quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Especial Antártida: A viagem

SNB

Embraer vence disputa para fornecer 20 aviões para Força Aérea dos EUA


A Embraer (EMBR3) venceu a norte-americana Beechcraft em uma disputa para fornecer 20 aviões leves de apoio para a Força Aérea dos Estados Unidos, que serão utilizados por militares do Afeganistão para treinamento e contra-insurgência.
A Embraer e sua parceira norte-americana, Sierra Nevada, ganharam o negócio de US$ 427,5 milhões, anunciou o Pentágono nesta quarta-feira (27).
As duas empresas ganharam um contrato de US$ 355 milhões inicial em dezembro de 2011, mas o negócio foi desfeito depois de ser questionado pela Beechcraft, então conhecida como Hawker Beechcraft. 

Entenda o impasse

No fim de 2011, a Força Aérea dos Estados Unidos definiu que a Sierra Nevada e a Embraer tinham ganhado o contrato para venda de 20 aviões Super Tucano A-29, assim como treinamento e suporte. De acordo com a licitação, as aeronaves da Embraer seriam fornecidas em parceria com a norte-americana Sierra Nevada Corporation (SNC) e seriam utilizadas para treinamento avançado em voo, reconhecimento e operações de apoio aéreo no Afeganistão.
Entretanto, a licitação foi paralisada em janeiro, quando a Hawker Beechcraft entrou na Justiça questionando a decisão.
Na época, a Força Aérea norte-americana disse que a seleção tinha sido justa e transparente.
"A concorrência e a avaliação de seleção foram justas, abertas e transparentes. A Força Aérea está confiante nos méritos de sua decisão de concessão do contrato e espera que o litígio seja rapidamente resolvido", divulgou, na época, em nota John Dorrian, porta-voz da Força Aérea norte-americana.
Porém, em meados de fevereiro de 2012, a Força Aérea informou ter cancelado o contrato, citando problemas com a documentação.  
Reuters) SNB

Como reagirá a China à venda de submarinos russos ao Vietnã?


Dois dos seis submarinos diesel-elétricos russos encomendados pelo Vietnã serão fornecidos já no ano em curso. Qual poderá ser a reação da China a este contrato no contexto dos litígios territoriais que o país tem com o Vietnã? Evidentemente, Pequim está descontente com o reforço do potencial naval militar de Hanói. Entretanto, a realização da transação russo-vietnamita não prejudicará os interesses chineses.

Ao todo, o Vietnã deverá receber seis submarinos do projeto 636, no valor total de dois bilhões de dólares. O preço contatual inclui também o desenvolvimento da infraestrutura terrestre para o baseamento de submarinos e a preparação de suas tripulações. Os submarinos abrangidos pelo contrato são uma variante profundamente modernizada dos submarinos soviéticos do projeto 877EKM Kilo, têm novos equipamentos eletrônicos e são capazes de portar mísseis de cruzeiro.
Comentadores militares chineses reagiram com profunda preocupação à perspetiva de o Vietnã receber novos submersíveis. O contra-almirante Yin Zhuo falou diretamente que os submarinos vietnamitas poderão ameaçar comunicações marítimas vitalmente importantes para a China, que passam através do estreito de Malaca e do mar da China Meridional. São as vias pelas quais a China recebe petróleo e outras matérias-primas de África e de países do Oriente Médio.
A China acompanha com especial atenção a atividade de submarinos estrangeiros no mar da China Oriental após  ter sido construída na ilha de Hainan uma nova base para submarinos atômicos chineses, inclusive munidos de mísseis balísticos Giant Wave (JL-2). As autoridades chinesas receiam que a atividade de Marinhas estrangeiras naquela região possa ameaçar suas forças estratégicas de dissuasão nuclear.
É evidente que a China está descontente com o reforço do potencial naval militar do Vietnã em uma altura em que as disputas territoriais se agravam entre os dois países. Mas a atitude chinesa para com o Vietnã é diferente do comportamento em relação a tais aliados próximos dos Estados Unidos como as Filipinas e o Japão, com que a China tem também litígios territoriais.
Apesar das contradições, a China está desenvolvendo com o Vietnã não apenas relações interestatais, mas também interpartidárias, atribuindo a elas cada vez maior importância. O Vietnã sempre desempenhou um papel-chave na política chinesa no Sudeste Asiático. Em 2011, o intercâmbio comercial entre os dois países superou 25 bilhões de dólares e continua a crescer. Enquanto em relação ao Japão e às Filipinas a China pode recorrer à política da pressão, o país tem por tarefa envolver o Vietnã na cooperação.
Por isso os chineses reagem com bastante moderação às compras vietnamitas de novos caças, lanchas de mísseis Molniya e de submersíveis à Rússia. Pequim entende que a envergadura da modernização militar vietnamita está longe dos esforços da China voltados para renovar as Forças Armadas e, no caso da redução da cooperação russo-vietnamita na esfera técnico-militar, é muito provável que o Vietnã coopere mais estreitamente com os Estados Unidos, o que contraria os interesses tanto da Rússia, como da China
VOZ DA RUSSIA   SNB

Dilma irá à Bolívia inaugurar corredor rodoviário interoceânico



A presidente Dilma Rousseff se reunirá, em 5 de abril, com os presidentes Evo Morales (Bolívia) e Ollanta Humala (Peru) para a inauguração do corredor rodoviário interoceânico, que vai ligar os oceanos Pacífico e Atlântico. A cerimônia foi anunciada nesta segunda-feira em La Paz, por Morales.


A cerimônia deve ocorrer na cidade boliviana de San José de Chiquitos, no departamento (estado) boliviano de Santa Cruz. A presença de Humala, considerado "convidado especial", segundo Morales, é para ratificar a ampliação da integração do Peru com o Brasil e a Bolívia. A negociação para as obras da rodovia começou em 2007, por intermédio de um acordo assinado pelos governos de Brasil, Bolívia e Chile.
Segundo dados do governo boliviano, o corredor rodoviário interoceânico terá um total de 2,7 mil quilômetros de extensão, dos quais 1.561 quilômetros estão em território da Bolívia, 947 quilômetros estarão em solo brasileiro e 192 quilômetros em área do Chile. A rodovia atravessará as regiões bolivianas de Santa Cruz, Cochabamba e Oruro, criando um acesso entre o porto brasileiro de Santos com as regiões de Arica e Iquique, no Chile.
Em janeiro de 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou dois trechos do corredor rodoviário interoceânico ao lado de Morales. Na ocasião, foram abertos para uso os trechos de Arroyo Concepción a El Carmen e de El Carmen a Roboré, ambos em território boliviano, na fronteira com o município brasileiro de Corumbá (MS).
De acordo com dados do governo brasileiro, o Brasil é um dos principais parceiros comerciais da Bolívia e um dos maiores investidores no país vizinho. Em 2008, o comércio bilateral movimentou US$ 4 bilhões, e no ano anterior alcançou US$ 2,5 bilhões.
O encontro de Dilma com Morales vai ocorrer um mês e meio depois do episódio ocorrido na cidade de Oruro, na Bolívia, no qual o boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, 14 anos, foi atingido por um sinalizador lançado durante o jogo entre o time de futebol do San José e o Corinthians pela Copa Libertadores da América, no Estádio Jesús Bermudez.
Um grupo de torcedores foi acusado pela morte do jovem boliviano. Dos 12 torcedores do Corinthians detidos na cidade de Oruro, na Bolívia, dois são considerados, pela polícia do país, autores do disparo do sinalizador.
Com informações da agência pública de notícias da Bolívia, ABI.



Agência Brasil
..SNB

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ucranianos estragaram foguete russo


A queda do foguete  Zenit ocorrida em 1 de fevereiro foi devida a deficiências nos blocos produzidos na Ucrânia, comunicou aos jornalistas Ivan Kharchenko, 1º vice-presidente da Comissão Militar-Industrial adjunta ao Governo da FR. “Não houve reclamações relativamente aos equipamentos russos”, disse Kharchenko.

No dia 1 de fevereiro, logo depois do lançamento do foguete Zenit a partir de uma plataforma marítima, no âmbito do programa “Lançamento Marítimo”, ocorreu o desligamento de emergência do propulsor do 1º estágio. O foguete desviou-se da trajetória planejada e caiu nas águas do Pacífico.
VOZ DA RUSSIA SNB

Marinha da China recebeu nova fragata “invisível”


A Marinha de Guerra da China recebeu uma nova fragata do projeto Type 056, construída com emprego de tecnologia stealth(tecnologia utilizada para ocultar navios, aviões e mísseis). Ao todo, a China planeja construir 20 fragatas novas para substituir os navios mais velhos da Marinha.

Embora a China classifique os navios do projeto Type 056 como fragatas, eles se parecem mais com corvetas. Estes navios têm 95,5 m de comprimento, 11,6 m de largura, 4,4 m de calado e 1400 toneladas de deslocamento. O navio pode navegar a 28 nós e possui uma autonomia de 2000 milhas.
A embarcação está armada com dois conjuntos de lançamento de mísseis antinavio YJ-83, um conjunto antiaéreo FL-3000, um canhão de 76 mm, dois canhões de 30 mm e dois lança-torpedos (de três tubos), de 533 mm. A fragata está equipada também com um helicóptero Harbin.
VOZ DA RUSSIA  SNB

Oceanos também têm “buracos negros”

Alexei Siunnerberg   

O conceito de “buracos negros do Universo” é-nos familiar desde os tempos da escola, o seu estudo tem dado que fazer a gerações de cientistas. Recentemente, apareceu um novo conceito de “buracos negros do oceano”. Ao contrário dos buracos negros do espaço, estes “buracos” são feitos pelo homem.

Foi este o nome que os especialistas da OTAN atribuíram aos submarinos diesel-elétricos russos do projeto 636, classe Kilo, devido ao ruído extremamente reduzido, que dificulta ao máximo a sua deteção, refere o perito militar Viktor Litovkin, editor-chefe da publicação russa Nezavissimoie Voennoe Obozrenie(Revista Militar Independente):
“São navios bons, com um bom armamento de torpedos, minas e mísseis. Eles estão equipados com o sistema de mísseis supersônicos antinavio Klub, que provou ser excelente nos submarinos que a Rússia forneceu à Marinha de Guerra da Índia.”
Os submarinos Kilo são uma modernização da classe Varshavianka, que a Rússia começou a fabricar para exportação já há três décadas. Os submarinos Kilo mantêm as características principais e a arquitetura do Varshavianka, mas o seu recheio, equipamento radioeletrônico, meios de suporte de vida são totalmente modernos. Esses navios podem se deslocar em submersão à velocidade de 37 km por hora, submergir até 300 metros de profundidade e ter uma autonomia de navegação de 45 dias.
Dois desses submarinos serão enviados para o Vietnã durante o corrente ano. Eles foram construídos em São Petersburgo e já foram lançados à água, estando neste momento a realizar experiências de mar em submersão, no mar Báltico. No total, de acordo com contrato russo-vietnamita, o Vietnã irá receber seis submarinos da classe Kilo. A execução do total desse contrato, no valor de dois bilhões de dólares, está planejada para 2016. Viktor Litovkin acrescenta:
“É difícil sobrevalorizar a importância que esses submarinos têm para o Vietnã. Com eles, o país poderá defender com maior eficácia as suas águas territoriais, a sua zona econômica, as suas ilhas e plataformas petrolíferas. As frotas de superfície e submarina devem atuar em complementaridade. Os navios de superfície também devem estar protegidos abaixo do nível do mar. O inverso também é verdadeiro, a saída dos submarinos para o mar, especialmente perto das suas costas, deve ter sempre a cobertura de navios de superfície.”
O Vietnã é um parceiro tradicional da Rússia na cooperação técnico-militar. A cota-parte da Rússia como fornecedor de armamento a este país atingiu, na última década, os 90%. Neste momento, as empresas de armamento russas estão cheias de encomendas estrangeiras, mas em primeiro lugar estão os fornecimentos ao exército e à marinha da Rússia. Só depois se pode satisfazer as encomendas estrangeiras.
O contrato dos submarinos para o Vietnã é uma exceção em que a encomenda estrangeira é executada em primeiro lugar.
VOZ DA RUSSIA ..SNB