SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

terça-feira, 31 de agosto de 2010

"É hora de virar a página", diz Obama sobre guerra do Iraque

Em cada etapa, homens e mulheres americanos em uniforme serviram com coragem e determinação. Como comandante-chefe, estou orgulhoso pelo seu serviço. Como todos os americanos, estou maravilhado pelo seu sacrifício, e pelo sacrifício de suas famílias", disse o presidente




Em seu dicurso de cerca de 20 minutos ainda, o presidente americano citou recentes operações que sinalizavam o fim das operações de combate no Iraque e lembrou que dar fim à guerra era uma de suas principais promessas de campanha, antes de ter sido eleito no fim de 2008.



"Anunciei um plano que levaria nossas brigadas de combate para fora do Iraque, enquanto duplicaríamos nossos esforços para dar solidez às Forças de Segurança do Iraque e apoio a seu governo e povo. É isso o que fizemos. Removemos cerca de 100 mil soldados do Iraque. Fechamos e transferimos centenas de bases para os iraquianos. E retiramos milhões de armamentos do Iraque", lembrou.



"Esta noite, anuncio que a missão de combate americana no Iraque acabou. A Operação Liberdade Iraquiana está terminada, e os iraquianos agora têm responsabilidade por sua segurança e pela segurança de seu país. Essa foi minha promessa ao povo americano como candidato a este posto”, enfatizou.



Ao lembrar que conversara com o ex-presidente George W. Bush, horas antes do pronunciamento, Obama evitou tecer duras críticas ao governo antecessor, mas lembrou de seus diferentes pontos de vista sobre a necessidade da invasão americana ao país do Oriente Médio.



“É bem sabido que ele e eu discordamos sobre o início da guerra. Apesar disso, ninguém poderia duvidar do apoio do presidente Bush a nossas tropas, ou do amor dele pelo país e seu comprometimento com nossa segurança. Como eu disse, houve patriotas que apoiaram esta guerra e patriotas que se opuseram a ela", concluiu.




Retirada pode ir contra interesses de EUA e Iraque

No pronunciamento feito no Salão Oval da Casa Branca reformado, o presidente americano também disse que os Estados Unidos estão aptos a aplicar mais recursos no Afeganistão devido à mudança no Iraque, e que o ritmo da retirada norte-americana naquele país dependerá das condições em terra, mas começará na data prevista, em julho de 2011.



"Como no Iraque, não podemos fazer pelo Afeganistão o que os afegãos têm de fazer por si mesmos", disse.



Contexto doméstico



Ao contextualizar o fim das operações no Iraque, Obama falou sobre a tarefa de colocar a economia americana nos eixos novamente e acabar com o desemprego. "Nesse momento, devemos combater os problemas internos como nossos homens e mulheres em uniforme fizeram na guerra", comparou.



"Hoje nossa tarefa mais urgente é restabelecer nossa economia e colocar os milhões de americanos que perderam seus empregos de volta ao trabalho. Para fortalecer nossa classe media, temos de dar a todas as crianças a educação que merecem, e a todos os trabalhadores as habilidades que necessitam para competir em uma economia global (...) Isso será difícil. Mas nos dias que estão por vir, deve ser nossa missão central enquanto povo, e minha responsabilidade central enquanto presidente”, alertou Obama.



A partir de quarta-feira, 1º de setembro, tem início a Operação Novo Amanhecer, período de transição que tem como objetivo estabilizar o país. Para a operação, ainda permanecem no Iraque cerca de 50 mil soldados americanos.



*Com Reuters

História da Nasa no Flickr

A Nasa colocou à disposição do público mais de meio século de história de uma base de fotografias na plataforma de internet Flickr e com isso espera que o público participe com seus comentários e suas lembranças.




• Siga o ‘Link’ no Twitter e no Facebook



As fotos estarão disponíveis a partir desta segunda-feira,30, em uma galeria denominada “The Commons”.



Com esta iniciativa, a Nasa espera que antigos funcionários e aqueles que tenham visitado alguma vez as instalações da Nasa contribuam para elaborar uma memória comum.



Os usuários poderão acrescentar às imagens rótulos, palavras-chaves, identificar objetos e pessoas que reconheçam. Além disso, terão a oportunidade de conversar com outros visitantes e trocar comentários.



Para conseguir que esta iniciativa se tornasse realidade, a Nasa contou com a colaboração de Flickr do Yahoo, com sede em Sunnyvale (Califórnia) e a biblioteca digital internet Archive, uma organização sem fins lucrativos, com sede em São Francisco.



(EFE)

Furacão Earl atinge categoria 4

Earl avança sobre as Pequenas Antilhas. Foto: NOAA/Efe




MIAMI- O Earl se transformou nesta segunda-feira, 30, em um furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson com ventos de até 215 km/h enquanto se desloca pelas águas do Caribe, informaram meteorologistas americanos.



De acordo com o boletim das 18h (horário de Brasília) do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA, o furacão ainda deve ganhar força.



Earl se desloca em direção oeste-noroeste a 24 km/h, mas deve fazer uma volta e ir rumo ao noroeste na terça-feira. Desta forma, o centro passaria, na noite de hoje, longe das Ilhas Virgens britânicas e dos Estados Unidos e amanhã ao leste de Turks e Caicos.



Uma previsão feita há cinco dias indicava que o Earl poderia afetar a costa leste dos Estados Unidos a partir da quinta-feira.



O NHC informou que foi emitido um aviso de tempestade tropical para Turks e Caicos e uma advertência para o sudeste das Bahamas.



Antígua e Barbuda e as ilhas Virgens britânicas substituíram o aviso de furacão por um de tempestade tropical, enquanto o restante das ilhas ao norte das Antilhas anulou os alertas.



Se mantém vigente um aviso de tempestade tropical para Porto Rico, incluindo as ilhas de Culebra e Vieques e para as ilhas Virgens americanas.



Enquanto isso, o furacão "Danielle" perdeu intensidade e virou uma tempestade tropical com ventos máximos de 110 km/h.



Na atual temporada, que começou no dia 1º de junho e termina no dia 30 de novembro, já se formaram cinco tempestades tropicais e três furacões.









segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Giro de estrelas

Em pleno deserto do Atacama do Chile, telescópio do Observatório Europeu capta imagem curiosa de estrelas


Estrelas parecem formar círculos nesta imagem tirada pelo Observatório Europeu Sul, baseado no Chile.




As estrelas parecem girar em torno do pólo sul nesta imagem tirada por telescópio do Observatório Europeu Sul, baseado no Chile. O céu sobre Paranal fornecer ótimas oportunidades de observação para os astrônomos. No observatório de Cerro Paranal, no Deserto de Atacama do Chile, um dos quatro telescópios do observatóriopode ser visto à direita, realizando sua tarefa noturna de olhar para o céu. O ambiente seco e a altitude de 2600 metros favorecem o trabalho dos astrônomos.

Ministro chinês de Defesa faz visita oficial ao Brasil

O ministro da Defesa da China, Liang Guanglie, partiu nesta segunda-feira em uma viagem oficial ao México, Colômbia e Brasil.




Segundo informou a agência oficial Xinhua, Liang, que é membro do Conselho de Estado (Executivo chinês), fará uma "visita oficial de boa vontade" pela América Latina.



Durante a viagem, o ministro terá encontros com o secretário de Defesa mexicano, Guillermo Galván, o ministro de Defesa colombiano, Rodrigo Rivera, e seu colega brasileiro Nelson Jobim.



A nota oficial evitou mencionar detalhes sobre a viagem. Liang Guanglie é o responsável do Exército de Libertação Popular (ELP), o mais numeroso no mundo.



O ELP conta com 2 milhões de soldados em suas fileiras e a força aérea possui mais de 400 mil soldados e 2.024 equipamentos aéreos, o que a situa como a maior potência da Ásia e a terceira do mundo, atrás dos EUA e da Rússia.

Mars Express registra nova imagem de "cratera" misteriosa de Marte

A ESA (agência espacial europeia) divulgou nesta sexta (27) uma nova imagem da enigmática cratera marciana Orcus Patera, obtida pela nave Mars Express.




ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)



Orcus Patera é uma depressão elíptica misteriosa em Marte, localizada entre os vulcões Monte Elysium e Monte Olympus

As bordas da Orcus Patera atingem 1.800 metros acima das planícies encontradas nas redondezas, e o leito da depressão encontra-se entre 400 e 600 metros abaixo do nível dessas planícies.



Uma possibilidade é que a "cratera" tenha surgido devido ao impacto de um objeto que teria atingido Marte a partir de um ângulo pequeno em relação à horizontal, menor que 5 graus.

sábado, 28 de agosto de 2010

Corveta Barroso: A Aurora, o quase fim e o florecer de uma Fênix

Corveta Barroso: A aurora, o quase fim e o florecer de uma Fênix




Poucos navios construídos para a Marinha do Brasil tiveram uma evolução tão cheia de idas e voltas como a Corveta Barroso. A “Quinta Corveta” foi concebida como uma evolução natural das corvetas da classe Inhaúma, navios que deveriam dar uma partida definitiva no desenvolvimento da indústria naval militar no país e que por diversas razões, não atingiram todos os objetivos traçados no seu projeto. A Barroso nasceu durante o governo Itamar Franco e levou inacreditáveis 14 anos, e quatro mudanças de governo para finalmente ficar pronta e ser entregue à área operativa MB. A “Fênix”, como foi apelidada por seus tripulantes, calou a boca de seus críticos, e, neste ano, realizou sua primeira viagem ao exterior, para seis países na costa oeste da África. A Barroso tem agora fortes perspectivas de vir a se tornar um sucesso de exportação da nova indústria naval brasileira. Venha com ALIDE conhecer o árduo caminho que fez da “Inhaúma melhorada” a melhor perspectiva de exportação de navios militares da indústria nacional.Foi nestes exatos termos, que um dos oficiais da Corveta Barroso expressou a ALIDE o quanto, em sua opinião, as extensas melhorias de projeto aplicadas sobre o projeto básico as corvetas da Classe Inhaúma tinham conseguido corrigir as tão divulgadas limitações das suas predecessoras.




O árduo caminho até a Barroso: as Niteróis, as Inhaúmas e o ModFrag



Desde muito tempo a Marinha acredita que a única maneira do país ser verdadeiramente independente nos mares é que se projetem e construam os meios navais que serão usados por ela aqui mesmo no nosso país. Uma lição do quanto isso é importante foi o “Plano Naval de 1906”. Nesta ocasião compramos três grandes encouraçados, os navios mais modernos e poderosos da indústria britânica sem, no entanto, dispor dos meios, orçamentários, humanos e técnicos dentro do país, para operá-los e mantê-los adequadamente.



Apenas no final da década de 60 esta visão pode ser plenamente implementada com as seis fragatas da classe Niterói. Destes navios representaram, finalmente, a capacitação plena da Marinha do Brasil para o desenvolvimento (ainda que com grande apoio do estaleiro britânico Vosper Thornicroft) de navios de escolta que eram militarmente capazes e verdadeiramente modernos. Esta nova classe, mais do que qualquer coisa, interrompia o longo ciclo de compras de meios de segunda mão iniciados durante a Segunda Guerra Mundial. As Niterói introduziam muitas novidades como: Centros de Operações de Combate (COC) apoiados sobre sistemas digitais e lançavam mísseis antiaéreos e antinavios. Esta classe foi fruto da extensa modificação do modelo básico Mk21 da Vosper. Do total de seis unidades duas foram completamente fabricadas no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, reabrindo depois de décadas de ociosidade, a capacidade nacional de construção de navios de guerra de grande porte. A classe Niterói não foi além das seis unidades iniciais, mas, elas claramente pavimentaram o caminho para uma nova geração de navios de guerra, desta vez, completamente desenhadas no país, as corvetas da classe Inhaúma








 O casco do navio é sempre um dois itens mais críticos do projeto, e, na falta ainda do tanque de testes hidrodinâmicos eventualmente construído no COPPE-UFRJ, teve os testes de estabilidade do seu design de casco realizada na Alemanha pela firma MarineTechnik no tanque de flutuação. A despeito de toda esta consultoria internacional, justamente aí, residiu um dos maiores problemas deste novo projeto, o temperamental comportamento marinheiro das corvetas. Detalhes como a proa baixa, em conjunção com o grande peso do canhão de proa Vickers de calibre 4,5 polegadas, tornaram muito difícil o navio manter-se estável sob o efeito das ondas e do vento de través. A estabilidade longitudinal, o chamado ‘caturro’, tinha sido seriamente afetada gerando dificuldades para o tiro de canhão, para a operação de aeronaves e muito desconforto para a tripulação no mar pesado de alguns trechos da costa brasileira. Embora as Inhaúma oscilassem bastante, devido ao seu grande braço de endireitamento, elas não tinham a tendência a soçobrar, mas, sim, a se aprumarem sozinhas.




O Almirante Armando Vidigal, um dos mais importantes narradores da moderna história da MB, em seu livro “A Evolução do Pensamento Estratégico Naval Brasileiro”, de 2002, comentou que na sua opinião a decisão de se construir simultaneamente as quatro unidades da nova classe corveta Inhaúma, duas no AMRJ e duas no Estaleiro Verolme “não foi tecnicamente correta” já que isso impediu que a terceira e quarta corveta já fossem construídas com correções fruto das lições aprendidas com a operação dos dois primeiros navios.



O canhão Mk.8 da Vickers, por exemplo, foi escolhido para aumentar a comunalidade entre as corvetas e as fragatas da classe Niterói. Também nesta direção, as corvetas receberam o Sistema de Combate CAAIS 450 criado pela inglesa Ferranti, que era uma evolução do sistema CAAIS 400 empregado originalmente nas Niterói. O resto do armamento também reproduzia em parte as escolhas feitas para as Niterói uma década antes: os mísseis antinavio Exocet e torpedos Mk.46. Um grande diferencial era que enquanto as fragatas tinham sua defesa aérea de ponto usando mísseis SAM este armamento não foi incorporado nas corvetas, relegando essa função à questionável eficiência nos tempos atuais de canhões de 40mm.


A década de 90 foi a década das Inhaúma. Entrando em operação estes navios viraram o orgulho da frota e cumpriram inúmeras comissões para portos no exterior. Não era raro estes navios realizarem mais de 150 dias de mar por ano neste período. A despeito de sua grande semelhança filosófica com as Niterói, com a aposentadoria de diversos dos contratorpedeiros americanos velhos em serviço no Brasil as corvetas acabaram sendo submetidas à “Força de Contratorpedeiros”, e não a de Fragatas como seria de se esperar. Disso nasceu uma segunda classe de problemas das Inhaúma a quebra do seu paradigma de manutenção baseada em um time externo e comum de manutenção para compensar a grande redução de pessoal quando comparado com o projeto anterior das Niterói. Para a comunidade dos militares criados e acostumados aos rústicos e robustos contratorpedeiros da Segunda Guerra Mundial, as corvetas pareciam ser muito “sensíveis” e cheias de exigências incompreensíveis para eles. Essa colisão cultural foi raiz de muitos dos problemas posteriores da classe Inhaúma.




Entre a construção da última Inhaúma e a Corveta Barroso ocorreu o programa ModFrag que deu um novo fôlego à frota de Fragatas Niterói. Os seis navios desta classe passaram pelo Arsenal de Marinha para uma grande modernização, receberam o sistema Siconta, desenvolvido totalmente no Brasil e novos radares atualizados. Para a defesa anti aérea, mísseis italianos Aspide foram colocados no lugar dos obsoletos sistemas Sea Cat. Naturalmente, muito da tecnologia desenvolvida para o ModFrag acabou sendo re-aproveitada na conclusão da quinta corveta.


Lançador triplo de torpedos da empresa ARES









Os problemas identificados nas Inhaúma




As corvetas deveriam ser um navio de combate bem mais barato de se adquirir do que as fragatas da Classe Niterói, porém, contanto com quase o mesmo poder de fogo destas (Exocet e torpedos Mk 46) montados num casco menor. Elas seriam, essencialmente, “fragatas em um casco de Navio Patrulha Oceânico”, o que consequentemente obrigava usar uma tripulação significativamente menor do que as Niterói.

lançador Exocet

A parte da fragata demandava um grande número de horas de manutenção pela tripulação o que era incompatível com o número de horas-homem disponíveis para sua realização. Em 1992 foi implementada uma solução de contorno, ao exemplo do que se tem na força de submarinos foi criado um Grupo de Manutenção de Apoio (GruMApo) que seria comporto por praças e que se dedicariam a completar a tripulação da Corveta durante seus períodos em terra. O GruMApo, infelizmente durou pouco, tendo sido debandado poucos anos depois de criado. A pequena tripulação das corvetas gerou um programa de manutenção novo onde a cada três meses de período operativo, se previa um de período de manutenção em terra. Isso era um sistema muito peculiar e único e logo surgiram as mais diversas pressões para que as corvetas adotassem um sistema de manutenção mais próximo do resto da frota de escoltas, mas isso não tinha como ser feito e acabou solapando todo o esforço de manutenção da nova classe. O primeiro PMG, Período de Manutenção Geral que deveria ter ocorrido poucos anos após a entrada de serviço da Inhaúma só se deu aos 17 anos.



Nasce a quinta corvetaA contribuição da indústria nacional




Logo nos primeiros anos de operação a Marinha chamou os tripulantes das novas corvetas para darem feed-back detalhado sobre o design,características operacionais e desempenho de seus navios. Foi deste ‘Raio X’, publicado em 2002, que saíram as principais recomendações para o reprojeto das Inhaúma que algum tempo depois viria a produzir a Corveta Barroso. Nas palavras de seu comandante, CF Valicente: “o casco da Barroso é basicamente um casco de Inhaúma `jumborizado`. A linha da proa foi completamente redesenhada e elevada para corrigir a tendência de entrada de água da Inhaúma. Duas novas seções de casco foram inseridas, a vante e a ré, produzindo um novo navio com um comprimento 7,6 metros maior. Ao mesmo tempo, o formato da superestrutura foi revisto, reduzindo sua altura total de 30 metros para apenas 20 metros, fato que naturalmente gerou resultados claros no tamanho da seção reta-radar do nosso navio. O deslocamento maior (cerca de 400 toneladas a mais) aumentou um pouco nosso calado de e 5,30m para 5,70m, enquanto a boca moldada permaneceu constante nos 11,4 metros.”



O design da superestrutura das Inhaúma inclui dois característicos chanfros laterais, um em cada bordo. Esse formato peculiar faz com que o passadiço das Inhaúma seja bem mais estreito do que o que foi colocado na Barroso. Essa ampliação do espaço interno se percebe também, claramente, em todos os conveses da superestrutura, permitindo a adição de uma câmara para o Almirante da Força atrás do passadiço e uma ampliação na Praça d`Armas logo abaixo, no convés 01. A superestrutura da Barroso de vante onde fica o passadiço é toda feita em aço. Para diminuir a altura do centro de gravidade, hangar e toda a superestrutura de ré são construídos em alumínio. O característico mastro de treliça das Inhaúma foi inteiramente substituído por outro mastro bem menor, sustentando os vários sensores do MAGE Defensor. No modelo anterior, parte do mastro se projetava adiante da antena do radar do navio, gerando uma perda de desempenho, na nova Barroso, isso foi devidamente corrigido. O novo mastro colocou a antena do radar RAN-20S na exata mesma altura que ela fica nas Niterói ModFrag.








Com a decisão de se retomar a construção da Barroso o projeto dos seus sistemas foi devidamente atualizado para receber o mesmo conjunto de sensores das Niterói modernizadas (ModFrag). Isto envolvia uma versão ainda mais avançada do Siconta, o Mk3, no local do CAAIS 450 inicialmente previsto. Sendo este um navio cem por cento novo, o grau de automação implementado foi muito melhorado em relação às fragatas modernizadas.



A Barroso recebeu o novo Sistema de Medidas de Apoio a Guerra Eletrônica “Defensor” e o Sistema de Controle e Monitoração (SCM) desenvolvidos integralmente pelo Instituto de Pesquisa da Marinha (IPqM). O SCM é composto, na Barroso, por três subsistemas independentes, o SCMPA, que controla e monitora toda a operação dos motores, turbina e máquinas auxiliares, o SCAv – Subsistema de Controle de Avaria e do Subsistema Manual Remoto que permite à tripulação operar a propulsão do passadiço ou desde qualquer um dos consoles remotos do SCM.Entre o Centro de Controle de máquinas e os sistemas monitorados o SCM usar uma rede dedicada de fibra ótica para trafegar seu sinal. O SCAv recebe continuamente informações de centenas de sensores variados espalhados por todo o navio. São medidos fumaça, fogo, inundação, abertura e fechamento de portas, etc. Os fios que saem dos sensores são consolidados em 38 caixas coletoras de dados espalhadas por todo o navio, conectando-se em seguida o processador do sistema no Centro de Controle de Máquinas (CC M) via fios de fibra ótica.


For Export”




A entrega do NPa de 200 toneladas “Brendan Simbwaye” para a Marinha da Namíbia reenfatizou a disposição do Brasil de voltar a ser um país desenvolvedor, construtor e exportador de navios de guerra. A Emgepron está bem no centro do planejamento desta primeira viagem da Barroso ao exterior. Os países visitados, todos são candidatos a comprar navios brasileiro, sejam eles NPas de 200, 500 ou até mesmo uma Corveta da classe da Barroso. Os “prospects” mais quentes atualmente para a aquisição de pelo menos uma unidade da Barroso, são as marinhas de Gana e da Guiné Equatorial. Na Ásia, como se comenta informalmente, o cliente de maior potencial seria a Marinha do Paquistão, que, muito em breve, precisará aposentar muitos de seus meios navais comprados usados dos EUA e do Reino Unido.



Conclusão



Em agosto de 2010, ao voltar do que o Comandante da Marinha chamou de seu “périplo africano”, a Barroso passará pela sua primeira Avaliação Operacional das mãos da Esquadra. Apenas após isso completado a Marinha terá subsídios para tomar a decisão de autorizar uma nova leva de corvetas da Classe Barroso. O próprio Comandante da Marinha adiantou para ALIDE que, como os CTs Gearing e Sumner sofreram profundas mudanças em seu projeto (FRAM II, FRAM III...) as novas corvetas da classe Barroso deverão ser concluídas num padrão modernizado/atualizado. Devem ainda receber um design exterior mais contemporâneo, com maior ênfase na baixa refletividade radar, o conhecido e cada dia mais popular conceito “Stealth”.



Aguardemos, então, a conclusão da Avaliação Operacional.

A apresentação dos AH-2 Sabre – comentado

Hoje ocorreu a apresentação dos Mi-35M da FAB. Diversos sites já noticiaram o fato e eu destaco aqui a cobertura feita pelo Defesa Brasil, provavelmente o único site dedicado que esteve presente ao evento.




Estou reunindo algumas fotos e informações e depois volto a esse mesmo artigo com alguns comentários.



O Frag 01/5055, de 18 de abril de 2010:



Das várias informações divulgadas ontem, uma das mais interessantes foi um tuíte do Ministério da Defesa. O valor total do contrato e o que está incluído nele foi revelado:



O pacote dos 12 Helicópteros Sabre, mais material de manutenção para 5 anos e armamentos, custou US$ 363,9 mi. Russos compensarão 100%.



As demais considerações serão feitas baseadas nas fotos da cerimônia. Sugiro, como embasamento, a leitura de dois artigos de um ano atrás:



Configuração de armamentos dos Mi-35

Configuração do Mi-35 para a FAB (comentado)

O segundo artigo cita uma provável configuração do Mi-35M da FAB e vou usá-lo como guia para ver o que se confirmou e o que ficou diferente:





Cabine do atirador





O sistema de navegação será russo o KNEI-24 para posicionamento global usando o GLONASS.



Os MFD provavelmente serão da AEL (não confirmado ainda) e o NVG será o ANVIS 9 (ITT PADRÃO usado pela FAB)



O cockpit do piloto não apareceu em nenhuma ocasião. Mas o do atirador apareceu e é semelhante aos outros que já apareceram na internet. Posso apostar que a aviônica é russa e não da AEL.







Capacetes russos Zsh-7

Os capacetes que apareceram foram os russos (alguma versão do Zsh-7) e não os americanos. Muito provavelmente, a pane da adaptação ainda não foi totalmente sanada.



A blindagem será suficiente para resistir até a munição de 20mm e não apenas .50. Os flares e demais sistemas defensivos serão russos, lançadores de flares ASO 2V, RWR L 006LM contra radares de solo/aéreos e CME e MPE.



Os dispensadores de flares e chaffs aparecem montados na lateral da aeronave e não no cone de cauda, como se via nos Mi-24 mais antigos. Essa mesma disposição já foi vista nos Mi-24 russos, durante o conflito da Ossétia do Sul.





Sistema ASO-2V de lançamento de flares e chaffs

O sistema de comunicação seguirá PADRÃO FAB contando com rádios Digitais R&D M3 AR (usados no A-29, série 6000) com salto de frequência criptografia e rádio HF



Motorização: 2 motores VK 2500 de 2.200hp cada, vida útil de 6000h com overhaul a cada 2000h. Serviço que deverá ficar a cargo da empresa carioca FOCAL, a única homologada nesses motores fora da Rússia.



Não dá para ver pelas fotos.



O pacote de armamento inclui:



Canhão NPPU23 de 23mm de cano duplo (a cadência de fogo é estimada em 3000/3.400 tpm)



Foguetes não guiados S-8KO de 80mm.



Mísseis russos Ataka de 130mm, com guiagem por RF, alcance de 5,8km anti-blindados podendo perfurar blindagens de até 800mm



Para executar suas missões de ataque, o H-35 como deverá ser conhecido na FAB, usará radar (modelo não especificado) e câmara IR. O sistema de telemetria Laser find OPS 24N



O canhão se confirmou (é o padrão para o Mi-35M). Os foguetes ainda não deram o ar da graça, mas provavelmente devem ter sido comprados.







Cabide quádruplo, para mísseis 9M120 Ataka

Os mísseis são realmente os Ataka. Segundo o esquema da Jane’s, o Mi-35M dispara dois tipos de mísseis: o 9M114 Shturm e o 9M120 Ataka. Acontece que os Shturm são disparados de um cabide para dois mísseis e os Ataka usam um cabide para quatro mísseis. O que apareceu nas foto é o cabide para quatro. Assim podemos inferir com bastante chance de acerto que temos míssies 9M120.



O radar de tiro não apareceu, como era esperado (nenhum Mi-35 tem isso) e o FLIR é o modelo padrão deste helicóptero.



Podemos ver também que a aeronave apareceu com os tanques de translado subalares. Essa, provavelmente vai ser uma visão constante dele. A autonomia sem esses tanques adicionais é bastante restrita ao raciocinarmos com as distâncias amazônicas.



Outro assunto que também foi polêmico na internet é se os nossos Mi-35M disporiam dos supressores de calor nos motores. Isso já havia sido confirmado aqui e aqui e, durante a cerimônia de ontem pudemos ver duas aeronaves sem esses equipamentos instalados (foto no topo deste artigo) e uma com os supressores montados.



Fugindo um pouco do assunto, muito se pergunta se o MSS 1.2 da Mectron (ou sua “possível” versão ar-solo) poderia ser adaptado ao AH-2. Devemos levar em consideração que o Mi-35M tem apenas dois tipos de mísseis compatibilizados: o 9M914 Shturm e o 9M120 Ataka. Ambos são guiados por RF. Ele não lança, por exemplo, o 9M121 Vikhr, que é um míssil guiado por laser beam rider.



O MSS 1.2 é um míssil beam rider. Ou seja: para que ele (ou qualquer outro míssil com esse sistema de guiagem) fosse compatibilizado com o Mi-35M, seriam necessária mais modificações do que simplesmente adaptar o cabide e e o software de lançamento.



Para saber mais sobre os sistemas de guiagem de mísseis, leiam este artigo.



Para conhecer os sensores e sistemas do Mi-35,

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

armamentos do Rafale kits de bombas guiadas AASM


A experiência francesa na Guerra do Golfo e Kovoso mostrou a necessidade de armas guiadas de precisão de longo alcance com capacidade qualquer tempo para atacar alvos no solo. A precisão era necessária para evitar danos colaterais e foi conseguido com as bombas guiadas a laser.




Em Kosovo ocorreu frequentemente o problema de uma boa parte das missões serem canceladas devido ao mau tempo que atrapalhava a pontaria dos designadores a laser aéreos. Isto não acontecia com as armas JDAM americanas guiadas por GPS disparada pelos bombardeiros B-2 Spirit. Por terem controle dos satélites GPS/NAVSTAR, o ataque de precisão agora é dominado pelos EUA e a Europa ficou atrasada. Os mísseis cruise também mostraram sua importância contra alvos bem defendidos e também são guiados por satélites.



Na época não existia um projeto similar a JDAM ou produção fora dos EUA. O primeiro projeto semelhante foi o Armement Air-Sol Modulaire (AASM - armamento ar-solo modular) francês. A AASM é o resultado da experiência francesa nos conflitos citados. Será a nova arma guiada do caça Rafale.



O projeto inicial era desenvolver kits para equipar bombas de 125kg, 250kg, 500kg e 1000kg com cinco tipos de sistema de guiamento (imagem IR, anti-radar, TV/datalink, radar SAR e onda milimétrica). O tipo de alvo e o objetivo determinaria a potência da bomba e o tipo de guiamento como a distância, defesas e condições climáticas. Os módulos incluem modos dispare-e-esqueça e man-in-the-loop. O projeto inicial se concentrou na munição de 250kg e guiamento IR.



O estudo de viabilidade foi iniciado em 1994. A concorrência para o projeto AASM foi vencido pela Sagem Défense Sécurité (SAFRAN Group) com a arma "Karin" que foi escolhida em setembro de 2000. A SAGEM não tem experiência neste tipo de arma, mas produz muitos sistemas relevantes. Entre eles estão estações de planejamento de missão muito importante para o caso de lançamentos simultâneos contra alvos múltiplos. Os concorrentes foram o Aramis da Matra Bae Dynamics, a AASM da Aerospastiale Matra e a JDAM da Boeing.  A AASM irá substituir o míssil guiado a laser AS-30L e as bombas guiadas a laser Paveway e Matra BGL-1000. O AASM também irá complementar os mísseis cruise Apache (anti-pista) e SCALP-EG (Emploi Général) bem mais caros. O Apache entrará em serviço em 2001 equipando o Mirage 2000D e depois o Rafale. O Apache leva 500kg de sub-munições anti-pista numa distância de 140km. O Scalp/EG entrou em serviço em 2003 com uma ogiva de 400kg e alcance maior que 400km. A Força Aérea Francesa irá adquirir 450 mísseis e a Marinha francesa 50.




A AASM serão kits de conversão de outras bombas não guiadas. Os kits AASM podem ser produzidos em várias versões, com CEP que variam de 10 metros a menos. O sistema combina um sistema inercial (INS) com um receptor de GPS. As versões mais precisas, chamadas métricas, irão usar um sensor de imagem infravermelha (IIR) para guiamento terminal com CEP de 1 metro.



Inicialmente estarão disponíveis duas versões. A primeira versão chamada decimétrica todo tempo (décamétrique tout temps) com navegação por GPS/INS com CEP de 10 metros. A segunda versão é a métrica diurna/noturma (précision métrique jour/nuit ) que mantém o guiamento por GPS/INS e é adicionado um sistema de guiamento final por imagem infravermelha permitindo atingir um CEP de 1 metro. O alcance é de 15km disparada a baixa altitude a 50km disparada a grande altitude (15 mil metros) e também depende da velocidade da aeronave lançadora.

O uso de navegação por INS é importante pois os EUA controlam o código de GPS e assim a precisão das armas guiadas por GPS. A outra opção seria usar os similares russos (GLONASS) e futuramente o Europeu (Galileu). A França já estudou armas com guiamento por INS antes. No fim da década de 80 estava em desenvolvimento a Excalibur que era uma arma anti-pista de longo alcance guiada por INS com um peso de 120-250kg.



A propulsão por foguete é opcional que queima por 30 segundos. A Roxel está desenvolvendo um motor que pode fazer o míssil subir a até 3.000 metros se disparada a baixa altitude. A versão tem opção de escolher o modo de atacar o alvo. O motor queima por várias dezenas de segundos e permitirá que a AASM ataque pistas de pouso de uma posição vertical após ser disparada a baixa altitude.



A primeira versão da AASM terá uma ogiva de 250kg (bomba francesa de 250kg ou Mk82 americana de 227kg) e será usada no Mirage 2000D seguida do Rafale F2, mas em 2009 a integração no Mirage 2000D foi cancelada por questões orçamentárias.



Estão em estudo o uso de bombas de 400kg e 800kg, penetrador, lançadoras de submunições e kits de guiamento radar, anti-radar, anti-navio, guiamento de meio curso por INS sem GPS e uso de datalink para transmitir imagens.



Em dezembro de 2006 a AASM foi disparada pela primeira vez de um Mirage 2000N para a qualificação da versão com guiamento por GPS/INS. Um Mirage 2000N disparou a AASM contra um alvo simulando uma pista de pouso enquanto voava a 300 metros de altura a 550kt em uma curva de 5,5g´s. A arma atingiu o alvo na vertical.







Em testes em 2007, uma AASM foi disparada de um Rafale M a 7 mil metros com um alvo a 85 graus fora do eixo de disparo a 10km de distância. Em outro foram disparados três AASM em sequência rápida a 6 mil metros de altura contra alvos a 60 a 30 graus fora eixo a 20-25 km de distância.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Segurança nacional: Caça de tecnologia furtiva a Radar guiado por GPS ...

Segurança nacional: Caça de tecnologia furtiva a Radar guiado por GPS ...: "projeto, morcego negro BR-55-2 de tecnologia nacional,sua concepsção futurrista da AT medo,de construir,algo nuca visto no brasil ja qué nos..."

IAE realiza ensaios de carga útil do VSB-30

A Divisão de Eletrônica (AEL) do IAE realiza, de 23 a 27 de agosto, a verificação funcional e conjunta dos experimentos do segmento brasileiro da plataforma MICROG 1A com o módulo de serviço da Agência Espacial Alemã (DLR).




A plataforma MICROG 1A, carga útil do foguete VSB-30, levará ao espaço cerca de nove experimentos de diversas instituições de pesquisa e universidades brasileiras, sob a coordenação da Agência Espacial Brasileira (AEB), que há um ano vêm sendo testados.



Ao longo desta semana, serão realizados a integração da rede elétrica e os testes de telemetria com todos os experimentos e as partes da carga útil. Os ensaios ambientais no IAE devem ocorrer em setembro.

53 pessoas são resgatadas após queda de avião da Embraer; empresa envia nota oficial

Cinquenta e três passageiros foram resgatados depois que um avião da Embraer que transportava mais de 90 passageiros ultrapassou a pista e se acidentou na cidade de Yichun, na região nordeste da China, nesta terça-feira, informou a televisão estatal.




A assessoria de imprensa da Embraer no Brasil confirmou que trata-se de um modelo ERJ-190 da Henan Airlines.



O avião, chegando de Harbin, capital da província de Heilongjiang, caiu aproximadamente às 22h10 (11h10 no horário de Brasília), segundo a mídia estatal.



O vice-prefeito de Yichun, Wang Xuemei, disse que três pessoas estavam gravemente feridas.





Destroços da aeronave que sofreu acidente (crédito: Xinhua/Li Guangfu/Reuters)



Segundo informações da mídia chinesa, um total de 91 passageiros estavam a bordo. 43 mortos foram encontrados até o momento.



O último grande acidente com um avião civil chinês foi em 2004, quando um CRJ200 da China Eastern Airlines caiu em um lago congelado no norte da Mongólia Interior pouco depois de decolar, matando mais de 50 pessoas.



Yichun tem um pequeno aeroporto doméstico inaugurado no ano passado, e é um entre vários novos aeroportos que estão sendo construídos em regiões remotas da China para ajudar a impulsionar o desenvolvimento econômico.



Veja nota oficial da Embraer enviada à imprensa



São José dos Campos, 24 de agosto de 2010 – A Embraer expressa profundas condolências e desejo de pronta recuperação a familiares e amigos de pessoas que perderam a vida ou resultaram feridas no acidente de uma aeronave EMBRAER 190, no vôo 8387, da Henan Airlines, quando do pouso no aeroporto de Yichun, na China, hoje, aproximadamente às 22h locais.



A Embraer já disponibilizou equipe de técnicos que se dirige ao local, com o intuito de apoiar as autoridades aeronáuticas chinesas na investigação do acidente.

Ministro da Defesa anuncia que Irã testou o míssil Qiam

O Irã realizou um tiro de teste de um míssil terra-terra Qiam, anunciou nesta sexta-feira o ministro iraniano da Defesa, Ahmad Vahidi, sem informar a data do lançamento.




A televisão estatal exibiu imagens do tiro do míssil Qiam em uma zona de deserto. "O míssil tem aspectos técnicos novos e capacidade técnica única", disse o ministro.



"Por não ter asas, o míssil terra-terra tem grande poder tático, que reduz as chances de interceptação", destacou Vahidi. Em seu arsenal, o Irã dispõe de dezenas de mísseis de médio alcance (2 mil km).

Irã faz disparo de teste de míssil terra-terra Fateh-110

O Irã fez um disparo de teste de um míssil terra-terra de nova geração Fateh-110, que utiliza combustível sólido, informou a televisão estatal iraniana, que exibiu imagens do lançamento do projétil a partir de um veículo militar.




A nova versão do Fateh-110 supera o raio de alcance do modelo anterior, que era de 150 a 200 km, segundo a emissora, que também exibiu imagens do míssil atingindo o alvo. Na sexta passada, o Irã anunciou um teste do míssil terra-terra Qiam, que tem alcance de 1.500 km.



Em seu arsenal, o Irã dispõe atualmente de dezenas de mísseis de curto e médio alcance (até 2 mil km) e executa uma ambiciosa política de desenvolvimento da capacidade balística, em particular com um importante programa espacial.

Caça de tecnologia furtiva a Radar guiado por GPS

Projeto morcego negro BR-55-2.  Tecnologia nacional,sua concepsção futurista da AT.  O medo de construir algo nunca visto no Brasil já que nossos projetistas estão de férias no CARIBE!!basta copiarem e construirem...O Brasil tem tecnologia para a sua fabricação, sim!! a reversa,veja que a índia e a china copiam da Russia seus projetos, mais nos poderemos  fazer algo diferente deles,  fazer uma concepsão de caça ipersonico guiado por GPS mais uma tecnologia que o Brasil deve buscar com o  F-18 e o RAFALE. Com as trasnferencia de tecnologia aeronautica. DCTA já desenvolve o motor  ipersoníco.
O BRASIL NÃO PODE TER MEDO DA TECNOLOGIA DO FUTURO.
AVANÇA BRASIL !!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nuclep, mais uma estatal que é ressuscitada

Apesar de novas encomendas, empresa ainda é deficitária e depende do Tesouro



submarino, nuclear brasileiro-bra




Depois de hibernar por mais de uma década, a Nuclebrás Equipamentos Pesados S. A. (Nuclep) é mais uma estatal vitaminada pelo governo federal para tirar do papel grandes projetos. Com a assinatura de contratos, como o dos cascos dos novos submarinos da Marinha e de equipamentos para a Usina Nuclear Angra 3, a empresa deverá superar a marca recorde de R$ 500 milhões em encomendas este ano.



A cifra representa um aumento de mais de 230% no valor dos serviços contratados em relação a 2009, quando as encomendas somaram R$ 150 milhões. Para o presidente da Nuclep, Jaime Cardoso, o salto fecha a primeira fase da recuperação da empresa iniciada em 2003.



Naquele ano, a Nuclep faturou magros R$ 7,3 milhões. Em 2009, a receita subiu para R$ 79,1 milhões. Este ano, a expectativa é fechar com R$ 130 milhões.



Apesar da melhora nos números, a estatal ainda é deficitária e depende do Tesouro para fechar as contas. Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, a estatal custa aos cofres públicos cerca de R$ 100 milhões por ano.



Trinta anos depois de iniciar as atividades, a empresa tenta deixar para trás a imagem de elefante branco. Tanto que pretende renovar seu parque industrial de 65 mil metros quadrados em Itaguaí, no Grande Rio, para não só dar conta das encomendas mas também diversificar ainda mais sua atuação. Uma das metas é tirar do papel o plano de produzir motores navais, o que pode aumentar o grau de nacionalização de embarcações e plataformas de petróleo.



Independência. Embora não diga quando, Rezende afirma que a estatal logo poderá andar sozinha. "A Nuclep ainda é dependente porque ficou abandonada durante anos", disse o ministro ao Estado. "Estamos fazendo investimentos graduais para recuperar a capacidade para grandes encomendas, e o crescimento das vendas mostra que ela está caminhando rapidamente para a sua independência financeira."



Criada em 1975 para dar suporte ao Plano Nuclear Brasileiro (PNB), a Nuclep fabricou, a partir de 1980, equipamentos para as duas usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ) e peças para submarinos da Marinha, que planejava uma embarcação nuclear. Com a paralisação do PNB, a estatal ficou imobilizada por mais de uma década. Quase fechou as portas.



Em 2003, para cumprir promessa de campanha do presidente Lula, o governo reabilitou a Nuclep. A estatal foi escalada para fabricar os blocos estruturais do casco da plataforma P-51, da Petrobrás, e substituição à produção em Cingapura a custo mais baixo.



Apesar das condições precárias da fábrica, os engenheiros desenvolveram um método de fabricação das estruturas em módulos que permitiu a entrega em 2006 e novo contrato para a P-56. "Muita gente não acreditava e dizia que estávamos brincando de Lego", diz Cardoso. "Entregamos no prazo e recuperamos nossa credibilidade."



A empresa passou a ser vista como peça importante no plano de grandes projetos sob liderança estatal. Para o governo, ela poderá suprir falhas de mercado para aumentar a participação nacional na demanda de programas como a exploração de petróleo no pré-sal, usinas hidrelétricas e nucleares ou o reequipamento da Marinha.



"Desde o início, a missão era capacitar a empresa para encomendas que seriam geradas pela política de desenvolvimento que o governo queria colocar em prática e na qual a Nuclep era um elemento-chave", diz Cardoso, que é ligado ao PSB e assumiu a companhia no fim de 2003.



As instalações da Nuclep influenciaram a escolha da Baía de Sepetiba, em Itaguaí, para a construção da nova base e do estaleiro de submarinos da Marinha. O complexo vai abrigar a fabricação dos cascos de quatro novos submarinos convencionais e do futuro nuclear, o primeiro do País. Um dos motivos do crescimento das vendas da Nuclep vem da assinatura desse contrato, cujo valor não é divulgado. Todo o programa está estimado em 6,7 bilhões.



Submarino nuclear. Até o fim do ano, 60 funcionários da estatal serão treinados na França pela DCNS, que vai montar os submarinos, em parceria com a Odebrecht, no estaleiro de Sepetiba. Ao mesmo tempo, uma área da fábrica de Itaguaí será preparada para a montagem das peças de dimensões gigantescas. Outro setor será reequipado para atender às encomendas da indústria de petróleo no mar.



A estatal também quer conquistar mais pedidos internacionais, como o dos pré-distribuidores das turbinas da hidrelétrica de Tacoma, na Venezuela, que estão em montagem num dos galpões da Finep. São peças de 300 toneladas e 15 metros de diâmetro, encomendas pela argentina Impsa, contratada para o empreendimento. A ideia é capacitar a Nuclep para prestar serviços semelhantes para hidrelétricas em planejamento no Brasil, como a de Belo Monte.



Outro contrato que vai hidratar as receitas da Nuclep nos próximos anos é o de Angra 3. A estatal vai produzir oito acumuladores e três condensadores da nova usina nuclear, cuja entrega está prevista para 2015.



Segundo Marcelo Moraes, diretor de projetos da Nuclep, a expectativa é fornecer até R$ 300 milhões em serviços para Angra 3 nos próximos três anos. A Nuclep já tem US$ 300 milhões em equipamentos prontos para a usina, estocados desde a descontinuidade do primeiro PNB.



PRINCIPAIS PROJETOS



1.Fabricação de acumuladores e condensadores para Angra 3



2.Produção dos cascos de 4 submarinos para a Marinha



3. Fabricação de componentes de turbinas para hidrelétricas na Venezuela



4. Contratos de manutenção de equipamento com a Petrobrás



5.Fornecimento de equipamentos para a Petrobrás



Companhia busca parcerias com empresas privadas



O presidente da Nuclep, Jaime Cardoso, quer fazer parcerias com empresas privadas para reduzir a dependência da estatal do Tesouro. De olho na expansão de estaleiros e nas perspectivas do pré-sal, a estatal está acelerando o plano de montar uma fábrica de motores para propulsão naval em Itaguaí. Hoje, estaleiros têm de importar motores para navios e plataformas, reduzindo o potencial de conteúdo nacional na fabricação de embarcações para o pré-sal.

A Nuclep tem, desde 2005, acordo de licenciamento firmado com a suíça Wärtisilä para fabricar em Itaguaí seus modelos de motores para navios de grande porte. No entanto, ainda não tornou viável os investimentos, inicialmente estimados em R$ 65 milhões. Como a empresa suíça manifestou interesse em participar do investimento, a estatal está prestes a fechar um modelo jurídico para a parceria. Segundo Cardoso, a intenção é não perder tempo e participar da produção de embarcações já encomendadas pela Petrobrás.

"Podemos começar a produzir com um investimento bem menor, mas ainda estamos estudando como formalizar a parceria com uma empresa privada, que é uma forma de minimizar nossa dependência do Tesouro", disse.

A retomada das encomendas animam o diretor Marcelo Moraes. Há 31 anos na Nuclep, Moraes viveu o auge, a decadência e, agora, a recuperação da empresa.

sábado, 21 de agosto de 2010

Corveta Frontin preocupa

Com incidentes que vão de avarias no sistema hidráulico e de geradores à explosão de compressor de ar condicionado, situação pressiona que debate sobre reaparelhamento das Forças Armadas seja feito na sucessão presidencial.




MARCO AURÉLIO REIS



(O Dia) A Corveta Frontin da Marinha, com 145 militares a bordo, três canhões e seis lançadores de mísseis, reúne uma série de incidentes recentes que forçarão que o reaparelhamento das Forças Armadas seja discutido abertamente na sucessão presidencial. Os casos vão de avaria no sistema hidráulico e de geradores até explosão de um compressor de ar condicionado. Os problemas tiram o sono de esposas de militares embarcados e preocupam alguns praças e oficiais.



A Coluna reuniu relatos de episódios ocorridos na Corveta Frontin. Todos dizem respeito a ocorrências vividas ao longo dos últimos 12 meses, notadamente nas manobras militares de defesa da plataformas de petróleo do litoral brasileiro, batizadas de Operação Atlântico I e II (setembro de 2008 e julho passado). Pediu e recebeu explicações para cada um deles (confira abaixo). O quadro descrito sublinha a necessidade de a proposta de reaparelhamento da Força Naval ser discutida abertamente durante a campanha eleitoral deste ano.



Cabe destacar que a Frontin, quarta e última de quatro corvetas da classe Inhaúma (projeto de aparelhamento dos anos 80) entrou em serviço em 1994. Fez 16 anos em março passado.



Comentando os relatos, todos mantidos no anonimato pela Coluna, a Marinha, em nota assinada pelo comandante-em-chefe da Esquadra, vice-almirante Eduardo Monteiro Lopes, afirmou que parece claro para a Força “que algumas pessoas, motivadas por interesses que desconhecemos, procuram trazer à baila assuntos e aspectos com evidente interesse de denegrir a nossa Instituição”.



TAMPA CHEGOU ATINGIR BRAÇO DE MILITAR: EDUARDO M. LOPES - COMANDANTE DA ESQUADRA



— Leitores informam que nenhum navio da Esquadra possuiria Epirb (equipamento responsável por enviar mensagem de socorro aos satélites, em caso de sinistro ou afundamento) com revisão em dia. A denúncia procede?

— Os navios da Esquadra possuem os meios necessários e previstos nas normas da Marinha para comunicação em caso de emergência, que são outros além do Epirb.



— No caso da Frontin, todos falam que o Epirb não está operando. Procede?



— Sim.



—Na Frontin, após os consertos feitos na última semana de julho, teria ocorrido avarias no sistema hidráulico do hélice (tecnicamente no ângulo das pás de boreste). Isso com derramamento de mais de 700 litros de óleo no mar.



— De fato ocorreu avaria (tecnicamente no sistema de passo do eixo de BE — HPC), quando o navio estava no mar, antes de iniciar a aterragem para o porto de Vitória. A avaria consistiu de ruptura de conexão da rede hidráulica (do HPC), gerando perda momentânea de controle do passo e vazamento de óleo para o porão (piso da Praça de Máquinas). O reparo foi realizado antes de o navio entrar no porto e o óleo foi retirado após atracação, por caminhão.



— Já em Vitória, a tripulação da Frontin teria constado avaria no gerador numero 2. Foi quando uma rede de resfriamento se rompeu (por desgaste de material e atraso no reparo programado). Foi tentado reparo, mas o gerador teria se incendiado. O próprio chefe de máquinas é que teria apagado o incêndio, com ajuda de três homens. Isso teria ocorrido num momento crítico uma vez que, em junho, o único grupo gerador que funcionava (o número 1) também teria sofrido avaria (água no motor). Para a operação Atlântico teriam sido reparados os números 3 e 2. Ou seja, a corverta teria viajado só com metade dos geradores. A situação é normal em tempos de paz?



— Durante o teste de funcionamento, após reparo da avaria no gerador citado, ocorreu centelhamento (do relé de proteção), gerando fumaça. O chefe de máquinas, estava presente ao teste, participou da contenção da avaria. Admite-se o emprego do navio com apenas dois geradores em determinadas missões, onde se espera não necessitar da máxima disponibilidade de energia e em áreas próximas ao porto sede.



— Já de volta ao Rio, a Frontin teria apresentado avaria no grupo gerador número 3. Motivo teria sido a entrada de água no motor. A corveta teria ficado apenas com o gerador número um, pois quatro estariam desmontado há mais de um ano. A informação procede?



— Sim. Essa avaria aconteceu no motor gerador número 1, quando o selo da bomba de água salgada para resfriamento se rompeu.



— Sobre o episódio que noticiado pelo DIA em 20 de março, (dando conta que havia água dentro do navio) procede a informação que aquele problema teria sido fruto da explosão de um compressor de ar condicionado, que quase teria vitimado o cabo Constâncio. A tampa de aço do compressor teria sido ejetada, raspando a testa do cabo e destruindo a rede?



— A tampa se chocou com a rede de incêndio, rompendo-a, atingindo o braço do referido militar, que foi atendido na enfermaria.



Fonte: O Dia

(LCH) projetado e desenvolvido na Índia fez seu primeiro voo no dia 29 de março de 2010

O Helicóptero de Combate Leve (LCH) projetado e desenvolvido na Índia fez seu primeiro voo no dia 29 de março de 2010. O helicópteros está na categoria de 5,5 toneladas. possui uma fuselagem estreita, assentos em tandem para o piloto e copiloto com um cockpit no conceito glass. Segundo informações do Governo da Índia, o modelo receberá a Liberação Operacional Inicial (IOC) em dezembro de 2011. Após atingir o IOC, a previsão para a Liberação Operacional Final (FOC) deve ser oficializada. Após receber a FOC, a HAL deve informar a Força Aérea da Índia sobre o fornecimento das encomendas e do cronograma de entregas.






O LCH será inicialmente introduzido na Força Aérea da ìndia e na sequência para as outras Forças Armadas da Índia. A possibilidade de exportações devem ocorrer apenas após as reunições sobre as exigências das Forças Armadas da Índia.



A informação foi passada pelo Ministro do Estado para Defesa Shri MM Pallam Raju.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

morcego negro-55-2 vants c veja agora com calda em V

MORCEGO NEGRO BR55-2..... Esta é a versão 2  da configuração do vants,c- 5-geraçao.A sua famila de caça com O Projeto De Designer de quarta geração para 5 geraçao poderia vir da tecnologia Reversa do Rafale.. da para ver uma grande diferença dos caça, as sua asas é do tipo negativo diferentes dos amerícanos, já da até para cosntruir caças neste modelo empresa internacionais ,esta ja de olhos abertos para este modelo de caça. vcs poderia Reprojeta,Este Caça COM Designer avibras embraer dcta- já estão com as foto deste caça enviada por- email para setor de projeto. Sim! ele precisa de um designer.. para dar um formato Real resta só a coragem para fazer decolar??verdaderamente um caça furtivo a Radar
veja a conficuraçao do br55morcego negro-  


Opositor br-50
versão com conkpt biplazer veja o muito diferente do morcego negro- ele e um verdadeiro caça furtivo, de quinta geraçao sua calda e bem longa diferente dos demais!!! 

ESTE E UM PROJETO PROPRÍO
vissão- do morcego negro, br-55-2 vista por baixo- notar a saida de, ar
vista lateral do br55-2morcego negro br-55-2 vants C de combate.. caça furtivo a Radar