sexta-feira, 5 de abril de 2013

Plataformas ISR da Embraer: atualizações e novidades pela frente


Dentre os produtos que a Embraer Defesa & Segurança (EDS) deverá divulgar durante a LAAD 2013 estão as novas aeronaves da família ISR (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance – Inteligência, Vigilância e Reconhecimento). A família está dividida em três categorias.

ISR AEW&C

A primeira delas e a mais conhecida é a categoria AEW&C (Airborne Early Warning and Control – Aerta Aéreo Antecipado e Controle). Estas plataformas multimissão cumprem as seguintes missões:
  • Alerta Aéreo Antecipado
  • Vigilância Ar e Mar
  • Gerenciamento do Espaço Aéreo
  • Alocação de Caças e Controle de Interceptação
  • Alocação de Recursos
  • Inteligência Eletrônica (ELINT)
  • Vigilância de Fronteiras
  • Coordenação de Busca e Salvamento
  • Vetoramento de Caças e Aviões-tanques
As plataformas ISR AEW&C possuem radar multimissão com tecnologia AESA (Antena de Varredura Eletrônica Ativa) multimodo pulso Doppler, permitindo a detecção e rastreamento de alvos aéreos operando a baixas altitudes, sob todos os tipos de “clutter” de radar (detecções indesejáveis).
Também possuem capacidade para gerenciamento tático e defensivo das forças. O sistema de Comando e Controle (C2) de arquitetura aberta integra processos e dissemina informação por meio de sistemas de Comunicações Táticas, Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica, Sistema de Identificação Automática e Sistema de Autoproteção, entre outros.
Além dos sensores e sistemas de missão, as plataformas Embraer ISR AEW&C poderão ser equipadas com um sistema de comunicação tática composto de enlace de dados de banda larga com capacidade BLOS (além do campo visual) e/ou WLOS (dentro do campo visual), processados em tempo real.
EMB-145 AEWC configuracao interna

O membro mais conhecido é o EMB-145 AEW&C, baseado na plataforma da aeronave comercial ERJ-145. Atualmente ele é utilizado pelas Forças Aéreas do Brasil (conhecido como R-99 na FAB), Grécia, México e futuramente da Índia. Há também interesse na Argentina na aeronave (veja link da lista ao final). A imagem acima mostra uma configuração interna típica.
A grande novidade está no possível oferecimento de uma versão AEW&C que empregaria a plataforma comercial E-170/190, como mostra a imagem abaixo divulgada pela Embraer. O emprego de uma plataforma maior apresenta diversas vantagens que vão desde o aumento da autonomia até uma quantidade maior do número de estações de trabalho, podendo gerenciar muito mais dados e informações ao mesmo tempo.
E190 AEWC
O perfil da plataforma apresentada pela Embraer apresenta diversas modificações externas como a redução do número de janelas no que antes era a cabina dos passageiros, bem como mudanças aerodinâmicas nos estabilizadores horizontais em função da adição da carenagem da antena do radar sobre a fuselagem (possivelmente um Erieye).  Também podem ser observadas diversas antenas espalhadas por toda a fuselagem, principalmente no dorso e no ventre. O desenho não apresenta sonda de reabastecimento fixa.
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ISR MP

A segunda categoria, designada como ISR MP (Maritime Patrol), está dedicada a plataformas que atuam principalmente sobre ambiente marítimo. Estas aeronaves cumprem as seguintes missões:
  • Patrulha Marítima (MP)
  • Busca e Salvamento (SAR)
  • Repressão ao Contrabando, Pirataria e Narcotráfico
  • Vigilância de Zonas Econômicas Exclusivas (EEZ)
  • Guerra Eletrônica (EW), Inteligência Eletrônica (ELINT)
  • Inteligência de Comunicações (COMINT)
EMB-145 MP interno
As plataformas Embraer ISR MP são capazes de voar em altas velocidades e altitude durante missões de vigilância e patrulha, o que permite reduzir o tempo de reação quando necessário. Também podem voar em baixa altitude, dentro dos limites operacionais para cumprirem missões SAR.
Além dos sensores de inteligência, as plataformas Embraer ISR MP poderão ser integradas com um sistema de comunicação tática composto de enlace de dados de banda larga, com capacidade BLOS (além do campo visual) e/ou LOS (dentro do campo visual), processados em tempo real.
A plataforma mais conhecida dessa família é o EMB-145MP. Atualmente o México é o único usuário desta vesão, tendo adquirido dois exemplars em 2004. O principal sensor do avião é um radar Raytheon SeaVue, além de um FLIR AAQ-22 StarSafire. Mas a plataforma pode ser equipada outros sensores, de procedências diversas.
EMB 145 MP
Plataformas de menor porte
Agora, além da plataforma EMB-145, a Embraer também está oferecendo plataformas menores, baseadas nos jatos executivos Phenom 300 e Legacy 600/ERJ 135.  Esta é a primeira vez que o Phenom 300, o maior dos jatos executivos da família Phenom, aparece “de uniforme”. A princípio, as modificações externas parecem ser pequenas. A mais visível é um sensor tipo FLIR na seção ventral, logo atrás da asa. Pelo desenho apresentado (abaixo), não houve alteração nas janelas.
Phenom 300 MP
Já a plataforma baseada no Legacy 600/EMB-135 possui mais alterações e assemelha-se às modificações introduzidas no EMB-145 MP. Há um sensor tipo FLIR na proa e uma carenagem entre as asas para, provavelmente, abrigar a antena de um radar de vigilância marítima. Boa parte das janelas foi removida.
EMB-135 MP

ISR Multi Intel

A terceira e última categoria de plataformas ISR da Embraer foi denominada “ISR Multi Intel”. Essas aeronaves voam em altitudes elevadas, em qualquer condição meteorológica, dentro ou fora do teatro operacional. Sua função é apoiar operações civis ou militares em solo, como por exemplo:
  • Apoio Tático Direto
  • Inteligência Estratégica
  • Operações Especiais
  • Operações Antiterrorismo
  • Monitoramento Ambiental
  • Busca e Salvamento (SaR)
Além dos sensores de inteligência, as plataformas Embraer ISR Multi Intel poderão ser equipadas com um sistema de comunicação tática composto de enlace de dados de banda larga, com capacidade BLOS (além do campo visual) e/ou LOS (dentro do campo visual), processados em tempo real.
EMB-145 Multi intel interno
Duas plataformas foram propostas. A primeira está baseada no EMB-145, cujo aspecto externo assemelha-se muito ao do EMB-145 MP. A disposição interna é apresentada no desenho acima. A segunda plataforma ISR Multi Intel emprega o jato executivo Phenom 300 e possui o mesmo arranjo externo do proposto para a categoria MP.

IMAGENS: adaptadas a partir de originais da Embraer
PODER AÉREO ...SNB

ORBIS VTOL Santos LAB

..SNB

FAMILIA DE FUZIL TAURUS

SNB

AS NOVAS SUBS DA TAURUS.

SNB

NOVO VEÍCULO AÉREO NÃO TRIPULADO PODE MONITORAR INSTALAÇÕES DE ÓLEO E GÁS


A Santos Lab anunciou o lançamento de um novo tipo de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) para o monitoramento aéreo de operações da indústria de óleo e gás. O Orbis, como é chamado, é o primeiro VANT do mundo capaz de decolar na vertical e voar na horizontal sem sofrer quedas durante a transição.
Segundo a empresa, isso permite seu uso tanto em plantas onshore, como refinarias e terminais, quanto em unidades offshore, como sondas de perfuração e plataformas de produção.
O novo VANT, que é feito de fibra de carbono e pesa cerca de 1,5 kg, foi desenvolvido por brasileiros e será uma das principais inovações apresentadas durante a maior feira de defesa e segurança da América Latina (LAAD), que ocorre entre os dias 9 e 12 de abril no RioCentro (RJ).
O Orbis pode ser utilizado para realizar o monitoramento de campos de exploração e produção, a detecção de manchas de óleo, e todo tipo de monitoramento aéreo desejável, inclusive noturno, já que pode vir com câmera infravermelha, informou a companhia.
“É uma tecnologia pioneira e brasileira. Nós pesquisamos muito, antes do desenvolvimento, e percebemos que nenhuma das empresas globais que atuam no nosso segmento conseguiu até hoje fazer um VANT deste tipo”, contou um dos sócios-diretores da Santos Lab, Gilberto Buffara.
De acordo com o outro sócio-diretor da empresa, Gabriel Klabin, que também é responsável pelo desenvolvimento dos VANTs da Santos Lab, a aeronave tem baixo custo de manutenção, além de utilizar baterias de lítio especiais como fonte de energia. As baterias são produzidas pela própria companhia.
A Santos Lab é a empresa brasileira mais tradicional na fabricação de Veículos Aéreos Não Tripulados, sendo que um de seus projetos, o Carcará, é o único VANT brasileiro em atuação à serviço das Forças Armadas Brasileiras (no caso o Pelotão Vant – PelVant – dos fuzileiros navais da Marinha). A Santos Lab tem a Embraer como parceira no projeto Carcará, além de ter a Boeing como parceira em alguns projetos especiais
SNB

quinta-feira, 4 de abril de 2013

SOLDADOS DE ELITE DA MARINHA DONO DE lutador Pedro Silveira, QUATRO CINTURÕES ENSINA MMA


Acostumados a um treinamento intensivo, os soldados dos Comandos Anfíbios da Marinha do Brasil encontraram no MMA a forma ideal de lapidar suas técnicas de defesa pessoal. A fonte dos ensinamentos é o lutador Pedro Silveira, dono de quatro cinturões em quatro organizações diferentes - o mais recente conquistado no Bitetti Cup, em dezembro de 2012.
Silveira ensina as artes marciais mistas há dois anos, no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, no Rio de Janeiro, como parte do curso especial que prepara os integrantes de elite da Marinha. Treinados para operações especiais,  eles simulam situações de guerra e combate, como a recuperação de um navio sequestrado. O MMA entra em cena com a possibilidade dos soldados se envolverem em luta corporal com os criminosos.
- Tem a parte de algemação, silenciamento de sentinela. Tem a parte específica de defesa pessoal, desarme de armas curtas, pistolas. Combate com faca, treinamento de defesa. É muito amplo - explica o lutador, de 33 anos.
Existente desde 1974, o curso contou com 64 matriculados em sua última turma, mas apenas onze foram até o fim. As aulas de MMA acontecem após um dia inteiro de atividades físicas e não podem ser gravadas – a ideia é levar o corpo ao extremo. Ao todo, são seis meses de curso.
- O propósito é capacitar oficiais e praças no planejamento e execução de operações especiais. Esses militares passam por um curso em que saem capazes de cumprir missões de risco elevado, dentro da área de serviços especiais – detalha o capitão Leandro Marinho, coordenador de formação dos Comandos Anfíbios.
A prova final para os alunos do módulo que Silveira comanda é a chamada 'pista de lutas'. Atletas de MMA atacam o grupo em situações adversas, como, por exemplo, em um ambiente totalmente escuro. Os soldados têm que se defender de todo o jeito.

s Comandos Anfíbios da Marinha podem ser comparados ao Navy Seal, grupo de elite da marinha norte-americana, responsável pela operação que capturou e matou o terrorista Osama Bin Laden, em 2011.
- O MMA agrega no sentido que o elemento de operações especiais precisa ter um conhecimento amplo de diversas técnicas, que podem vir a ser empregadas em um combate. Integra diversas técnicas que o operador especial pode se valer para sobrepujar o oponente – afirma Marinho.
Pedro Silveira está confirmado para ser o instrutor da próxima turma dos Comandos. Em 2013, ele ainda terá pela frente a defesa dos seus quatro cinturões, três deles conquistados na categoria peso-galo no Brasil, no eventos WOCS, Gringo Fight, além do Bitetti - o quarto foi no NAGA, nos Estados Unidos. Segundo o lutador, o contato com os soldados o ensinou muito mais do que ele imaginava.
- Quando eu cheguei aqui, pensei que fosse ensinar. Mas quando cheguei, vi que aprendi muito mais do que ensino. Porque é muito difícil finalizar o curso, que é feito de madrugada. Posso sofrer um pouquinho com eles. Quando vejo isso, só me motiva para as lutas – explica
G-1 ..SNB

AGRALE LANÇA NOVO MARRUÁ 2½ T 4X4

Caxias do Sul RS), 4 de abril de 2013 - A Agrale lança na LAAD 2013 (Latin America Aerospace & Defence) a viatura Marruá AM 41 – VTNE 2 ½ toneladas 4X4.  No evento, que acontece de 9 a 12 de abril, nos pavilhões do Riocentro, no Rio de Janeiro, a empresa expõe cinco modelos da sua família de viaturas desenvolvida especialmente para aplicações militares, nas versões de reconhecimento, transporte e para Forças de Segurança.

A nova viatura Agrale Marruá AM 41 surge para atender às necessidades das Forças Armadas no transporte de equipamento, carga e pessoal em qualquer terreno - 5.000 kg (carga + reboque). Entre as características da nova viatura estão o amplo curso de suspensão, o espaço interno da cabine, o propulsor MWM de 165cv e a caixa de transferência de dupla velocidade com acionamento no painel. 

Outros destaques da Agrale são a viatura militar Agrale Marruá AM 31 - VTNE 1½ t 4X4;a viatura AM 21 VTNE ¾ t 4x4;o VTL Rec, unidade de reconhecimento; e o utilitário Marruá AM 200 cabine dupla versão polícia. Outros veículos da linha Agrale Marruá estarão expostos nos estandes da Marinha do Brasil - AM 11 TNE 4x4 AML e no da OTT Blindados - AM 200 Blindado.   

A família de viaturas Agrale Marruá foi especialmente projetada para atender as necessidades das Forças Armadas, fabricados de acordo com suas rigorosas especificações. Os veículos podem ser equipados com diversos aparelhos, para utilização em diferentes tipos de operações e serviços, garantindo missões bem sucedidas, aforças militares de diversos países, além do Brasil
DEFESA NET ..SNB