sexta-feira, 26 de julho de 2013

Google pensa duas vezes antes de instalar datacenters no Brasil

O Marco Civil da Internet, iniciativa legislativa datada de 2009 que visa regulamentar o uso da web no Brasil, tem sido bem visto por Fábio Coelho, presidente da sede brasileira da Google. Mas em conversa nessa terça-feira (23) com Paulo Bernardo, nosso ministro das Comunicações, um ponto de tensão acabou sendo levantado. Em referência à instalação de datacenters pelas terras tupiniquins, Bernardo disse que “essa parte da conversa foi um pouco mais seca”.
O que deixou nosso político encucado foi o fato de que a Google é a segunda empresa em receita publicitária no Brasil – o que, a princípio, mostra o quão receptivo o país é às tais instalações. O ministro, que acha “difícil acreditar” na negação destes possíveis gastos, comentou que Fábio está preocupado não necessariamente com o mercado em si. “Não é só questão financeira, mas de arquitetura da rede”, observou o executivo da Google.

Contudo, e ainda sobre o projeto Marco Civil da Internet, o ministro disse que uma votação deve ser, em breve, feita. “A situação mudou, e há melhores condições para a votação. Por isso, sugerimos à Casa Civil e à Secretaria de Relações Institucionais que o governo peça urgência constitucional ao projeto”, afirmou Bernardo.

Por que ela não usa seus balões?

Lembra-se do projeto “Loon”, uma iniciativa da Google que pretende distribuir internet por todo o globo por meio de balões (clique aqui)? Pois esse foi, também, um dos assuntos tratados por Paulo Bernardo. “Eles [a Google] têm balões que podem prover internet na Amazônia.Tanto com balões fixos como com os que voam a mais de 30 km de altitude”.

Fábio Coelho replicou, dizendo que Bernardo deveria visitar a empresa nos Estados Unidos para dizer isso pessoalmente a seus chefes. Ao final da reunião, o presidente da Google não respondeu às perguntas feitas por jornalistas. Ele apenas manifestou apoio ao Marco Civil da Internet e reiterou o convite feito ao nosso ministro.

SNB

Hacker Cosmo explica as ferramentas que usava para invadir sites e roubar dados

O hacker conhecido como “Cosmo the God” (Cosmo, o Deus, em uma tradução livre) se tornou conhecido por ser a principal mente por trás do grupo UGNazi. Com somente 15 anos de idade, o jovem usou diversas táticas de engenharia social para conseguir dados que permitiram realizar invasões a companhias como a Amazon, Apple, AT&T, PayPal, AOL, Netflix, Network Solutions e Microsoft, entre outras.
O UGNazi se tornou conhecido por ter feito alguns dos principais ataques DDoS de 2012, cujos alvos principais foram sites pertencentes a instituições financeiras e órgãos do governo norte-americano. Entre suas vítimas estiveram a NASDAQ, a CIA e o popular site 4Chan, que teve seu tráfego desviado durante alguns minutos para a conta do Twitter pertencente aos hackers.
Em maio deste ano, Cosmo usou suas técnicas para invadir uma agência de cobranças, o que lhe garantiu acesso a 500 mil números de cartões de crédito. Para completar, ele usou seu conhecimento para invadir contas de sites como o Best Buy, Buy.com, Live.com (que engloba o Hotmail, Outlook e a Xbox LIVE), entre outros.
O jovem foi preso em junho de 2012 junto com dezenas de outras pessoas acusadas de participarem de atividades criminosas. Em entrevista à Wired, ele afirma que sequer tem certeza de quais acusações existem contra ele, pois perdeu a conta de quantos ataques ele realizou durante o tempo que passou no UGNazi.

Humanos: o elo fraco de qualquer sistema

Cosmo revela que a principal ferramenta que ele usava para conseguir invadir algum site eram suas habilidades sociais. Em vez de recorrer a keyloggers ou outros softwares especializados em espionagem digital, muitas vezes bastava realizar algumas procuras em sistemas de buscas e algumas ligações para obter as senhas que garantiam acesso irrestrito a algum serviço.
Para redirecionar o tráfego do 4Chan, por exemplo, tudo que ele precisava era das informações pertencentes a Matthew Prince, CEO do CloudFlare (companhia responsável por fornecer o DNS do site). Após obter o número do seguro social do executivo, o hacker ligou para a AT&T e usou essa informação para recuperar a senha que Prince usava em sua conta no Gmail — feito isso, ele obteve acesso a todas as informações de que precisava para realizar o ataque.
Hacker Cosmo explica as ferramentas que usava para invadir sites e roubar dados (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
Segundo Cosmo, a maior arma para um hacker descobrir as informações de que precisa é mostrar confiança e conhecimento sobre um sistema ou alguma pessoa. Muitas vezes, ele se passava por um membro de uma empresa como forma de obter logins e senhas que deveriam permanecer confidenciais, algo que se mostrava algo extremamente fácil de ser feito.
“Você pode invadir praticamente qualquer companhia se disfarçando como um agente dela”, disse ele enquanto exibia um sorriso de orgulho em seu rosto. “A maioria das pessoas vai cair nesse truque a não ser que tenham sido treinadas para não fazer isso. Mas a maioria das empresas não faz isso”, complementa o jovem.
Segundo o hacker, muitas vezes o processo de invasão exigia realizar diversos contatos, porém os obstáculos nunca se mostravam realmente difíceis de serem superados. Para conferir mais detalhes da história de Cosmo e saber os erros que levaram ele a ser preso, confira o artigo completo no site da Wired (em inglês).
Fonte: Wired

SNB

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Embraer sai do lucro para prejuízo de R$ 6,7 mi no 2º trimestre

Wladimir D'Andrade, da Agência Estado
SÃO PAULO - A Embraer reportou na noite desta quinta-feira, 25, prejuízo de R$ 6,7 milhões no segundo trimestre, ante lucro de R$ 124,4 milhões em igual período de 2012. O prejuízo atribuído aos acionistas da empresa totalizou R$ 9,9 milhões, ante lucro de R$ 124 milhões no segundo trimestre do ano passado.
A Embraer explicou, em comunicado, que prejuízo atribuído aos acionistas é justificado, principalmente, pelo Imposto de Renda diferido gerado pela apreciação do dólar norte-americano ocorrida no segundo trimestre. O resultado levou a um prejuízo por ação de R$ 0,01361. A companhia ressaltou que, excluindo esse impacto, o lucro líquido (ajustado) teria chegado a R$ 192 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da fabricante de aeronaves foi de R$ 427,1 milhões no segundo trimestre. O valor representa recuo de 18,5% sobre os R$ 524,4 milhões contabilizados de abril a junho de 2012. A margem Ebitda ficou em 13,2%, ante 15,5%.
A receita líquida da Embraer foi de R$ 3,24 bilhões, o que mostra uma queda de 4,14% sobre os R$ 3,38 bilhões divulgados no segundo trimestre de 2012.
No segundo trimestre de 2013, a Embraer entregou 22 jatos para o mercado de aviação comercial e 29 para o de aviação executiva, com um total de 51 aeronaves. A carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) totalizava US$ 17,1 bilhões em 30 de junho, um incremento de US$ 3,8 bilhões sobre março, chegando ao maior valor de backlog desde o terceiro trimestre de 2009.
SNB

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FAB TV (Novo) - Programa mostra os centros de controle de tráfego aéreo


á está no ar o novo programa FAB no Controle. Apresentando pelo Tenente Jorge Ferreira, esta edição mostra como é o trabalho dos "Centros de Controle de Área", conhecidos pela sigla ACC.

O programa revela que um voo entre Brasília e Congonhas, por exemplo, pode ser monitorado por até 21 controladores de tráfego aéreo. Também são mostradas as áreas dos cinco ACC, que cobrem todo o país e também grande parte do Atlântico Sul, o que totaliza 22 milhões de Km² sob a responsabilidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Brasil.

O programa explica ainda como é o uso das aeronavias e conversa com os controladores de voo do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), de Brasília. É abordado ainda como é o treinamento destes profissionais.

 Fonte: Agência Força Aérea...SNB

É inviável barrar espionagem de internet dos EUA, diz ex-analista

RUBENS VALENTE
 
DE BRASÍLIA 


É uma tarefa "impossível" para o Brasil conseguir impedir uma espionagem de telecomunicações como feita pelos EUA e só resta ao país investir na proteção do conhecimento sensível nas mãos do Estado, dos cientistas e das empresas de áreas estratégicas, segundo o ex-analista de inteligência Jorge Bessa.
Ele foi chefe do setor de contraespionagem e coordenador nacional de contrainteligência da SSI (Subsecretaria de Inteligência), antecessora da Abin.
"É impossível impedir porque, desde que o mundo é mundo, o grande fator da espionagem é o avanço tecnológico. Assim foi todo o tempo. Quem desenvolve a tecnologia é que vai dominar", disse Bessa, para quem os esforços feitos no Brasil em contraespionagem "não chegam nem perto da realidade dos serviços de inteligência americanos".
"Não dá para comparar, não dá para competir".
Autor de "A Contra-Espionagem Brasileira na Guerra Fria" (Thesaurus, 2009), Bessa trabalhou por 25 anos no serviço de inteligência brasileiro, de 1973 a 1998, passando por sete governos civis e militares, do SNI (Serviço Nacional de Informações) à SSI.
Ele vê com grandes reservas as promessas do governo brasileiro de que pretende mobilizar a atenção de foros internacionais para cobrar a paralisação da espionagem.
Citou como exemplo a investigação do Parlamento Europeu sobre o programa Echelon, um sistema de interceptação de telecomunicações bancado pelos EUA e descoberto no final dos anos 90.
"O governo pode reclamar. O Parlamento Europeu, no caso do Echelon, propugnou medidas e nada aconteceu. É só jogo de cena. Porque vai continuar a ser feito", disse.
"Todo mundo tem que saber que diuturnamente alguém está querendo espionar, se eu sou detentor de conhecimento secreto, sigiloso, de cunho estratégico", afirmou o ex-analista.
Nos anos 90, Bessa ajudou a formatar o que o governo brasileiro hoje chama de programa nacional de proteção do conhecimento sensível. Tratou-se de um trabalho de alerta e preparação de empresas, cientistas e universidades para saber lidar com seus segredos que pudessem despertar a cobiça estrangeira.
RESISTÊNCIA
A princípio, segundo Bessa, houve muita resistência, mas depois deu-se razão ao serviço de inteligência do Planalto, à medida em que os pesquisadores começaram a saber que alguns avanços brasileiros, principalmente na agricultura, eram replicados em países estrangeiros.
O ex-analista disse que o serviço de inteligência brasileira "não tinha dúvida" sobre interceptação de telefonemas e outras trocas de informação entre pessoas do alto escalão do governo, o que deu origem ao esforço pioneiro de se criar uma criptografia nacional de alto padrão.
O governo militar então criou, no final dos anos 70, a estatal Prólogo, embrião do Cepesc (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações), hoje vinculado à Abin.
O principal objetivo da Prólogo e do Cepesc foi dotar as comunicações das altas autoridades e do próprio SNI de uma criptografia potente.
"Como fazem os serviços de inteligência decentes, [o governo] foi buscar os melhores cérebros das universidade na área de matemática e montou uma equipe de primeira qualidade para fugir da dependência total no campo das comunicações", contou.
FOLHA ....SNB