domingo, 6 de outubro de 2013

Rússia para receber primeiro navio de guerra Mistral em novembro de 2014

RIA Novosti) - A Marinha da Rússia vai receber seu primeiro porta-helicópteros da classe Mistral da França em 01 de novembro de 2014, uma defesa de alto escalão funcionário da indústria disse à RIA Novosti na sexta-feira.
O Vladivostok, que está sendo construído no estaleiro DCNS, em Saint-Nazaire, está prevista para ser lançada em 15 de outubro.
"Ao longo de um ano, o navio vai estar mais equipado e passam por testes no mar, a fim de ser entregue à Marinha Russa em 01 de novembro de 2014", disse o funcionário.
Rússia e França assinaram um contrato de € 1200000000 (1,6 bilhões) por dois porta-helicópteros da classe Mistral francesa construídas em junho de 2011.
SNB

Argentina adquire Mirage F-1M

A Argentina acaba de confirmar compra de 16 aviões de combate Dassault Mirage F1 de segunda mão recentemente desativados pela Força Aérea da Espanha, negócio avaliado em 170 milhões de euros (aproximadamente US$ 230 milhões). Esse montante financeiro aprovado pela Câmara dos Deputados aguarda agora sinal verde do Senado.
Esses Mirage F1 M (M-modernizado) foram utilizados pela Força Aérea da Espanha ao longo de 22 anos. Metade desse lote será entregue portando sistemas para recepção de combustível no ar (REVO). Ainda não há informações oficiais sobre cronograma de entregas e se há armamentos incluídos no pacote negociado.
Agustin Rossi, ministro da Defesa da Argentina, disse que a Força Aérea de seu país esta antecipando a incorporação dos Mirage F1 em substituição aos Mirage e seus derivados, os quais estão em processo de desativação. Estima-se que a Força Aérea Argentina (FAA) tenha atualmente em seu inventário cerca de 25 “Deltas” entre as versões Mirage, Finger e Mara, alguns deles com mais de 30 anos de serviço e cuja operacionalidade encontra-se em estado critico por força da fadiga, falta de peças e manutenção inadequada.

Desativados em junho último durante cerimonia acontecida na Base Aérea de Los Llanos, Albacete, Espanha, o F1 é um vetor de combate de 3ª geração desenvolvido a partir do inicio dos anos de 1970, exportado para mais de uma dúzia de países e fabricado em larga escala (mais de700 unidades). Os exemplares destinados para a FAA foram modernizados ao longo dos anos da década de 1990 ganhando superior capacidade de fogo e novos aviônicos, entre eles, radar Cyrano IVM (modernizado), compatibilidade com mísseis ar-mar Exocet, sistema inercial de navegação autônoma de precisão a laser apoiado por GPS e novos computadores de missão com a capacidade de alcançar e adquirir alvos.  De acordo com a Força Aérea da Espanha, a baixa altitude o Mirage F1 voa a uma velocidade máxima de 1.320 km/h e possui raio de combate em torno de 800 km.
Os Mirage F1M espanhóis foram sucedidos pelo Typhoon, avião de combate de 4ª geração desenvolvido e fabricado pelo consórcio europeu Eurofighter.
Por Ivan Plavetz...SNB

sábado, 5 de outubro de 2013

OPERACIONAL – Caças A-1 lançam pela primeira vez bombas guiadas a laser

Pela primeira vez, a FAB realizou o lançamento de bombas guiadas a laser com munição real. Nesta quinta-feira (3/10), caças A-1 decolaram da Base Aérea de Santa Maria (RS) carregando bombas BAFG 230 e MK82, sendo seis inertes e três reais, todas equipadas com o kit Lizard, que as transformam em “bombas inteligentes”. 

O lançamento foi realizado no estande de tiro de Saicã, a 120 km de Santa Maria. A utilização dessa tecnologia permite atingir o alvo com muito mais precisão e de uma distância maior, minimizando os riscos ao piloto e a possibilidade de danos colaterais que afetem a população e os bens civis na área de conflito.

A Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) RQ-450 do Esquadrão Hórus (1°/12° GAV) gravou toda ação. 

“A missão executada hoje é resultado de aproximadamente quatro anos de trabalho”, afirma o Tenente-Coronel Clauco Fernando Vieira Rosseto, comandante Esquadrão Centauro (3°/10° GAV), pioneiro no uso da tecnologia. A unidade aérea desenvolve a doutrina de emprego deste armamento em conjunto com o Esquadrão Poker (1°/10° GAV) e o Esquadrão Adelphi (1º/16º GAV), todos equipados com caças A-1. 
 
Veja as imagens da missão:
 Fonte: BASM ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG 

PRIMEIRO MICROSSATÉLITE BRASILEIRO PARA APLICAÇÕES MILITARES TEM PREVISÃO DE LANÇAMENTO PARA 2015

A empresa AEL Sistemas exibiu nesta sexta-feira, em Porto Alegre, o modelo do primeiro microssatélite brasileiro para aplicações militares, o MMM-1, previsto para ser enviado a órbita em dezembro de 2015, a partir da base de lançamento de Alcântara (MA). Pesando menos de 10 kg e com 30 cm de altura, o microssatélite poderá ser usado para fins de comunicação e monitoramento (sensoriamento remoto), entre outras missões. Como o Brasil hoje não produz satélites, depende de outros países para suprir a demanda nacional por esse tipo de tecnologia.
Por ser menor e mais leve, o equipamento é também mais barato, permitindo que o país incorpore essa tecnologia em maior escala. O investimento inicial no projeto é de R$ 43 milhões, e parte dos recursos virá da Finep - Agência Brasileira da Inovação.
A apresentação da maquete foi feita durante a Mostra de Equipamentos Espaciais e de Defesa, marcando também a inauguração do Centro de Desenvolvimento e Industrialização de Equipamentos Aeroespaciais da AEL, um espaço de 7,5 mil m². O novo centro deve fortalecer o projeto do Polo Espacial Gaúcho, fruto de parceria com o governo do Estado do Rio Grande do Sul, universidades, institutos e empresas locais. Estiveram presentes na inauguração o governador Tarso Genro e o prefeito de Porto Alegre em exercício, Sebastião Melo.
- Queremos que o Estado seja um polo espacial e de modernização tecnológica para o segmento de defesa. Esse tipo de projeto fortalece a soberania nacional - afirmou o governador. - Esta parceria nos ajudará a colocar o Rio Grande do Sul na vanguarda tecnológica do Brasil e do mundo - acrescentou Tarso.
No evento, o presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Ivan De Pellegrin, destacou as oportunidades que irão surgir a partir da criação do Polo Espacial Gaúcho.
- As mudanças ocorridas na estratégia nacional de defesa e os expressivos recursos disponíveis criam oportunidades de desenvolvimento para o Rio Grande do Sul - ressaltou.
Segundo o vice-presidente de Operações da AEL, Vitor Neves, a empresa terá "capacidade de produzir aviônicos e desenvolver sistemas de defesa inéditos no Brasil, caso dos sistemas de guerra eletrônica, veículos aéreos não-tripulados, tecnologia eletro-óptica, além de sistemas de guiagem de armamento e sistemas espaciais".
O presidente da Elbit Systems (grupo israelense do qual a AEL faz parte), Bezhalel Machlis, observou que "o Brasil é um dos mercados mais importantes e estratégicos" do mundo.
- Nos últimos 12 meses, a Elbit investiu dezenas de milhões de dólares no desenvolvimento e ampliação da capacidade tecnológica da AEL e na qualificação da equipe técnica - disse, acrescentando que o espaço inaugurado hoje deve se tornar "centro de excelência mundial".
Além do microssatélite, fizeram parte da mostra aviões não-tripulados (VANTs), o blindado Guarani, subsistemas espaciais e a tecnologia de propulsão MEMS.
ZH..SNB SEGURANÇA NACIONAL BLOG

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Chefe estaleiro a ser demitido após incêndio Submarine

(RIA Novosti) - O diretor de um estaleiro do Extremo Oriente, onde um submarino nuclear pegou fogo recentementedurante as operações de manutenção, perderá seu cargo na próxima semana.
Vice-premiê russo Dmitry Rogozin, que está no comando do setor de defesa, informou nesta sexta-feira que "deu instruções" para aliviar o diretor do estaleiro Zvezda, Vladimir Averin, das suas funções.
"As instruções devem ser cumpridas na segunda-feira", disse ele.
Em 16 de setembro, isolamento de borracha e tinta velha dentro da K-150 principais tanques de lastro de Tomsk submarino de propulsão nuclear começou a queimar durante a operação de soldagem, enchendo os compartimentos dentro de fumaça.O Ministério da Defesa disse mais tarde que não havia fogo aberto no submarino e que 15 militares sofreram inalação de fumaça.Esta não é a primeira vez que um submarino russo pega fogo durante os trabalhos de manutenção. Em 2011, um incêndio também inutilizada a K-84 Ekaterinburg submarino nuclear russo, que permanece em reparo.
O submarino estava sendo reparado em doca seca no estaleiro Roslyakovo fora da cidade norte-ocidental de Murmansk quando andaimes de madeira ao lado dele pegou fogo e as chamas se espalharam para o ofício em 29 de dezembro de 2011. Ninguém foi morto no incêndio que se alastrou por horas.
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Rússia despreparados para lidar com espaço Alien Invasion - Oficial

RIA Novosti) - Uma autoridade militar espacial russo admitiu quarta-feira que o país será incapaz de agir Terra deve se tornar alvo de uma incursão interplanetário.
Sergei Berezhnoy, um assessor do chefe da Titov Espaço Control Center, disse que as autoridades de defesa aeroespaciais russos não foram incumbidos de preparar-se para a eventualidade de um ataque alienígena.
"Há problemas suficientes na Terra e no espaço próximo à Terra", Berezhnoy disse em resposta à pergunta de um repórter.
Potências espaciais do planeta são, em qualquer caso limitada em seu âmbito de ação para a criação de capacidades militares para além de limites da Terra. Sob os termos do Tratado do Espaço Exterior 1976, para a qual a Rússia é signatária, os estados não podem colocar armas de destruição em massa em órbita, embora as armas convencionais são permitidos.
O Titov Espaço Control Center, que é executado pelas Forças de Defesa Aeroespacial Russa, é a facilidade de controle do país primário militar e comercial por satélite.
A unidade opera atualmente cerca de 80 por cento da espaçonave orbital russa.
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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Vazamento de complô da Al-Qaeda prejudicou inteligência

ERIC SCHMITT & MICHAEL SCHMIDT, THE NEW YORK TIMES - O Estado de S.Paulo
O impacto da divulgação de um complô terrorista da Al-Qaeda em agosto causou mais danos aos esforços americanos de contraterrorismo do que os milhares de documentos revelados por Edward Snowden, o ex-agente da Agência de Segurança Nacional (NSA).
Desde que foi revelada a informação de que os EUA interceptaram mensagens entre Ayman al-Zawahiri, sucessor de Osama bin Laden na chefia da Al-Qaeda, e Nasser al-Wuhasyshi, chefe da Al-Qaeda na Península Arábica, sobre um ataque iminente, analistas detectaram uma queda no uso por terroristas de um importante canal de comunicações que as autoridades monitoravam.
Desde agosto, os EUA buscam novas maneiras de monitorar as mensagens eletrônicas e conversas de líderes da Al-Qaeda. "As chaves não foram desligadas, mas houve um decréscimo na qualidade das comunicações", disse uma autoridade americana, que pediu anonimato.
A queda no tráfego de mensagens é diferente do que ocorreu após as revelações de Snowden, quando os terroristas, em vez de se afastarem das comunicações eletrônicas, começaram a falar sobre as informações que o ex-agente da CIA revelou.
Autoridades americanas dizem que as revelações de Snowden tiveram um impacto mais amplo na segurança nacional, incluindo os esforços de contraterrorismo. Isso inclui temores de que Rússia e China agora possuem detalhes sobre os programas de vigilância da NSA. Laços diplomáticos foram prejudicados, entre eles com o Brasil.
As comunicações entre Zawahiri e Wuhayshi foram consideradas os planos mais sérios contra os interesses americanos desde os ataques de 11 de setembro de 2001. Elas provocaram o fechamento de 19 embaixadas e consulados dos EUA por uma semana, até que a inteligência soubesse que o plano tinha por alvo a embaixada no Iêmen.
"Em resposta aos vazamentos de Snowden, a Al-Qaeda e grupos filiados tentaram mudar de tática, buscando aprender com o que está na imprensa e mudando a maneira de se comunicar", disse Matthew Olsen, diretor do Centro Nacional de Contraterrorismo.
Agentes americanos dizem que a revelação sobre o complô da Al-Qaeda teve um impacto significativo porque foi um evento específico que indicou para os terroristas que uma importante rede de comunicações vinham sendo monitorada. O declínio nas mensagens se deu entre agentes da Al-Qaeda no Iêmen. Já as revelações de Snowden não tiveram tamanha especificidade sobre redes de comunicações terroristas que o governo monitora.
"Era uma coisa imediata, direta e envolvia pessoas específicas em comunicações específicas sobre eventos específicos", disse uma autoridade americana sobre a conversa entre líderes da Al-Qaeda. "O material de Snowden tem muitas camadas e levará tempo para compreendê-lo. Não houve uma queda súbita de comunicações a partir dele. Muitos acham que não são impactados por ele e é uma coisa difícil de eles compreenderem."
Outros agentes de contraterrorismo discordam, dizendo que é difícil, se não impossível, separar o impacto das mensagens entre líderes da Al-Qaeda das revelações totais de Snowden. O declínio é, provavelmente, uma combinação das duas coisas. "Os bandidos não vão conversar eletronicamente sobre planos operacionais", disse um agente de contraterrorismo. Além disso, segundo ele, poderia levar meses ou anos para avaliar por completo o impacto das revelações de Snowden.
Na última década, a NSA investiu bilhões de dólares numa campanha clandestina para preservar sua capacidade de espionar conversas. A agência contornou ou decifrou boa parte da criptografia que protege sistemas comerciais e financeiros globais, segundo documentos divulgados por Snowden. O maior temor do governo é que, nos próximos meses, o nível de comunicações interceptadas continue a cair à medida que os terroristas encontrem novas maneiras de se comunicar. Certamente, levará algum tempo para descobrir os novos métodos e monitorá-los.
Uma maneira pela qual os terroristas poderão tentar se comunicar é por meio de mensageiros, que carregariam anotações em papel e pen drives. Se isso ocorrer, eles terão muita dificuldade em se comunicar, pois mensageiros demoram para transportar mensagens.
"O problema da Al-Qaeda é que ela não pode funcionar sem telefones celulares", disse um ex-funcionário de alto escalão dos EUA. "Eles sabem que nós os escutamos, mas os usam mesmo assim. Não se pode tocar uma organização sofisticada sem comunicações. Eles sabem disto, mas, para operar, precisam fazê-lo." / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK   *SÃO JORNALISTAS 
SNB