sábado, 16 de agosto de 2014

Iniciativa fomenta desenvolvimento do setor aeroespacial

Empresas dos setores aeroespacial e de defesa vão receber, neste ano, incentivo para o desenvolvimento de projetos e produtos. Valores beneficiarão estudos, absorção de tecnologias, sistemas de vigilância e supervisão de bordo.
A iniciativa faz parte de um projeto do ministério da defesa de apoiofinanceiro a projetos por meio de instituições de fomento. O objetivo é impulsionar a produtividade e competitividade do setor. 
Entre as instituições apoiadas estão a Embraer, Avibras, Odebrecht e Imbel. Algumas delas conseguiram as duas linhas de financiamento: pela Finep e BNDES. As empresas aguardam a aprovação desses órgãos de fomento para terem acesso aos recursos e darem continuidade a projetos que também beneficiarão as Forças Armadas.
Estão previstas propostas sobre comunicações submarinas e sonar nacional; visão multiespectral para veículos blindados; radares; desenvolvimento de fibra de carbono; e bateria de uso militar.
Para acompanhar o desenvolvimento dessas tecnologias, os departamentos de ciência e tecnologia das Forças Armadas vão trabalhar em conjunto com as empresas contratadas. Além disso, as instituições beneficiadas precisarão enviar relatórios de prestações de contas para a Finep e o BNDES.
A Finep está em fase de conclusão das análises dos projetos para posterior aprovação. Os próximos passos preveem assinatura dos contratos e início dos convênios. A financiadora estabeleceu como meta o foco em empresas mais estruturadas, aumento no volume de contratações, aquisição de novos clientes e integração de instrumentos e políticas de governo.
Sobre o programa
O programa de apoio foi instituído em maio de 2013, com a assinatura de protocolo de intenções entre os ministérios da Defesa; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e o da Ciência, Tecnologia e Inovação. A iniciativa tem vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período. 
A proposta é dividida em quatro linhas temáticas: aeroespacial, defesa, segurança e materiais especiais. Nesse contexto, podem ser beneficiados projetos acerca de plataformas espaciais, foguetes, sensores, sistemas de identificação biométrica, armas não letais, ligas metálicas, resinas, tubos e propelentes sólidos.
Fonte:
Ministério da Defesa,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,SNB

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A-DARTER PRÓXIMO DA CERTIFICAÇÃO E FABRICAÇÃO NO BRASIL

Nelson Düring
Editor-Chefe DefesaNet

A contratação da certificação e produção do míssil A-DARTER pela indústria nacional deve ocorrer nos próximos meses. É o que consideram a MECTRON, controlada pelaODEBRECHT Defesa e Tecnologia (ODT), e suas parceiras no projeto (AVIBRAS e OPTOELETRÔNICA).

Enquanto o programa caminha para a fase final do desenvolvimento na África do Sul, com ensaios em voo contra alvo em diferentes condições de lançamentos do míssil, pelo lado brasileiro as empresas aguardam as negociações para a próxima fase do programa (Fase 4), que envolverá a industrialização do míssil e a certificação do processo produtivo.
A avaliação que se faz hoje é que as equipes brasileiras estão em estágio de conhecimento tecnológico similar ao dos sul-africanos. “Os resultados são altamente satisfatórios, ainda mais se considerando que é uma parceria tecnológica entre países e empresas com diferentes culturas, metodologias de desenvolvimento, processos de trabalho etc.”, afirma o engenheiro Thomaz Tavares, Diretor de Contrato na MECTRON.

Tavares também esclarece que até agora foi garantida a transferência de tecnologia e puderam demonstrar a capacidade das empresas brasileiras envolvidas de mobilizar a indústria nacional para a fabricação deste sistema. “Estamos prontos para dar o próximo passo. A contratação da fase de industrialização é fundamental para a consolidação do programa no Brasil e para que possamos fornecer o A-DARTER em larga escala para a futura geração de caças da FAB. A falta de continuidade no processo esfriará a prontidão da indústria nacional”.

De origem sul-africana, conduzido pela empresa DENEL Dynamics, o programa do A-DARTER consiste no desenvolvimento de um míssil ar-ar de quinta geração, cujas principais características são uma avançada capacidade de detecção e rastreio de alvos através de imageamento infravermelho e alta capacidade de manobra através de empuxo vetorado.

Em 2006, com base num acordo governamental entre o Brasil e a África do Sul, a Força Aérea Brasileiradecidiu investir no desenvolvimento deste míssil, passando a participar ativamente no projeto, tendo direitos industriais sobre ele e contratando empresas brasileiras para participar do programa, como a MECTRON, responsável pela seção de controle e guiamento, incluindo seu autodiretor, sua eletrônica embarcada e sua espoleta de proximidade por radiofrequência. Esse programa gera um grande investimento na capacitação e fortalecimento da indústria nacional de defesa.

A MECTRON entrou no programa em janeiro de 2008 atuando com uma equipe que passou a trabalhar na África do Sul, participando ativamente do desenvolvimento do míssil. Outra equipe foi alocada no Brasil para dar prosseguimento ao processo de capacitação tecnológica e materialização do produto no país. Esta etapa foi alcançada em 2013 com a finalização da montagem e testes da seção frontal do míssil nas instalações da empresa em São José dos Campos/SP. No total, mais de 50 integrantes da MECTRON participaram deste processo.

F-X2 e Gap Filler
O míssil A-DARTER deverá ser o míssil de média distância da FAB. Assim no RFP (Request for Proposal) do F-X2 consta como requisito a integração do sistema à aeronave. As negociações atualmente em curso para ter como o caça Gripen C/D,  como GAP Filler (preencher a necessidade de caça e servir de treinamento para pilotos e equipes de terra) traz uma outra vantagem ao Míssil A-DARTER.

Todos os ensaios aviônicos foram concluídos na aeronave Gripen C/D, inclusive o teste de envelope da aeronave com o míssil e disparo deste. Haveria grande reaproveitamento da integração que já ocorreu na África do Sul.

Era prevista a integração no caça A-1M (AMX). Mas não é conhecido se os planos da FAB permanecem estes ou focará os esforços no Gripen NG.

É importante a entrada da 4ª Fase do Projeto A-Darter, pois no momento em que a configuração for estabelecida com o encerramento do desenvolvimento, a MECTRON e suas parceiras levariam cerca dois anos para se estruturarem e entregarem as primeiras unidades do míssil.

Assim a FAB teria não só uma aeronave de caça, o Gripen C/D, como GAP FIller, e o futuro Gripen NG já compartilhando o  sistema de arma, o míssil de 5ª Geração A-DARTER com importantes ganhos de operacionalidade, logística e escala industrial
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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Institutional - Embraer Defesa & Segurança


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FUTURO AVIÃO DE COMBATE DA EMBRAER


IMAGINANDO A 3ª GUERRA MUNDIAL

Se a próxima guerra mundial acontecer, ela mais provavelmente será na Ásia e será um choque entre a potência hegemônica atual, os EUA, e sua principal desafiante, a China. A boa nova é que a China não deseja uma guerra agora ou no futuro previsível, antes de mais nada porque Pequim sabe perfeitamente que as chances não estão a seu favor. Mas se olharmos para daqui a 20 anos, em 2034, as circunstâncias terão mudado de maneira significativa.
Há três razões para a improbabilidade de uma guerra no curto prazo. Primeiro, apesar do crescimento anual de dois dígitos em seu orçamento de defesa, a capacidade militar chinesa ainda está significativamente atrás da americana. A China precisará de 15 a 20 anos para alcançar a paridade ou quase paridade com as forças aliadas de EUA e Japão na litoral da Leste Asiático. Segundo, como a maioria de suas importações de commodities chega por mar, a China seria extremamente vulnerável a um bloqueio naval, que provavelmente seria montado pelos EUA.

Em terceiro lugar, a China teria de enfrentar não somente os EUA, mas também seus aliados asiáticos, entre os quais o Japão, a Austrália e, talvez, a Índia. Por isso, ela precisa do pelo menos uma grande potência aliada e alguns aliados menores.Se a China ousar fazer umu desafio sério aos EUA, isso dependerá, em grande medida, de Pequim e Moscou formarem um bloco geopolítico eurasiano.

Em suma, nos próximos 15 a 20 anos uma grande guerra na Ásia é altamente improvável. Por volta de 2030, porém, o equilíbrio deverá sofrer mudanças consideráveis, se a China conseguir: 1. zerar a distância militar dos EUA; 2. deixar sua economia menos dependente de mercados ocidentais e matérias-primas do exterior; 3. formar sua própria estrutura de alianças.

Imaginemos o cenário das próximas décadas: A China - que há quatro anos completou a reunificação com Taiwan - está cada vez mais preocupada como crescimento do poder da Índia. Em 2030, a Índia superou a China tornando-se o país mais populoso do planeta. Ainda mais significativo, a Índia, com sua população muito mais jovem e economia dinâmica, já cresce mais depressa que a China.

Com a rivalidade China-Índia, um cenário é que Pequim resolva atacar primeiro - antes que Nova Délhi tenha a chance de eliminara diferença. Isso se parece à maneira como, em 1914, temores alemães com a firme ascensão da capacidade estratégica da Rússia contribuíram para a decisão de Berlim pela guerra na esteira da crise em Sarajevo. Havia uma crença na liderança alemã de que, por volta de 1917, a Rússia completaria seus programas de modernização militar e a janela de oportunidades se fecharia.

Citando a interferência indiana no Tibete e invasões da disputada fronteira do Himalaia, forças chinesas partem para a ofensiva nas áreas fronteiriças e atacam bases aéreas e navais indianas. O ataque à índia significa guerra com o Japão, já que Tóquio e Nova Délhi firmaram um tratado de defesa mútua em 2031. Simultaneamente ao ataque à Índia, a Marinha da China toma as Ilhas Senkaku/Diaoyu.

Em 2032, os americanos retiram suas forças do território japonês, esperando que o pacto Japão-Índia e o fato de o Japão ter-se tornado, em 2029, um Estado com armas nucleares seriam suficientes para dissuadir a China. Os chineses, por sua vez, apostaram que os EUA, parecendo estar em um novo modo isolacionista, não interviriam em favor do Japão. Mas, depois de alguma hesitação, os EUA entram na guerra. Surge dessa maneira a coalizão Indo-Pacífica de EUA, Índia, Japão, e outros aliados contra a China.

A China não está sozinha nessa guerra. Em 2025, China, Rússia, Bielo-Rússia, Casaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Paquistão assinaram o Tratado Eurasiano - um pacto de defesa coletiva que se tornou um braço político-militar da Organização de Cooperação de Xangai. A Mongólia foi obrigada a se juntar ao pacto em 2033.

Mas o envolvimento russo direto no teatro Indo-Pacífico é mínimo. Moscou esta mais preocupado com a Europa Oriental, particularmente a Ucrânia, onde forças pró-ocidentais apoiadas pela UE e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tentaram retomar o controle sobre a Ucrânia oriental e meridional que, antes da eclosão da guerra na Ásia, haviam sido zonas de influência da Rússia. A Rússia e a UE/Otan, embora não formalmente em hostilidades, estão envolvidas numa guerra par procuração na Ucrânia.

A Coréia, que desde 2027 vem sendo uma confederação de Norte e Sul, permanece não alinhada. Os países do Sudeste Asiático (exceto as Filipinas) também declaram a sua neutralidade, assim como Estados africanos, latino-americanos e do Oriente Médio.

Em termos militares, a 3ª Guerra será muito diferente das grandes conflagrações do século 20. Em primeiro lugar, os principais combatentes serão potências nucleares. Conscientes de que o uso real de armas atômicas resultará no extermínio mútuo, as partes beligerantes se absterão de empregá-las. Isso não será diferente da 2ª Guerra, quando os beligerantes tinham grandes estoques de armas químicas, mas não as usaram pelo temor de retaliações. Mar, ar, áreas montanhosas desérticas, além do espaço exterior e ciberespaço, são os principais campos de batalha da 3ª Guerra.

O que testemunharemos talvez possa ser chamado de uma "guerra mundial light". Neste sentido, ela talvez não requeira a mobilização total de recursos materiais e humanos. Nisso, a 3ª Guerra poderá se assemelhar mais às Guerras ele Sucessão Espanhola e dos Sete Anos no século 18 do que às guerras mundiais "totais" do século passado.

O fato de que a guerra envolverá um nível comparativamente limitado de baixas e não necessitará uma mobilização completa de recursos poderá ter o efeito indesejado de prolongá-la, em comparação com as guerras que só podiam ser lutadas por alguns anos porque os recursos se esgotavam rapidamente.
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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

brasileira-vence-concorrencia-para-exportar-drone

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS  -  A Flight Technologies, credenciada como empresa estratégica de defesa, venceu uma concorrência internacional para exportar algumas unidades do seu veículo aéreo não tripulado (vant) Horus FT-100 para um país da África. O contrato é a primeira exportação brasileira de vants.
O Ministério da Defesa informou que detalhes como a data de envio das primeiras unidades do vant ou o nome do país africano que receberá as aeronaves não podem ser revelados por causa do sigilo obrigatório nesse tipo de transação.
O veículo, segundo o Ministério da Defesa, é capaz de realizar o aerolevantamento de até quatro mil hectares por voo. Também pode ser utilizado em operações especiais de busca de alvos e de suporte ao deslocamento de tropas.
Em nota, o gerente do Departamento de Produtos de Defesa  Deprod), do MD, coronel Hilton Grossi, afirmou que a conquista deste contrato pela Flight fortalece a indústria nacional de defesa e comprova a importância do esforço do governo em apoiar o setor. O contrato de fornecimento dos vants para o governo da África, segundo o gerente do Deprod, foi intermediado pelo Ministério da Defesa do Brasil.
A Flight Technologies informou em seu site que as primeiras unidades serão entregues até o segundo semestre de 2014, com a possibilidade de novas encomendas em 2015. A tecnologia do produto da empresa foi originalmente desenvolvida em cooperação com o exército brasileiro, marinha e aeronáutica.
O Horus FT-100 foi projetado em conjunto com o Instituto Militar de Engenharia e do Centro Tecnológico do Exército. O veículo, segundo a Flight, também pode ser usado para aquisição de alvos, reconhecimento, segurança de perímetro, apoio às ações de infiltração e exfiltração.
Sistema da FAB
Especialistas da Força Aérea Brasileira (FAB) estarão reunidos, nas próximas semanas, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, para definir os requisitos conjuntos para o Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (Sarp), que será adotado para as três Forças Armadas.
Com os requisitos em mãos, a FAB, encarregada de coordenar o processo para as três Forças, pretende publicar o pedido de proposta às empresas interessadas em fornecer o equipamento que será utilizado pela Marinha, Aeronáutica e Exército.
“Já definimos os requisitos operacionais do sistema e agora entramos na fase de discussão dos requisitos técnicos, logísticos e industriais e, por último, faremos a análise de viabilidade, que será apresentada para a aprovação pelo Ministério da Defesa”, explicou o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), da Aeronáutica.
O sistema de aeronave remotamente pilotada (Sarp), também conhecida como veículo aéreo não tripulado (vant), é uma designação para as aeronaves que voam sem a necessidade de um piloto à bordo para guiá-las. O controle é feito à distância, por computador.
No Brasil, ainda não existe uma regulamentação para o uso comercial de vants e por este motivo só são permitidos voos experimentais ou para fins de esporte ou lazer. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está finalizando uma proposta que servirá de base para a homologação dos equipamentos que serão utilizados de forma profissional no espaço aéreo brasileiro.
A concorrência para a escolha do Sarp brasileiro vai movimentar as empresas que atuam neste mercado no país. Uma das empresas que se destacam neste segmento no país é a Harpia, joint venture formada entre a Embraer Defesa e Segurança, Avibras e AEL Sistemas, subsidiária do grupo israelense Elbit Systema.
Pelo acordo firmado entre as três empresas, a AEL detém 40% da composição acionária, enquanto a Embraer é acionista majoritária, com 51% das ações e a Avibras tem 9%.
A Avibras trouxe para a Harpia o projeto do veículo Falcão, de sua autoria, que está sendo desenvolvido para atender às necessidades das Forças Armadas brasileiras. O veículo foi projetado para realizar missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio à direção de tiro, avaliação de danos, vigilância terrestre e marítima.
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SUÉCIA QUER PARTICIPAÇÃO NO PROJETO DO KC-390 DA EMBRAER

A Suécia pode participar do projeto do cargueiro militar KC-390, em desenvolvimento pela Embraer, sediada em São José dos Campos.
A ministra da Defesa da Suécia, Karin Enströn, vai visitar a fábrica da Embraer, durante a sua estadia no Brasil, na próxima semana.
A empresa confirmou a visita, mas não forneceu mais detalhes.
A visita pode ser o primeiro passo de uma cooperação maior com o país escandinavo na área de defesa.
A Embraer foi escolhida para ser a empresa líder no Brasil do projeto F-X2, para a compra de 36 caças supersônicos Gripen NG, da sueca Saab, para a FAB (Força Aérea Brasileira).
A Suécia teria interesse no projeto do KC-390 porque desejaria trocar a sua frota de aeronaves Hércules C-130 por modelos mais modernos tecnologicamente.
O KC-390 é um jato de última geração na sua classe, com condições para operar em situações adversas, como pousar e decolar de pistas não pavimentadas.
Interesse. Anteriormente, a Saab já havia sinalizado interesse em participar do programa do KC-390, caso fosse a vencedora para o fornecimento dos Gripen NG para a FAB.
A ministra deve chegar ao Brasil na próxima terça-feira. Desembarca em Brasília, onde terá encontro reservado com o seu colega de pasta Celso Amorim.
Na pauta, ampliação do intercâmbio e cooperação entre os dois países, além da área de defesa.
Para Expedito Bastos, especialista em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), se realmente for efetivada a participação da Suécia no programa do KC-390, será um passo importante para o Brasil.
“A Suécia pode ser a porta de entrada dessa aeronave no mercado europeu, que está aberto”, disse o especialista.
Segundo Expedito, diversos países da Europa possuem Hércules C-130 em sua frota de aeronaves.
“Além disso, a Suécia tem grande conhecimento tecnológico, não só na área de defesa, mas em outros campos, como TI (Tecnologia da Informação)”, pontuou.
Voo. O primeiro protótipo do cargueiro militar nacional está em fase de montagem final, na unidade da Embraer, em Gavião Peixoto, interior paulista.
A previsão é que o primeiro voo do jato ocorra provavelmente em outubro.
A FAB já encomendou 28 unidades do jato para renovar a sua frota de avião de transporte , formada por Hércules C-130.
Saiba mais
Visita 
Ministra da Defesa da Suécia vai visitar a Embraer na próxima semana
Interesse
O país escandinavo teria interesse em participar do programa do cargueiro militar KC-390
Oportunidade
Para especialistas, seria a oportunidade de o Brasil colocar esse produto novo no mercado europeu
Caça
A visita da ministra também marcará aproximação entre os dois países por causa da escolha do caça Gripen NG para renovar a frota da Força Aérea Brasileira
Brasil e Suécia estudam acordos
Esta semana, representantes dos ministério da Defesa dos dois países se reuniram em Brasília para tratar da ampliação de cooperação entre os dois países. Durante a reunião, foram identificadas possíveis áreas de cooperação bilateral, tais como: Defesa Cibernética, Espacial, e Produtos de Defesa, entre outros segmentos analisados.
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