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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Exploração do pré-sal é maior desafio do País, diz Miriam


Gustavo Porto, da Agência Estado
SÃO PAULO - A Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta sexta-feira, 30, em almoço organizado pela Câmara Espanhola de Comércio, que a exploração do pré-sal é maior desafio para o País nos próximos anos e que "a presidente (Dilma Rousseff) propõe ao Congresso que royalties sejam usados para área de educação". Em palestra para empresários e executivos espanhóis, a ministra lembrou dos gargalos de infraestrutura do País e citou uma série de investimentos já feitos e previstos para o setor no País. "Na próxima terça, a presidente comemora 1 milhão de moradias do Minha Casa, Minha Vida entregues e a contratação de moradias chega a 2 milhões", exemplificou a ministra.Ela afirmou ainda que, no caso do Trem de Alta Velocidade (TAV), o governo espera que o Tribunal de Contas da União (TCU), que analisa o edital desde o início desta semana, o libere na próxima quarta e que em dezembro "ele vá para as ruas". Miriam afirmou ainda que os primeiros lotes de concessão de ferrovias serão apresentados pelo governo em março e maio de 2013, um total de R$ 91 bilhões de investimentos, e citou, sem dar detalhes, que a presidente deve anunciar em breve a concessão de aeroportos regionais.
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míssil de cruzeiro tático AV-TM 300 da Avibras

A foto que ilustra o AV-TM 300 se assemelha e muito com de um míssil Exocet nacionalizado e seu booster de lançamento, o que difere radicalmente das imagens até então conhecidas do míssil de cruzeiro da Avibras. Falta esclarecer se a imagem do slide é meramente ilustrativa, ou se ela indica um radical mudança no projeto e na configuração do AV-TM 300.Opinião SEGURANÇA NACIONAL BLOG
falta, esclracer muito mesmo o projeto do missil não e o que ta no slide sem, duvida e o Exocet..
por tanto isso mostra que há, avibras não tem projetista ou tecnologia de ponta no setor do missil..
de cruzeiro só para te uma pauta cadé o fog mpm o missil de fibra otca da avibras sera que há mectron náo ta melhor preparada eles tem plataforma do missil anti radar que seria facil modificar para um missil ..de cruzeiro genuinamente nacional,,,blog

Marinha de Guerra russa recebeu novo porta-mísseis com tecnologia Stealth


O novo navio porta-mísseis Dagestan passou a integrar a Marinha de Guerra da Rússia.

A embarcação está já ao serviço, integrada na Flotilha do Mar Cáspio. O seu armamento permite-lhe destruir quaisquer alvos marinhos a 300 km de distância e alvos terrestres a 1500 km de distância.
Para isto, a bordo da fragata foi instalado o recém-testado conjunto Kalibr de mísseis de alta precisão e alta velocidade, praticamente invulneráveis.
Além disto, a fragata foi construída com a utilização de tecnologias Stealth, que tornam o navio praticamente invisível aos radares. Os sinais destes últimos não se refletem ao incidir no navio, mas se dispersam, impedindo a sua identificação
VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Nota Oficial - Incidente com VANT


Ao contrário do publicado em alguns jornais, o Comando da Aeronáutica informa que não houve um acidente com perda total de um Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT) da Força Aérea Brasileira.

Na realidade, houve uma perda de potência do motor logo após a decolagem e o controlador, seguindo os procedimentos previstos no manual de operação, realizou o pouso da aeronave. Durante essa manobra, ocorreram algumas avarias estruturais.

O incidente ocorreu no dia 5 de novembro e a aeronave, modelo RQ-450, está em manutenção. Não houve nenhum dano aos equipamentos eletrônicos do VANT.

Vale salientar ainda que o segundo RQ-450 da FAB está em plenas condições operacionais e continua a realizar voos normalmente a partir da Base Aérea de Santa Maria (RS), sede do Esquadrão Hórus, o primeiro do país a operar aeronaves deste tipo.

Já o VANT baseado em São Miguel do Iguaçu (PR) é de propriedade da Polícia Federal.

Brasília, 30 de novembro de 2012

Brigadeiro-do-Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Fonte:Agência ForçaAérea.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Marinha do Brasil recebe míssil superfície-superfície anticarro MSS 1.2 AC (Mectron) para o Corpo de Fuzileiros Navais

Em cerimônia realizada na Fortaleza de São José, o comandante geral do Corpo de Fuzileiros Navais, almirante de esquadra (FN) Marco Antonio Corrêa Guimarães, acompanhado do diretor de Sistemas de Armas da Marinha, vice-almirante Walter Carrara Loureiro e do comandante de Material do CFN, contra-almirante (FN) César Lopes Loureiro, recebeu o diretor-presidente da Mectron, Gustavo Ramos, e o diretor da Unidade de Defesa da empresa, Rogério Salvador, para a assinatura do termo de entrega do 1º lote piloto dos sistemas de armas do míssil superfície-superfície anticarro MSS 1.2 AC, de médio alcance, composto de 16 munições com cabeça de guerra, um simulador de tiro, um equipamento de teste e quatro jogos de manuais.O MSS 1.2 AC é um sistema de armas superfície-superfície, anticarro, guiado a laser, com alcance de cerca de 3 km. O sistema de guiagem a laser permite direcionar o míssil mesmo após o seu lançamento, acompanhando a trajetória do alvo. A parte operacional compreende uma unidade de tiro e a munição. Amplamente versátil, o MSS 1.2 AC também pode ser aerolançável para emprego por tropas paraquedistas. Para operações noturnas, a unidade de tiro possui uma câmera de visão noturna sensível à radiação infravermelha. O simulador de tiro do MSS 1.2 AC consiste de um conjunto de equipamentos eletromecânicos computadorizados que possibilitam o treinamento de atiradores tanto em sala de aula como em campo. Sua principal característica é proporcionar ao atirador as mesmas condições reais de rastreamento de alvo e lançamento do míssil. Efeitos como o ruído de lançamento, fumaça do primeiro estágio do motor e choque mecânico são simulados, proporcionando ao aluno a sensação de emprego real do armamento em condições operacionais.
.tecnodefesa..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Avibras AV-TM 300 Brasil adquire míssil Cruise tático com 300 km de alcance

Nesta quinta-feira, dia 29 de novembro, o Presidente da Avibrás, Sami Hassuani, assina com o Exército Brasileiro contrato para a fabricação de um lote inicial do míssil de cruzeiro terra-terra designado AV-TM 300 (trezentos quilômetros de alcance). Este moderno armamento será operado pelos lançadores  ASTROS, fabricados pela empresa brasileira.Em sentido horário: o míssil de cruzeiro tático AV-TM 300 da Avibras, o foguete SS 40 G guiado, como ficará a base de Formosa após a ampliação para receber dois grupos de lançadores múltiplos de foguetes, e a turbina nacional que equipa o AV-TM 300, também desenvolvida pela Avibras (Fotos: Roberto Caiafa)
A cerimônia de assinatura, a ser realizada hoje (29), terá lugar no Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Estas informações foram confirmadas ontem (28) em Brasília (DF) pelo chefe do escritório de projetos do Exército Brasileiro, general de brigada Luiz Felipe Linhares Gomes, durante o Seminário “Estratégias de Defesa Nacional”, organizado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Os dois slides apresentados durante o seminário e reproduzidos aqui mostram um lançador Astros 2020 configurado com 4 mísseis AV-TM 300 (imagem de abertura desta nota) e o outro slide mostra detalhes do programa Astros 2020. A foto que ilustra o AV-TM 300 se assemelha e muito com de um míssil Exocet nacionalizado e seu booster de lançamento, o que difere radicalmente das imagens até então conhecidas do míssil de cruzeiro da Avibras. Falta esclarecer se a imagem do slide é meramente ilustrativa, ou se ela indica um radical mudança no projeto e na configuração do AV-TM 300.

A VBTP-MR 6x6 Guarani - 1ª venda de exportação para a  Argentina inclui 14 unidades do modelo
Guarani para a Argentina*
Na mesma ocasião, o chefe do escritório de projetos do Exército confirmou a compra de 14 unidades do VBTP-MR 6x6 Guarani pelo Exército Argentino, após a realização de testes e a participação do veículo no "Ejercicio Cruz del Sur 1" com o emprego do exemplar cedido pelo governo brasileiro. Estes blindados deverão ser utilizados em missões de paz da ONU que contarem com a participação argentina. Esta é a primeira venda de exportação do VBTP-MR 6x6 Guarani. Nas fotos abaixo, podem ser vistos dois flagrantes das avaliações do carro Guarani realizadas pelo Exército Argentino no Campo San Martin (FPC) e no campo do IMARAFotos de Roberto Arias Malatesta
*Colaboração de Paulo Roberto Bastos
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pakistan successfully test fires Air Launched Cruise Missile Hatf-8 Ra'ad

Indigenously developed Multi tube Cruise Missile Hatf-VII (Babur) test f...

Marinha de Guerra russa aposta em porta-aviões atômico


O porta-aviões atômico pesado será um elemento-chave da segurança marítima da Rússia, anunciou uma fonte da Comissão Militar-Industrial, acrescentando que o navio entrará em serviço até o ano de 2020.

Segundo os projetistas, o porta-aviões moderno combinará características de uma embarcação de comando e de navio de ataque, tendo a bordo um equipamento sofisticado sem análogos mundiais.
Um requisito principal que se apresenta a um navio de guerra polivalente do gênero é a capacidade de atuar em ambientes diversos, ou seja, atacar os alvos aéreos, aquáticos, terrestres e até espaciais. Este objetivo poderá ser atingido por meio de interação do porta-aviões com um grupo orbital.
Enquanto isso, a Marinha de Guerra da Rússia tem apenas um porta-aviões - Admiral Kuznetsov que opera na Esquadra do Norte, devendo ser modernizado até 2020. A necessidade de criar grupos de porta-aviões tem sido apontada desde há muito, assinala Ivan Konovalov, diretor do Centro de Conjuntura Estratégica.
"A incompreensão entre a Corporação de Construção Naval e o Ministério da Defesa foi superada depois de o governo russo ter indicado a necessidade de criar novos agrupamentos de porta-aviões. Para quatro Esquadras que temos será preciso criar quatro agrupamentos".
Em 23 de novembro, o comandante-em-chefe da Força Naval, Viktor Tchirkov, acentuou a necessidade de concluir a projeção até 2020. Disse ainda terem sido destinados para o efeito os respectivos meios financeiros. Entre as características fundamentais se destacam a autonomia de navegação praticamente ilimitada à custa de reatores atômicos, bem como a possibilidade de atuar em quaisquer condições metereológicas e a elevada seguridade do navio.
O novo navio de guerra deverá cumprir ainda outras funções, salienta o redator-chefe da edição periódica Export Voorujeni (Exportação de Armamentos), Andrei Frolov.
"A função simbólica é que um porta-aviões como este demonstra que a Rússia pretende disputar a liderança como uma potencia marítima. Além disso, o porta-aviões irá reforçar as Esquadras existentes, garantindo a proteção aérea de navios e submarinos, assim como de destacamentos de fuzileiros navais que atuem em zonas distantes".
Um grupo de porta-aviões de ataque integra no mínimo, para além do cruzador, seis belonaves e um ou dois submarinos. O novo porta-aviões terá um deslocamento de água superior a 50 000 toneladas, sendo esse indicador maior, se comparar com o Admiral Kuznetsov e, ao mesmo tempo, menor face aos análogos norte-americanos. O navio poderá acolher cerca de 80 aviões. Atualmente, vários Centros de Projeção e Institutos de Construção Naval se empenham na preparação do projeto a ser concluído até 2018. Logo depois disso será iniciada a fase de construção.
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Índia tenta criar própria defesa antimísseis


A Índia acaba de efetuar um teste do míssil interceptador AAD do fabrico próprio que atingiu um alvo à altura de 15 km sobre o Golfo de Bengala.

Cumpre notar que a Índia se empenha, há mais de um ano, na criação do sistema de defesa antimísseis. O lançamento mais recente, efetuado do polígono situado na ilha de Wheeler, é mais uma prova disso. Na qualidade de alvo atuou um míssil de classe terra-terraPrithvi lançado, por seu turno, do polígono do estado indiano deOrissa. No decurso dos testes, os especialistas da Organização de Pesquisas e Projetos Militares (DRDO, sigla inglesa) submeteram à primeira prova o trajeto do voo do míssil-interceptor.
Além disso, os peritos indianos testaram as potencialidades do míssil interceptador por meio do simulador eletrônico especial em que foi modelado o voo do míssil, lançado à distância de 1500 km e aniquilado à altura de 120 km.
Daí a pergunta, poderá a Índia criar e desdobrar o seu sistema DAM até 2015? Caro que se trata de uma meta difícil de alcançar, considera o perito do Centro Carnegie em Moscou, Petr Topitchkanov.
"Tal tentativa irá exigir tamanhos investimentos. Entretanto, a Índia não possui radares modernos, nem dispõe de sistemas de notificação sobre eventuais ataques a partir do espaço cósmico. Atualmente, estão em órbita circunterrestre dois satélites indianos, um dos quais é militar. Estes meios serão insuficientes para detectar o lançamento de um míssil, para não falar de vários mísseis que podem ser lançados contra instalações em seu território. Seria realmente eficiente o sistema de proteção contra os mísseis paquistaneses? É precisamente esta questão que não deixa de preocupar a Índia. Convém dizer que o tempo de voo do míssil até o alvo se estima em minutos."
As dificuldades existentes nessa área são tomadas em conta pelos EUA que propõem à Índia os serviços do seu "escudo nuclear", prontificando-se a prestar a assistência na criação da DAM indiana. Todavia, a Índia se mantém reticente aos esforços de estabelecer e estreitar tal colaboração, procurando recorrer às suas forças próprias. Nova Deli não quer estar vinculada aos planos geopolíticos norte-americanos na região asiática. Uma das tarefas perseguidas pelos EUA é conter o avanço da China. Por isso, a cooperação da Índia com os EUA poderia abalar uma confiança frágil existente entre Nova Deli e Pequim. Claro que a Índia gostaria de evitar tal cenário desfavorável.
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Cientistas avisam sobre novo dilúvio global


Os moradores de áreas baixas costeiras em todo o mundo podem enfrentar em breve o perigo de inundação, afirmam os cientistas alemães do Instituto de Mudanças Climáticas de Potsdam.

Analisando os dados de satélite mais recentes, eles descobriram que em últimos 20 anos o nível dos oceanos tem crescido em média em 3,2 milímetros por ano, o que é 60% mais rápido do que previram os peritos da ONU.
Os resultados do estudo foram apresentados na conferência da ONU sobre mudanças climáticas que se realiza na capital do Qatar, Doha, entre 26 de novembro e 7 de dezembro
Voz  da Russia Segurança Nacional Blog

Coreia do Sul volta a adiar lançamento de foguete espacial


Efe
A Coreia do Sul adiou o lançamento do foguete Naro-1 (KSLV-1) pela segunda vez, após a fracassada tentativa feita em 26 de outubro, devido a um novo problema detectado na plataforma de lançamento, desenvolvida parcialmente com tecnologia local.O lançamento estava previsto para as 16h locais (5h de Brasília) desde a base espacial da ilha de Naro, localizada 485 quilômetros ao sul de Seul, mas a contagem regressiva foi abortada quando faltavam menos de 17 minutos.
Um porta-voz do Instituto de Pesquisa Aeroespacial da Coreia detalhou que foram detectados "problemas" na segunda fase da plataforma de lançamento, e assinalou que a contagem regressiva será retomada assim que eles forem solucionados.
A emissora de televisão sul-coreana "KBS", por outro lado, indicou que o lançamento não deverá acontecer hoje.
A primeira tentativa, feita no fim de outubro, foi abortada depois de ter sido detectado um defeito em uma peça de fabricação russa entre o foguete e a plataforma de lançamento.
O sucesso da operação transformaria a Coreia do Sul no 13º país a enviar ao espaço um foguete desde seu território, e abriria as portas para o desenvolvimento de um foguete de fabricação 100% nacional, o KSLV-2, mediante um programa de três períodos até 2018.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Operação Atlântico - FAB realiza missão de guerra antissubmarina no Sul

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NOTÍCIA: Aeronave K-8W da Venezuela cai durante exibição na Base Aérea de El Libertador

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Venezuela - 92 Anos da Fuerza Aerea Venezolana

Foi comemorado Caracas no dia 27 de Novembro os 92 anos da Avição Militar da Venezuela. Anteriormente chamada de Fuerza Aeea venezolana (FAV) agora, parte integrante do sistema Bolivariano assumiu a nova designação  Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB).

A comemoração também pelos 20 anos da tentativa de golpe de 27 de Novembro de 1992 do Tenente-Coronel Hugo Chaves Frias.

As festividades ocorreram na Base Aérea El Libertador de Palo Negro, estado Aragua.

Em destaque os venezuelanos apresentaram o sistema de míssil terra-ar S-125 Pechora-2M e o caça Sukhoi SU-30MK2. Devem chegar proximamente os mísseis S-300 para defesa de grade altitude.

Também os dois primeiros aviões de transporte Y8 recebidos, dia 15 de Novembro, dos 8 adquiridos à China.

Dá-se como certo em Caracas que os venezuelanos adquirirão o caça sukhoi SU-35.


O ponto alto também foi a presença da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira.

Seqüência de fotografias da Agência Oficial da Venezuela AVN.

Defesa Net Segurança Nacional Blog

Paquistão testa míssil com capacidade nuclear

Paquistão realiza teste bem sucedido de míssil nuclear balístico


Esta quarta-feira o Paquistão realizou os testes de seu míssil balístico de médio alcance capaz de transportar uma ogiva nuclear, informa o Ministério da Defesa do país.

O ministério especifica que o míssil Hatf-V Ghauri, cujo alcance é de 1.300 quilômetros, é capaz de transportar uma ogiva nuclear, bem como uma não nuclear.
Este ano o Paquistão já efetuou 8 testes de seus mísseis balísticos. O último teve lugar no início de outono quando foi testado o foguete Hatf-V II de alcance de 700 quilômetros.O ministério especifica que o míssil Hatf-V Ghauri, cujo alcance é de 1.300 quilômetros, é capaz de transportar uma ogiva nuclear, bem como uma não nuclear.
Este ano o Paquistão já efetuou 8 testes de seus mísseis balísticos. O último teve lugar no início de outono quando foi testado o foguete Hatf-V II de alcance de 700 quilômetros.
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Rússia testa novo submarino atômico


Severodvinsk, submarino atômico multifuncional de última geração do projeto 885 Yassen, efetuou o primeiro lançamento de um míssil de cruzeiro supersônico contra um alvo terrestre.

Os ensaios de fábrica do submarino aproximam-se do fim, esperando-se em breve a entrada do navio na composição da Marinha. O Severodvinsk será o primeiro dos oito submarinos multifuncionais que a Força Naval irá receber no quadro do programa nacional de armamentos para 2011-2020.
A construção do submarino principal do projeto 885 iniciou ainda em 1993, mas esta demorou mais de dez anos devido a falta de financiamento. Com o aumento das despesas militares, surgiu a possibilidade de concluir a construção do submarino. Mas foi necessário aperfeiçoar o projeto, prevendo modernos equipamentos e armamentos. Por esta causa, os prazos da construção foram adiados.
Em junho de 2011, o Severodvinsk começou os testes de navegação. O submarino tem muitos equipamentos introduzidos pela primeira vez na prática da construção naval no país. Trata-se em primeiro lugar de um sistema hidroacústico Irtych-Amfora com uma antena esférica de grandes dimensões, que ocupa toda a proa do navio, semelhante à que existe nos submarinos dos Estados Unidos. Tal solução permite melhorar consideravelmente as caraterísticas do sistema. A instalação de tal antena obrigou a alterar a disposição dos lança-torpedos que, da parte da proa, foram transferidos para a parte central.
A arma principal do submarino é o seu complexo de mísseis que inclui oito rampas universais de lançamento que podem carregar até 24 mísseis de tipos diferentes. São mísseis supersônicos anti-navios Onix, diferentes mísseis e mísseis-torpedos Kalibr, assim como mísseis de cruzeiro estratégicos Granat. A variedade de mísseis utilizados torna os submarinos do projeto 885 versáteis, capazes de cumprir quaisquer missões.
As grandes capacidades determinam também um alto preço do submarino, que ultrapassa 3 bilhões de dólares por unidade. A sua diminuição potencial em 20-30% à medida do desenvolvimento da série irá melhorar parcialmente a situação. Mas não se pode compensar um número  insuficiente de novos submarinos na composição da Força Naval através exclusivamente de grandes navios dispendiosos.
A reparação e modernização dos submarinos atômicos existentes de construção soviética podem apenas manter em parte a Marinha. O prazo de serviço destes navios não é ilimitado, enquanto a modernização completa exige meios que podem ser equiparados à construção de um novo submarino. A solução do problema consiste na construção de submarinos de um novo projeto, unificado com o Yassen quanto aos principais equipamentos, mas de menores dimensões.
É possível também reduzir o custo à conta dos armamentos. Dez lança-torpedos e oito rampas universais de lançamento, cada das quais pode carregar até três misseis, não são necessários para todas as missões. Um novo submarino versátil com um preço de até 2 bilhões de dólares e um deslocamento de água de até 7000 toneladas seria ideal para a Marinha russa, podendo substituir os antiquados submarinos do projeto 671 de diferentes modificações, classificados pela OTAN como Victor e intitulados de Príncipe Negro pelos marinheiros britânicos.
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Submarino nuclear Severodvinsk atinge alvo terrestre a partir da água


Durante os testes no Mar Branco, o submarino nuclear de ataque russo, Severodvinsk, realizou um lançamento bem-sucedido do míssil de cruzeiro supersônico mais recente a partir da posição submersa, atacando um alvo terrestre.

O QG da Marinha confirmou esta informação. "No polígono marítimo, o Severodvinsk disparou o complexo de mísseis Calibr. O programa de testes do submarino prevê uma série de lançamentos de mísseis a partir de várias posições contra alvos marítimos e terrestres", disse a fonte do Estado-Maior da Frota.
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VZ RU

Pais da 'partícula de Deus' alertam para cortes no orçamento para ciência


Efe
O físico teórico britânico Peter Higgs e o belga François Englert - que formularam a existência de uma partícula subatômica na origem da massa de outras partículas, finalmente confirmada este ano e apelidada de "partícula de Deus" - alertaram nesta terça-feira, 27, sobre o risco de cortar o orçamento para pesquisa por causa da crise.

Cientista de grupo que participa dos estudos feitos no Cern, na Suíça - Reuters
Reuters
Cientista de grupo que participa dos estudos feitos no Cern, na Suíça
"Não se desenvolve uma sociedade sem ter as bases fundamentais para conhecer a estrutura subjacente da ciência", disse em entrevista à Agência Efe Englert (Bruxelas, 1932), que hoje participou junto a Higgs (Newcastle, 1929) de uma conferência organizada no Parlamento Europeu (órgão legislativo da União Europeia) pelo painel que assessora os eurodeputados em assuntos científicos, o STOA.
"Se não se tem nenhum conhecimento sobre pesquisa fundamental, destrói-se o pensamento criativo e, sem isso, no final simplesmente se copiam coisas que outros fizeram , mas não se fará nada de novo", disse o físico belga.
Englert de um lado, junto ao físico belga Robert Brout - já falecido -, e Higgs, por outro, predisseram em 1964 ao mesmo tempo e de maneira independente a existência do que se popularizou como "Bóson de Higgs", a partícula com a qual interagem outras partículas que faz com que, nesse mecanismo, "adquiram" uma massa determinada.
Quase 50 anos depois, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) anunciou em julho passado a confirmação experimental de que o bóson existe.
Higgs, que assegurou à Efe sentir-se "surpreendido" pela "grande" reação pública que a descoberta gerou, reconheceu o "sucesso" dos responsáveis do CERN encarregados de divulgar a notícia.
"O que me preocupa é que, se há muita concentração nesta descoberta particular, existe o perigo de que talvez o público não se dê conta de para quantas outras coisas foi construído o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês)", onde o experimento do CERN foi realizado.
"Sempre é um risco quando há dificuldades financeiras, como é atualmente o caso. Algumas pessoas dirão, bom, estas partículas foram descobertas, por que estão usando esta máquina tão cara, por que não a fecham?", afirmou Higgs.
Englert considerou que os cortes em ciência poderiam representar "uma catástrofe" que poderia levar à "desintegração não só da Europa, mas também de todos os países desenvolvidos", enquanto Higgs prevê uma diminuição dos resultados.
"É perigoso cortar o orçamento em ciência de modo a reduzir a provisão de cientistas formados que trabalham em projetos que possam ter um impacto econômico maior, e ajudam a sair da crise econômica", assinalou Higgs.
Os dois cientistas destacaram as dificuldades pelas quais a Espanha passa, e Englert insistiu que "não se deve tomar medidas irreversíveis que façam com que não se produza nunca uma recuperação. É preciso ser extremamente cuidadoso".
"Os políticos costumam pensar nos progressos imediatos que podem ser feitos. Isso é inevitável em tempos de crise, como está acontecendo na Espanha", opinou.
Higgs avaliou os esforços para criar o LHC, já que, quando formulou sua teoria, "não estava claro" que ao longo de sua vida pudesse conhecer uma máquina suficientemente potente para provar a existência do bóson (partícula).
"Foi bom estar vivo quando a descoberta foi feita", brincou Higgs, que se declarou "satisfeito".
"A descoberta é essencialmente o final da verificação do modelo padrão da física de partículas", explicou Higgs, mas ao mesmo tempo afirmando que abre um caminho para teorias que "vão além", como a da supersimetria, que poderiam ajudar a entender outros "enigmas" da composição do Universo, como a desconhecida matéria escura, que forma mais de 90% do cosmos.
Perguntado por uma aplicação real e imediata da descoberta, Englert assegurou que definitivamente "ela não pode ser utilizada para desenvolver um novo tipo de pasta de dentes".
"O desenvolvimento da pesquisa fundamental, após tudo, nos deu todas as coisas que nos rodeiam, elas são consequência da pesquisa fundamental, mas não ocorreram de um dia para outro, é preciso tempo", disse Englert, e deu como exemplo a descoberta da eletricidade e da mecânica quântica.
"Mais importante em essência que esta aplicação, é mostrar a importância de expandir o conhecimento, ter um olhar racional das coisas", concluiu o físico. EFE 
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Nasa considera colocar telescópios 'aposentados' em novas missões


Reuters
A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) procura ideias sobre o que fazer com dois telescópios espaciais desativados que faziam parte de um antigo programa de espionagem. O órgão perguntou à comunidade científica na última terça-feira, 27, sobre quais missões estariam em curso para que os dispositivos sejam colocados em ação mais uma vez.
Telescópios espaciais foram doados por órgão da inteligência dos Estados Unidos - Carlos Barria/Reuters
Carlos Barria/Reuters
Telescópios espaciais foram doados por órgão da inteligência dos Estados Unidos
Os telescópios foram doados à Nasa pelo Escritório Nacional de Reconhecimento (NRO, na sigla em inglês). "Eles estão totalmente abertos, permitindo que nós os estudemos se quisermos", disse Paul Hertz, supervisor dos programas astrofísicos da agência.
No topo da lista de propostas está usar um telescópio para estudos sobre a "energia escura", força antigravitacional que, acredita-se, pode ser a responsável por aumentar a taxa de expansão do universo. O fenômeno foi descoberto nos anos 1990 por duas equipes de pesquisadores que acabaram por vencer o prêmio Nobel da Física em 2011.
A Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos escolheu essa missão como sua prioridade no campo da astrofísica para a próxima década. A Nasa estima que o programa vai custar entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões, mas não pode iniciar um novo projeto até que acabe de financiar o telescópio espacial James Webb, que vai substituir o Hubble em 2018.
Os telescópios da NRO, que foram desenvolvidos para investigar a atividade terrestre, tem um espelho ótico bem maior que o proposto para os estudos de energia escura. Um dispositivo maior pode proporcionar observações mais detalhadas, mas também leva mais custos financeiros. "Há uma série de maneiras de sermos beneficiados por um telescópio maior, mesmo que não sobre dinheiro", disse Hertz.
Outra opção é alinhar esses estudos com a iniciativa que busca planetas do tamanho da Terra além do Sistema Solar, de acordo com David Spergel, pesquisador da Universidade de Princeton, que organizou um encontro de cientistas em setembro para discutir as propostas para os telescópios desativados. Uma terceira ideia é usar um dos telescópios para pesquisar os efeitos do campo magnético do Sol sobre nosso planeta.
Como o Hubble, os telescópios do NRO são capazes de produzir imagens de resolução altíssima. Embora desativados para fins de espionagem, a Nasa está proibida de usá-los para registrar imagens que tornem o planeta visível. As respostas sobre as missões devem ser dadas em janeiro
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ultimate Weapons- X-47B

X 47B UCAS " You can never hide again" First Cruise Flight

Club-S

Vidar-36 - ocean-going, littoral SSK design

Russian Kilo Class Submarine - Project 636 (P1/3)

Women to serve in submarines by 2013 08.12.11

Royal Navy Submarine School (4/6)

The Royal Navy: Submarine Service

Rússia pode produzir e lançar satélite para o Brasil


O diretor da Agência Espacial da Rússia (Roskosmos), Vladimir Popovkin, afirmou que seu país está mantendo entendimentos com a Agência Espacial Brasileira (AEB) para a produção e lançamento de um satélite de comunicações. O equipamento poderá ser utilizado para a sondagem da Terra à distância.
Popovkin também informou que as conversações estão em fase inicial e que as duas agências, russa e brasileira, precisam definir as competências financeiras de cada uma na concretização deste projeto.
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Marinha estadunidense testa, pela primeira vez, drone em porta-aviões


Os EUA realizarão, pela primeira vez, testes do drone pesado de combate  X-47B, lançando-o de um porta-aviões.

Para os testes, o drone foi transportado para o porta-aviões Harry Truman, estacionado na base de Norfolk (Estado de Virginia).
A envergadura das asas do drone é superior a 19 metros, maior que a do caça Super Hornet, da Armada estadunidense.
O drone será comandado em vôo por um operador, mediante um painel portátil.
Os testes do drone a bordo do Harry Truman durarão três semanas
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VANT chileno realiza seu primeiro voo


No Chile o veículo aéreo não tripulado de inteligência Lascar, desenvolvido a pedido das Forças Armadas, realizou seu primeiro voo.

Além das tarefas militares, o VANT pode monitorar recursos aquáticos e vulcões do país, participar de operações de busca e resgate e observar as áreas em caso de calamidades e incêndio florestais.
Segundo a Strategic Defence Intelligence, o Lascar tem dois motores elétricos, pesa 14 quilos e pode atingir uma altura de até 3,5 quilômetros. O alcance do VANT é de 30 quilômetros. A estação de controle do drone pode ser montada num carro.
Voz Da Russia. Segurança Nacional Blog 

Projeto F-X2: Suecos movimentam-se


Enxergando o atual momento econômico do Brasil como favorável em relação à conjuntura pela qual atravessa alguns países desenvolvidos, os suecos vêm nas últimas semanas movimentando-se na esperança de negociar e estabelecer acordos de cooperação entre os dois países, notadamente no que diz respeito ao setor militar, e mais especificamente, em aumentar suas chances de conquistar um contrato de venda de aviões de combate para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB).
Karin Enström, ministra da Defesa da Suécia, esteve reunida em Brasília na semana passada com seu colega brasileiro, Celso Amorim, ocasião na qual foram discutidos diversos possibilidades de incremento no desenvolvimento compartilhado de projetos na área de Defesa e implementação de ações conjuntas nesse setor. Entre os assuntos objeto de conversações figuraram a segurança cibernética, área na qual a Suécia já vem trabalhando com outras nações, bem como o programa de formação de cidadãos, com ênfase no “Programa Ciência sem Fronteiras, iniciativa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. No que tange ao F-X2, Amorim reiterou que a decisão será tomada no momento oportuno sem deixar uma pista exata de quando será o desenlace da concorrência. O ministro já havia justificado anteriormente que o cenário econômico mundial não é favorável para assumir compromissos desse porte, contudo, a compra de novos caças para a FAB é necessária e será concretizada.
Ao abrir a reunião com Enström o ministro Amorim destacou a importância de a Suécia ser um país neutro e, a exemplo do Brasil, não fazer parte de alianças militares de defesa coletiva, além de defender internacionalmente princípios como democracia, desenvolvimento e promoção da paz.Reforçando a movimentação sueca em torno do F-X2, Marcus Wallenberg, presidente do conselho de duas das principais companhias suecas com interesses no país, Electrolux e Saab AB, e diretor (ex-presidente) da holding Investor, grande acionista de algumas das maiores companhias da Suécia, também esteve recentemente no Brasil encontrando-se com empresários e autoridades brasileiras. Wallenburg manifestou otimismo com vistas a continuidade do bom desempenho da economia brasileira, e por tabela, vislumbra perspectivas de bons negócios para a Suécia no País. O alto-executivo esta certo de que a proposta do Gripen NG da Saab é a única que oferece ao Brasil a participação integral no desenvolvimento de um supersônico, haja visto que esta versão oferecida para a FAB está em fase de definição.
Da mesma forma como os demais concorrentes do F-X2, ou seja, Dassault com seu Rafale e Boeing Defense, Space e Security promovendo o F/A-18E/F Super Hornet, a Saab e o governo sueco aproveitam o interesse do governo brasileiro em projetos que renderão transferência e tecnologias e inovação para o País com o propósito de defender as vantagens oferecidas pela Suécia. A Saab já se associou à brasileira Akaer, empresa estabelecida na cidade paulista de São José dos Campos e escolhida para desenvolver partes da fuselagem do Gripen NG mediante transferência de tecnologias por parte da empresa sueca. Se o Gripen NG for selecionado pela FAB, os suecos prometem instalar no Brasil uma fábrica para produzir esses componentes.
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Nova tecnologia Thales

Sensores, radares e equipamentos de comunicações, partes vitais de um navio militar, estão usualmente montados em mastros complexos, de difícil integração e que demandam extensos e custosos testes visando eliminar interferências e validar desempenhos. A Thales Netherlands desenvolveu e está colocando em serviço um novo conceito de mastro, totalmente integrado, de concepção modular e que pode ser construído juntamente com o navio, o Integrated Mast, ou I-Mast. Oferecido a Marinha do Brasil formalmente durante a Euronaval 2012 como parte das soluções para o Programa PROSUPER de obtenção de novos meios de superfície, especificamente no caso dos cinco novos Ocean Patrol Vessels (OPV), a tecnologia I-Mast oferece um amplo leque de vantagens. Para conhecê-las de perto, a revista Tecnologia & Defesa esteve na Base Naval Den Helder, da Real Marinha Holandesa, a convite, onde embarcou a bordo do OPV P840 Holland, primeiro navio de sua classe a receber esta revolucionária tecnologia, para acompanhar parte dos testes finais de aceitação para o serviço durante uma saída para alto mar por um dia.Criado para fornecer uma solução única em termos de integração de sensores navais, o I-Mast consiste de uma estrutura modular, compacta e resistente, projetada para receber antenas de comunicações, radares, sensores eletro-ópticos e demais equipamentos associados, maximizando seu funcionamento, reduzindo a necessidade de manutenção e tornando a silhueta do navio que o utiliza mais furtiva (stealth). Adicionalmente, o I-Mast libera espaço no convés e pode ser construído ao mesmo tempo em que o navio que irá recebê-lo vai tomando forma, o que significa menos tempo na carreira do estaleiro, menores prazos de entrega, testes e certificação, e redução de custos.A Holanda, uma nação marítima de longa tradição, optou por manter uma frota de superfície no estado da arte como uma das principais estratégias para a sua defesa. O navio patrulha oceânico da Classe Holland (Holland, Zeeland, Friesland, Groningen) tem por missão manter seguras as águas territoriais holandesas contra ameaças assimétricas (piratas, contrabandistas e traficantes de drogas e armas) além de atuarem como vetores de presença ou como belonaves de resgate em situações de desastres naturais ou questões humanitárias. Em 20 de dezembro de 2007, a Organização de Material de Defesa da Holanda (DMO) e a Thales Nederland assinaram um contrato de 125 milhões de euros para o desenvolvimento e fornecimento de quatro Integrated Mast para esses navios. O Holland (P840), primeiro OPV da Classe, recebeu o I-Mast no final de 2011 e desde então vem procedendo aos trabalhos de integração e verificação final de todos os sistemas, visando a sua volta ao setor operativo da Real Marinha Holandesa.Construídos pelo estaleiro DAMEN em duas localidades (Vlissingen e Galați), os OPV Classe Holland são navios flexíveis, de desenho de casco moderno e capazes de permanecerem por longo tempo em patrulha (mais de 60 dias), apresentando um alto desempenho graças aos 2 motores MAN 12V28/33D diesel de 5460KW. Com 108 metros de comprimento, calado de 4,5 metros e velocidade máxima de 21 nós, os OPV Classe Holland ainda possuem uma apreciável autonomia de 5.000 milhas náuticas a 15 nós. 50 marinheiros formam a sua reduzida tripulação, graças ao intenso automatismo dos sistemas de bordo.O I-Mast integrado ao Holland, e que será instalado nas outras três unidades da classe, formam o Thales Integrated Sensor and Communication Systems (ISCS), que contém os sensores SMILE (radar SEAMASTER 400), SEASTAR (radar SEAWATCHER 100 – vigilância de superfície) e GATEKEEPER (sensor electro-óptico de 360 ​​° de vigilância e alerta baseado em tecnologia IR/TV projetado para combater novas ameaças assimétricas de curto alcance como pequenos barcos e mesmo jet-skis, aumentando a consciência situacional em ambientes costeiros). Os radares de antenas fixas planas multifacetadas SMILE e SEASTAR foram concebidos para detectar alvos litorâneos, difíceis de serem traqueados por um radar de rotação típica. Estes sensores apoiam missões em águas costeiras, graças ao seu baixo tempo de resposta frente a alvos esquivos, possuem a capacidade para operar em condições atmosféricas complicadas e podem lidar com objetos (alvos) pequenos como nadadores na superfície ou periscópios. Adicionalmente, o SEASTAR pode ser usado para guiar o helicóptero orgânico de bordo, usualmente do tipo NFH NH-90. O projeto ainda utiliza um sonar para a detecção de minas.Os OPV Classe Holland estão armados com um canhão naval de fogo rápido Oto Melara de 76 mm montado na proa, um canhão Oto Melara Marlin WS de 30 mm, duas estações para armas de 12.7 mm Oto Melara Hitrole NT's e duas estações para metralhadoras pesadas .50 do tipo M2HB. Todo o armamento pode ser operado de forma automática. Existem mais seis posições para metralhadoras leves FN MAG 7,62 mm operadas manualmente. O navio também está equipado com duas embarcações Fast Raiding Interception and Special Forces Craft (FRISC), utilizadas para abordagens transportando um pelotão de forças especiais. Até 50 soldados podem ser transportados pelo navio em operações militares, e em caso de necessidade, estes OPV podem alojar 40 pessoas em condições satisfatórias de acomodações e higiene (desastres naturais, questões humanitárias ou resgate/salvamento)
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BNDES libera empréstimo recorde de R$ 22,5 bi para Belo Monte


Vinicius Neder, da Agência Estado
Texto atualizado às 20h00
RIO DE JANEIRO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta segunda-feira que aprovou financiamento de R$ 22,5 bilhões para a construção da usina hidrelétrica Belo Monte (PA).
Trata-se do maior valor de empréstimo para um projeto da história do banco de fomento. O investimento total na hidrelétrica é estimado em R$ 28,9 bilhões.
Investimentos gerais
Neste ano, o BNDES deverá liberar cerca de R$ 23,5 bilhões para infraestrutura de logística e energia neste ano, entre 20% e 25% a mais do que em 2011, na comparação nominal. O cálculo é do superintendente da Área de Infraestrutura do banco, Nelson Sieffert.
A infraestrutura total, englobando os setores de telecomunicações, saneamento básico, apoio a transportes públicos e ao financiamento de máquinas e equipamentos, deverá chegar a R$ 60 bilhões. Desse total, 40% será desembolsado pelo banco, estimou Roberto Zurli, diretor de Infraestrutura e Insumos Básicos. Os executivos participaram há pouco de coletiva para detalhar a aprovação do financiamento de longo prazo para a usina hidrelétrica de Belo Monte. O empréstimo somará R$ 22,5 bilhões com prazo de 30 anos.Com Reuters
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Ministro da Defesa chinês diz que avanço militar não ameaça o mundo


Reuters
PEQUIM - O desenvolvimento do Exército da China não representa nenhuma ameaça para o mundo, afirmou nesta terça-feira, 27, o ministro da Defesa chinês, Liang Guanglie, em um esforço para acalmar os temores entre os vizinhos asiáticos em meio a prolongadas disputas marítimas.Estados Unidos, Japão e muitos Estados do Sudeste Asiático têm expressado com frequência preocupações com o aumento nos gastos da China com defesa e com a expansão de alcance naval, alegando que os planos de Pequim não são transparentes. "Não há absolutamente nenhuma necessidade disso", disse Liang à Reuters, quando questionado sobre as preocupações dos países vizinhos.
"O Exército chinês precisa desenvolver-se, mas não há nenhuma 'preocupação' ou 'medo' como dizem os estrangeiros", afirmou, antes de uma reunião com o Secretário da Marinha norte-americana, Ray Mabus, que visita o país. "A China não se trata disso".
Cooperação
A crescente influência militar da China coincidiu com um tom diplomático mais assertivo, evidente em disputas com o Japão e o Sudeste Asiático, com relação a ilhas disputadas. A China também disse aos Estados Unidos, que voltaram o foco de sua política externa para a Ásia, para não se envolverem.
Falando no Ministério da Defesa chinês, Liang ressaltou a necessidade de cooperação entre os governos chinês e norte-americano, que pediu à China para que compartilhasse mais sobre suas ambições militares.
"Nós devemos desenvolver laços entre nós, entre nossos dois Exércitos, tocar em algumas de nossas diferenças, resolver pontos de vista conflitantes", disse Liang antes de se encontrar com Mabus.
O Exército chinês realizou testes de voos com seus primeiros caças furtivos e inaugurou seu primeiro porta-aviões, que foi comprado da Ucrânia e reformado. Este mês, revelou um novo helicóptero de combate.
A China também tem aumentado sua evidência nos mares do Sul e do Leste da China este ano, reafirmando sua soberania sobre ilhas ou águas que também são contestadas pelas Filipinas, Vietnã, Malásia, Japão e outros.
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Petrobras vende bloco em Santos para OGX por US$270 mi


Reuters
RIO DE JANEIRO, 26 NOV - A Petrobras vendeu participação de 40 por cento na concessão BS-4, na bacia da Santos, para a OGX, anunciaram as companhias nesta segunda-feira.
O valor da venda para a empresa de petróleo do empresário Eike Batista foi de 270 milhões de dólares, e inclui os campos de Atlanta e Oliva.
"Essa é a primeira alienação de um ativo da Companhia no âmbito do programa de desinvestimento...", disse a Petrobras em comunicado.
A empresa prevê desinvestimentos totais, dentro do Plano de Negócios e Gestão 2012-2016, de 14,8 bilhões de dólares.
A Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. permanece como operadora da concessão, com participação de 30 por cento. A Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás também mantém sua participação de 30 por cento na área.
Já a OGX celebrou o acordo.
"Estamos muito satisfeitos com essa aquisição, que demonstra que a OGX está atenta às oportunidades de negócio, no Brasil, que possam contribuir para o crescimento do seu portfólio", comentou Luiz Carneiro, diretor-presidente da OGX em nota.
Os campos de Atlanta e Oliva possuem óleo do tipo pesado, com 14º a 16º API, e estão localizados a 185 quilômetros da costa brasileira, em lâmina d'água de aproximadamente 1.500 metros.
A transação precisa ainda de aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
(Reportagem de Leila Coimbra) 
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A Embraer parte para o ataque


Melina Costa e Roberto Godoy, de O Estado de S. Paulo
"Se fazemos avião, por que não navio?", é assim que Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, introduz a estratégia da companhia de entrar em uma nova área: a dos navios de guerra. Os planos foram revelados ao Estado ao mesmo tempo em que a companhia se prepara para começar um de seus mais ambiciosos projetos na área de defesa. Ainda hoje, a empresa anuncia que fechou um contrato com o Exército para implementar a primeira fase do Sisfron, o sistema de monitoramento das fronteiras brasileiras, um projeto que deve consumir, ao todo, R$ 12 bilhões. A fração inicial, porém, a cargo da Savis Tecnologia e Sistemas e da OrbiSat (ambas controladas pela Embraer Defesa e Segurança) é de R$ 839 milhões.Mas o que explica essa profusão de projetos inéditos na história da companhia conhecida por seus aviões? Parte da explicação está no renascimento do setor militar do Brasil, que se deu em 2008, quando o governo criou a Estratégia Nacional de Defesa. Só em 2011, o governo investiu R$ 74 bilhões na área de defesa, 23% mais que o valor de 2010. A outra razão está na lógica da própria Embraer: segundo a empresa, fazer navios não é muito diferente de fabricar aviões. E o mesmo, por incrível que pareça, vale para o sistema de monitoramento de fronteiras.
Explica-se: ao construir suas aeronaves, a Embraer basicamente integra fornecedores de 60 mil itens de modo a atingir prazo e custo esperados
Quando a empresa moderniza equipamentos de outros fabricantes, o processo é semelhante. Esse é o caso dos caças F5 da americana Northrop, usados pela Força Aérea Brasileira (FAB). A estrutura dos aviões é pouco alterada, mas o miolo é completamente transformado, com a troca dos componentes eletrônicos.
É exatamente essa expertise - de integrar fornecedores ao redor de um projeto vultuoso - que a companhia espera adotar na construção de embarcações. Para que o plano saia o papel, porém, a empresa precisa de um parceiro responsável pelo casco e já começou a negociar com estaleiros nacionais e estrangeiros. O alvo das ambições da Embraer é o Programa de Reaparelhamento da Marinha, que, entre outros objetivos, anunciou a aquisição de 27 navios-patrulha de 500 toneladas no valor estimado de R$ 65 milhões cada. Até agora, apenas sete dessas embarcações foram encomendadas.
No Sisfron, a lógica da integração de diferentes sistemas também se aplica. Nesse caso, não se trata de reunir as partes de um produto único, como um navio ou um avião, mas um conjunto de produtos e serviços que vão desde o sensoriamento de uma extensão de 650 quilômetros até o desenvolvimento de software e treinamento de equipes. "A integração do todo é o grande diferencial da Embraer. Aviões, muitos fazem, mas nós agregamos valor ao integrar sistemas complexos", diz Marcus Tollendal, presidente da Savis, controlada da Embraer.
Guinada
Diante das oportunidades na área de defesa, a Embraer criou, há dois anos, uma unidade autônoma dedicada a esse mercado. Hoje, a divisão já é responsável por 18% da receita da companhia e deve atingir um faturamento de US$ 1 bilhão até o fim do ano. No terceiro trimestre, o negócio foi o que mais cresceu na comparação com o mesmo período de 2011, contribuindo fortemente para o aumento da margem bruta, que atingiu seu maior nível nos últimos quatro anos. Esse resultado é especialmente bem-vindo no momento em que a carteira de pedidos firmes de aeronaves comerciais da Embraer está em queda. Só no último ano, foram 70 aviões a menos, segundo os analistas do banco JP Morgan.
Uma breve retrospectiva dá uma ideia do tamanho da aposta da Embraer em defesa. Em dois anos, a companhia adquiriu o controle de duas empresas, 50% de participação em uma terceira e criou outras duas. A Embraer trabalha hoje na construção de um satélite e está em fase avançada no desenvolvimento do cargueiro KC-390, uma aeronave que deve levar sua unidade de defesa para um novo patamar.
Até agora, o avião militar mais vendido da Embraer atua em um mercado de US$ 3 bilhões. Para o KC-390, o potencial apenas na reposição de aeronaves antigas, é de US$ 50 bilhões. "Em até dez anos, o KC-390 deve representar um terço da receita da divisão", diz José Antônio Filippo, diretor financeiro da Embraer.
A nova Embraer
Na opinião de especialistas, os investimentos em defesa são, a princípio, benéficos para a empresa. "A companhia diversifica seus produtos e cria um núcleo propulsor de tecnologia, que pode ser usada para tornar a aviação comercial mais competitiva", diz Augusto Assunção, sócio da consultoria PwC no Brasil e especialista no setor aeroespacial. "Ainda mais, os projetos de defesa, por serem longos e ligados a governos, tendem a ser uma fonte de recursos mais sustentável."
Mas nem todos compartilham do otimismo. "O movimento em direção à defesa é bom - o que me preocupa é que essa pode ser uma reação aos resultados fracos da área comercial", diz Stephen Trent, analista de aviação do Citi. Os aviões comerciais são responsáveis por 67% da receita da Embraer - e continuarão sendo o carro-chefe da companhia. O problema é que, ao passo em que as demais fabricantes registram recorde de pedidos, a Embraer amarga uma queda de 40% em sua carteira firme desde o pico, alcançado em 2008.
Por trás desse resultado está uma mudança recente no mercado de aviação, que tem demandado aeronaves maiores que os modelos Embraer. A companhia acredita na recuperação de sua carteira diante de novos pedidos das aéreas americanas - até lá, porém, analistas e investidores estrangeiros mantém cautela em relação aos resultados da empresa, independentemente dos avanços da defesa. Um dado ajuda a entender o porquê. Segundo Trent, as empresas de defesa são negociadas na bolsa por um valor 12% inferior às empresas de aviação comercial. Do ponto de vista dos investidores, muita proximidade com o governo pode trazer reveses. 
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