domingo, 7 de dezembro de 2014

Satélite sino-brasileiro é lançado com sucesso e já orbita a Terra

O programa espacial brasileiro precisava de um pouco de boas notícias: no ano passado, um satélite de R$ 289 milhões caiu onze segundos antes de entrar em órbita; e a lembrança do acidente em Alcântara ainda ronda a memória das pessoas. Mas neste domingo, à 1h26 da manhã, foi lançado com sucesso o satélite sino-brasileiro CBERS-4. E o que ele vai fazer lá no espaço?
O mais novo satélite do programa CBERS (sigla em inglês para “satélite sino-brasileiro de recursos terrestres”) fará mapas de queimadas na Amazônia, ficará de olho no desflorestamento, na expansão agrícola, e também fará estudos de desenvolvimento urbano.
O satélite possui quatro câmeras – duas brasileiras, duas chinesas – que terão muitas finalidades, como explica a agência EFE:
Este novo aparelho é, como o anterior, também projetado para fotografar, rastrear e registrar atividades agrícolas, desmatamento das florestas, mudanças na vegetação, recursos hídricos e expansão urbana com uma resolução muito superior à dos satélites anteriores…
Desde 2010, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) tinha que usar imagens de satélites estrangeiros – como os americanos Modis e Landsat – porque o último satélite nacional com essa finalidade havia encerrado suas operações.
O CBERS-4 entrou em órbita doze minutos após o lançamento, a 778 km de altitude, conforme previsto. Ele foi levado por um foguete chinês que decolou da base de Taiyuan, no norte da China. Este é o 200º lançamento de satélite do país asiático (e o 188º bem-sucedido), desde quando seu programa espacial começou na década de 70.

Superando o fiasco

O engenheiro Antonio Carlos de Oliveira, coordenador no programa CBERS, disse à Folhaque “saiu um peso do peito” depois que o satélite entrou em órbita. É que, em dezembro de 2013, o foguete que levava o CBERS-3 sofreu uma falha no propulsor, fazendo o satélite caire ser destruído na atmosfera.
Segundo o Estadão, o problema foi uma falha em uma válvula no foguete chinês Longa Marcha 4B, que impediu ao satélite atingir a velocidade necessária. A propulsão do foguete deveria durar 16 minutos, mas foi interrompida aos 15 minutos e 49 segundos. Por isso, o CBERS-3 entrou em uma órbita instável e caiu na Terra.
Desde então, China e Brasil analisaram as causas da falha para que ela não ocorresse novamente; e a base de Taiyuan fez outros dois lançamentos bem-sucedidos. Devido ao acidente, o lançamento do CBERS-4 – antes previsto para dezembro de 2015 – foi adiantado em um ano. Ele não é um sucessor: na verdade, é igual ao CBERS-3.o Brasil fabricou a estrutura do novo satélite, o sistema de fornecimento de energia, o de coleta de dados ambientais e o gravador de dados digitais, além de duas câmeras a bordo do CBERS-4. Como o cronograma foi antecipado, a montagem do satélite foi feita na China; isso estava previsto para ser feito no Inpe, em São José dos Campos (SP).
O programa CBERS começou em 1988, quando Brasil e China uniram recursos para desenvolver e construir satélites de sensoriamento remoto. O CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B foram lançados com sucesso em 1999, 2003 e 2007, respectivamente. Eles tinham vida útil de três anos.
Brasil e China já planejam um novo satélite, o CBERS-4B, que deve ser levado ao espaço em 2016.

Mais satélites

E este não é o único satélite sendo planejado no país. O Amazônia-1, em desenvolvimento no INPE, tem por objetivo gerar imagens do planeta a cada quatro dias, e ficar de olho em tempo real no desmatamento da Amazônia, além de fornecer imagens das áreas agrícolas brasileiras. Seu lançamento estava inicialmente previsto para 2010, mas deve ocorrer só em 2016.
SGDC-1 (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) terá dois objetivos: levar internet para a população de áreas remotas, e permitir que os setores civil e militar do governo se comuniquem de forma segura. Ele recebeu investimentos do Ministério da Defesa e da Telebrás. Seu lançamento estava inicialmente previsto para o final deste ano, mas ele deve ficar pronto só em 2016.
Lattes será o primeiro satélite brasileiro com fins astronômicos. Ele terá a missão de estudar os buracos negros, detectando e estudando fontes emissoras de raios X no universo. Ele também vai monitorar a região da atmosfera terrestre próxima à linha do Equador. Seu lançamento estava inicialmente previsto para 2017, mas deve ocorrer só em 2018.
Sabiá-Mar, por sua vez, é um projeto em cooperação com a Argentina para estudar os ecossistemas oceânicos, o ciclo do carbono, e realizar mapeamento do habitat marinho. Seu nome é uma sigla para “Satélite Argentino-Brasileiro de Informações Ambientais Marítimas”. Seu lançamento estava inicialmente previsto para 2018, mas deve ocorrer só em 2019.Satélites brasileiros a serem lançados ao espaço, de acordo com o Programa Nacional de Atividades Espaciais 2012-2021
Por que tantos atrasos? Bem, a AEB (Agência Espacial Brasileira) vem recebendo bem menos recursos do que o previsto. A agência espera contar com cerca de R$ 300 milhões no ano que vem, mesmo valor repassado este ano. No entanto, ela planejava receber cerca de R$ 770 milhões a cada ano – mais que o dobro.
No Programa Nacional de Atividades Espaciais 2012-2021, ainda constam mais dois satélites: o GEOMET-1, satélite meteorológico para ser usado em sistemas de previsão do tempo, a ser lançado em 2018; e o SAR/MAPSAR, para produzir imagens da Terra por meio de radares, a ser lançado em 2020.
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Conexão FAB mostra lançamentos de mísseis


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CBERS-4 ENTRA EM ÓRBITA E ENVIA SINAIS PARA A TERRA

 Lançado da base de Taiyuan, na China, às 1h26 (horário de Brasília), o satélite sino-brasileiros de sensoriamento remoto Cbers-4 enviou os primeiros dados orbitais às 2h quando atingiu 742,5 quilômetros de altitude.
O satélite de sensoriamento remoto completa uma órbita em torno da Terra a cada 90 minutos e sua primeira passagem sobre o Brasil é prevista por volta das 10h de hoje (7), quando será monitorado pela estação de rastreio do Centro de Lançamento de Alcântara (MA).
Com duas toneladas de peso e equipado com quatro câmaras o Cbers-4 dará 14 voltas no planeta por dia. Em baixa resolução ele imagea toda superfície em cinco dias, em média resolução esse tempo é de 26 dias e em alta resolução de 52 dias.
Suas imagens, que são distribuídas gratuitamente para milhares de usuários, têm diversas aplicações na área de monitoramento ambiental, agrícola e planejamento urbano. A vida útil do Cbers-4 é estimada para três anos.
Sequência – A abertura do painel solar do satélite ocorreu cerca de 20 minutos após o lançamento. Em seguida a câmara MUX entrou no modo stand by, as câmaras PAN e IRS entraram em operação e o painel solar indicou estar com corrente nominal.
Após esses procedimentos o satélite passou a fazer ajuste de órbita utilizando seus próprios motores. Sua inclinação em relação à Terra é de 98,6 graus, dentro do esperado.
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

IAE realiza a Pré-Campanha da Operação São Lourenço

Nas semanas de 23 de Novembro a 06 de Dezembro, estão sendo realizadas as atividades da Pré-campanha da Operação São Lourenço no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) em Parnamirim-RN. 
A Operação São Lourenço prevê o lançamento e o rastreio do veículo VS-40M em um voo suborbital, com a finalidade de testar e recuperar sua carga útil, o Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA). 
Nesta fase de desenvolvimento, deverão ser testados em voo os subsistemas estrutural, das redes elétricas, de recuperação e o módulo de experimentação do SARA.

A equipe do IAE que trabalha nesta Pré-Campanha tem por objetivo realizar as seguintes atividades:
- Montagem das placas, trilhos e abraçador, específicos para o VS-40M/ SARA, no Lançador de 12 t do CLBI;
- Verificar as condições operacionais do Lançador;
- Integração mecânica do SARA e teste do desplugamento dos umbilicais;
- Integração de um Mock-up do veículo VS-40M/ SARA utilizando os recursos do CLBI;
- Testar o transporte e os procedimentos de integração e posicionamento deste Mock-up no Lançador; e
- Elaborar um procedimento final de integração do veículo e seu posicionamento no Lançador. 

Todas as atividades previstas nesta Pré-campanha têm sido realizadas com sucesso, concluindo desta forma, mais uma importante etapa nos preparativos para o lançamento do VS-40M/ SARA, a partir do CLBI.
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SATÉLITE SINO-BRASILEIRO CBERS-4 SERÁ LANÇADO NO DOMINGO (7)

 O lançamento do satélite Cbers-4, quinto exemplar do programa de satélites de sensoriamento remoto desenvolvido em parceria entre Brasil e China, está programado para 1h26 (no horário de Brasília, 11h26 em Pequim) deste domingo (7) a partir do Taiyuan Satellite Launch Center, na China.
O evento será acompanhado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, pelo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi, e outras autoridades brasileiras.
Iniciado nos anos 1980, o programa Cbers (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite) é coordenado pela AEB e desenvolvido pelo Inpe. O Cbers-4 é o quinto satélite do Programa, exemplo bem-sucedido de cooperação em alta tecnologia e um dos pilares da parceria estratégica entre o Brasil e a China.
Seu lançamento, inicialmente programado para dezembro de 2015, foi antecipado em um ano devido à falha ocorrida com o foguete chinês Longa Marcha-4, que causou a perda do Cbers-3, em dezembro de 2013. Antes, foram lançados com sucesso o Cbers-1 (1999), Cbers-2 (2003) e Cbers-2B (2007).
A antecipação significou um desafio a mais para as equipes de especialistas dos dois países, que demonstraram ampla competência na preparação do Cbers-4 em conformidade com as rígidas especificações técnicas de um projeto espacial desse porte.
As atividades iniciaram em janeiro com o envio para a China da estrutura de carga útil do satélite, que antes estava no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Inpe, em São José dos Campos (SP).
Além dos processos de montagem e integração, a impossibilidade de conserto em órbita tornam imprescindíveis os rigorosos testes para simular em Terra todas as condições que o satélite enfrentará desde o seu lançamento até o fim de sua vida útil no espaço.
Tecnologia - Satélites de sensoriamento remoto são uma poderosa ferramenta para monitorar o território de países de extensão continental, como o Brasil e a China. As imagens obtidas a partir dos satélites da série Cbers permitem uma vasta gama de aplicações – desde mapas de queimadas e monitoramento do desflorestamento da Amazônia, da expansão agrícola, até estudos na área de desenvolvimento urbano.
O Cbers também é importante indutor da inovação no parque industrial brasileiro, que se qualifica e moderniza para atender aos desafios do programa espacial. A política industrial adotada para o programa permite a qualificação de fornecedores e contratação de serviços, partes, equipamentos e subsistemas junto a empresas nacionais. Assim, além de exemplo de cooperação binacional em alta tecnologia, o Cbers se traduz na criação de empregos especializados e crescimento econômico.
Graças à política de acesso livre às imagens, uma iniciativa pioneira do Inpe, as imagens do Cbers são distribuídas gratuitamente a qualquer usuário pela internet, o que contribuiu para a popularização do sensoriamento remoto e para o crescimento do mercado de geoinformação nacional.
O Inpe distribui cerca de 700 imagens por dia para centenas de instituições (mais de 70 mil usuários) ligadas a meio ambiente, uma contribuição efetiva ao desejado cenário de responsabilidade ambiental – um dos grandes desafios deste século.
O satélite está equipado com sofisticado conjunto de câmeras, com desempenhos geométricos e radiométricos melhorados em relação aos Cbers-1, 2 e 2B. São quatro câmeras: Imageador de Amplo Campo de Visada (WFI), Imageador de Média Resolução (MUX), Imageador Infravermelho (IRS) e Imageador de Alta Resolução (PAN).
Uma importante inovação consiste na MUX, a primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil. Com 20 metros de resolução e multiespectral, a MUX câmera registra imagens no azul, verde, vermelho e infravermelho, em faixas distintas. Essas bandas espectrais têm funções bem calibradas visando seu uso em diferentes aplicações, principalmente no controle de recursos hídricos e florestais.
Projeto espacial dos mais sofisticados realizados no país, a MUX exigiu análises minuciosas e rigorosas, pois a câmera precisa suportar o tempo de vida necessário no ambiente hostil do espaço.
O histórico da cooperação espacial com a China, detalhes sobre o satélite e suas câmeras, exemplos de imagens e outras informações estão disponíveis nas páginas:
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Conheça o SABER M200

A empresa BRADAR, componente da Embraer Defesa & Segurança, anunciou durante a 3ª Mostra BID Brasil, realizada nas datas de 2 a 6 de setembro corrente, o seu radar de Abertura Sintética de arquitetura modular SABER M-200, como um produto disponível no próximo ano, 2015.
O radar SABER M200 é fruto do esforço da empresa BRADAR, antiga Orbisat, com intuito de oferecer as armas nacionais um instrumento superlativo em termos de detecção de ameaças aéreas, realizado com tecnologia e mão de obra nacional, impondo uma independência de fato a uma área sensível no ambiente militar. Para tanto, observou-se em sua concepção a modularidade e a compatibilidade de transporte com os meios aéreos já existentes na Força Aérea Brasileira, em dimensões e peso, ou seja, com a cabine de carga da aeronave Lockheed C-130H, o que vale dizer que o radar SABER M200 também o será com o seu substituto, Embraer KC-390, bem como com os meios de transporte terrestre, sendo facilmente portável em uma carreta porta – contêiner, visto que o sistema se encerra, totalmente, em um container padrão de 20 pés.
Com essa característica, o SABER M200 pode ser transportado por qualquer veículo que leve containers, e até mesmo ser camuflado como um container comum.A modularidade não se reflete como vantajosa apenas no que concerne ao transporte, mas também na manutenção e manejo do radar, ou seja, em sua operação, proporcionando ganhos de economia dos recursos empregados em logística, já que módulos defeituosos podem ser trocados em poucos minutos, facilitando as equipes operativas no que tange ao emprego do radar em situações de emergência, em locais distantes da cadeia logística.
Desenvolvido de maneira integral com tecnologia de estado sólido, o SABER M200 foi concebido com o objetivo de vigilância, varredura e orientação para sistemas antiaéreos, e possui a interessante característica de ser facilmente reconfigurado, isto a partir de uma rápida alteração dos parâmetros existentes em seu arquivo de configuração pelo simples fato de ser um radar definido por software. Além disso, o radar se comporta como uma unidade de processamento de considerável desempenho, por deter a capacidade de processamento de mais de 30T flops.
Possui em uma só estrutura as funções de radar primário e radar secundário SAR que gera imagens 3D com até 1 metro de resolução.O chamado Radar Primário possui como antenas painéis com faces retangulares dispostos em 360ª, e operam na Banda – S, ou seja, na Frequência de 2 a 4 GHz, com Comprimento de Onda de 7.5 a 1.5 cm.  já o Radar Secundário situa-se no topo do conjunto e funciona da maneira clássica, sendo recolhido quando em transporte, e extendido quando em operação.

Especificações Técnicas

Radar Primário

Característica física:
4 painéis fixos com feixe eletrônico.
Frequência:
Banda - S. (2 ~ 4 GHz).
Altura:
0 ~ 15 km.
Alcance (seção reta - radar de 2m)

Modo Vigilância:
170 km.
Modo Busca:
130 km.
Resolução em alcance:
75 m.
Precisão angular em azimute e elevação:
0,08°.
Ângulo de iluminação em elevação:
60°.
Potência máxima de pico:
83 kW por painel.
Contramedidas eletrônicas:
agilidade em frequência e escuta.
Polarização:
Circular.
Tempo de varredura:

Modo de Vigilância:
9 s.
Modo Busca:
1 s.


Radar Secundário

Modos:
1, 2, 3A e 4.
Alcance:
200 km.
Tecnologia InSAR:

Imagem:
3D.
Resulução
1 m.
FONTE  BRADAR..SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

SATÉLITE CBERS-4 FOI INTEGRADO AO VEICULO LANÇADOR

A coifa que abriga o satélite sino-brasileiro Cbers-4 foi acoplada ao veículo lançador Longa Marcha-4B na sexta-feira (28/11) na base de Taiyuan, na China. O lançamento está marcado para domingo (7).
As equipes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) realizam os últimos preparativos para o lançamento do quinto satélite do Programa Cbers (sigla para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
De acordo com o Inpe, o novo satélite terá exatamente as mesmas especificações técnicas que o Cbers-3. Serão quatro câmeras de videomonitoramento em resolução melhor do que as instaladas em modelos anteriores. Ao todo, o equipamento pesa mais de duas toneladas e tem vida útil programada para quatro anos.
Em órbita, o Cbers-4 margear o Brasil, China e países da América do Sul, mas também poderá fazer registros de outras regiões do planeta. Entre suas principais atribuições está o monitoramento do desmatamento na Amazônia.
O investimento neste quinto exemplar do programa Cbers deve permanecer o mesmo aplicado no Cbers-3, cerca de R$ 160 milhões. A participação na construção permanece dividida em 50% para a China e 50% para o Brasil.
Imagens e informações sobre o satélite, suas câmeras e aplicações, bem como os antecedentes da cooperação com a China, estão disponíveis nas páginas:

Fonte: CCS com informações do Inpe
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