terça-feira, 9 de abril de 2013

Boeing revela atualizados F / A-XX sexta-gen conceito lutado


Boeing conceito também possui canards, o que é um pouco de uma surpresa, porque o movimento dessas superfícies de controle montados em frente é geralmente aceite que comprometer radar frontal de uma aeronave furtiva de seção transversal. Mas a falta de superfícies verticais da cauda sugere a aeronave seria otimizado para todo o aspecto invisível de banda larga, o que seria necessário para operações em ambientes mais desafiadores anti-access/area negação.
Também de nota, na versão tripulado de F da empresa / A XX-conceito é a colocação da visibilidade do cockpit retaguarda parece estar restringido, sem o auxílio de um aparelho sensor semelhante aoF-35 do sistema de abertura da distribuição de seis infravermelho câmeras.
O Boeing F / A-XX conceito é uma resposta a um pedido de informações USN (RFI) a partir de abril 2012 solicitando dados para um substituto para o serviço do Boeing F/A-18E/F Super Hornet e frotas EA-18G em 2030 . Super Hornet da frota está prevista para começar a atingir o fim do jato 9000h vida útil durante esse período de tempo.
"A intenção desta pesquisa é o de solicitar insumos sobre soluções candidatos para CVN [de propulsão nuclear porta-aviões] aviões baseados fornecer supremacia aérea com uma capacidade de ataque multi-função em um anti-access/area negado (A2AD) ambiente operacional, "o RFI marinha indicado. "Missões primárias incluem, mas não estão limitados a, guerra aérea (AW), a guerra de greve (STW), superfície guerra (RSU), e apoio aéreo aproximado (CAS)."
Os líderes da Marinha havia dito na época que eles esperam que qualquer novo F / A XX-projeto a têm aumentado muito ampla e oferecer muito superior em comparação com o desempenho cinemático aeronaves táticas existente.
flightglobal.com/..SNB

Embraer eleva negócios com Super Tucano

Virgínia Silveira
Para o Valor, de São José dos Campos

A Embraer vendeu mais nove turboélices de ataque leve Super Tucano para dois países, um da América Central e outro da África. Segundo o Valor apurou, um desses países é a Guatemala, mas a empresa informou que só revelaria o nome dos novos clientes do Super Tucano hoje, durante a Laad, feira internacional de defesa e segurança, que acontece no Rio de Janeiro.
A fabricante brasileira também negocia a venda de Super Tucano para vários países da África e o Senegal é um dos clientes onde a negociação estaria mais avançada, segundo o Valor apurou.
O presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, disse que a novidade de um dos novos contratos do Super Tucano é que, pela primeira vez, a Embraer estará exportando, junto com a aeronave, um software inteligente, do sistema de apoio a decisão do centro de comando e controle de informações estratégicas daquele país. Esse sistema inteligente será desenvolvido pela Atech, empresa do grupo Embraer.
A Embraer já vendeu um sistema similar para o México, mas estava relacionado à venda de cinco aeronaves de vigilância. "A principal diferença é que no México a Embraer precisou subcontratar várias empresas estrangeiras para o desenvolvimento do software e agora apenas a Atech será responsável por todo o trabalho", explica o executivo.
O contrato com a Guatemala já vinha sendo negociado há mais de dois anos, mas ainda aguardava ser aprovado pelo Congresso da República Guatemalteca. Da mesma forma, o sistema de financiamento da compra também estava sendo analisado pelo Ministério de Finanças Públicas do país.
As novas vendas do Super Tucano, segundo Aguiar, já são um reflexo da vitória da empresa na concorrência da Força Aérea dos EUA (da sigla em inglês Usaf), que abriu portas para o produto brasileiro. Tanto que a Embraer acaba de refazer as estimativas das vendas potenciais do avião, de US$ 3,5 bilhões para US$ 4,1 bilhões até 2025. Este número, de acordo com Aguiar, representa 344 unidades, ante as 300 anteriormente previstas.
"A vitória no processo chamou a atenção do mundo para o nosso produto. O nível de interesse aumentou em vários países e acreditamos que a tendência é de ampliarmos as vendas cada vez mais", disse o executivo.

O fornecimento de 20 Super Tucano para os EUA foi anunciado em janeiro. O contrato, a primeira venda de um produto militar da empresa para o governo americano, tem valor inicial de US$ 427,5 milhões, mas poderá alcançar a cifra de US$ 1 bilhão, com a encomenda de mais 30 aeronaves.
O Super Tucano acumula até o momento um número superior a 210 encomendas, das quais mais de 170 já foram entregues. Além dos dois novos clientes que serão anunciados hoje, a aeronave já foi vendida para cinco países da América Latina (Brasil, Colômbia, Equador, Chile, e República Dominicana), três da África (Burkina Faso, Mauritânia e Angola), Indonésia e EUA.
A Embraer também vai mostrar na Laad todos os indicadores de performance do cargueiro KC-390 e as novas estimativas de vendas da aeronave, que já começou as campanhas de venda pelo mundo, com a conclusão do desenvolvimento da configuração do avião. A empresa também já deu início à produção dos dois primeiros protótipos. A primeira venda será anunciada no primeiro trimestre de 2014.
Aguiar afirmou ainda que a Embraer fez uma atualização do mercado potencial do KC-390, tendo em vista que mais aviões dessa categoria estão sendo aposentados e precisam ser substituídos. A última estimativa da empresa revelou que o KC-390 teria potencial para disputar um mercado de 700 aeronaves, num prazo de 10 anos, o que representa um volume de negócios da ordem de US$ 13 bilhões.
SNB

LAAD - Conheça os projetos que a FAB apresenta na maior feira de defesa da América Latina


Os três maiores projetos em desenvolvimento pela Força Aérea Brasileira (FAB) são o destaque na LAAD Defence e Security, a maior feira de defesa e segurança da América Latina, realizada no Rio de Janeiro de dois em dois anos. A FAB expõe nos estandes no Riocentro a modernização dos caças subsônicos A-1, imagens exclusivas da nova aeronave de transporte e reabastecimento em voo KC-390 e os veículos aéreos não-tripulados, chamados de ARP (aeronave remotamente pilotada).
Conhecido como AMX, o primeiro A-1 modernizado deve deixar a fábrica da Embraer em Gavião Peixoto, no interior paulista, até o final de abril. O KC-390 também fabricado pela empresa brasileira, a partir de requisitos da FAB, tem voo inaugural previsto para 2014. Os dois ARP’s israelenses comprados recentemente têm estreia marcada nas operações de fronteira do Ministério da Defesa e em junho, na Copa das Confederações. O Esquadrão Hórus emprega o modelo desde 2011 em operações realizadas no Brasil inteiro.
Para o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, a feira que vai reunir 700 expositores e mais de 30 mil visitantes, entre eles 60 delegações estrangeiras, é uma oportunidade de transformar demandas em produtos, necessidades em ofertas e objetivos em soluções. Ele ressalta que a preocupação da FAB é fomentar projetos que estejam ligados ao desenvolvimento da indústria nacional de defesa. “Os nossos projetos comprovam que as Forças Armadas têm compromisso em fomentar a tecnologia e a inovação no país”, afirma.
Além dos três projetos, a FAB apresenta sistemas adotados a partir de experiências, pesquisas e tecnologias desenvolvidas na área de logística, comunicações, controle do espaço aéreo e tecnologia aeroespacial. O robô Pioneer III Aria, por exemplo, do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos, estará exposto na feira.

Segundo o diretor-geral da organizadora da LAAD, Sérgio Jardim, a participação da indústria nacional é a que mais cresceu nas duas últimas edições. “Neste ano, 30% do espaço será ocupado pelos fabricantes brasileiros”, revela. De acordo com a Associação Brasileira que reúne as indústrias de materiais de Defesa e Segurança, o mercado gera cerca de 30 mil empregos diretos, 120 mil indiretos e movimenta mais de US$ 4 bilhões por ano.
SERVIÇO
Evento: LAAD Defence & Security 2013
Local: Riocentro, Rio de Janeiro - RJ
Datas e horários: 9, 10 e 11 de abril: das 10 às 18 horas
12 de abril: das 10 às 17 horas
Website: www.laadexpo.com.br
Credenciamento de visitantes à exposição:
Entrada franca somente para profissionais do setor
Via website do evento: até 8 de abril de 2013
No local: de 9 a 12 de abril de 2013
Fonte: Agência Força Aérea
SNB

Helibrás vai desenvolver helicóptero brasileiro, diz executivo


A Helibrás vai desenvolver e fabricar um helicópero brasileiro e até o fim de 2013 decidirá que classe de aeronave vai ser desevolvida em sua fábrica em Itajubá, Minas Gerais. Eduardo Marson, presidente da empresa, disse nesta segunda-feira (8) que o modelo deverá ser apto tanto ao uso civil como militar e deve ser capaz de atrair compradores no Brasil e no exterior.
Segundo o executivo, o investimento no helicópero brasileiro, dependendo do modelo a ser desenvolvido, vai variar de € 300 milhões a € 600 milhões. A escolha do Brasil para a criação de uma nova aeronave se deu principalmente pela "disponibilidade de engenharia e pelas escolas fortes", disse Marson.A Universidade Federal de Itajubá criou um curso de engenharia de aeronáutica voltado para helicópteros  e tem ainda um centro de tecnologia de helicópteros", explicou o executivo, que está no Rio de Janeiro para participar da Latin America Aerospace and Defence (Laad), que começa na terça-feira (9) no Riocentro reunindo empresas do setor de defesa e segurança.
Com uma encomenda de 50 helicópteros para as Forças Armadas – sete deles já entregues e os demais com prazo de entrega até 2017 – a Helibrás espera estar faturando em três anos R$ 1 bilhão. Hoje o faturamento da empresa, que há 35 anos está no Brasil, é de R$ 200 milhões. A empresa vai investir mais forte no setor de serviços, que pesa 30% em seu faturamento.
"Temos que crescer mais no setor de serviços porque  o offshore é um heavy user", disse Marson. 
O executivo calcula que a indústria de óleo e gás tem um décit de cem helicópteros para o trabalho no offshore brasileiro. E o cenário para a empresa é promissor. Segundo Marson, existe ainda um memorando de entendimento com a Líder para a compra de 14 helicópteros.
A Helibrás é uma das divisões do Grupo Eads e é a única fabricante sul-americana de helicópteros e única subsidiária integral da EurocopterA empresa, que em 2009 tinha 260 funcionários, hoje tem 769 e vai terminar 2013 com 850, chegando aos mil funcionários em 2014. De sua fábrica saem por ano 40 novos helicópteros pequenos, tipo Esquilo, e 13 de grande porte. Marson adiantou que em 2015 a Helibrás estará produzindo 16 helicópteros de grande porte por ano.
O Grupo Eads considera o Brasil um país estratégico para o desenvolvimento de seus negócios não apenas para atender ao mercado interno, mas também para exportar seus equipamentos, disse Marson.
"Estamos aqui há muito tempo. E estamos alinhados com a estratégia do Brasil no desenvolvimento da defesa e de uma indústria sustentável. O Brasil pode ser  um hub", comentou Anne Tauby, vice-presidente sênior para a América Latina da Eads.
A executiva disse que é importante a perspectiva do grupo na América Latina, que representa 11% do total dos negócios da Eads, quando cinco anos atrás sua representação era de 5%. A Eads é líder mundial nos segmentos aeroespacial e de defesa e inclui as empresas Airbus, Astrium, Cassidian e Eurocopter. O grupo tem mais de 140 mil funcionários e registrou uma receita de € 56,6 bilhões em 2012.
G-1..SNB

Marinha americana prepara sistema de laser para neutralizar inimigos


A Marinha dos Estados Unidos anunciou que está desenvolvendo um sistema de laser no mar capaz de neutralizar pequenos barcos inimigos e derrubar drones (veículos aéres não-tripulados) de vigilância. O sistema será utilizado a partir de 2014, dois anos antes do previsto, a bordo do USS Ponce, um navio de transporte anfíbio, anunciou a Marinha.
O almirante Matthew Klunder, diretor de pesquisa naval (ONR), informou que o custo de um disparo laser de "energia dirigida" poderia ser inferior a um dólar. "Comparem isto com as centenas de milhares de dólares que custa um disparo de míssil e verão os méritos do sistema", disse o almirante.
A Marinha já testou com sucesso o sistema contra alvos móveis no mar e contra um drone
AFP........SNB

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Serviço para espalhar vírus no Facebook é oferecido por R$ 70

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.Criminosos brasileiros estão buscando novas formas de disseminar pragas digitais no Facebook: na semana, golpes circularam usando eventos, mensagens particularese também marcações. Os golpes têm finalidades diversas: alguns oferecem arquivos executáveis que instala pragas digitais, entre elas extensões para navegadores que auxiliarão a disseminação de novos vírus, enquanto outras fraudes divulgam páginas ou solicitam informações de internautas.
Segundo o site de segurança “Linha Defensiva”, disseminar uma praga digital pelo Facebook custa R$ 70 e é oferecido como “serviço” por criminosos digitais brasileiros, em lojas de “e-commerce criminoso” (clique aqui para ler a reportagem). O serviço era oferecido em uma loja on-line chamada “BlackStore” (Loja Negra, em português), que também oferecia serviços de programação personalizados e infecção por applets Java.
Apesar disso, o uso do Facebook por cibercriminosos brasileiros é um tanto novo. Os primeiros golpes brasileiros na rede social começaram com o objetivo de obter o controle dos navegadores web para vender “curtidas” na rede social, já no início do ano passado. Na ocasião, os golpistas criavam páginas na rede social, divulgavam com fraudes como “saiba quem visitou seu perfil”, convencendo internautas a instalarem extensões em navegadores. Extensões conseguiam infectar muitas pessoas, porque não geravam a mesma estranheza que um arquivo executável. Eram também mais limitadas, claro.
Esse tipo de fraude ajudar a motivar o Google a bloquear a instalação de extensões do Chrome se estas não estiverem incluídas na “Chrome Web Store”, o repositório oficial de extensões mantido pelo Google. Com a mudança, ficou mais difícil para instalar as extensões que os golpistas precisava para realizar os golpes.
O Facebook, porém, já estava acostumado a lidar com problemas maiores. Desde 2008, o Facebook era atacado pelo vírus Koobface, que buscava utilizar os recursos da rede social para formar uma rede zumbi com internautas infectados. O idioma, o público-alvo localizado e a instalação de extensões, em vez de programas executáveis, eram as diferenças das fraudes brasileiras, mas a rede social já tinha uma equipe de segurança para cuidar de casos como esses.
Com os bloqueios e mudanças feitas pelo Facebook  e pelo Chrome após essas fraudes iniciais, passou a ser necessário convencer internautas a instalarem um arquivo executável para colocar qualquer código no PC. Para um golpe, passou a não fazer mais diferença se a instalação seria de apenas uma extensão no Chrome, ou um ladrão de senhas completo.
As consequências dessa mudança estão sendo vistas agora: fraudes estão sendo feitas usando qualquer mecanismo da rede social para disseminar links que levam diretamente a arquivos executáveis, que instalam extensões nos navegadores e, possivelmente, outros componentesPreparando o terreno
Diversas fraudes no Facebook são preparatórias. Os criminosos precisam conseguir uma base inicial de pessoas infectadas para iniciar uma fraude. Algumas das fraudes exigem apenas o compartilhamento de um post ou uma “curtida” em uma página, com a promessa mais comum de que, com isso, o internauta está participando de um “sorteio”. Mais tarde, essa página pode ser usada para publicar uma fraude mais completa.
Em outros casos, a fraude pode exigir o preenchimento de um cadastro. Este tem o objetivo de coletar informações que serão usadas em fraudes mais tradicionais por e-mail. Informações como nome e CPF associadas ao e-mail auxiliam a criação de fraudes convincentes e sofisticadas, e também podem ser úteis para fraudes de falsidade ideológica.
Embora ser vítima dessas fraudes – preenchendo um cadastro, dando uma “curtida” em uma página ou compartilhando um link – possa não ter consequências imediatas, essas informações podem ser usadas por criminosos para disseminar fraudes.
Dicas
  • Fique atento com “promoções” de qualquer tipo no Facebook. Tenha cuidado ao curtir páginas ou fornecer informações; as melhores e mais divulgadas “promoções” do Facebook são todas falsas. No caso de dúvidas, entre em contato com os responsáveis, fora do Facebook, antes de fornecer qualquer informação. Se não houver contato fora do Facebook, a promoção provavelmente é falsa;
  • Não execute programas a partir de páginas do Facebook, nem instale extensões ou faça modificações de configuração em seu navegador;
  • Cuidado com páginas falsas do Facebook; se após clicar em um link você for solicitado a refazer login no Facebook, feche a janela e abra o Facebook novamente;
  • Não existe meio de saber “quem visitou seu perfil” no Facebook!
Verificando extensões e perfil no Facebook
Se o seu perfil está enviando mensagens fora do seu controle, siga os seguintes passos para verificar se não há um problema com seu perfil ou com seu navegador.
(Se quiser acessar pelo próprio Facebook, é preciso ir em “Configurações de conta” e em seguida ir em “Aplicativos”)Essa lista contém programas que podem alterar o seu perfil no Facebook. É muito comum que algum golpe convença você a instalar algum aplicativo. Depois de você ter aceitado, o app continua com acesso ao seu perfil e pode enviar mensagens ou fazer alterações. Por isso, é preciso verificar as configurações de apps.
O segundo passo é verificar as extensões do seu navegador.
  • direito) e então em Gerenciar Complementos.
  • Firefox: pressione Ctrl+Shift+A e verifique em Extensões.
  • Internet Explorer: clique em Ferramentas (ícone da engrenagem no canto superior Chrome: acesse chrome://extensions pela barra de endereços do navegador....por Altieres Rohr 
G-1...SNB

Moradores das Malvinas lamentam morte de sua libertadora Thatcher


HILARY BURKE - Reuters
O chefe da Assembleia Legislativa das Ilhas Malvinas disse que a morte de Margaret Thatcher representa um dia de grande tristeza para os moradores da ilha, que sempre a reverenciaram por ter libertado o território no Atlântico Sul após a invasão de forças argentinas em 1982.
Outro morador local a considerou "nossa Winston Churchill".
Thatcher enviou uma força-tarefa para recuperar as ilhas, em uma operação que ela considerou um dos triunfos de seu governo.
A Argentina ainda exige a soberania das ilhas e, no ano passado, intensificou sua retórica contra a Grã-Bretanha. Em um referendo em março os moradores das Malvinas, também chamadas de Falkland, votaram por esmagadora maioria para continuarem sob o controle britânico.
"Não há absolutamente nenhuma dúvida de que a sra. Thatcher teve um sentimento especial pelas ilhas, ela liderou uma retomada muito difícil das ilhas, ela ficou muito feliz por ter restaurado a liberdade para o povo das Ilhas Falkland e as Falkland sempre estiveram no seu coração", disse à Reuters Mike Summers, presidente da Assembleia Legislativa das Malvinas, de oito membros, por telefone desde Port Stanley.
"Ela é uma pessoa muito reverenciada nas Falkland por liderar o nosso retorno à liberdade em 1982, e vai ser um dia de grande tristeza para as Ilhas Falkland".
Bandeiras foram hasteadas a meio mastro na Malvinas assim que se soube da morte de Thatcher, aos 87 anos, nesta segunda-feira. Summers disse que uma homenagem será realizada, mas não disse quando.
Summers, que se encontrou várias vezes com Thatcher, acrescentou: "Ela era uma mulher muito forte e uma política muito forte, muito clara e muito decisiva."
PESSOA CERTA, HORA CERTA
Cerca de 650 argentinos e 255 britânicos morreram na guerra de 1982, que começou com a invasão argentina em 2 de abril e terminou com a recaptura de Port Stanley por tropas britânicas em 14 de junho.
A atual presidente da Argentina, Cristina Kirchner, tem feito pressão sobre a Grã-Bretanha para negociar a soberania das ilhas --algo que Londres se recusa a fazer a não ser que os moradores solicitem.
Tim Miller, de 60 anos, dono de uma loja de jardinagem e de venda de produtos patrióticos, disse que se lembra claramente do conflito de 1982.
"Para mim, ela foi para as Ilhas Malvinas o que Winston Churchill foi para a Grã-Bretanha em 1940. Ela era a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa, e fez a coisa certa."
Miller reconheceu que ela era uma figura contestada na Grã-Bretanha. "Mas para as Falklands ela era o nosso Winston Churchill.
SNB