quarta-feira, 11 de março de 2015

UCRÂNIA - A GUERRA DE DRONES DO AMANHÃ ACONTECE HOJE

Por Patrick Tucker – Texto do Defense One
Tradução, adaptação e edição – Nicholle Murmel

 
Em 19 de janeiro deste ano, no aeroporto de Donetsk, um punhado de militares ucranianos já vinha combatendo tropas da República Popular de Donetsk (RPD) apoiadas pela Rússia havia meses. A maior parte da estrutura do local já havia sido destruída. A pista antes perfeita agora parecia a superfície da lua, com escombros, crateras e marcas de explosão. Um pequeno drone de oito hélices levantou voo das ruínas e subiu em direção ao campo de batalha – ele transportava videos em tempo real das posições de artilharia dos rebeldes para serem entregues ao comando das forças ucranianas.

Com base nesses dados, um tanque inimigo foi selecionado como alvo. Os homens do projeto Aerorozvidka de reconhecimento aéreo, que pilotavam o drone a partir de local próximo à cidade de Debalcevo, assistiram enquanto um míssil voava em direção ao blindado como uma bola de futebol em direção à rede. “Precisamos de um gol! Precisamos de um gol!”, eles gritavam e comemoravam enquanto o míssis acabava com o alvo em uma bola de fogo.

Por mais que as aeronaves não tripuladas sejam parte das guerras americanas há quase dez anos, o conflito no Leste Europeu representa o uso mais significante desse tipo de equipamento em combate nos dois lados do campo.

Grupos como a RPD usam drones sofisticados de fabricação russa para coletar dados que orientam mísseis e artilharia – e isso se mostrou uma vantagem enorme em batalha. Quando Steven Pifer, ex-embaixador americano na Ucrânia, visitou a linha de frente acompanhado de uma delegação, comandantes ucranianos pediram equipamentos para burlar o radar e interceptar melhor os VANTs russos. Também pediram aeronaves de fabricação americana, como os Reapers (apesar de não pedirem que viessem necessariamente armados).

Mesmo que o governo Obama decida fornecer esses drones às Forças Armadas ucranianas, os EUA já não vêm conseguindo enviar a tempo e de forma consistente o auxílio que já foi aprovado para o Leste Europeu. A guerra não quis esperar. Então, em garagens, laboratórios e bunkers de Kiev a Debalcevo, soldados ucranianos tentam trazer drones militares às linhas de frente.

O projeto Aerorozvidka é um exemplo do que se pode chamar de startup. Natan Chazin, um comandante de batalhão ucraniano, fundou a iniciativa em maio de 2014 junto com outros três homens. Seu pequeno time cresceu para mais de 20 pessoas, e hoje conta com uma unidade tática equipada com vans blindadas e 16 drones operados com dois dos sistemas operacionais mais conhecidos – o NAZA ou o Pixhawk, desenvolvido pela 3D Robotics (agora mantinda pela Fundação Linux).

As máquinas são, basicamente, drones recreativos que foram desmontados e reconfigurados para realizar missões de inteligência. O Aerorozvidka também produz seus próprios mísseis, que o grupo trabalha para incorporar aos VANTs. As forças adversárias já abateram três aeronaves. Quanto ao recente cessar-fogo estabelecido em negociações entre Rússia e Alemanha, Chazin diz que, em sua opinião, a medida não alterou muito a realidade do conflito.

Para os combatentes ucranianos, manter esses veículos no ar é um desafio cada vez maior. As milícias apoiadas pela Rússia têm acesso às tecnologias mais avançadas de GPS e para burlar radares fornecidas por instituições como a Radio-Electronic Technologies Corporation de Moscou, além de baterias antiaéreas como a Krasuha 2.

O VANT mais sofisticado no lado ucraniano desde o começo do conflito é chamado PD-1, do inventor Igor Korolenko. O veículo tem envergadura de 3 metros e autonomia para até cinco horas de voo, além de carregar sensores eletro-óticos e infravermelhos, bem como uma câmera de vídeo para transmissão em um canal criptografado de 128 bits. O componente mais importante no drone é o software de piloto automático que lhe permite retornar à base caso o sistema de posicionamento global seja comprometido ou perdido.

A coleta de dados baseada em aeronaves não tripuladas é frequentemente mostrada como livre de riscos em comparação com avições piloados, mas, segundo Korolenko, se o drone não é seguro ou se tem uma assinatura muito óbvia, ocusto humano das operações pode ser bastante alto.

 “Às vezes as forças russas localizam as estações de controle em terra”, escreveu em e-mail ao Defense One. “Sendo assim, os esquadrões que operam os veículos precisam seguir certas medidas de segurança – trocar de localização com frequência, deslocar as antenas e operar dentro de abrigos, etc. Até onde eu sei, dois membros de esquadrões de VANTs foram mortos em ataques com morteiros após suas posições terem sido rastreadas pelo equipamento eletrônico russo”, descreve.

Korolenko projetou e modificou diversos drones para ajudar no esforço de guerra. Ele é parte de um grupo de voluntários chamado People’s Project – uma espécie de incubadora tecnológica baseada principalmente em Kiev. Com um website elegante e foco nos projetos, a iniciativa tem muito em comum com as típicas startups do Vale do Silício, mas em vez de produzir aplicativos para e-commerce, eles constroem equipamentos para serem enviados ao front o mais rápido possível. O inventor descreve o modelo de negócio como “um tipo de financiamento coletivo em tempos de guerra”. Um kickstarter para o conflito.

A dependência de crowdfunding é uma necessidade desagradável para parte das forças ucranianas. Os Ministérios da Defesa e do Interior do país ganharam reputação entre alguns trabalhadores de organizações não- governamentais como ineptos na melhor da hipóteses, ou absolutamente corrompidos e infiltrados pelos russos no pior dos casos. ONGs e grupos voluntários deram muito mais ímpeto operacional aos soldados no front do que é de praxe para esses atores.

Conforme a jornalista Oriana Pawlyk relata em reportagem para o Air Force Times, as doações incluem até mesmo os tão necessários drones. Um grupo chamado Chicago Automadin vem enviando modelos Phantom 2 de prateleira, e trabalha para tornar seus sistemas de radar mais resistentes a jamming.

Soluções vindas direto das prateleiras não irão deter as forças pressionando da Rússia em direção ao oeste. Mesmo que os Estados Unidos forneçam auxílio letal na forma de lançadores de mísseis portáteis, radares e drones, o vácuo em capacidades básicas e no reabastecimento pode persistir no campo de batalha. Os combatentes da República de Donetsk e outros grupos militares pró-Rússia têm um fornecedor mais disposto e vias ininterruptas de abastecimento até o front. “Ninguém pensa que o Exército Ucraniano vai vencer os russos”, disse o embaixador Steven Pifer ao Defense One.

A crise no leste da Ucrânia nos dá um relance não só de como as guerras futuras serão combatidas, mas também financiadas. Trata-se também de uma lição em tempo real sobre a velocidade com que a guerra altera a tecnologia, e vice-versa.

O que Korolenko, Chazin e outros podem fazer é diminuir as perdas em seu lado da batalha e tornar o conflito mais custoso para o inimigo. Eles podem ganhar tempo
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Ensayo primer modelo de Vehículo Aéreo No Tripulado (VANT) INVAP


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terça-feira, 10 de março de 2015

,,UFO OVNI NA CIDADE DE OSASCO

,,UFO OVNI objetos não.. identificado na forma de charuto veja isso e uma coisa para ufologia ,,UFO OVNI
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,UFO OVNI.... Em Osasco


Boa noite,  eu só agora. percebi nesta foto que tirei do arco iris, que  mostra diversas, ,,, capsulas objetos não.. identificado na forma de charuto veja isso e uma coisa para ufologia ,,UFO OVNI
veja a foto na parte de baixo 

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

GOVERNO MINIMIZA AMEAÇA DA INDONÉSIA DE SUSPENDER COMPRA DE AVIÕES DA EMBRAER

O governo brasileiro minimizou a ameaça da Indonésia de suspender a compra de 16 aviões Super Tucano da Embraer em represália à negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indicado para o Brasil, Toto Ryianto.

Apesar das declarações inflamadas dos líderes indonésios, nos bastidores o governo brasileiro afirma que o diálogo entre os dois países continua e não há interesse, em nenhum dos lados, em aumentar a crise já existente.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, tentou baixar o tom da polêmica dizendo que "não acredita que em médio prazo a questão vá afetar o negócio". De acordo com o ministro, "já houve uma manifestação da área militar da Indonésia apontando para a separação, que nunca é total, da relação entre as nossas forças armadas e as forças da Indonésia" sugerindo que contratos comerciais não seriam atingidos por questões políticas. "Não há uma crise instalada. É um momento de trauma, mas isso vai ser superado", afirmou.
O Itamaraty tem se recusado a comentar as declarações do presidente da Indonésia, Joko Widodo, sobre o abalo nas relações entre os dois países, e do vice-presidente, Jusuf Kalla, que falou na possibilidade de cancelar a compra. No governo brasileiro, existe a compreensão de que as declarações são para o público interno, uma amostra de que o país está reagindo ao que soou como uma afronta diplomática, com a negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indonésio.
Apesar da visão otimista do governo brasileiro, a questão é muito delicada. A Embraer negociou um contrato com a Indonésia para a venda de 16 aviões de treinamento e ataque Super Tucano em dois lotes.

Oito já foram entregues e outros oito ainda não estariam fechados e a venda pode não se concretizar se o governo indonésio resolver levar adiante a ameaça. O problema pode ainda crescer, já que a Indonésia é um país que tem grande influência na região e a negociação estava sendo tratada como uma mola propulsora de vários negócios, em diferentes segmentos.
Após insistir que não há crise entre os dois países, o ministro da Defesa reconheceu que "foi uma coincidência que não foi boa logo depois do episódio (fuzilamento do brasileiro) ter apresentação de um novo embaixador". E emendou: "Mas acho que isso logo vai ser superado".
Ainda não há previsão da volta do embaixador indonésio ao Brasil. A Indonésia estipulou como condição a marcação de uma nova data para apresentação das credenciais, o que dificilmente acontecerá antes do próximo semestre - o governo brasileiro não costuma fazer cerimônias individuais para os embaixadores.

Além disso, a própria presidente condicionou a recepção a uma solução para o caso de Rodrigo Gularte, condenado à morte por tráfico de drogas. Até agora não houve resposta sobre o pedido de transferência do brasileiro para um hospital psiquiátrico. Gularte foi diagnosticado com esquizofrenia.
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NOTA DO BLOG SNB.
 presidente Dilma Rousseff,  esta sem plano. de governo sem dialoga, diplomatístico  sem estrategia. para lidar com os o;; bijetivos nacional  ,ela esta defendendo traficante de. droga;ela... deve defende é a industria nacional, bélica   o trafico só trás prejuízo para o brasil,,,,,,Pedro j silva    

MECTRON - COMPUTADOR DE MISSÃO EMBARCADO - TECNOLOGIA INÉDITA NO BRASIL

MECTRON, subsidiária da Odebrecht Defesa e Tecnologia, concluiu o projeto de um Computador de Missão utilizando a arquitetura OpenVPX, tecnologia considerada “estado-da-arte” em módulos eletrônicos embarcados, caracterizada por sua versatilidade, compactação e operação em ambientes críticos em plataformas do setor defesa e aeronáutico como aeronaves (tripuladas ou não), veículos blindados, armamentos inteligentes e outras.

Computadores de Missão são assim chamados por serem utilizados para gerenciamento dedicado e independente de diversos subsistemas das plataformas onde estão instalados. Por exemplo, numa aeronave, diferentes computadores de missão controlam independentemente cada um de seus subsistemas: de navegação, de comunicação, de armamentos etc.

O modelo funcional do Computador de Missão projetado pela MECTRON engloba tanto a parte de hardware como de software, sendo composto por:
· Um SBC (Single Board Computer), computador numa única placa eletrônica, com alta capacidade de processamento e memória, para aplicações embarcadas;
· Um módulo DIM (Módulo de Interface Digital), placa de interfaces digitais;
·  Um módulo AIM (Módulo de Interface Analógica), placa de interfaces analógicas, e,
·  Aplicativo de missão Moving Map.
 
SBC possui processador quad-core de 1,5 GHz, 2 GB de memória RAM DDR3, 8 GB de memória flash SATA, barramentos PCI Express 2.0 e interface ethernet, entre outras interfaces. Provendo grande modularidade e versatilidade, os módulos desenvolvidos dispõem de barramentos e interfaces comuns em aeronaves, resultando num computador de missão para uso geral, facilmente configurável para uso em diferentes tipos de plataformas.

Para atendimento aos requisitos desta tecnologia inédita no país, foi fundamental firmar parcerias estratégicas com fornecedores, fortalecendo a qualificação e o desenvolvimento tecnológico do segmento.

Uma parcela deste projeto, o primeiro desenvolvido no Brasil com esta tecnologia, contou com apoio da FINEP - Inovação e Pesquisa, empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Também foi desenvolvido pela Mectron um equipamento para simulação do ambiente operacional de aeronaves, também conhecido como “Rig de Aviônicos”.

Com o sucesso alcançado nos testes funcionais dos modelos de engenharia desteComputador de Missão Embarcado, a MECTRON busca agora viabilizar a realização de ensaios ambientais para qualificação do equipamento, processo no qual a empresa possui ampla capacidade técnica.
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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Projeto de foguete em parceria com Ucrânia ruma ao fracasso

 O primeiro é cilíndrico e repousa em solo ucraniano. O Cyclone-4 é revestido por uma vasta carcaça metálica de 40 metros de comprimento e, teoricamente, seria capaz de levar satélites de quase quatro toneladas a cerca de 400 quilômetros da superfície da Terra. O segundo adormece no Maranhão. Não menos imponente, o canteiro de obras, encravado em uma área cedida pela Aeronáutica no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), serviria de base para que o foguete europeu rompesse a barreira atmosférica e completasse sua missão no espaço.
A dupla, fruto de uma parceria entre Brasil e Ucrânia, já consumiu, entre 2007 e 2014, R$ 477 milhões do contribuinte brasileiro e atingiu um impasse crítico, que reúne todos os elementos para transformá-la no maior esqueleto da história do Programa Espacial Brasileiro. Oficialmente, o governo nega que tenha jogado a toalha, mas dá pistas de que o fracasso é iminente.
Para que fosse viável comercialmente, o projeto, liderado pela binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), deveria ser lucrativo desde 2010, com o lançamento de satélites produzidos nos cinco continentes, ao preço unitário de US$ 50 milhões. Porém, passados cinco anos, o foguete nunca saiu da fábrica. Ainda não rendeu um tostão.
OBRAS PARADAS HÁ PELO MENOS UM ANO
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) reconhece que a empreitada requer “investimentos adicionais que alteram profundamente os custos iniciais”. E informa que “não há previsão” sequer para conclusão das obras em Alcântara. Muito menos para o primeiro lançamento.
As obras do complexo espacial de Alcântara estão paradas há pelo menos um ano, quando o Palácio do Planalto travou a liberação de dinheiro para o consórcio constituído por Odebrecht e Camargo Corrêa, que ganhou o contrato em 2010, sem licitação. Muitos operários já abandonaram a cidade, descrentes da conclusão do empreendimento, que chegou a reunir, ao mesmo tempo, cerca de dois mil trabalhadores.
Já o foguete está com cerca de 87% de desenvolvimento; entretanto, sua conclusão depende da evolução da contraparte brasileira – e dos ajustes que serão necessários para que ele possa disputar uma fatia do mercado. Hoje, não há mercado para o Cyclone-4. A comunidade espacial da Ucrânia, que já apostou alto no projeto, agora desdenha da parceria com o Brasil.
Há seis meses, a partir de um diagnóstico devastador apresentado pelo ex-ministro Marco Antônio Raupp, o Planalto criou uma comissão interministerial para salvar o projeto. Mas fontes indicam que não há solução à vista.
Pelo contrário: o MCTI não tem dinheiro reservado para o projeto Cyclone este ano. O orçamento na área espacial está dedicado ao monitoramento da Terra, dado o impacto dos efeitos da estiagem que assola o Sudeste. Isso sem contar que o Brasil ainda não firmou o acordo com os Estados Unidos para que componentes tecnológicos americanos sejam operados no Brasil.
Apesar do naufrágio lento e gradual da missão Cyclone, sua concepção continua sangrando os cofres públicos, quase ao largo da fiscalização estatal. Em 2014, nenhum centavo entrou para pagar as empreiteiras, embora R$ 13 milhões tenham irrigado o pagamento de diretores, de conselheiros, de funcionários e de encargos administrativos.
Em parecer emitido em 9 de julho de 2014, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), ao manifestar-se sobre pontos que seriam discutidos na assembleia geral da ACS, salienta aspectos curiosos das contas da binacional, relacionados à remuneração de funcionários e às obras em Alcântara.
Em 31 de dezembro de 2013, a ACS acusou a Agência Espacial Brasileira de não repassar R$ 132,6 milhões para pagar gastos assumidos na base de lançamento, teoricamente, sob responsabilidade do Brasil. Porém, a auditoria independente contratada para analisar as contas daquele ano apontou que Brasil e Ucrânia sequer haviam definido o tamanho da responsabilidade brasileira no projeto, ou dos custos e o retorno financeiro na empreitada.
“Não obtivemos evidências totais sobre definição técnica, acerca dos orçamentos da origem financeira e de capital suficiente para retomada e conclusão das obras. Em vista disso, não temos como opinar, como não opinamos, sobre o referido saldo, sobre os efeitos que a incerteza poderá ocasionar na capacidade de continuidade operacional da Binacional, devido à falta de definição da retomada das obras, dos recursos totais necessários para realização do projeto, do orçamento do fluxo de caixa e, consequentemente, sobre o retorno dos investimentos realizados, podendo ocasionar reduções relevantes no ativo e no resultado da Binacional”, diz a auditoria.
No que diz respeito ao pagamento de honorários, a PGFN concluiu que, em 2013, a ACS superou em R$ 12 mil o limite de R$ 4,49 milhões com o pagamento de 22 diretores e conselheiros, fiscais e de administração, dos quais metade é brasileira e a outra, ucraniana. Nesse parecer, a PGFN explicou que os administradores da ACS recebem gratificação natalina, adicional de férias, seguro saúde e auxílio moradia.
No parecer, é citada a necessidade de “fixar em um décimo da remuneração média” dos dirigentes os honorários pagos aos conselheiros, bem como de “vedar o pagamento de qualquer item de remuneração não liberado” pela assembleia geral. A PGFN não detalha a razão dessas observações. Ainda frisou que a remuneração do atual exercício foi apresentada sem “manifestação favorável do Ministério Supervisor nem do Conselho de Administração”.
O GLOBO procurou o MCTI, a PGFN e a Controladoria Geral da União (CGU) para saber quem fiscaliza os gastos da ACS. A CGU e a PGFN asseguraram, por escrito, que não têm mandato para fiscalizar a empresa. O MCTI não respondeu quem fiscaliza a ACS. Também não se manifestou sobre como avalia a eficiência e o controle dos recursos públicos usados no projeto.
Nenhum representante da política espacial aceitou falar sobre os desdobramentos do projeto Cyclone-4 e o que pode ser feito para salvá-lo.
FONTE: O Globo
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