quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O Fim do VLS

Há quase um ano, no dia 29 de fevereiro 2016, a direção do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do DCTA, reuniu os funcionários no auditório do ITA. A pauta era variada, mas o ponto principal foi o “Fim do VLS”.

Na ocasião, o Cel. Antonio H. Blanco Ribeiro realizou uma apresentação sobre a atual situação do VLS e propostas de novos lançadores, sondas e Veículo Lançador de Microssatélites (VLM).

O então Chefe Interino do IAE, Cel Blanco iniciou a palestra com as palavras de que “era o momento de colocar o coração de lado”. A introdução deixou clara a proposta: o fim do projeto VLS.

Não foi mencionado, mas o VLS morreu pelas causas:
- Falta de recursos financeiros;
- A perda de 21 técnicos no acidente, em 2003, e grande perda com aposentadorias não repostas;
- Mesmo com a revisão pela Rússia de todo o projeto VLS, as incertezas permaneciam;
- O conflito sideral entre: AEB x INPE x FAB (IAE) x MCTI (agora MCTIC), e,
- O impasse no desenvolvimento do Sistema Inercial de Navegação (SISNAV) denominado VSISNAV
.

A questão do VSISNAV é recorrente em outros Projetos Estratégicos de Defesa que dependem de componentes de alta tecnologia e conhecimento acumulado.

E também um ponto que ficou claro, a escada tecnológica e o crescimento em complexidade das família de foguetes de sondagem desenvolvidos com sucesso pelo IAE (Sonda 1,2, 3, 4 e VS-40) e pulo tecnológico com desenvolvimento do VLS, em muitos pontos foi no vácuo, a distância entre o Veículo Suborbital VS-40 e o Veículo Lançador de Satélites (VLS).

A proposta oferecida era a construção do de uma escala de complexidade tecnológica com VS-43, VS-50 e VLM.

O primeiro deles, o VS-43 seria um veículo simples, com subsistemas menores e com dimensão mais próxima da parte alta do VLS (aproveitando o grande estoque de material do VLS). Desta maneira, conseguiriam um voo mais rápido do que o desenvolvimento do VSISNAV.

Entre as missões do VS-43, de microgravidade e reentrada da atmosfera, o foguete também faria ensaio e voo do VSISNAV (sistema de navegação de foguetes em desenvolvimento no DCTA), ensaio de eventos para satelização e preparação para o VS-50 e VLM.

O VS-50 teria dois estágios e seu principal objetivo seria o desenvolvimento do motor. Com o VS-43 e o VS-50, poderiam realizar diferentes combinações de montagens de motores e estágios, abrindo o leque de possibilidades para o VLM.

Para os lançamentos, a Torre Móvel de Lançamento (TMI) em Alcântara poderia ser utilizada, tanto porque os novos lançadores seriam de dimensões próximas ao VLS, como pela TMI ter sido projetada para ajustes de alturas nas plataformas, visando novos modelos de lançadores.

Mas o gosto amargo ficou na boca. O fim da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), programa criado na década de 1980 com vistas a dotar o país dos meios necessários para se colocar um satélite nacional em órbita da Terra, utilizando-se um foguete também fabricado no país, a partir de uma base de lançamento situada no território nacional.

Gosto mais amargo para a comunidade técnico-científica brasileira que muitos trabalharam toda a sua vida no VLS e MECB, e para os familiares que tiveram seus entes queridos mortos no acidente do VLS V03.

Nem curadas as feridas do fim do VLS, abrem-se desafios enormes. O desenvolvimento do motor S50 impõe metas gigantescas para o IAE e IFI e em especial para a empresa AVIBRAS.

Esta terá que mostrar um real planejamento e vontade em ações diretivas para adquirir um novo patamar tecnológico necessários para o motor S50. Um investimento pesado em capacitação. E ao IAE e IFI a coragem de ser o real indutor destas tecnologias na Base Industrial de Defesa e Espaço. Ao Comando da Aeronáutica o apoio aos seus comandados.

A todos os envolvidos e presentes, na alegre assinatura no dia 22 DEZ 2016, deverão ser cobrados pelo desenvolvimento do S50. A comunidade Espacial Brasileira e o Brasil acompanharão este último sopro de vida dos anseios Brasileiros no Espaço.


NOTA ,Boa noite brasil..todo mundo lembra quando  eu falei que seria o fim do VLS
TUDO  pq  nosso pais não tem políticos competente para lidar com a defesa do pais e lamentável que,,verdadeiros bandidos tomou conta do brasil  resta agora o VLM BASTA SABER SE DECOLA  

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Reino Unido receia novos tanques russos Mostrar mais: https://br.sputniknews.com/defesa/201612267281549-reino-unido-tanques-russos-ameaca-video/ Reino Unido receia novos tanques russos

As brigadas contarão com dois regimentos de Inteligência que serão equipados com carros de combate na plataforma Ayaks. Como planejado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido, os primeiros regimentos completos não serão formados antes de 2020.

Novas brigadas serão reserva móvel que, em curto prazo, poderão ser enviadas para qualquer região da Europa — da Romênia aos Países Bálticos, aponta o jornal. © AP PHOTO/ WONG MAYE-E, FILE Coreia do Norte quer se tornar potência nuclear Especialistas frisam a estranheza em torno dos planos dos militantes britânicos. Tanques Ayaks se destacam em desfiles, mas não são apropriados para ações militares de grande escala. Tudo indica que Londres sente-se pressionada a reagir contra a alegada "ameaça militar" da Rússia, levando a Grã-Bretanha a realizar tais testes, acreditam especialistas. O veículo de combate blindado Ayaks é considerado um tanque leve, pois pesa 38 toneladas e possui canhão automático de 40 milímetros.

espetacular e rara da história recente de forças blindadas

China testa novo protótipo Mostrar mais: https://br.sputnikn

China Daily informa que o avião ultramoderno se tornou ainda mais furtivo, recebeu aviônicos avançados e maior capacidade de carga, enquanto sua nova estrutura tornou o FC-31 mais leve e manobrável.

Anteriormente, a Força Aeroespacial russa tinha informado que o caça J-31 seria equipado com motores russos RD-93. O J-31 fez seu primeiro voo em 31 de outubro de 2012, mas no momento o modelo se encontra em fase de desenvolvimento. O J-31 usa tecnologia furtiva, mas suas partes e componentes principais são emprestados de caças de geração 4+ como o J-10B, o J-16 e o FC-1.

SGDC

Making Of completo sobre o Documentário SGDC - Telebras,

Avibras firma contrato com Aeronáutica para produção dos motores S50 do Veículo Lançador de Microssatélite – VLM-1

A Avibras encerra o ano com um importante marco para a história do setor Aeroespacial Brasileiro, reafirmando a sua posição de destaque nesta área como uma das pioneiras na participação em programas de pesquisa espacial. 

Na quinta-feira, dia 22, o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) sediou a assinatura do contrato de produção dos motores S50 para os projetos VS-50 e VLM-1, representando um momento especial para o desenvolvimento do Veículo Lançador de Microssatélites.

O evento teve a participação do presidente da Avibras João Brasil Carvalho Leite, do vice-presidente Comercial Brasil e Américas e Relações Institucionais José de Sá Carvalho Júnior e demais representantes da empresa, do diretor geral do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), Ten Brig do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, do diretor do IAE, Brig Eng Augusto Luiz de Castro Otero e do Diretor de Projetos da FUNCATE (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais), Dr. Donizeti Andrade.

Este contrato encerra um extenso trabalho iniciado em setembro de 2015 com a elaboração do Termo de Referência nº 024/2015, no qual o IAE solicitou à FUNCATE a elaboração do Pedido de Oferta para o fornecimento de oito motores S-50, necessários para todas as fases dos projetos VS-50 e VLM-1, até o primeiro voo dos protótipos de cada projeto.

Após mais de um ano de análise dos volumes gerencial, técnico e comercial, onde os profissionais do IAE e do GAC-EMBRAER aprofundaram as discussões nas três áreas, chegou-se à Oferta Final Revisão C, de novembro de 2016, da única ofertante, a Avibras Divisão Aérea e Naval S.A.

Ao longo dos próximos vinte e seis meses a empresa deverá industrializar o projeto do motor S50 e produzir seis motores e seus acessórios, e será acompanhada por técnicos do IAE e do IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial) para o bom desempenho do contrato do ponto de vista técnico e de qualidade, e pela FUNCATE do ponto de vista gerencial, financeiro e administrativo. Os dois motores restantes serão objeto de Termo Aditivo ao contrato, após a revisão, submissão e aprovação de Termo Aditivo ao Convênio 001/2015, entre o IAE e a FUNCATE, para o desenvolvimento do VLM-1.