sábado, 7 de setembro de 2013

China para obter jatos russos Su-35 em 2014 - Rosoboronexport

RIA Novosti) - Moscovo e Pequim esperam selar o acordo sobre a venda de caças Su-35 da Rússia para a China em 2014, um oficial sênior do monopólio das exportações de armas da Rússia, disse neste sábado.
"As negociações estão em andamento, mas o negócio é improvável que seja selado antes do final do ano. A assinatura provavelmente irá ter lugar no próximo ano ", disse Viktor Komardin, vice-chefe da Rosoboronexport estatal.
"Os negociadores chineses estão discutindo a perspectiva técnica do avião", disse Komardin RIA Novosti.
Ele não disse quantos caças multifunção China quer comprar, mas acrescentou que Pequim também está interessada na compra de material bélico para eles.
"Não será certamente armas integrais, mas nós vamos estar discutindo armas externas", disse Komardin.
"Eles querem novos tipos de armas que temos, inclusive do [Moscow Region baseado] Tactical Missiles Corporation. Mas isso vai ser um negócio separado ", disse ele.
As negociações sobre a compra do russo Su-35 da China - uma modernização profunda do Su-27M, o grampo atual da Força Aérea da Rússia - foi inaugurado em 2010, mas congelado no ano passado.
No entanto, a Rosoboronexport cabeça Anatoly Isaikin disse a um grupo de pilotos chineses durante o show aéreo MAKS na Rússia na semana passada que vai "em breve" têm a oportunidade de voar o Su-35.
SNB

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

CryEngine Licensee Trailer

SNB

Brasil deve lançar três novos satélites até 2026

O governo brasileiro está com planos bem avançados de colocar três novos satélites geoestacionários no espaço. Esses equipamentos teriam funções voltadas às comunicações governamentais estratégicas e militares, o que permitiria que as forças armadas deixassem de utilizar satélites da Embratel — o que ocorre atualmente com dois equipamentos. E eles seriam colocados em órbita até 2026.
Segundo a Agência Brasil, Caio Bonilha (presidente de Telebras) e Edwin da Costa (assessor do Ministério da Defesa) informaram que a meta do governo brasileiro é de lançar um novo satélite a cada cinco anos, já que a vida útil deles é de apenas 15 anos. O primeiro seria colocado em funcionamento em 2016 e ficaria ativo até 2031, quando um novo equipamento o substituiria.
Este primeiro satélite não será construído por empresas brasileiras e também não será lançado por aqui. A participação brasileira estaria apenas no gerenciamento, que será feito pela Visiona (uma parceria entre Embraer e Teleras). Quando estiver ativo no espaço, o satélite terá as comunicações civis controladas pela Telebras e as militares pelo Ministério da Defesa. Vale dizer que os dois postos de operação ficarão em bases militares.
A Agência Brasil ainda informa que os equipamentos vão trabalhar em três faixas diferentes. Uma delas é nacional (abrangendo todo o país), outra é regional (cobrindo América do Sul, Central e parte dos oceanos Atlântico e Pacífico) e a terceira é móvel (podendo variar a área de suporte de acordo com a demanda do governo brasileiro). Não foram informados maiores detalhes sobre os outros satélites  que devem ser lançados até 2026.
Fonte: Agência Brasil...SNB

Autorizada negociação para compra do sistema Pantsir-S1

Portaria assinada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, divulgada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (5), autoriza abertura dos processos de negociação para compra do sistema russo de artilharia antiaérea de médio alcance Pantsir-S1, capaz de abater alvos aéreos voando entre 200 metros e 20 km de distância e entre 5 km e 15 km de altitude. Esse equipamento pode atuar contra até 24 alvos simultâneos, sejam eles aviões, veículos aéreos não tripulados (VANT) e helicópteros, entre outros.
O negócio entre Brasil e Rússia esta sendo finalizado após um acordo de intenção assinado em fevereiro último em Brasília pelo primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, e o vice-presidente da República, Michel Temer. O objetivo inicial é adquirir cinco baterias antiaéreas, sendo duas delas de mísseis portáteis tipo MANPADS (Man-Portable Air-Defense System) Igla, de alcance máximo de 5 km e orientados por radiação infravermelha, e três do modelo Pantsir-S1, de médio alcance. As negociações envolvendo o Pantsir-S1 ficarão a cargo do Comando da Aeronáutica enquanto os Igla serão negociados pelo Exército Brasileiro. Um grupo de trabalho irá para a Rússia conhecer os sistemas, negociar valores e apresentar uma proposta de contrato.
Segundo a portaria do Ministério da Defesa, a compra envolve “transferência irrestrita de tecnologia”. Além disso, o texto admin/publicado no DOU menciona a dispensa de licitação referentes ao sistema de médio alcance por força da Lei que permite compras sem concorrência quando a segurança nacional esta acima de interesses menores. Com relação aos Igla a dispensa baseia-se na padronização requerida pelas estruturas logísticas das Forças. O conteúdo da portaria menciona também que será adquirido também um sistema de controle e alerta para artilharia de médio alcance, que ainda está em fase de desenvolvimento em conjunto com a Rússia, bem como três sensores e três centros de operações para o Pantsir-S1, além de itens logísticos, de simulação, de capacitação operacional e operação das armas. Cada bateria Pantsir-S1 russa engloba seis carros 8x8 equipados com radares, mísseis e canhões, e veículos de apoio e  Remunisiamento /manutenção.Além de preencher uma lacuna há muito tempo existente na capacidade militar do País, a chegada desse material de defesa antiaérea vem atender ao requisitos de segurança das instituições internacionais que estão coordenando os preparativos para os grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil nos próximos três anos, como por exemplo, a Copa do Mundo de 2014 gerenciada pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), e as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.
Por Ivan Plavetz
SNB..

Satélite brasileiro não está totalmente livre de restrições militares norte-americanas. Segundo satélite (SGDC-2) deverá operar em 2022

Um detalhe até então desconhecido da escolha do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação Brasileiro, o SGDC-1, cujo fornecedor (Thales Alenia) foi anunciado há poucas semanas, é que ele não é um satélite imune à regulamentação militar norte-americana. Não é, portanto, um satélite ITAR-free. ITAR é a sigla para International Traffic in Arms Regulations, que é a regulação dos EUA que limita o compartilhamento de informações e a venda de equipamentos que possam ter relevância militar para o governo norte-americano. Na prática, qualquer tecnologia desenvolvida nos EUA que seja classificada como ITAR está sujeita a essas restrições, mesmo quando comercializadas por uma empresa estrangeira.

No caso do satélite brasileiro, a Thales é uma empresa francesa, que em tese teria condições de fornecer um satélite sem essas restrições do ITAR. Mas na prática, chegar aos custos, escala e prazos necessários sem passar por nenhuma tecnologia norte-americana é quase impossível. Segundo fontes que acompanharam o processo de contratação do satélite, isso significa que algumas partes da tecnologia do satélite não poderão ser compartilhadas com brasileiros, mas não se sabe exatamente o quê. Ainda segundo essas fontes, a limitação do ITAR não deve se aplicar à capacidade em banda X do satélite, que será usada para fins militares.

VLS

Nesse caso, os fornecedores escolhidos dos componentes e subsistemas do satélite seriam ITAR-Free. Também existe a expectativa de que parte da tecnologia a ser utilizada pelo lançador (cujo fornecedor é a Arianespace) poderá ser absorvida pela equipe envolvida no projeto do Veículo Lançador de Satélite (VLS), trabalho há anos sendo desenvolvido no Brasil para lançamento de pequenos satélites e que teve significativa perda de material humano e atraso quando ocorreu o acidente na base de Alcântara, em 2003, matando mais de 20 pessoas envolvidas no projeto.

Originalmente, o projeto do SGDC previa que ele fosse totalmente livre dessas restrições inerentes ao ITAR, até para que o governo pudesse maximizar a transferência tecnológica, mas isso não foi possível nas condições de preço e prazo disponíveis. Ainda assim, a avaliação é de que o acordo firmado com a Thales permitirá a incorporação de uma quantidade razoável de conhecimento ao processo.

A expectativa é de que até abril ou maio de 2014, quando o satélite passará a ser efetivamente construído, a Agência Espacial Brasileira (AEB) anuncie como será a participação de empresas brasileiras ligadas a esse segmento no processo de transferência tecnológica.

Not made in Brazil

Um outro detalhe sobre o SGDC-1: ele não tem, pelo menos até esse momento, nenhum componente fabricado no Brasil, mas isso ainda pode mudar. Existe a possibilidade de que alguns sistemas secundários possam contar com fornecedores brasileiros. Mas isso será avaliado posteriormente, dentro do projeto final do satélite, e de modo a assegurar a performance e a segurança do equipamento nas condições contratadas, segundo fontes ouvidas por este noticiário.
SGDC-2  só deve operar em 2022
O projeto original do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação Brasileiro (SGDC) prevê um total de três satélites para uso civil e militar. Desde a sua origem, o projeto já sofreu inúmeras mudanças de escopo, prazo e orçamento. Uma mudança recente, em função até do atraso para a escolha do SGDC-1, foi a data prevista para operação (agora oficialmente meados de 2016) e a previsão do cronograma para o SGDC-2. Originalmente, o segundo satélite seria contratado em 2016. Agora, a expectativa do governo é que ele comece a ser contratado em 2019 para entrar em operação até 2022. O terceiro satélite só viria depois disso, caso não se opte por fazer dois de uma vez.

O SGDC-1, que ficará na posição 75°W (a dispensa de licitação foi, aliás, aprovada nesta quinta, 5, pela Anatel), deve começar a ser construído em cerca de nove meses, a partir do momento em que a Visiona (prime-contractor) tiver o mandato da Telebras para assinar o contrato com a Thales, o que deve acontecer no próximo mês.

A construção das instalações que abrigarão o centro de controle deve começar ainda este ano, e será coordenada pela Telebras e pelos órgãos de defesa. A única restrição, nesse caso, é que os dois centros de controle ficarão em áreas militares, no Rio de Janeiro e em Brasília.

Outra variação nos planos originais se deu no orçamento. O primeiro satélite deveria ter custado R$ 700 milhões, mas com a variação cambial, o custo está estimado entre R$ 1 bilhão e R$ 1,1 bilhão. Segundo apurou este noticiário, com a preocupação crescente do governo com a soberania de suas informações, a tendência é que não haja dificuldades para fazer esse ajuste orçamentário, mas é algo que ainda precisará ser discutido com o governo.
SNB..

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Rússia impulsiona Frota do Mediterrâneo para Evacuação de Potencial - Kremlin

RIA Novosti) - A Rússia reforçou a sua presença naval no Mar Mediterrâneo para uma possível evacuação de cidadãos russos da Síria, o chefe do Kremlin de funcionários nesta quinta-feira.
Perguntado por que a Rússia está aumentando sua força-tarefa na região, Sergei Ivanov, disse: "Acima de tudo, dada a presença ali de navios de desembarque anfíbio, eles são destinados para uma possível evacuação de cidadãos russos."
Da Rússia, vice-ministro da Defesa, Anatoly Antonov disse mais cedo nesta quinta-feira que o aumento da presença do país no Mediterrâneo é "uma reação legítima, natural e previsível para o desenvolvimento da situação" na região.
"Nossas ações estão em estrita conformidade com o direito internacional e da Carta das Nações Unidas", frisou, acrescentando que o Mar Mediterrâneo é "muito perto das fronteiras da Rússia."
No entanto, ele ressaltou que a presença naval da Rússia no Mar Mediterrâneo não deve ser interpretado como uma indicação de que o país pretende ter um papel activo em qualquer conflito regional, disse ele.
"Nossos navios são uma garantia de estabilidade regional, numa tentativa de conter outras forças que estão prontos para lançar operações militares na região", disse 
SNB

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sonda da Nasa vai analisar a tênue atmosfera da Lua

SALVADOR NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Nasa está voltando à Lua para estudar uma coisa que quase ninguém sequer imaginava que existisse: a atmosfera lunar.
Se tudo correr bem, a sonda não tripulada Ladee (sigla para Explorador do Ambiente de Poeira e Atmosfera Lunar) deve decolar nesta sexta-feira, iniciando uma série de primazias para o programa espacial americano.
Será a primeira decolagem da Instalação de Voo Wallops, centro da Nasa na Virgínia. Até então, os lançamentos costumavam ser feitos a partir do Cabo Kennedy, na Flórida.
Também será a primeira espaçonave a manter comunicação com o pessoal em terra por laser, em vez de rádio, além da órbita terrestre.
Tudo para analisar a poeira que, ao que tudo indica, se eleva da superfície lunar, por motivos ainda não totalmente compreendidos.QUASE NADA
Chamar o objeto de estudo da Ladee de "atmosfera" chega a ser uma gentileza. Para os efeitos práticos, a Lua não tem um invólucro gasoso como a Terra. O que há, na melhor das hipóteses, são partículas do solo em suspensão.
Só elas poderiam explicar um estranho brilho observado na borda da Lua no nascer do Sol, visto pelos astronautas das missões Apollo nas décadas de 1960 e 1970.
Da Terra, é possível estudar a atmosfera de outros mundos no Sistema Solar por meio das ocultações, nas quais o astro a ser investigado passa à frente de uma estrela de fundo.
Analisando a luz que passa de raspão pelo objeto de estudo, é possível determinar a existência de uma atmosfera e até sua composição.
Isso já foi feito para a Lua, sem resultado apreciável. "Pelo que sei, nas ocultações estelares pela Lua, não há nenhuma assinatura de atmosfera, o que significa que ela deve ser de pressão muito baixa e inferior ao limite de detecção", diz Roberto Vieira Martins, astrônomo do Observatório Nacional que estuda objetos além da órbita de Netuno usando essa técnica.
Ou seja, a Ladee está num território novo. A Nasa estima que a densidade da atmosfera lá seja um centésimo de milésimo da terrestre.
Numa órbita baixa ao redor da Lua (até 20 km da superfície), a sonda tentará colher grãos de poeira que possam estar em suspensão e medir a luminosidade emanada por eles no horizonte, para detectar sua natureza e composição exata.
Outro experimento importante da sonda é de cunho tecnológico. Ao usar laser para a comunicação, ela pode iniciar a aposentadoria do rádio como forma de transmissão de dados no espaço profundo. As vantagens são a energia bem mais baixa para enviar e receber pulsos de luz e a maior velocidade de transmissão de dados.
A espaçonave deve passar cem dias em sua fase científica, depois dos quais ela naturalmente decairá em sua órbita, até colidir com o solo lunar. A Nasa espera receber dados da sonda, que custou US$ 280 milhões, até o momento do choque.
SNB