sexta-feira, 25 de outubro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Rússia acordo de defesa com o Brasil sistemas de defesa Pantsir-S1
RIA Novosti) - Rússia e Brasil estão em fase final de negociações sobre o fornecimento de sistemas de defesa Pantsir-S1 aéreas russas para o país latino-americano, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu disse.
A delegação russa, liderada pelo Shoigu, visitou o Brasil para discutir as perspectivas de cooperação bilateral de defesa e espaço, incluindo as vendas de sistemas de mísseis Igla Pansir-S1 e, durante a turnê latino-americana em outubro de 14-17.
"Nós estamos nos movendo em direção a um acordo sobre os sistemas Pantsir ... mas a elaboração do documento pela última vez às necessidades", Shoigu disse a repórteres em Moscou no sábado.
O Pantsir-S1, produzido pela KBP da Rússia, é um sistema de arma-míssil combinando um veículo de rodas a montagem de um sensor de radar de controle de fogo e electro-óptico, dois canhões de 30 mm e até 12 57E6 rádio-comando guiadas mísseis de curto alcance , e é projetado para levar em uma variedade de alvos voando a baixas altitudes.
Autoridades militares brasileiras acreditam que o Pansir-S1 poderia tornar-se um elemento fundamental das defesas aéreas durante a próxima Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas de 2016 no Brasil.
O potencial de negócio no Brasil, que inclui a compra de três baterias Pantsir-S1 (até 18 unidades), é estimado em US $ 1 bilhão, de acordo com o negócio da Rússia diário Kommersant.
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ARSENAL NUCLEAR DEBAIXO D'ÁGUA
Pelo menos metade do arsenal mundial de armas nucleares está escondido em silos de submarinos nucleares, os quais apenas seis países do mundo são capazes de construir - Índia, China, França, EUA, Reino Unido e Rússia. Correspondente da revista "Rússki Reporter" visitou um estaleiro secreto na cidade de Severodvinsk para acompanhar a construção de submarinos nucleares russos.
"É como levar seu filho à escola pela primeira vez. Por um lado, ele já é crescido, por outro, você entende que tudo só está começando", conta Nikolai Semakov, chefe do setor de construção naval dos estaleiros de Severodvinsk (Sevmach) onde foi construído o primeiro porta-mísseis submarino russo de quarta geração Iúri Dolgorúki, do projeto 955 Borei.
Para Semakov, sua construção levou 17 anos. "Essa foi uma prova de viabilidade para nossa indústria. De fato, uma encomenda como essa envolve mais de 600 empresas, ou seja, uma indústria inteira! Embora tivéssemos enfrentado muitos problemas durante a construção desse submarino e tivéssemos tido de corrigir muitas coisas após os testes, essa encomenda mostrou que a situação em nossa indústria não era tão ruim assim. Já o segundo submarino dessa classe, o Aleksandr Névski, foi construído em sete anos, enquanto a construção do terceiro, o Vladímir Monomákh, foi concluída em apenas seis anos", diz ele.
O Sevmach planeja construir, até 2020, 15 submarinos nucleares de nova geração, dos quais sete do projeto Iasen e oito do projeto Borei. Nos últimos vinte anos, o Sevmach desenvolveu mais de uma centena de embarcações, de rebocadores a barcaças e pontões para a Alemanha, Suécia, Noruega e Holanda.
"Hoje em dia, a construção de um submarino é um negócio. Pertence à história a época em que nossos problemas eram solucionados pela liderança do partido comunista. Agora, temos de saber negociar o preço e os prazos e sobreviver às condições de mercado", diz a chefe do setor de testes e medições, Aleksandra Vlásova, vencedora do prêmio nacional "Engenheiro do Ano 2012".É difícil superestimar a responsabilidade depositada no setor chefiado por Vlásova. À profundidade operacional dos submarinos, um jato de água escapando de um furo de 1 cm de diâmetro tem uma força suficiente para cortar um homem ao meio.
Trabalho profundo
O primeiro submarino nuclear soviético Leninski Komsomol (Juventude Leninista) foi construído no Sevmach em 1957. Em 1968, foi desenvolvido no estaleiro o primeiro submarino nuclear de titânio do mundo, cujo recorde de velocidade em imersão (84 km/h) continua insuperável. Nos anos 1980, o Sevmach criou uma família de submarinos com o tamanho de dois campos de futebol e altura equivalente a um prédio de nove andares. Denominados Akula (Tubarão), esses submarinos do projeto 941 entraram para o Livro Guinnesse dos Recordes.
De acordo com os especialistas, um submarino não é construído, mas montado de chapas de aço soldadas. Um submarino nuclear moderno, por exemplo, tem milhões de cordões de solda que unem centenas de milhares de peças. Embora cada cordão de solda seja inspecionado com Raio X e Ultra-Som em busca de fissuras microscópicas, a responsabilidade pessoal de cada soldador melhora a qualidade de seu trabalho.
Mas há soldas que não podem ser feitas com a devida qualidade pelo homem, por mais experiente que ele seja. Nesses casos, são utilizados robôs. "São casos em que precisamos de um cordão perfeito", diz o engenheiro Serguêi Rijkov. "Pregamos os olhos em uma pequena janela no meio de um grande barril de altura equivalente a um prédio de 4 andares e volume de 900 metros cúbicos. Lá dentro, um enorme braço mecânico aponta um canhão eletrônico contra as chapas metálicas amontoadas. Um feixe de elétrons emitido pelo canhão é aplicado às chapas a serem unidas deixando um cordão de solda perfeita. "Todas as peças mecânicas desse robô foram fabricadas na Rússia, na fábrica Progress, na cidade de Ijevsk. Seu canhão eletrônico pode se mover em todos os sentidos. Esse equipamento não tem par. Os norte-americanos, japoneses e alemães nos invejam", diz Rijkov.
Nessa câmara, a solda é feita em condições de vácuo para evitar a dispersão do feixe de elétrons e é aplicada às peças importantes para a diminuição do nível de ruído do futuro submarino. A invisibilidade acústica é a principal arma de qualquer submarino. A soldagem por feixe de elétrons resolve, em grande parte, tal problema. O manto da invisibilidade acústica é uma das tecnologias utilizadas nos submarinos russos e que lhes permitem ficar despercebidos nas regiões de exercícios navais da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), visitar às escondidas o Golfo do México e detectar um inimigo a uma distância de mais de 200 km, assim como colocar um ponto final na discussão de questões como por que o míssil antinavio russo Oniks é melhor do que o Harpoon dos EUA e os mísseis de cruzeiro russos tem um alcance duas vezes superior ao dos Tomahawk.
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terça-feira, 22 de outubro de 2013
Cooperação da Rússia com Brasil e Peru: material bélico e intercâmbio de tecnologias
Então:
"Por que a Rússia deve ficar à margem? O ritmo de desenvolvimento da
nossa indústria é bastante enérgico e se anteriormente dizíamos que
utilizávamos a tal de "margem de antecipação" do passado, hoje podemos
constatar que utilizamos não somente isso". Serguei Shoigu completou
esta declaração dizendo: "Prosseguimos com os colegas brasileiros
naquilo que tinha sido iniciado pelo chefe do Estado russo e pelo
presidente do nosso governo, ou seja, a ampliação da cooperação
técnico-militar. E aí existe um espectro muito amplo: desde os sistemas
de defesa antiaérea até aviões da quinta geração, com a utilização das
realizações que os dois países já possuem". Como se sabe, o ministro
Shoigu propôs aos colegas brasileiros também a cooperação nas questões
de criação conjunta de satélites e no desenvolvimento de um programa
cósmico especial de comunicação e de sondagem da superfície terrestre.
As
propostas russas aos parceiros peruanos a respeito do fornecimento de
blindados também podem ser considerados no plano de aperfeiçoamento da
capacidade de defesa dos Estados latino-americanos. Atualmente o
exército peruano possui cerca de trezentos tanques T-55 de fabricação
russa. Mas ainda na primavera, depois da realização da exposição de
armas na Rússia, foi apresentado para testes no Peru um exemplar do
tanque T-90S, que despertou um grande interesse dos nossos parceiros de
Lima. Falando a propósito, em breve os peruanos irão visitar a Rússia a
convite do ministro da defesa Serguei Shoigu a fim de tomar conhecimento
dos parâmetros deste novo tanque num dos polígonos russos. Eis a
opinião do nosso perito Viktor Litovkin, redator-chefe do jornal Boletim
Militar Independente.
"Além dos tanques, a Rússia pode
fornecer também os mais modernos veículos blindados de transporte do
pessoal BTR-80 A, que o Exército Russo já começou a receber. Além disso,
já fornecemos ao Peru quase duas dezenas de helicópteros. Além do
fornecimento de alguns tipos de armamento, podemos criar no território
do Peru complexos da sua manutenção técnica."
É
muito importante que a Rússia propõe passar do fornecimento de alguns
modelos concretos para a criação de sistemas inteiros de perfil
tecnológico e de empresas conjuntas de modernização do material de
guerra, o que permitirá ampliar a cooperação mutuamente vantajosa na
região. Por exemplo, em setembro os militares brasileiros concluíram o
processo de concatenação por diversas entidades da questão de aquisição à
Rússia de complexos Pantsir-S1 – uma combinação de míssil e de canhão
automotriz de defesa antiaérea. Este será um importante passo rumo à
assinatura do contrato, que de acordo com os dados da mídia brasileira é
avaliado em cerca de um bilhão de dólares americanos.
O
sistema Pantsir-S1 é destinado a proteger tanto objetos militares, como
civis. Pode atingir alvos aéreos, com dimensões de até 2-3 centímetros e
velocidades de até mil metros por segundo, que se encontram à distância
de até 20 quilômetros e estão à altura de até 15 mil metros. Este
sistema pode atingir com o máximo de precisão os mais diversos objetos,
como, por exemplo, helicópteros, aviões, drones, mísseis alados e,
inclusive, bombas aéreas. Os militares brasileiros revelam um interesse
especial em relação a Pantsir pois a seu cargo estará a defesa antiaérea
do Campeonato Mundial de Futebol, a realizar-se no próximo ano, e das
Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.
O
chefe do Ministério da Defesa da Federação Russa apontou: "Estamos
chegando ao acordo com o Brasil a respeito dos Pantsir. Mas a preparação
do documento final requer certo tempo". Na opinião do perito russo em
sistemas de defesa antiaérea Said Aminov, "os países da América Latina
estão prontos a cooperar estreitamente com a Rússia". Ele disse a
seguir:
"Estes contratos planejados com o Brasil
e com o Peru são excepcionalmente importantes no plano de consolidação
das posições da Rússia no mercado mundial de armamentos. Eles são também
importantes e interessantes para todas as partes no plano de realização
do material técnico de guerra russo e das tecnologias russas.
Especialmente quando se trata dos sistemas modernos como Pantsir-S1,
complexos portáteis Igla-S e tanques T-90S. Precisamente estes blindados
serão apresentados aos peruanos nos testes. Este é um importante
momento na consolidação da interação técnico-militar com os países da
América Latina."
Depois
das visitas ao Peru e ao Brasil, o chefe do Ministério da defesa da
Federação Russa Serguei Shoigu ressaltou que esta cooperação adquire um
sentido especial não somente para o aperfeiçoamento dos sistemas de
segurança de cada país, mas também para o desenvolvimento das suas
economias.
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013
pacote de negócio de US $ 1 bilhão, Russia com Angola
RIA Novosti) - estatal monopólio de exportação de armas da Rússia assinou um pacote de negócio de US $ 1 bilhão, com Angola para fornecer equipamento militar, construir uma fábrica de munições e prestar serviços de manutenção, Vedomosti Business Daily quarta-feira.
Rosoboronexport irá fornecer 18 caças Su-30K para a nação sul Africano, disse o jornal, citando fontes na companhia de exportações de armas eo exército russo.
Os caças Su-30K em questão são de um lote de aeronaves que foram inicialmente fornecidas para a Índia na década de 1990, antes da Delhi receber o mais avançado multirole variante Su-30MKI.Eles foram devolvidos para a Rússia em 2007, Vedomosti disse, e, desde então, ficado ocioso em uma fábrica de reparação da Bielorrússia.
Eles tinham sido oferecido anteriormente à Bielorrússia, Sudão e Vietnã.
Também na lista estão Mi-17 helicópteros de transporte, tanques, artilharia, armas de fogo e munições, segundo o jornal.
Rosoboronexport irá realizar manutenção de equipamentos militares de fabricação russa, usado pelas forças armadas de Angola, disse o relatório.
Rosoboronexport eo Ministério da Defesa russo não fez nenhum comentário oficial sobre as supostas ofertas, que Vedomosti disse que foram assinados na semana passada, durante viagem vice-premiê russo de Dmitry Rogozin para Angola, aliado geopolítico da Rússia desde a era soviética.
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Cade aprova acordo entre Embraer,e Avibras AEL Sistemas
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) informou nesta segunda-feira que aprovou o acordo entre a Embraer, a AEL Sistemas e a Avibras. Anunciado em fevereiro deste ano, o acordo consiste na aquisição, pela Avibras, empresa de equipamentos e sistemas de alta tecnologia, de 9% do capital Harpia, joint venture formada entre a Embraer Defesa e Segurança e a AEL Sistemas, subsidiária do grupo israelense Elbit Systems.
O negócio foi aprovado sem qualquer restrição pela superintendência-geral do órgão brasileiro de defesa da concorrência, que informou sua decisão por intermédio do Diário Oficial da União.
O objetivo é explorar de forma conjunta o mercado de veículos aéreos não tripulados (vants). Pelo acordo, a Harpia passará a contar com o projeto do veículo Falcão, desenvolvido pela Avibras para uso das Forças Armadas brasil eiras. O veículo será capaz fazer “missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio à direção de tiro, avaliação de danos, vigilância terrestre e marítima”, informam as empresas envolvidas na documentação disponibilizada pelo Cade.
A Embraer continuará tendo 51% da Harpia. Os 9% que passam para a Avibras eram da AEL Sistemas, que ficará com 40% do capital da joint venture.
(Valor) SEGURANÇA NACIONAL BLOG,, SNB
terça-feira, 15 de outubro de 2013
França flutua primeiro navio de guerra Mistral russo
(RIA Novosti) - O estaleiro francês flutuava na terça-feira o primeiro de dois navios de assalto anfíbio da classe Mistral a ser construído para a Marinha russa.
O navio, chamado Vladivostok, que está sendo construído no estaleiro DCNS, em Saint-Nazaire, está prevista para começar os testes de mar em março do próximo ano.
"O navio será entregue desarmado, mas equipado com equipamento de pouso de fabricação francesa," DCNS gerente do programa Yves Destefanis disse na cerimônia de lançamento. Ele será equipado com sistemas de armas de fabricação russa, mais tarde, acrescentou.
O navio receberá seus sistemas russos adicionais no Severnaya Verf estaleiro em São Petersburgo, e, em seguida, ser entregue a Frota do Pacífico da Rússia, em novembro de 2014.
Rússia e França assinaram o contrato 1200000000 € (1,6 bilhões) por dois porta-helicópteros da classe Mistral francesa construídas em junho de 2011.
Um segundo navio da classe Mistral, a Sevastopol, é devido a ser lançada em outubro de 2014.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, os dois navios de guerra será baseada nos portos do Extremo Oriente de Vladivostok e Petropavlovsk-Kamchatsky quando entrar em serviço.
A decisão de adquirir a construir uma terceira e quarta Mistral para a Marinha russa serão tomadas com base na experiência de testar o primeiro, um oficial aquisições de defesa russo disse terça-feira.
"A decisão final sobre a construção do terceiro e quarto [Mistrals] não foi tomada", disse Andrei Vernigora, diretor do departamento de compras do Ministério da Defesa. "Temos de ver como todos os sistemas têm se adaptado. É possível que o projeto pode exigir uma nova revisão ".
A decisão de comprar um grande navio de guerra de fabricação estrangeira - um movimento sem precedentes na Rússia desde a Segunda Guerra Mundial - foi um controverso. No início deste ano, o vice-premiê Dmitry Rogozin, que supervisiona as aquisições de defesa, criticou a compra Mistral, feito sob os auspícios de seu antecessor, Anatoly Serdyukov, para exigir lubrificantes especiais e outros líquidos não produzidos na Rússia, a fim de funcionar corretamente em tempo frio.
A Frota do Pacífico está formando equipes para os dois porta-helicópteros, um porta-voz da Frota do Pacífico disse à RIA Novosti nesta terça-feira.
Navios de classe Mistral é capaz de transportar 16 helicópteros, quatro lanchas de desembarque, 70 veículos blindados, e 450 soldados.
As asas de ar Mistral russos são esperados para compor oito Kamov Ka-52K helicóptero de ataque s e oito Ka-29/31 Helix helicópteros de transporte de assalto.
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