domingo, 7 de julho de 2013

Fatos relevantes

O Estado de S.Paulo
O que pode ter levado uma empresa que aplicou mais de US$ 5 bilhões na prospecção e exploração de petróleo, no que é considerado o maior programa já realizado no Brasil por uma companhia privada do setor, a ter errado tanto nas suas projeções, a ponto de ter de informar ao mercado que os poços atualmente em operação no campo, que, como informara há pouco mais de um ano, tinha um volume total recuperável de 110 milhões de barris de petróleo, deixarão de produzir ao longo de 2014? Terá uma imprevista maldade da natureza tornado inviável um projeto anunciado como tão promissor ou o público que investiu nas ações da empresa responsável por esses anúncios recebeu informações improcedentes?
É tarefa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) esclarecer o que de fato ocorreu entre o anúncio, pela empresa OGX Petróleo e Gás Participações S. A. - do Grupo EBX, controlado pelo empresário Eike Batista -, do potencial dos campos dos quais é concessionária e sua informação de que os poços em operação nesses campos são economicamente inviáveis.
Como lembrou o presidente da CVM, Leonardo Pereira, as empresas de capital aberto têm a responsabilidade de divulgar informações corretas e que reflitam a real situação da companhia, e que "fazer qualquer coisa que deixe o investidor desprotegido é falta grave".
Até há poucos meses, a OGX vinha alimentando o mercado com informações otimistas, segundo ela baseadas em critérios técnicos, sobre o potencial dos campos dos quais é concessionária. De repente, porém, a empresa anuncia que esse potencial desapareceu ou seu aproveitamento se tornou antieconômico.
Em fato relevante divulgado em 14 de maio de 2012, a OGX - que se apresentava ao mercado como "empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil" - declarou a comercialidade de parte do Complexo Waimea, que passou a denominar como Campo de Tubarão Azul. No mesmo documento, afirmou que os testes confirmaram "as excelentes qualidades de permoporosidade do reservatório" e que o plano de desenvolvimento da área estimava um volume recuperável de 110 milhões de barris ao longo do período de concessão.
Em 26 de junho de 2012, em outro comunicado, a OGX informou que o plano de desenvolvimento definiu a vazão de 5 mil barris de petróleo por dia para os dois primeiros poços do Campo de Tubarão Azul.
Na segunda-feira (1.º/7), em novo fato relevante, porém, a OGX afirmou que, depois de "uma análise detalhada do comportamento de cada um dos três poços de produção do Campo de Tubarão Azul", chegou à conclusão de que não há condições técnicas que tornem viáveis os investimentos necessários à operação. Por isso, esses poços deixarão de produzir em 2014. Depois da avaliação dos poços de Tubarão Azul, de acordo com o comunicado, a empresa teve de rever e reinterpretar os dados geológicos e geofísicos da área, com o que "ficou evidente a intensa compartimentalização e descontinuidade desses reservatórios, o que compromete a (sua) produtividade". Assim, também se tornaram inviáveis economicamente os poços dos Campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, que a empresa pretende devolver à Agência Nacional do Petróleo.
Dito isso, a empresa conclui seu comunicado informando "que não devem mais ser consideradas válidas as projeções anteriormente divulgadas, inclusive as que dizem respeito a suas metas de produção".
É possível, como alega a empresa, que os novos dados a tenham levado a concluir pela inexistência, no momento, de "tecnologia capaz de viabilizar economicamente" investimentos adicionais nos campos que operava? Surpreende, afinal, que só tenha chegado a essa constatação depois de ter convencido o mercado sobre o potencial das áreas que explorava.
Cabe à CVM investigar se a mudança na situação da empresa se deve apenas a questões técnicas ou se há outros motivos. E verificar se não precisa melhorar suas práticas de disciplinar e fiscalizar o mercado.
SNB

Marinha russa para receber 36 navios de guerra, em 2013

RIA Novosti) - A Marinha da Rússia vai receber 36 navios de guerra, em 2013, um número sem precedentes na história da Rússia, da Marinha Vice-Comandante-em-Chefe, o vice-almirante Alexander Fedotenkov disse no domingo.
"Durante este ano, 36 navios de combate, artesanato ataque rápido e navios de apoio vai entrar para a Marinha russa. Isso nunca aconteceu antes ", disse Fedotenkov na Defesa Mostrar Marítima Internacional em São Petersburgo.
Navios de guerra da Marinha da Rússia estão agora realizando missões em todas as áreas do Oceano Mundial, com mais de 60 navios de combate atualmente no mar, disse ele.
Ministro da Defesa, Sergei Shoigu disse em março a Marinha russa receberia 24 submarinos e 54 navios de guerra de várias classes em 2020.
"Como resultado da implementação do programa de rearmamento do Estado para 2020, a Marinha deverá receber oito submarinos estratégicos de propulsão nuclear, 16 submarinos multifunção e 54 navios de guerra de várias classes", disse Shoigu.
Os oito barcos de mísseis estratégicos incluem três e cinco Borey-A Borey navios da classe (SSBN) armados com Bulava mísseis balísticos.
Os 16 submarinos multifuncionais incluem oito Graney classe de submarinos de ataque de propulsão nuclear (SSN) e melhor Kilo e Lada classe diesel-elétrica (SSK) barcos.

Além dos submarinos, a Marinha vai receber Admiral Gorshkov fragatas e corvetas classe classe Steregushchy, corvetas classe Buyan e Ivan Gren Classe grandes navios de desembarque.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse no ano passado que a aquisição de novos navios de guerra e submarinos para a Marinha seria uma prioridade ao longo da próxima década.O governo russo atribuiu cinco trillion rublos ($ 166 bilhões), ou um quarto de todo o orçamento de aquisições de armamentos até 2020 para esta finalidade.
SNB

sábado, 6 de julho de 2013

Saab nos suecos Guerra Terrestre dias de demonstração 2012


SNB

Skeldar V-200 Marítimo - Médio alcance UAV sistema


SNB

INPE - Cbers BRASIL


SNB

Navio alemão de pesquisa sobre o clima atraca no Brasil

GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO
O navio de pesquisa alemão Meteor, em missão para analisar o papel do oceano Atlântico tropical na variabilidade do clima e em seus impactos, atracou em Fortaleza (CE) no fim de semana.
Na visita, que faz parte do Ano da Alemanha no Brasil, Peter Brandt, chefe da missão que sai de Fortaleza em direção à Namíbia, destacou o papel do estudo das águas brasileiras na compreensão das dinâmicas do aquecimento do oceano e até do clima nos continentes adjacentes.
Com mais de 30 cientistas de diferentes nacionalidades a bordo, o Meteor tem equipamento que permite analisar o solo marinho e a atmosfera. A embarcação tem sua própria usina de geração de energia e trata seus resíduos.
O projeto, que é do Instituto de Oceanografia da Universidade de Hamburgo, passará novamente pelo Brasil em maio de 2014.
FOLHA...SNB

O CIBERS 3 na fase de integração antes do lançamento

O Brasil é um dos maiores distribuidores de imagens de satélites do mundo. Através delas é possível controlar desmatamentos, fazer previsões meteorológicas, monitorar recursos naturais e ajudar na preservação ambiental. Importantes iniciativas e políticas públicas são tomadas a partir da observação desses dados que, desde 2004, são distribuídos gratuitamente via internet pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
 
A política pioneira de livre acesso a dados de satélites pelo Brasil foi implementada graças ao domínio da tecnologia espacial conquistado com a família de satélites Cbers (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, na sigla em inglês). Um dos principais programas de sensoriamento remoto do mundo, é resultado de um acordo de cooperação conjunta entre Brasil e China. Desde 1999 já foram lançados três satélites nesta parceria.
Imagens de satélite
 
O compartilhamento dos dados espaciais sem custo começou em junho de 2004, com as imagens do satélite Cbers-2. Depois, o Inpe liberou o material captado por outros satélites. Em seis anos de programa, mais de 1,3 milhões de imagens foram disponibilizadas pelo Centro de Dados de Sensoriamento Remoto do Instituto, localizado em Cachoeira Paulista, no estado de São Paulo. O sucesso da iniciativa levou outros países, como os Estados Unidos, a também disponibilizar gratuitamente dados orbitais de média resolução.
Cerca de cinco mil instituições públicas e privadas já foram beneficiadas com a difusão das imagens de satélites. As aplicações são as mais variadas e vão desde os mapeamentos urbanos disponibilizados pelo IBGE a informações sobre a produção agrícola brasileira ou denúncias de queimadas na Amazônia. Entre os usuários destacam-se órgãos como Petrobras, Incra, Embrapa, Ibama e Agência Nacional de Águas (ANA), organizações não-governamentais, universidades e empresas que usam a geoinformação nas áreas de transporte, defesa, topografia e saúde.
 
Além de gerar conhecimento, o uso de dados de satélites permite a obtenção de informações fundamentais para estudos ambientais, previsão de desastres naturais e ocupação de centros urbanos. A popularização do sensoriamento remoto no Brasil traz benefícios sociais e é usada como uma das principais ferramentas de desenvolvimento e soberania nacional.
AEB...SNB