sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Índia coloca em órbita seu primeiro satélite com fins militares

A Índia colocou nesta sexta-feira em órbita pela primeira vez um satélite com fins militares, o GSAT-7, que permitirá à Marinha indiana se comunicar com sua frota através de um sistema criptografado, informou a agência espacial do país asiático.
"(O satélite) é muito importante do ponto de vista da segurança e da vigilância", afirmou uma fonte da Organização Índia de Investigação Espacial (ISRO) à agência local PTI.
O satélite de 2,5 toneladas --de fabricação indiana e com um custo de US$ 27,5 milhões-- foi lançado nesta madrugada, a partir de uma base situada na Guiana Francesa, e orbitará a cerca de 36 mil quilômetros de distância.A função do satélite é facilitar a troca de informação entre as embarcações da Marinha indiana sobre a localização exata dos navios e submarinos de outros países, ao fornecer um detalhado mapa digital sobre sua posição.
A Índia se unirá assim ao exclusivo grupo de países que dispõem de um sistema de defesa por satélite, no qual figuram apenas Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China.
O gigante asiático, que já realizou mais de 100 missões espaciais até o momento e lançou sua primeira sonda lunar em 2008, prepara uma missão espacial para Marte para 2013 e tem planos de lançar sua primeira missão espacial tripulada em 2016.
Desde sua independência, em 1947, a Índia mantém uma corrida armamentista com o vizinho Paquistão, que possui armas nucleares, mas nos últimos anos se centrou no desenvolvimento de um poder dissuasório frente à China, país com o qual mantém disputas fronteiriças.
 SNB...  EFE 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

T-50 combatentes Espectadores emoção em russo Air Show


Três protótipos de quinta geração Sukhoi T-50 lutadores decolou do centro de ensaios em vôo do Zhukovsky, perto de Moscou durante o programa de vôo no MAKS Salão Internacional de Aviação e Espaço.Os aviões emocionado o público com sua acrobática de tirar o fôlego.Assista a este vídeo RIA Novosti para ver o show.
SNB

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

China deve lançar 1ª sonda espacial para lua neste ano

AE - Agência Estado
A China deve enviar a primeira sonda espacial para a lua até o final do ano, disse o órgão responsável pelas missões espaciais, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.
O planejamento e a construção da missão não-tripulada Chang''e-3 foram completados e a missão entrou "oficialmente em sua fase de implementação de lançamento", disse a Administração de Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional, segundo a Xinhua.
A sonda será lançada "no final deste ano", afirmou a agência, acrescentando que o equipamento será o primeiro a pousar na lua em toda a história chinesa. Na mitologia da China, Chang''e é uma mulher que vive em um palácio na lua. Fonte: Dow Jones Newswires. 
SNB

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI - SITUAÇÃO ATUAL DO PROJETO

O Projeto Estratégico GUARANI tem por objetivo transformar as Organizações Militares de Infantaria Motorizada em Mecanizada e modernizar as Organizações Militares de Cavalaria. Para isso, está sendo desenvolvida a “Nova Família de Viatura Blindada de Rodas” que recebeu o nome “Guarani”, a fim de dotar a Força Terrestre de meios para incrementar a dissuasão contra eventuais ameaças e a defesa do território nacional.
EBlog: Quais são os recursos necessários para a implantação total do Projeto?
EPEX: O valor total do projeto é de R$ 18,8 bilhões de reais.
EBlog; Para quando está prevista a conclusão do Projeto?
EPEx: Caso os recursos sejam liberados de acordo com o planejamento ideal do projeto, a sua conclusão está prevista para dezembro de 2031.
EBlog: Qual é a situação atual do Projeto?
EPEx: O Projeto GUARANI encontra-se, atualmente, na fase de Experimentação Doutrinária da Infantaria Mecanizada, de gerenciamento de contratos assinados, de readequação de Organizações Militares para receber as novas viaturas, de desenvolvimento de simuladores, de integração dos sistemas de comando e controle, de gerenciamento do campo de batalha e dos demais softwares da viatura.
Vale destacar que o protótipo encontra-se na final de avaliação e há a previsão de entrega de 102 viaturas até março de 2015.
EBlog: Quais são os principais resultados da implantação do Projeto para o País?
EPEx: Com a implantação do Projeto GUARANI, o Brasil receberá uma série de benefícios como: o resgate da indústria nacional como produtora e exportadora de produtos de defesa; o fortalecimento das ações do Estado na segurança e defesa do território nacional; a elevação da capacidade de dissuasão do Estado brasileiro; a elevação da capacidade tecnológica da indústria nacional; a criação de empregos diretos e indiretos; a diversificação da pauta de exportações; o emprego de moderno material de defesa na proteção das infraestruturas estratégicas.
FONTE.. EXÉRCITO SNB

Brasil vai investir R$ 1,5 bilhão em satélite para segurança de dados

Sistema produzido na França será lançado em abril de 2016, diz Telebras. Com transferência tecnológica, país construirá satélite próprio em 2024.
Tahiane Stochero - Do G1, em São Paulo

O governo brasileiro deve assinar, no fim de setembro, um contrato de cerca de R$ 1,5 bilhão para ter um satélite que não possa ser monitorado por outros países. Além de ampliar a capacidade de telecomunicações e de banda larga no Brasil, o satélite, que será administrado no país, terá faixas exclusivas para transferência de informações civis e militares que envolvam a segurança nacional e serão protegidas.
Atualmente, o Brasil não possui nenhum satélite geoestacionário próprio – todas os dados passam por sistemas que são alugados e controlados por companhias de outros países.
O sistema será produzido na França e lançado na Guiana Francesa em abril de 2016, segundo Sebastião Nascimento Neto, gerente da Telebras responsável pelo projeto.
O contrato com as francesas Thales Alenia Space, responsável pela fabricação, e Arianespace, que fará o lançamento do foguete, prevê transferência de tecnologia que permitirá às empresas brasileiras produzir um satélite nacional a partir de 2021, quando o governo pretende comprar o segundo artefato, afirma Nascimento Neto. O lançamento acontecerá três anos depois.
“Este contrato impõe uma série de condições para alavancar a indústria aeroespacial brasileira. Temos uma base nacional que hoje não tem nenhuma capacidade de produzir peças para este satélite de telecomunicações, porque são totalmente diferentes das dos satélites de baixa órbita, como os de meteorologia e de sensoriamento remoto”,explica o diretor da Telebras.
Uma equipe de 100 técnicos irá à França acompanhar a produção. “O próximo satélite será contratado cinco anos depois do lançamento deste e, até lá, a base industrial nacional já estará fortalecida. A previsão é de lançá-lo da Base de Alcântara, no Maranhão. Esta é a nossa intenção, de termos um satélite que possa ser produzido e lançado aqui. O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) está assumindo o compromisso de capacitar Alcântara até lá”, defendeu.
Ainda não foi definido se a compra do segundo satélite será feita integralmente de uma empresa brasileira ou se será necessário comprar partes de companhias internacionais. Isso dependerá de como será realizada a transferência de tecnologia e a capacitação da indústria até lá, diz a Telebras. O objetivo é que todos os componentes do segundo modelo, ou pelo menos a maioria deles, sejam produzidos aqui.
“Alcântara hoje está sendo reconstruída devido a tentativas frustradas no passado e não comporta atualmente um foguete do tamanho deste. Esperamos que até lá tenha condições e capacidades para lançar um satélite deste tamanho. O primeiro passo está sendo dado agora com este contrato”, explica Nascimento Neto.
Há dez anos, uma explosão em Alcântara matou 21 profissionais civis e adiou os projetos do programa espacial brasileiro. No dia 22 de agosto de 2003, o foguete Veículo Lançador de Satélites (VLS) foi acionado antes do tempo. A torre acabou explodindo e matando os homens que trabalhavam.
Processo demorado

O projeto para a aquisição do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) teve início em 2005, com um processo de consultas de preços a diversos fornecedores internacionais. Em 2012, Embraer e Telebras firmaram uma parceria que culminou com a criação da Visiona Tecnologia Espacial, a empresa que será responsável pela compra e desenvolvimento do sistema.
No último dia 15, após o escândalo de que a Agência de Segurança Nacional (NSA), dos Estados Unidos, espionou e-mails e telefonemas de pessoas em diversos países, inclusive o Brasil, revelado por documentos do ex-técnico da CIA Edward Snowden, a Visiona divulgou, enfim, que Thales e Arianespace eram as escolhidas para o projeto, que buscará impedir qualquer tentativa de invasão a dados sigilosos compartilhados no país.
Segundo Nascimento Neto, o programa levou tempo para sair do papel porque envolve diversos órgãos - além dos ministérios das Comunicações, Defesa, Ciência, Tecnologia e Inovação, participam Inpe, Agência Espacial Brasileira (AEB) e Telebras. “Todo mundo queria ter um pedaço, uma participação, e isso dificultou fechar o processo”, explicou.
O SGDC atenderá às necessidades do Programa Nacional de Banda Larga, garantindo a chegada da internet a mais de 2 mil municípios do país, que, devido às condições de difícil acesso, não é possível por meio de uma rede de fibra óptica terrestre.
Já a faixa militar permitirá um aumento de dez vezes de potência em relação à atual capacidade de transferência e armazenamento de dados usada pela Defesa no Star One, que é alugado e administrado por uma multinacional mexicana desde 1998, quando satélites estatais brasileiros foram vendidos com a privatização da Embratel.
Desde então, sistemas de informações essenciais ao Brasil passam por controles estrangeiros.
Com o lançamento do SGDC, o Brasil retoma a administração sobre uma infraestrutura própria. O modelo, que pesará mais de 6 toneladas e terá vida útil de 15 anos, será administrado em um centro conjunto da Defesa com a Telebras em Brasília.
“Haverá mecanismos de controle que irão impedir invasões à rede de dados”, garante o diretor da Telebras. As bandas serão protegidas por sistemas de criptografia.
O contrato com a Thales Alenia Space prevê, segundo a Telebras, diversos temas que a indústria brasileira deseja aperfeiçoar para que possa produzir autonomamente partes do satélite na próxima década, como painéis solares, baterias, softwares, sistemas de controle e a parte mecânica.
“O programa tem uma lista enorme de temas específicos que serão tratados em um contrato separado para garantir a transferência de tecnologia. Estamos avaliando com diversos órgãos as pessoas que serão qualificadas e que podem contribuir com os projetos futuros. Neste período de dois anos, várias equipes de 100, 150 profissionais podem ser capacitados”, afirma ele.
“Está tudo sendo tratado ainda com muito cuidado e cautela, pois envolve escolher as empresas que poderão participar dos projetos futuros”, explica.
O diretor de desenvolvimento de negócios da Thales Alenia Space no Brasil, Sergio Bertolino, disse ao G1 que a empresa não quer “simplesmente transferir o conhecimento para produção de pequenos elementos, mas sim o conhecimento para o cérebro do satélite, para que a comunidade espacial brasileira, aos poucos, tenha autonomia para fazer o seu próprio satélite”. Conforme Nascimento Neto, este é um dos tópicos do contrato.
“Isso faz parte do plano de transferência de tecnologia, que o cérebro do satélite, os softwares de dados, sejam produzidos aqui no futuro. Mas isso demandará, no mínimo mais três anos após o lançamento deste (2016). Vai depender da capacidade da indústria brasileira absorver a tecnologia”, diz.
SNB

Rússia lidera multirole Jet Mercado de Vendas - Relatório

RIA Novosti) - A Rússia é hoje o principal exportador mundial de novos aviões de caça multifunção, um centro de pesquisa com sede em Moscou, disse terça-feira.
Centro da Rússia para a Análise do Comércio de Armas global disse, quando calculado em termos de volume, a Rússia foi o líder de mercado para o fornecimento de caças multifunção para 2009-2012, de acordo com dados da Rosoboronexport exportador de armas da Rússia.
Nesse período de quatro anos, a Rússia forneceu 224 novos jatos no valor de cerca de US $ 9 bilhões, o centro disse em um comunicado em seu site terça-feira.
No entanto, o centro observou Rússia cede a sua posição de líder de mercado para os EUA se as vendas de aviões de combate nesse período são calculadas em termos de valor, não volume.
Rússia ditou o ritmo de seu combate sucesso de vendas de aeronaves na Ásia na última década, vencendo as ordens da Índia, China, Indonésia, Malásia e Vietnã, mas também tem invadido o mercado sul-americano com um acordo para vender caças Su-30 para a Venezuela . Na maioria das aeronaves encomendadas foram Sukhoi Su-27 e Su-30 jatos da série, mas alguns MiG-29 e caças Yak-130 instrutores de combate também foram vendidas, de acordo com a Rosoboronexport.
O centro disse que espera que a Rússia para manter sua posição de liderança até 2016, com base nas vendas previstas, que incluem um possível acordo com a China por 24 Sukhoi Su-35 lutadores (South China Morning Post informou um acordo preliminar assinado em Dezembro de 2012), um novo contrato com o Vietnã por 12 Su-30MK2s tinta na semana passada, e um possível acordo com a Síria por 24 MiG-29M/M2s.
A atual situação na Síria, onde a guerra civil já dura há dois anos e sobre o qual agora paira o fantasma da intervenção internacional, poderia impactar este último negócio, o centro concedeu.
Olhando para o período até 2016, contando ambos os partos que ocorreram e aquelas que são esperados, o centro prevê que a Rússia vai manter a sua posição de liderança graças aos fabricantes Sukhoi e Irkut (operando agora sob uma holding) - à frente do América Lockheed Martin , da China Chengdu Aircraft Company, e Boeing da América.
SNB

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Expectativas com a ida de Dilma aos EUA

Sergio Leo

A espionagem dos Estados Unidos sobre as comunicações via Internet incomoda, claro, o governo brasileiro; mas, se um tema realmente azedou o encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o secretário de Estado americano, John Kerry, neste mês, em Brasília, não foi a bisbilhotagem denunciada mundialmente pelo ex-espião Edward Snowden. O que mais irrita autoridades, no Planalto, às vésperas da viagem de Dilma aos EUA, são helicópteros das Forças Armadas Brasileiras, modelo Black Hawk, comprados dos americanos e fora de operação por dificuldades em obter autorização de Washington para "transferência de tecnologia".
O tema dos helicópteros foi mencionado por Dilma na conversa que ela teve com o vice-presidente Joe Biden, também em Brasília, em maio, antes de estourar o escândalo da espionagem americana. Havia expectativa de que o governo americano aproveitasse a visita de Estado de Dilma, em outubro, para remover obstáculos que mantém no solo aeronaves compradas aos EUA - afinal, os americanos prometem facilidades em transferência de tecnologia caso a Boeing seja a escolhida para fornecer os novos caças da Força Aérea Brasileira.
Os sinais de Biden e Kerry não encorajam a esperança de maior flexibilidade, no caso dos helicópteros. Argumenta-se nos EUA que o Brasil recebe a mesma atenção (e restrições) que recebem parceiros fiéis dos americanos, como o Canadá. Não é conversa que agrade à presidente. Ela, no entanto, também se empenha pelo sucesso da viagem aos EUA, espiões à parte.
Helicópteros incomodam mais do que a espionagem
Sem ser caloroso, o encontro entre Dilma e Kerry foi mais cordial do que se imagina, apesar do descontentamento brasileiro com as revelações de espionagem da National Security Agency (NSA). A decisão, em si, de receber o secretário de Estado americano, em uma audiência longa, contrasta com as repetidas recusas de Dilma em ter mais que encontros breves, em locais públicos, com a antecessora, Hillary Clinton.
"Ele o tratou bem?", perguntou a presidente, ao receber Kerry, referindo-se ao ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, que o acompanhava. Tratou, sim, reconheceu o enviado de Barack Obama. No encontro reservado, Patriota cobrou de Kerry explicações sobre as atividades de espionagem, e já disse explicitamente que são insatisfatórias as justificativas apresentadas até agora. Mas, foi um tema entre muitos outros.
Das 803 palavras que proferiu ao abrir a entrevista à imprensa ao lado do americano, apenas 119 trataram do caso. Em toda a entrevista, Patriota usou cerca de 1.380 palavras para falar das relações Brasil-EUA; em somente 266 delas abordou cautelosamente a questão da vigilância da NSA sobre a Internet.
Há temor, especialmente, no Planalto, de que o governo americano não encontre recheio saboroso o suficiente para preencher a visita de Estado que Dilma fará em outubro, ainda que a visita, em si, já seja considerada importante por simbolizar uma reaproximação entre Brasília e Washington.
A visita de Kerry foi considerada por alguns interlocutores da presidente uma perda de tempo, já que não houve avanços em relação ao encontro, anterior, esse sim, comemorado, com Joe Biden.
Do Itamaraty e do próprio governo americano, porém, saem garantias de que o esforço será grande para sair da retórica. Um dos pontos altos da visita, espera-se, será um acordo de transferência de tecnologia e experiências dos EUA para exploração, no Brasil, do gás de xisto. O Brasil, significativamente, recebeu três secretários de Estado americanos em agosto, e um deles, o de Energia, Ernest Moniz, aprofundou a discussão sobre a cooperação em energia, que foi um dos principais pontos da conversa de Kerry em Brasília.
Os americanos disseram às autoridades Brasileiras ter muito interesse também em cooperação em energia nuclear (detalhe interessante, quando se recorda que foi a intervenção Brasileira nas negociações com o Irã em torno do programa nuclear iraniano a causa do esfriamento das relações bilaterais, em 2010). Energias renováveis são outro tema que pode gerar acordos durante a visita.
Os próprios diplomatas americanos veem a viagem de Dilma como uma chance de apressar decisões em Washington, o que costuma acontecer nas visitas de Estado, por sua importância diplomática. O problema é o risco de que a chegada de Dilma coincida com um momento ruim na polarização entre governo e oposição em torno dos cortes no orçamento americano - uma sombra mais ameaçadora sobre a visita que o incômodo com espiões virtuais dos EUA.
Os dois países tentam concluir nos próximos dias as preliminares para um acordo de criação do "laboratório binacional de inovação", que poderá dar aos brasileiros acesso a grandes centros de pesquisa e inovação nos Estados Unidos. Em setembro, grandes empresas americanas e Brasileiras participarão em Brasília de uma conferência dedicada ao tema, que, espera-se, poderá gerar resultados concretos para anúncio durante a visita de Dilma.
A movimentação recente do governo brasileiro, para atrair investimentos, com desburocratização, maior abertura ao capital externo e desburocratização deve facilitar a reaproximação com os Estados Unidos, como acredita o diretor do Brazil Institute do Woodrow Wilson Center, Paulo Sotero, jornalista veterano com trânsito privilegiado nos dois governos. "O episódio da NSA ilustrou a importância de os governos investirem em confiança mútua", comenta Sotero. "Sem isso, várias iniciativas que podem dar substância à relação dificilmente prosperarão".
No Palácio do Planalto, afirma-se que a bola está no campo americano. E o jogo pode ter lances decisivos ainda em setembro.
VALOR..SNB