sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Rússia lança novo High-Precision Sistema de Defesa Aérea

RIA Novosti) - Almaz-Antey defesa corporação da Rússia, disse quinta-feira que desenvolveu uma versão avançada do sistema de defesa aérea Tor-M2, com um campo de tiro estendida, maior precisão e maior capacidade de transporte de munição.
"Podemos dizer agora que um sistema de defesa aérea único em sua classe, com uma precisão espantosa e variedade foi criada. Seu desempenho supera todos os parâmetros planejados ", disse Sergei Druzin, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Almaz-Antey.
O sistema Tor é um baixo e médio altitude sistema de mísseis de curto alcance terra-ar projetado para interceptar aeronaves, mísseis, munições guiadas com precisão, os veículos aéreos não tripulados e alvos balísticos.
Tor-M1 e variantes Tor-M2U, armados com mísseis 9M331, estão atualmente em serviço com o exército russo.
O novo sistema, equipado com 9M338 novos mísseis, foi testado com sucesso no final de outubro.
"Fizemos cinco lançamentos alvo drones altamente manobráveis. Três dos alvos foram atingidos de frente, enquanto os outros dois foram destruídos por estilhaços da explosão de ogivas. É um excelente resultado, a precisão impressionante ", disse Druzin.
Além disso, o tamanho menor do 9M338 comparado com o seu antecessor, permitiu que a capacidade de carga do lançador ser dobrou, passando de oito para 16 mísseis.
O funcionário disse que os melhores sistemas Tor-M2 e mísseis 9M338 ter sido aprovado por uma comissão estadual para produção em massa.
"Podemos agora começar a produzir esses mísseis em quantidades que atendam a demanda do exército russo", disse Druzin.
De acordo com Druzin, o próximo passo na melhoria do sistema seria para o lançamento de mísseis contra alvos adquiridos enquanto estiver em movimento.
"O [móvel] lançador de pára atualmente por dois ou três segundos para lançar um míssil, mas isso poderia ser feito em um movimento, sem parar", disse Druzin.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG SNB

REAPAREALHAMENTO - FAB recebe mais uma aeronave de patrulha P-3AM

A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu a sétima aeronave de patrulha P-3AM – Orion, conhecido como a guardião do pré-sal. A entrega do avião registrado sob a matrícula FAB7208 foi realizada em Sevilha, na Espanha, na terça-feira (05/11).
O P-3A – Orion é usado na vigilância e proteção de áreas marítimas e dos recursos naturais da Amazônia Legal e, de modo especial, a região do pré-sal. Além disso, a aeronave apoia as atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul sob responsabilidade do Brasil.

O avião possui um dos mais modernos sistemas para identificação por radar e dispõe do mecanismo Forward Looking Infra-Red (FLIR), que complementa as informações dos tráfegos marítimos, fornecendo imagens nítidas e claras mesmo no período noturno. permitem localizar, identificar e repassar todo o cenário do tráfego marítimo para embarcações da Marinha do Brasil e direcionar a atividade de policiamento para as áreas mais críticas.
O traslado até o Brasil foi feito pela tripulação do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV), sediado em Salvador (BA)  num voo direto de quase 10 horas sobre o Oceano Atlântico até Fortaleza(CE).
A nova aeronave faz parte do contrato de modernização da frota de patrulha da Força Aérea Brasileira (FAB) assinado pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), por meio da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC).Saiba mais sobre o P-3AM e seu emprego na FAB. 
Veja na reportagem o P-3 realizando missão de guerra antissubmarina:
Fonte: COPAC ,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,SNB

CRUZEX - Combates vão além do alcance visual

Velocidades mais rápidas que a do som, altitudes superiores a 14 mil metros, mísseis de alta tecnologia com capacidade de perseguir seus alvos por dezenas de quilômetros e radares que localizam aeronaves a mais de 100 km de distância. Com essas características, os combates realizados na CRUZEX Flight 2013 acontecem sem nenhum contato visual. Isto é: os pilotos de caça combatem sem ver seus oponentes, em um cenário chamado de BVR, do inglês Beyond Visual Range (BVR), ou seja, além do alcance visual. 

O Major Cláucio de Oliveira Marques, que participa da CRUZEX a bordo de caças Mirage 2000 da Força Aérea Brasileira, diz que o combate BVR se caracteriza pela análise dos dados recebidos eletronicamente. “Você não vê o seu inimigo. Só o vê no seu radar. Então o combate BVR é um combate de análise, em que é determinante analisar aquilo que se vê no radar. Ele registra aeronaves mais longe, mais perto, mais alto, mais baixo, todas ao mesmo tempo, e você tem que decidir para que lado vai, se sobe ou se desce”, conta. 

Já o Capitão Raphael Efísio, piloto de F-5 da FAB, explica que o combate BVR é fruto do desenvolvimento tecnológico. “Há vinte anos, era preciso ver o inimigo para efetuar o disparo no alvo. Hoje, fazendo uso de mísseis com alcance cinco vezes maior e com a tecnologia de localização por radar e sistema datalink de compartilhamento de dados, é possível localizar, identificar e abater aeronaves inimigas à longas distâncias”, diz. 

Embora as manobras radicais à curta distância tenham cedido espaço ao combate BVR, a habilidade dos pilotos ainda conta. “Existe o risco de um piloto não perceber a aproximação do inimigo, ou percebê-lo somente quando o míssil dele já tiver sido lançado. Uma vez que esteja no cinemático, ou seja, dentro do alcance do míssel, uma manobra de defesa pode ser inútil”, explica o Capitão Efísio. 

Também é preciso conseguir lançar os mísseis em um momento propício. O ar rarefeito das grandes altitudes, bem como a velocidade do caça na hora do disparo, podem aumentar 
o desempenho do armamento. “Para efeito de comparação, se em um carro à 30Km/h você atira uma laranja, ela tem determinado alcance. Se o carro estiver à 100Km/h, a mesma laranja terá um alcance muito maior. Então, quanto melhor o desempenho da aeronave, mais eficiente a atuação em BVR”, diz o Major Marques. 

Por outro lado, é preciso usar com parcimônia a potência das turbinas. “Se empregamos uma velocidade superior, temos ataque e defesa mais eficazes, mas o consumo de combustível é maior e nos arriscamos a ficar menos tempo no combate”, afirma o Major Marques, que participa da CRUZEX Flight 2013 como piloto de Mirage 2000, aeronave capaz de atingir mais de duas vezes a velocidade do som. 
Disputa de xadrez - Os dois pilotos de caça são categóricos: o combate BVR é como um jogo de xadrez. É preciso conhecer cada peça, observar cada movimento e interpretar cada estratégia. “A missão é toda planejada do inicio ao fim”, afirma o Capitão Efisio. “O dia anterior à missão é exclusivo para planejamento. Estudamos com afinco as aeronaves envolvidas e as condições da operação”, concorda o Major Marques.

“Tudo exige um planejamento”, prossegue o Capitão Efisio: “Não adianta nada você investir numa manobra defensiva se o inimigo vai atrás de você e com condições de chegar. É preciso analisar a perfomace da aeronave, o míssel que ela utiliza, as táticas que a gente já viu e o que fazer para contrapor às ameaças”. 

Durante a CRUZEX Flight 2013, com a participação de países e aeronaves diferentes, o número de variáveis aumenta e o planejamento se torna um desafio para os pilotos. “É interessante participarmos com outras unidades aéreas, em especial estrangeiras, pois combatendo com quem você não conhece, utilizando táticas diferentes, performances de aeronaves diferentes, com capacidade de disparo de míssel diferentes, sempre se agrega mais aprendizado”, afirma o Capitão Efisio. “A gente sempre sai melhor do que entrou”, completa o Major Marques.
Fonte: Agência Força Aérea SEGURANÇA NACIONAL BLOG

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PARA-SAR na CRUZEX Flight 2013



Fonte: Agência Força Aérea..SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,SNB

CRUZEX - Veja no vídeo a atuação dos paraquedistas no exercício

Ao lado de americanos e canadenses, os militares do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) saltam do C-130 Hércules durante a CRUZEX Flight 2013. Primeira vez envolvidos no maior exercício de combate aéreo da América Latina, os militares também executam missões de guiamento aéreo avançado. Veja no vídeo como foi o salto dos paraquedistas:
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FAB TV - Programa mostra como são realizadas as operações que salvam vidas

A equipe do FAB em Ação acompanhou o treinamento dos militares da Força Aérea Brasileira dedicados a salvar vidas. Na terra ou no mar, esses homens trabalham em missões de busca e salvamento em qualquer região do país. “A gente decola de Campo Grande sem hora e sem data para voltar”, afirma o Suboficial Eliézer Nogueira Alves integrante do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), unidade da FAB especializada em resgate.
O repórter Humberto Leite e o cinegrafista Wanderson Nunes acompanharam a operação Carranca II realizada em setembro a partir da Base Aérea de Florianópolis, no sul do país, que reuniu cerca de 200 militares. Veja no FAB em Ação:
Fonte: Agência Força Aérea  SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,SNB

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Unasul decide fazer drone para países sul-americanos sem armas

Dez países que compõem a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) decidiram fabricar um drone comum para ser usado na América do Sul sem poder de ataque e sem a capacidade de acoplar armas.

O modelo irá fazer fotos e filmagens a até 5.200 metros de altitude, terá autonomia de até 13 horas, será movido a combustível e usado conjuntamente para monitorar a Amazônia.

Além disso, cada um dos países que compõem o bloco apontou interesse em usar o avião para outros fins, como vistorias em áreas de preservação ambiental, controle de queimadas e incêndios, levantamento cartográfico e controle de safras. No Brasil, o interesse seria no Exército empregá-lo para vigilância das fronteiras e o combate ao tráfico de drogas e armas.Segundo o coronel Geraldo Branco, que integra o Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, a possibilidade de construção e uso de um veículo aéreo não tripulado (vant) militar com capacidade de matar “não foi cogitada”.

“Os requisitos pedidos até agora somente tratam de missões de reconhecimento”, diz ele. O drone da Unasul pesará até 400 quilos e levará 110 quilos de equipamentos, como câmeras e sensores.
Os drones ficaram famosos no mundo após ataques realizados pelos Estados Unidos para matar suspeitos de terrorismo no Afeganistão, Paquistão e outros países do Oriente Médio. Organizações internacionais de direitos humanos e a ONU defendem a investigação de morte de inocentes nos ataques e pedem a criação de uma legislação internacional sobre o tema.

Legislação comum
Os critérios básicos do drone da Unasul foram definidos após reuniões realizadas em Brasília nos últimos quatro meses em que estiveram presentes militares de Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Cada país definirá a legislação interna para usar o modelo - não foi negociada nenhuma norma regional, como já há na Europa.Ainda não está definido quem são os engenheiros que irão trabalhar na construção ou se será adquirido de alguma empresa.

O governo brasileiro já investiu R$ 40 milhões no Falcão, um drone maior que o modelo pedido pela Unasul e que está sendo fabricado para exportação para a América Latina e também para uso nacional Harpia, uma parceria da Avibrás com a Embraer e a AEL, subsidiária brasileira da indústria de tecnologia de aviação israelense Elbit Systems. Havia a expectativa de que o Falcão fosse o modelo usado pela Unasul, mas ele será maior – pesará cerca de 800 quilos – e a previsão é que comece a voar em 2014.
A Embraer, sócia majoritária da Harpia, disse que a empresa possui interesse em participar no projeto do vant da Unasul e que “vê grande similaridade nos cenários e desafios do Brasil e seus países vizinhos”.

O andamento do projeto do Falcão depende da definição de um pedido de oferta das Forças Armadas. 
Em março, o G1 divulgou com exclusividade que mais de 200 drones de pequeno porte voam nos céus do país sem autorização, já que é proibido o uso comercial e também o voo sobre cidades destes aviões no Brasil.O país possui atualmente seis drones de grande porte, que são israelenses e usados pela Aeronáutica para monitorar as fronteiras e pela Polícia Federal para acompanhar suspeitos de tráfico de drogas e armas.
Em 2014, a Unasul definirá um nome preliminar e começará a fazer o esboço do modelo, que terá cerca de R$ 463 milhões.
G-1,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,SNB