sábado, 25 de março de 2017

O ARP “CAÇADOR” da Avionics Services S/A recebe aprovação do Ministério da Defesa como: PED (Produto Estratégico de Defesa)

Após os voos de teste bem-sucedidos da ARP Caçador no Brasil, a Avionics Services S.A. e a IAI orgulhosamente têm o prazer de anunciar na LAAD 2017 que o Caçador, após uma longa jornada, foi a primeira ARP (Aeronave Remotamente Pilotada) a receber a aprovação do Ministério da Defesa como um PED (Produto Estrátegico de Defesa).

A ARP Caçador é uma versão brasileira do UAV Heron-1, desenvolvido pela Israel Aerospace Industries (IAI). O Heron está operacional globalmente em mais de 20 clientes. O Caçador, como produto, está de acordo com os requisitos de DCN (Declaração de Conteúdo Nacional).

O protótipo em nossa base localizada em Botucatu (SP), aeródromo SDBK, fez com sucesso vários voos de teste, depois de cumprir todos os regulamentos e obter todas as aprovações e permissões de voo exigidas pelas Autoridades Governamentais Brasileiras.

Desde a assinatura de um convênio de cooperação há 3 anos, a IAI e a Avionics Services têm trabalhado em conjunto para estabelecer uma forte base industrial brasileira no campo dos sistemas não tripulados (ARP). O processo incluiu esforços significativos de transferência de tecnologia e conhecimento para garantir maior independência da Indústria Brasileira na complexa proficiência de sistemas avançados não tripulados (ARPs).

A Avionics Services estabeleceu no aeródromo de Botucatu a infraestrutura profissional necessária para a produção e manutenção de ARPs, sendo um centro de excelência para sistemas aéreos não tripulados (ARP's).

O ARP Caçador é um UAV de Média Altitude e de Longo Alcance (MALE), capaz de voar mais de 40 horas, a altitudes de até 30.000 pés. O peso máximo de decolagem do ARP é de 1.270kg, o que lhe permite transportar 250kg de várias cargas simultaneamente para realizar uma variedade de missões. Além disso, o link de comunicação na banda “C” do Caçador permite atingir um raio de 250km (linha de visada).

Se incluir um canal de comunicação via satélite de banda larga (KU), permite operar a distâncias superiores a 1.000 km de sua base, com sua estação de comando e controle (AGCS) localizada em qualquer ponto estratégico do País – Essa capacidade agrega alto valor estratégico, especialmente para países com grande extensão territorial como o Brasil.

A aprovação do ARP “Caçador” como PED (Produto Estratégico de Defesa) demonstra a competência e capacidade da Avionics Services na implantação de tecnologias de ponta e na liderança nos mercados de ARP (UAVs) da América Latina e Brasil, com o suporte constante da equipe da IAI.

dddd O ARP “Caçador”, bem como os demais produtos desenvolvidos em conjunto com a IAI, oferece sistemas estratégicos de ARP’s para clientes no Brasil e na América Latina, para aplicações Civis e Militares, garantindo suporte local e resposta imediata aos clientes nessas regiões.

O “Caçador" é um sistema perfeito para: Controle de fronteiras, monitoramento de atividades ilegais, monitoramento ambiental, controle de poluição, indústrias de petróleo e gás, agricultura de precisão e aplicação militar de missões múltiplas com informações em tempo real.
 
Israel Aerospace Industries Ltda:

A IAI Ltd. é a maior empresa aeroespacial e de defesa de Israel e líder mundial em tecnologia e inovação, especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas avançados e modernos de segurança aérea, espacial, marítima, terrestre, cibernética e nacional. Desde 1953, a empresa fornece soluções de tecnologia avançada para clientes governamentais e comerciais em todo o mundo, incluindo: satélites, mísseis, sistemas de armas e munições, sistemas não tripulados e robóticos, radares, C4ISR e muito mais. A IAI também projeta e fabrica jatos de negócios e estruturas aero, realiza revisões e manutenção em aviões comerciais e converte aeronaves de passageiros em configurações de reabastecimento e carga.
 
Avionics Services SA:

A Avionics Services é uma empresa brasileira com mais de 21 anos de experiência no mercado civil e militar. Avionics tem se especializado em desenvolvimento, certificação e integração de qualquer Sistema de Aviônicos, sistemas diversos bem como equipamentos de defesa.

A Companhia oferece soluções para equipamentos e sistemas de aviônica para aeronaves de asas fixas e rotativas, bem como simuladores.

A excelência da Avionics provém de uma herança de experiencias estabelecida de alta qualidade e segurança, com alta satisfação do cliente.

A Avionics Services é certificada pela ANAC, Exército Brasileiro, Força Aérea e Marinha. Detém certificação ISO-9001, NBR 15100 / AS9100 e é definida como uma EED -Empresa Estrategica de Defesa.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Brasil desenvolve tecnologia para lançar satélites com foguetes próprios

O Brasil está desenvolvendo tecnologia para enviar satélites produzidos no país e com seus próprios foguetes até o final da década, afirmaram executivos do setor aeroespacial e autoridades antes do lançamento do primeiro satélite de comunicação e defesa do país.
O lançamento do satélite produzido na França, o primeiro projeto do tipo liderado pelo setor privado no Brasil, foi originalmente previsto para terça-feira, mas remarcado para a noite desta quinta-feira por causa de protestos em torno do local de decolagem, na Guiana Francesa.
O satélite geoestacionário de 5,8 toneladas vai transmitir Internet em alta velocidade de uma altitude de 36 mil quilômetros para regiões remotas do Brasil e fornecer canais de comunicação segura para membros das Forças Armadas e do governo.
A missão de lançamento ganhou urgência depois das revelações em 2013 de que a agência nacional de segurança dos Estados Unidos NSA tinha espionado a ex-presidente Dilma Rousseff.
“Nós não podemos garantir a soberania do Brasil enquanto nossas comunicações estão sendo transmitidas por satélites de outros países”, disse José Raimundo Braga Coelho, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). “O Brasil é um país gigantesco e precisamos de satélites brasileiros sobre ele.”
O lançamento marca um renovado esforço para expandir a indústria aeronáutica brasileira para o espaço, com a Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, buscando se consolidar como fornecedora nacional.
A subsidiária da Embraer Visiona, uma joint-venture com a estatal Telebras, foi uma das principais contratadas no projeto do satélite de R$ 1,3 bilhão. A Visiona subcontratou a montagem do satélite para a francesa Thales, que também treinou dezenas de engenheiros brasileiros e contratou a Arianespace para o lançamento.
Apesar da indústria brasileira ter sido responsável por pequena fração do satélite, ela poderia fornecer a maioria dos componentes para uma classe menor de satélite, com peso de cerca de 100 quilos e que orbita a cerca de 1.000 quilômetros, disse o presidente da Visiona, Eduardo Bonini.
O executivo afirmou que um “micro satélite” deste tipo, que a Visiona poderá lançar dentro de dois a três anos, poderá atender missões importantes no Brasil, desde acompanhamento da situação de reservatórios de hidrelétricas e de desmatamento a monitoramento da fronteira de 17.000 quilômetros do país.
Coelho afirmou que pesquisadores do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) também estão desenvolvendo tecnologia proprietária de foguetes que poderão colocar em órbitas baixas micro satélites até 2019. “A demanda existe”, disse Bonini. “É uma questão do governo definir prioridades.”
Enquanto a Visiona espera uma definição sobre o próximo satélite do Brasil, Bonini afirmou que a empresa está buscando fontes mais estáveis de receita, como contratos sobre processamento de imagens obtidas por redes de micro satélites. A Visiona registrou vendas de cerca de R$ 8 milhões com este serviço no ano passado, disse o executivo.

terça-feira, 21 de março de 2017

Que arma russa representa maior perigo para os porta-aviões americanos?

A utilização de porta-aviões em caso de um potencial conflito no mar pode resultar em grandes perdas para a Marinha dos EUA.

A Rússia e a China já têm há muito armas capazes de superar os navios inimigos, informa a revista The National Interest.
De acordo com a publicação, a Rússia e a China podem usar torpedos clássicos destinados a destruir alvos na superfície do mar. "Ninguém sabe a quantos choques poderá resistir um porta-aviões moderno antes de se afundar, mas há que admitir que um único torpedo pode dificultar de modo significativo a realização de missões de combate", diz o artigo.
O maior perigo para os porta-aviões americanos são os mísseis de cruzeiro de alta precisão, que tanto a China, quanto a Rússia possuem. O autor sublinha que este tipo de arma priva o porta-aviões da possibilidade de manobra de desvio. E o impacto direto do míssil no casco de navio levará à perda total da capacidade de combate, escreve o autor do artigo.
A verdade é que os modernos mísseis balísticos antinavio podem danificar seriamente os navios americanos, pois o seu sistema de defesa aérea não tem potencial suficiente para destruir alvos com trajetória de voo balística, afirma Robert Farley no seu artigo para The National Interest.
Além disso, Farley presta atenção aos altos custos dos porta-aviões americanos e ao receio de perdê-los, diretamente ligado ao seu preço exorbitante.
A Rússia e a China não precisam de destruir os porta-aviões americanos para levar este tipo de navios à extinção. Basta desenvolver armas que façam qualquer uso de destes navios ultra pesados 'arriscado' e 'infundado'", concluiu analista militar.

Crimeia é como um porta-aviões inafundável no mar Negro'

Forças Armadas da Rússia começaram a realização de treinamentos militares das tropas paraquedistas na Crimeia. As tropas contarão com a participação da Frota do Mar Negro e da Força Aeroespacial russa.

Vladislav Ganzhara, deputado do Conselho de Estado da Crimeia, em comentário para o serviço da Rádio Sputnik, destacou que estes treinamentos fazem com que os moradores locais se sintam mais seguros.Anteriormente, Andrei Serdyukov, comandante das tropas paraquedistas, informou que das manobras participarão mais de 2.500 efetivos e cerca de 600 peças de equipamento militar, destacando que é a primeira vez que três unidades de paraquedistas foram deslocadas para a Crimeia.
A necessidade de tais manobras pode ser explicada pela "crescente ameaça terrorista", de acordo com o comandante.
Vladislav Ganzhara acredita que essa ameaça é real.
A ameaça é bem real. Nós nos lembramos de quando, no verão de 2016, os sabotadores ucranianos estiveram planejando ataques terroristas e foram detidos pelos serviços de segurança russos. Além disso, tomando em conta a retórica belicosa do governo ucraniano dirigida em relação à Crimeia e as ameaças que são declaradas, estes treinamentos são necessários e fundamentados", disse deputado da Crimeia.
O deputado sublinha que atualmente a Crimeia está na linha da frente da Ucrânia, país mergulhado em guerra. O fato de a Rússia realizar treinamentos militares é considerado como positivo pelos moradores da península.
"Hoje em dia a Crimeia é como um porta-aviões inafundável no mar Negro e, em termos militares, esta é uma região exemplar", concluiu Vladislav Ganzhara.

segunda-feira, 20 de março de 2017

SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO SERÁ LANÇADO AO ESPAÇO NESTA QUARTA-FEIRA (22)

O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) ao espaço foi remarcado para quarta-feira (22) devido a uma greve geral que atinge a Guiana Francesa.
Os horários e a programação do lançamento estão mantidos para quarta-feira. A janela para que o satélite brasileiro seja enviado ao espaço fica aberta entre às 17h31 e às 20h20, no horário de Brasília.
O satélite
O SGDC é o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Adquirido pela Telebras, o equipamento tem uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente nas áreas remotas, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do satélite, de uso exclusivo das Forças Armadas.
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do SGDC é de 18 anos.
Além de assegurar a independência e a soberania das comunicações de defesa, o acordo de construção do satélite envolveu amplo processo de absorção e transferência de tecnologia, com o envio de 50 profissionais brasileiros para as instalações da Thales Alenia Space, empresa responsável pela construção do equipamento, em Cannes e Toulouse, na França. São especialistas da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entidades vinculadas ao MCTIC, além das empresas Visiona e Telebras.

Informações à imprensa

DARPA concede contratos de fase 2 do programa Gremlins

A Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) concedeu contratos da fase dois do seu programa Gremlins para duas equipes lideradas por Dynetics e General Atomics Aeronautical Systems, anunciou a agência em 15 de março.
O programa Grelins da DARPA prevê o lançamento de enxames de drones de baixo custo e reutilizáveis ​​- chamados “gremlins” – que poderiam ser lançados e mais tarde recuperados no ar por “porta-aviões aéreos”.
No âmbito da primeira fase do programa, a viabilidade dos sistemas de lançamento e recuperação de aeronaves não tripuladas, que exigiria uma modificação mínima da aeronave anfitriã, foi demonstrada. Na fase dois, a pesquisa procura concluir projetos preliminares para sistemas de demonstração de tecnologia em larga escala, bem como desenvolver e executar testes de redução de risco de componentes individuais do sistema.
Scott Wierzbanowski, gerente de programa da DARPA, disse: “Nós estamos buscando na fase dois amadurecer dois conceitos de sistema para permitir “o porta-aviões aéreo” usando drones recuperáveis no ar, que poderiam transportar várias cargas-avançadas que estenderiam muito o alcance, flexibilidade e acessibilidade das operações de drones para os militares dos EUA.
As metas da fase três incluem o desenvolvimento de um sistema de demonstração de tecnologia em grande escala e realização de demonstrações de voo envolvendo o lançamento aéreo e recuperação de vários gremlins. Os testes de voo estão programados para o horizonte de 2019.
O programa prevê vários tipos de aeronaves militares (bombardeiros, transportes, caças e pequenos drones) que lançam grupos de drones, enquanto estão fora do alcance das defesas adversárias. Quando os gremlins completarem sua missão, um avião de transporte C-130 os recuperaria no ar e os levaria para casa, onde as tripulações de terra os preparariam para seu próximo uso em 24 horas.
A DARPA espera que a vida útil esperada dos gremlins de cerca de 20 voos possa fornecer vantagens de custo significativas em relação aos sistemas descartáveis ​​não-tripulados, reduzindo os custos da carga útil e da célula e tendo custos de missão e manutenção menores do que as plataformas tripuladas convencionais.

Destruída depois de um incêndio em 2012, a Estação Antártica Almirante Ferraz deve estar totalmente concluída em 2018, com custo total de US$ 100 milhões

A nova base brasileira na Antártica vai contar com modernos laboratórios, setor de saúde, biblioteca, sala de estar e incorporar novas tecnologias, segundo o capitão de corveta da Marinha, José Costa. Esse foi um dos assuntos do programa Forças do Brasil, dessa segunda-feira (13), que também mostra o funcionamento do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e como está o projeto estratégico da Força Aérea Brasileira (FAB) do caça Gripen NG.
O comandante do Comando de Fronteira do Acre, coronel Wellington Valone, informa qual é o trabalho realizado pelos militares do Exército, na proteção das fronteiras brasileiras. O programa também ouve o diretor de Portos e Costas da Marinha, vice-almirante Wilson Pereira de Lima Filho, com um balanço da Operação Verão.
Ouça a íntegra do programa Forças do Brasil clicando aqui
FONTE: EBC