink (transmite informações de dados e voz) que fará a comunicação entre caças e também com torres de controle em terra e outros tipos de aviões militares brasileiros.
  • a capacidade de integrar armas produzidas nacionalmente
  • o Helmet Mounted (HMD), um óculos acoplado ao capacete que serve também como monitor e a partir do qual o piloto pode atacar e reconhecer alvos
  • e uma saída para minimizar a “assinatura radar” do avião, que impeça a identificação pelos inimigos.
“Introduzir o display panorâmico pedido pela FAB irá requerer mudanças na fuselagem e adaptações no sistema aviônico do avião e na interface entre o homem e a máquina. Nós não achamos que isso será difícil de resolver, mas irá solicitar mais trabalho do que se tívessemos o mesmo modelo de display nas versões do Gripen suecas e brasileiras”, afirma o engenheiro da Saab em entrevista exclusiva ao G1.
A decisão de incluir o display panorâmico no novo avião ocorreu com o objetivo de promover o desenvolvimento da indústria nacional de defesa, “favorecendo a manutenção do ciclo de vida” do avião, informou a FAB, acrescentando que a Saab não relutou em aceitar a mudança com medo de atrasar o projeto. Segundo a Força Aérea Brasileira, o aumento do valor do contrato também se deve, além dos novos requisitos, à atualização de valores da proposta após cinco anos de tramitação.
O trabalho geral de produção dos caças no Brasil será coordenado pela Embraer, e a montagem dos aviões, realizada na fábrica da empresa em Gavião Peixoto (SP). A Saab comprou 15% da empresa de engenharia Akaer, que receberá parte da transferência da tecnologia exigida pela FAB e investiu outros US$ 150 milhões em uma fábrica em parceria com o Grupo Inbra, em São Bernardo do Campo, onde serão produzidas pequenas peças metálicas e aeroestruturas.
Em uma conferência em Londres nesta semana, o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), afirmou que a FAB estuda adquirir um total de 108 caças para substituir a frota atual de aviões de combate.A Suécia é o maior operador do Gripen no mundo, possuindo atualmente 100 unidades do modelo C (um posto) e D (dois postos, para treinamento), que serão trocadas por 60 aeronaves do modelo E, nenhum com o display panorâmico, afirma Bydén. Pilotos suecos ouvidos pelo G1 dizem que não confiam em um display único para voar e que, por isso, a decisão é manter o projeto antigo.
“Estamos acostumados com três visores. Se eu perder um, tenho os demais de backup. Eu não confiaria em um só”, diz o coronel Lundquist, que realizou missões com o Gripen no Mali e na Líbia.
“É um costume, vemos com mais naturalidade comandar o avião em três displays. Historicamente, pilotamos o Gripen assim e os pilotos, em geral, são resistentes a mudanças”, acredita o chefe dos pilotos de teste do Gripen, Richard Ljunberg.
Jonas Jakobsson, outro piloto de teste da Saab, tem a mesma visão. “Acredito que seja questão de tradição. A Força Aérea sueca voa em Gripen com três displays desde 1997″, acrescenta.
No Gripen atual e na versão do Gipen E da Suécia, o piloto tem na tela principal, ao meio, o mapa da região que sobrevoa, explica Ljunberg. Nela estão dados do GPS, altitude e também a localização de aeronaves amigas e inimigas. No monitor à esquerda, estão as informações dos sistemas de combate, eletrônicos e de auto-defesa. No da direita, são visíveis os dados recebidos pelos radares e sensores, como localização de aviões inimigos e aviões, dentre outros. Se o piloto perde um dos visores, ele pode pedir ao software que apresente os dados nos demais, afirma.
O engenheiro da Saab Bjorn Johansson, que já atuou como piloto de teste do Gripen, afirma, contudo, que os brasileiros não precisam ter medo de perder as informações. Segundo ele, o próprio painel WAD terá uma divisão interna que, caso metade dele se apague, a outra será mantida. “Eu acredito que, quando o wide display estiver pronto, os suecos também vão querer para seus caças. É como um brinquedo novo”, brinca.
A escolha da gaúcha AEL para a produção do WAD ocorreu após uma concorrência da qual participou também uma companhia norte-americana, diz o diretor da Saab no Brasil, Bengt Jáner. “A Saab recomendou a escolha da AEL, por trazer junto outras capacidades desejadas, mas a escolha final foi da FAB”, afirma.
Contrato
O contrato da FAB com a Saab prevê a compra de 28 Gripens do modelo E (com um assento) e 8 Gripen F (com dois assentos), que ainda são projetos e serão construídos de forma conjunta entre os dois países. A versão biposto será desenvolvida em parceria com a Embraer, pois o contrato exige transferência de tecnologia para que o Brasil possa aprender a fazer um avião. O primeiro avião só deve chegar ao Brasil em 2019, e o último, em 2024.
A Saab também atualizou o custo da hora de voo do Gripen do Brasil, antes estimado em US$ 4,7 mil e agora corrigido para “cerca de US$ 5 mil”, segundo Bengt Jáner, diretor da Saab no Brasil. Na Suécia, a hora de voo da versão C, sem armamento, para a aula dos pilotos, é de cerca de 3,5 mil euros (US$ 4,4 mil), segundo o coronel Michael Lundquist, comandante da escola sueca de formação dos pilotos de caça.
Já no operacional, o valor da hora de voo de um Gripen hoje chega a 50 mil coroas suecas (US$ 6.745), afirma o comandante da Força Aérea sueca, o major-general Micael Bydén.  Cada unidade do Gripen, conforme o vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab Aeronáutica, Jan Germundsson, custa cerca de US$ 100 milhões.
Desde 1970, voavam nos céus brasileiros os caças franceses Mirage, cujo projeto é da década de 60 e podia atingir até 2.2 vezes a velocidade do som. As últimas unidades foram aposentadas em dezembro de 2013 e substituídas por F-5, que foram modernizados pela Embraer, mas possuem menor capacidade de reação que o antigo Mirage.**O novo Gripen terá ainda uma capacidade de armazenar combustível 50% superior à versão atual do jato com a mudança da posição do trem de pouso principal, o que permitirá alcançar distâncias de até 1.300 km, além de sistemas de alerta de aproximação de mísseis e um radar com antena de varredura eletrônica ativa (com procura automática em todos os ângulos).
Outro fator que interferiu na escolha do sueco em comparação com os demais concorrentes no processo FX-2, segundo a Aeronáutica, foi a facilidade de manutenção.
O contrato logístico assinado com a Saab terá duração de 5 anos, a partir do início da entrega da primeira aeronave operacional, e prevê suporte em todos os sistemas. O Brasil, de acordo com a FAB, também comprou “todas as peças necessárias para operação por 5 anos”, além de dois simuladores completos, que serão instalados na base de Anápolis (Goiás), que formará um esquadrão para receber o avião.
FONTE /G-1SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

À frente dos desafios da segurança digital. Rodrigo Fragola Presidente Aker Security Solutions Guerra Cibernética A espionagem digital e a importância.

À frente dos desafios da segurança digital. Rodrigo Fragola Presidente Aker Security Solutions Guerra Cibernética A espionagem digital e a importância da Industria Brasileira
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Sobre a Aker Fundada em 1997, a empresa oferece produtos que geram máxima proteção na conexão de redes e conta com uma equipe técnica especializada de alto nível. Com sede em Brasília, possui presença em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Cuiabá. Atua em todo território nacional com ampla rede de revendas e representantes. Em parceria com cerca de 100 revendas capacitadas, atende empresas de diferentes portes nos setores público e privado. Atualmente, conta com mais de 2 mil clientes no Brasil e Exterior.
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Sobre a Aker e a Defesa Cibernética A Aker participa ativamente dos grupos de defesa cibernética, coordenados pelo CDCiber. Disponibiliza suas soluções ao mercado na forma dual, isto é, o mesmo produto utilizado para defesa cibernética é também comercializado nos mercados privado e o público. Desenvolve no Brasil e estabelece parcerias estratégicas com empresas brasileiras para desenvolver novas tecnologias, evitando a entrada de potenciais backdoors estrangeiros. Ganhou uma subvenção FINEP na rubrica de Defesa Cibernética para desenvolver um produto específico para a área e ganhou o prémio FINEP como empresa mais inovadora do Centro-Oeste.
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O que é Guerra Cibernética ?
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Patrocinadores: Governo ou entidades internacionais ou locais
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Tipo: Assimétrica
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Estilo: Destrutivo ou Coleta
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Campo: Digital
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O que seria, então, Segurança Cibernética no contexto de Defesa Nacional? Segurança Cibernética refere-se à proteção e garantia de utilização de ativos de informação estratégicos, principalmente os ligados às infraestruturas críticas da informação (redes de comunicações e de computadores e seus sistemas informatizados) que controlam as infraestruturas críticas nacionais. Também abrange a interação com órgãos públicos e privados envolvidos no funcionamento das infraestruturas críticas nacionais, especialmente os órgãos da administração pública federal (Brasil, 2011)
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O que seria, então, Defesa Cibernética? Defesa cibernética diz respeito ao conjunto de ações defensivas, exploratórias e ofensivas, no contexto de um planejamento militar, realizadas no espaço cibernético. As finalidades são: proteger os sistemas de informação, obter dados para a produção de conhecimento de inteligência e causar prejuízos aos sistemas de informação do oponente (Brasil, 2011)
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Dados de Aplicações em geral; Protocolos de transmissão; Criptografia e autenticação; Sistemas operacionais; BIOS/CMOS; Semicondutores. Onde devemos atuar?
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Defender Identificar Responder Atacar Capacidades desenvolvidas no país
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Malwares direcionados; Funções adicionais de acesso e controle em produtos de mercado: Backdoors; Algoritmos de criptografia e autenticação controlados ou com sistemas fragilizados; Bombas relógios temporais. Armas digitais
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Flame, um bom exemplo
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http://www.gpo.gov/fdsys/pkg/PLAW-107publ56/pdf/PLAW-107publ56.pdf O Ato Patriótico
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http://gizmodo.com/nsa-admits-analysts-used-its-databases-to-spy-on-lovers-1409239996 A Guerra Digital a favor do Amor!?
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Snowden O efeito Edward Snowden... outros
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Ninguém mais pode dizer que não sabia.
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A estrutura brasileira atual
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Estabelecer uma política Integrada de médio e longo prazo para Defesa entre os vários atores necessários; Segurança da Informação e Defesa Cibernética devem andar juntas; Gerar leis e regulamentações ( Ex: Serasa X TSE); Rever a forma de adquirir produtos e serviços para a administração pública. Afinal, quem decide a tecnologia? Criar centros de difusão do conhecimento específico; Evitar superposição de áreas de pesquisa e produção. Qual o caminho?
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O Estado é o propulsor deste mercado; Esta caminhando para organizar o regime legal, regulatório e tributário. Assim, as empresas podem abrir mão das necessidades momentâneas; Já existem fundos de apoio à pesquisa em Defesa Cibernética a ser feita pela iniciativa privada e integrada com o meio acadêmico ou institutos de pesquisa; A iniciativa privada e a Defesa
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E eu com isso? Minha empresa é privada!
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O Marco civil da Internet e a Defesa Nacional O velho dilema entre o quanto devo liberar e o quanto devo bloquear; O que tem em comum: Responsabilizar pessoas e ou organizações/empresas. O que na prática acaba sendo discutido é: Conceitualmente como seria feito a associação legal; Quais os recursos computacionais que devem ser disponibilizados;
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A evolução da tecnologia do ataques
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Bugs que são na verdade backdors Enfraquecimento da geração de chave por inversão de polaridade (Intel) Quebra do protocolo de comunicação entre dispositivos Apple e iTunes/iCloud Dump de chaves - Heartbleed Todas descobertas por terceiros. Resposta dos fabricantes: “Opa, desculpa, era bug, vamos arrumar”
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Estamos no momento certo?
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Produtos Aker Firewall UTM Enterprise Aker Web Gateway Aker Security Mail Gateway Aker Web Defender Aker Report Center Aker IPS/IDS Aker Monitoring System Appliances Aker Firewall UTM Aker Web Gateway Aker Security mail Aker Web Defender Aker Report Center Aker IPS/IDS Aker Monitoring Services Appliances Virtuais Aker Anti virus Module Aker Web Content Analyzer Aker Spam Meter Aker Configuration Manager Aker Reputation Module Módulos/ Plug ins  Appliances virtuais e físicos, além de plug-ins relacionados 27
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Serviços Serviços Gerenciados  Monitoramento Remoto  Segurança como Serviço  Gerenciamento de Appliances de Segurança Consultoria  Análise de Vulnerabilidade  PenTest  Homologação de sistema Suporte  Suporte Remoto  Suporte Presencial Serviços Certified Professional Aker Firewall Aker Secure Mail Gateway Aker Web Gateway Aker Web Defender Aker Report Center Aker IDS/IPS Certificação Training Aker Firewall Aker Secure Mail Gateway Aker Web Gateway Aker Web Defender Aker Report Center Aker IDS/IPS Treinamento  A companhia oferece uma suíte completa de serviços para seus clientes 28
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Fique livre de BACKDOORS! Use uma solução de segurança digital 100% brasileira.
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http://www.gsi.gov.br/ http://www.dct.eb.mil.br/ http://www.defesanet.com.br/ https://jt-eb-sepin.dciber.unb.br/ ESTUDO DO IPEA 1830 de Julho de 2013 http://www.cgi.br/ Links relacionados
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Aviso Legal O presente material foi gerado com base em informações próprias e/ou coletadas a partir dos diversos veículos de comunicação existentes, inclusive a Internet, contendo ilustrações adquiridas de banco de imagens de origem privada ou pública, não possuindo a intenção de violar qualquer direito pertencente à terceiros e sendo voltado para fins acadêmicos ou meramente ilustrativos. Portanto, os textos, fotografias, imagens, logomarcas e sons presentes nesta apresentação se encontram protegidos por direitos autorais ou outros direitos de propriedade intelectual. Ao usar este material, o usuário deverá respeitar todos os direitos de propriedade intelectual e industrial, os decorrentes da proteção de marcas registradas da mesma, bem como todos os direitos referentes a terceiros que por ventura estejam, ou estiveram, de alguma forma disponíveis nos slides. O simples acesso a este conteúdo não confere ao usuário qualquer direito de uso dos nomes, títulos, palavras, frases, marcas, dentre outras, que nele estejam, ou estiveram, disponíveis. É vedada sua utilização para finalidades comerciais, publicitárias ou qualquer outra que contrarie a realidade para o qual foi concebido. Sendo que é proibida sua reprodução, distribuição, transmissão, exibição, publicação ou divulgação, total ou parcial, dos textos, figuras, gráficos e demais conteúdos descritos anteriormente, que compõem o presente material, sem prévia e expressa autorização de seu titular, sendo permitida somente a impressão de cópias para uso acadêmico e arquivo pessoal, sem que sejam separadas as partes, permitindo dar o fiel e real entendimento de seu conteúdo e objetivo. Em hipótese alguma o usuário adquirirá quaisquer direitos sobre os mesmos. O usuário assume toda e qualquer responsabilidade, de caráter civil e/ou criminal, pela utilização indevida das informações, textos, gráficos, marcas, enfim, todo e qualquer direito de propriedade intelectual ou industrial deste material.
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FONTE ,,Aker Security Solutions..
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AKER LANÇA SISTEMA DE PROTEÇÃO NACIONAL CONTRA ESPIONAGEM E AMEAÇAS CIBERNÉTICAS

A Aker Security Solutions, primeira empresa brasileira de produtos e serviços para proteção de dados a entrar para o Quadrante Mágico de Firewall UTM do Gartner, acaba de lançar sua nova solução avançada de proteção contra ameaças virtuais e espionagem digital.

Trata-se da mais recente atualização da plataforma Aker IPS/IDS, que compreende todas as funcionalidades de um Sistema de Detecção e Prevenção de Intrusões e de filtro de aplicações web.

O novo Aker IPS possui mais de 25 mil assinaturas com atualizações diárias e com foco em detecção de Zero-day e Malware. A solução traz uma interface autoexplicativa, através da qual o usuário pode editar políticas de permissão ou proibição de tráfego, inclusive com diferenciação por níveis hierárquicos.

O sistema está preparado para identificar e enfrentar todos os tipos de código malicioso e modalidades de ataque, tais como malwares, ataques de negação de serviço e tentativas de invasão através de backdoors (vulnerabilidades acidentais - ou maliciosas - existentes em itens de software ou hardware).

O lançamento é resultado de uma iniciativa de P&D iniciada pela Aker no final de 2012, quando vieram à tona diversos casos internacionais de violação de confidencialidade de dados em órgãos de governo e em empresas estratégicas, entre eles o Governo Brasileiro e a Petrobrás.

O desenvolvimento do novo Aker IPS contou com o apoio da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e enquadra-se no contexto da indústria nacional de segurança em busca da criação de uma base tecnológica independente para o mercado brasileiro em termos de segurança digital.

Seu mecanismo de operação garante velocidade máxima na detecção de desvios de padrão de tráfego ou na detecção de padrões compatíveis com o funcionamento das ameaças.  

A solução também conta com a capacidade de inspecionar e bloquear, em tempo real, aplicativos e operações de transferência de arquivos do tipo P2P (peer to peer) como Torrent e TOR, realizando bloqueios de downloads e a proteção contra IP Spoofing (falsificação de endereços).

De acordo com Rodrigo Fragola, Presidente da Aker, um dos diferenciais do Aker IPS é sua capacidade de oferecer proteção rigorosa, mas sem exigir que as empresas excluam o uso de redes sociais ou o acesso a seus dados através dos smartphones dos colaboradores. "Buscamos superar o modelo internacional de IPS/IDS ao viabilizar o uso produtivo desses novos modelos de rede com o mesmo nível de proteção que hoje é empregado para a rede fixa convencional", afirma o executivo.

O Aker IPS também permite a criação de White Lists, a fim de evitar bloqueios indevidos e interrupções do fluxo de trabalho.

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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

MBDA E AVIBRAS ANUNCIAM PROJETO DE DEFESA ANTIAÉREA DE MÉDIA ALTURA

O consórcio europeu MBDA e a brasileira AVIBRAS Aeroespacial anunciam desenvolvimento conjunto na área de defesa antiaérea de média altura. As duas empresas, com vários desenvolvimentos em conjunto, anunciam pela primeira vez a solução desenvolvida em conjunto para o projeto de defesa antiaérea de média altura: a adaptação do sistema CAMM (Common Anti-Air Modular Missile), produto de última geração da MBDA, para emprego pelas Forças Armadas Brasileiras.

O conceito apresentado envolve o desenvolvimento de um míssil brasileiro a partir do sistema CAMM – inicialmente chamado de AV-MMA, e o aproveitamento de todas as tecnologias e veículos já desenvolvidos para o Sistema ASTROS 2020, um dos produtos mais bem-sucedidos da AVIBRAS. O projeto conta com cerca de 70% de conteúdo nacional.

O CAMM representa a nova geração de sistemas de mísseis para defesa antiaérea da MBDA, oferecendo proteção completa contra todos os alvos aéreos conhecidos ou previstos. É chamado de modular por conta da possibilidade de utilização do mesmo sistema pelas três Forças, o que reduz custos de desenvolvimento, manutenção, suporte e logística.

“Esta é mais uma ação de fortalecimento da indústria brasileira de Defesa que a MBDA promove em parceria com a AVIBRAS, por meio da qual proporcionamos o desenvolvimento de tecnologias nacionais a partir de sistemas de alta tecnologia”, diz Ricardo Mantovani, executivo regional de Vendas da MBDA.

O sistema CAMM já foi contratado pela Real Marinha Britânica e pela Marinha Real Neozelandesa, e está atualmente em análise por outros países também para utilização naval. Suas versões para Terra e Ar estarão disponíveis a partir de 2016.

Performance do CAMM

O CAMM é um projeto de defesa antiaérea de média altura multiplataforma.Tanto para emprego Naval como Terrestre. Substituirá o míssil Rapier (terrestre) e o Sea Wolf (Naval).

O modo de lançamento é vertical o que o torna habilitado para emprego em plataformas navais.
Alcance Máximo + 25 km
Alcance Mínimo < 1km
Velocidade   > Mach 2,5
Terrestre - Veículo 4 t capacidade
Naval  - Módulos único  ou quadruplo 
O Projeto AV-MMA 

A decisão das duas empresas em apresentar o que seria o AV-MMA (Míssil Média Altura) está no sentimento de que o projeto PANTSIR-S1 não sair do status de projeto.

A sempre negada, mas com rumores crescentes, da associação ou compra da AVIBRAS pela Odebrecht Defesa e Tecnologia leva a que o atual projeto do CAMM / AV-MMA seja adotado pelas Forças Armadas brasileiras

Em um canto discreto de seu chalé,  na LAAD 2013, a AVIBRAS tinha já o estudo conceitual do AV-MMA. Longe dos olhos da imprensa e só para convidados a Diretoria da empresa, liderada por Sami Hassuani, apresentava o projeto para os comandantes militares e o ministro da Defesa.

Neste artigo são publicadas fotos exclusivas tiradas quando da visita do Ministro da Defesa ao chalé da AVIBRAS. Observar que o perfil do míssil lembra muito o do MBDA MICA VL. Então uma possibilidade de o míssil MBDA BVR MICA ser escolhido como míssil BVR caso no Programa F-X2 o Brasil optasse pelo caça Rafale.

O conceito da AVIBRAS ainda está em desenvolvimento incluindo a parte de canhões da Rheinmetall (sucessora do grupo suíço de canhões Oerlikon)

Todos os sistema serão montados em plataformas do ASTROS 2020. Atualmente está em uso o chassi da empresa Tcheca TATRA. Há opções para trocar por outra plataforma, mas a experiência negativa com o boicote da Mercedes-Benz, na venda à Malásia tem impedido a opção pela também alemã MAN e a sua associação com aRheinmetall, criando a RMMV.

Informalmente as empresas MBDA e AVIBRAS Aeroespacial anunciaram o projeto durante evento em Brasília sobre segurança de grandes eventos, em outubro passado.
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