quinta-feira, 28 de maio de 2015

Construção do VLS deve ser abandonada por falta de verba

Um dos mais emblemáticos programas de desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil, a construção do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite), deve ser abandonado. Segundo o vice-diretor do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica), Wander Golfetto, o programa pode não ser concluído por falta de verba, recursos humanos qualificados e dificuldades tecnológicas.
Em audiência pública na terça-feira (26) na Câmara dos Deputados, Golfetto afirmou que há descontinuidade de recursos para o VLS, previstos no Programa Nacional de Atividades Espaciais.
No total, o programa deveria receber cerca de R$ 155 milhões. Segundo ele, até o momento, foram executados R$ 108 milhões.
Segundo Golfetto, o Brasil já teria decidido tirar o pé mais uma vez do VLS. Em vez de mirar no mercado de lançadores de grandes satélites, a ordem agora seria focar no mercado de microssatélites.
“Chegamos à conclusão de que não vale a pena desenvolvermos no país um veículo para satélites geoestacionários. Existem vários concorrentes no mercado e o Brasil não lançará muitos equipamentos deste porte. Nosso foco está mais voltado para o VLM (Veículo Lançador de Microssatélites). É um foguete mais simples, para transportar satélites menores. Acreditamos que ele entra em um nicho de mercado onde não existem lançadores naquela categoria”, disse Golfetto.
O lançamento do VLS-1 passa por diversos percalços desde o acidente na base de Alcântara, no Maranhão, em 2003. A explosão matou 21 importantes técnicos, destruiu instalações e interrompeu o projeto do VLS. Na tentativa de recuperação da base e com o objetivo de explorar o mercado de lançadores de satélites, o Brasil optou por focar na construção de outro foguete, numa fracassada parceria com a Ucrânia, que custou 12 anos e R$ 1 bilhão (dividido entre os dois países). O chamado Cyclone 4 seria maior que o VLS, capaz de lançar cargas mais pesadas como de satélites de telecomunicações (de até 800 kg e numa órbita geoestacionária, a 36 mil quilômetros de distância).
O VLS foi mantido, mas deixado de lado. Estava previsto para 2013, depois 2014, 2015 e agora 2016. Mesmo assim, o teste será em apenas partes do foguete: ele não deve ficar totalmente pronto, segundo estimativas do DCTA.
“Temos o veículo todo reprojetado. Estamos trabalhando em um lançamento de um voo tecnológico, que visa testar a parte baixa do VLS, onde tivemos algumas dificuldades no acendimento do segundo estágio e na separação dos estágios. A análise servirá também para avaliar o sistema de navegação inercial que foi desenvolvido dentro do DCTA. Ele é baseado em fibra óptica. Já foi testado em aviões, no solo, agora precisamos fazer um voo espacial para certificar este veículo”, explicou Golfetto.
O passo seguinte, que serviria para fazer com que o VLS colocasse um satélite em órbita, está impossibilitado. Além da falta de recursos, existem dificuldades técnicas no desenvolvimento de componentes para completar o foguete. Há também, segundo ele, a falta de mão de obra especializada.
“Se não houver reposição do quadro, em 2020, o DCTA terá uma redução de 44% da sua equipe em relação a 2011, em virtude do processo de aposentadoria. Há pouco tempo, foi autorizado concurso e pudemos contratar mais de 200 profissionais. No entanto, isto está aquém do necessário”, alertou o vice-diretor.
Novo foco
O Brasil nunca construiu um foguete capaz de decolar para além das zonas suborbitais. O país tem mesmo mais capacidade de reinar no mercado de lançamento de microssatélites, inclusive diversos foguetes seus são utilizados na Europa para lançar cargas carregando experimentos científicos e tecnológicos.
Há êxitos com os lançadores da família Sonda e dos veículos de sondagem VSB-30, VS-30 e VS-40. O VSB-30, por exemplo, abastece o programa europeu de microgravidade.
O processo de construção do VLM se dá em cooperação com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR). Porém novamente a descontinuidade de recursos pode atrapalhar este projeto, que tinha previsão inicial de conclusão para este ano e foi reprogramado para 2017. Estimado em R$ 126,9 milhões, até o momento o programa recebeu R$ 10 milhões, segundo  ele.
O setor no Brasil
Em termos de percentual relativo do PIB, o Programa Espacial Brasileiro destina dez vezes menos recursos que a Índia e 30 vezes menos que os Estados Unidos. Os norte-americanos detêm 41% do mercado global de satélites, enquanto a participação brasileira é de 1,9%, segundo um estudo feito pela Câmara dos Deputados.
No Brasil, os investimentos governamentais a partir do fim da Segunda Guerra Mundial priorizaram setores de infraestrutura e indústria pesada e de bens de produção como mineração e petróleo. Nos últimos dez anos houve um aumento do interesse político no setor espacial, porém há diversas críticas em relação às constantes mudanças políticas, acidentes, atrasos e gasto maior que o planejado.
FONTE: BOL
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NOTA DO BLOG
BOA NOITE ...mais uma vez nos brasileiros estamos com vergonha de homem que pensam pequeno ..o brasil  já deveria  estar subdesenvolvendo  um grande lançador de satélite   mais como nosso políticos  não tem visão para o futuro .o brasil só patina na lama poderia ir para frente mais esta indo para trás no meu ver falta coragem para os militar brasileiro falta patriotismo.. veja a china a índia  a africa do sul,  é ate o irã com projetos .  bem sucedidos.. pq são nações  seris com políticos;  honesto que não desfalca o pais deles  não posso pensar pequeno um dia o brasil vai lançar  seu foquete   de grante   porte 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Novo míssil terrestre entra em serviço das forças armadas da Índia

Depois de mais de três décadas desde o início do projeto, o exército indiano anunciou terça-feira a introdução do míssil supersônico Akash, por si só, capaz de atingir alvos a 25 quilômetros de fabricação, a agência de notícias PTI informou.
"Este sistema de mísseis irão garantir a protecção dos nossos sites vulneráveis. Akash representa um passo para a independência", disse o chefe do Exército, general Dalbir Singh Suhag na cerimônia dos mísseis.
O Akash, cujo nome significa "céu", em sânscrito, é um sistema de mísseis anti-aeronaves supersônicas com a capacidade de atingir vários tipos de ameaças aéreas, tais como aviões, helicópteros e drones, dentro de um raio de 25 km e uma altura máxima de 20 km.
Este novo sistema irá substituir os mísseis em serviço desde 1970 e foi concebido sob os auspícios da DRDO, a Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa.
Da Índia Bharat Dynamics Limited foi contratada para construir este sistema e usados ​​fabricados por outras empresas indianas, como BEL, ECIL, HAL, Tata Power SED e partidos
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Novo carro de combate russo Armata deixará seus análogos ocidentais para trás

Especialistas militares russos e alguns do Ocidente dizem que o novo tanque russo T-14 Armata superará seus concorrentes ocidentais, escreveu nesta segunda-feira (4) a agência Associated Press.
Anteriormente, antes do ensaio principal para a parada em Moscou, o novo tanque T-14 Armata foi mostrado ao público com a torre coberta com tecido. Esta sexta-feira (4) foi o primeiro dia em que o Armata foi exibido completamente sem cobertura.
Este tanque será a estrela da Parada da Vitória em Moscou em 9 de maio. No total, 16,500 militares e cerca de 200 peças de equipamento militar participarão do evento.
Segundo o programa de modernização militar, o exército russo deve receber 2,300 destes tanques até o ano 2020.A principal característica do Armata é a torre ser operada remotamente a partir de uma cápsula blindada e isolada. O tanque possui um sistema de radar único que pode rastrear, simultaneamente, até 40 alvos no solo e 25 no ar em um raio de 98 quilômetros.

O tanque possui um canhão com calibre de 125 milímetros, opera com projéteis de mais diversos tipos e supera em potência um dos melhores tanques do mundo, o alemão Leopard 2. O Armata também possuiu um canhão automático com calibre de 30 milímetros, que pode ser utilizado como elemento antiaéreo. Para combate com unidades menores, a torre está equipada com uma metralhadora com calibre de 12,7 milímetros.
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