terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Rafael Advanced Defense Systems incorpora melhorias no kit Spice


A israelense Rafael Advanced Defense Systems está introduzindo aperfeiçoamentos no kit de guiamento Spice, dispositivo adaptável em bombas “burras”, tornando-as armas de precisão  capazes de atingir alvos a grandes distâncias. Segundo a empresa, as melhorias introduzidas resultam em maior poder de neutralização do objetivo com menor efeito colateral. O dispositivo permite a realização de ataques com maior impacto dentro de um pequeno intervalo de tempo.
Durante uma rara entrevista, Roni Potasman, vice-presidente executivo da Rafael para pesquisa e desenvolvimento, disse que agora o Spice tornou-se o “sistema principal” no arsenal da Força Aérea de Israel (IDF/AF). O kit também tem logrado êxitos de exportação, atualmente fazendo parte do arsenal de varias Forças Aéreas.
O sistema Spice de guiamento foi desenvolvido para integração em bombas “burras” de pequeno peso, as quais já foram usadas em conflitos limitados. Como exemplo de emprego do kit, destaca-se sua adaptação em bombas padrão Mk 80 de 250 libras (113 Kg) usadas para reduzir significativamente os efeitos colaterais dos ataques. A Rafael afirma que um avião de combate F-16 pode carregar até 16 MK 80 acrescidas com o kit Spice.
A fabricante informa que o sistema de guiamento do Spice armazena dados correspondentes a até uma centena de alvos em potencial, navega através de sistema hibrido GPS/INS (satelital e inercial) e utiliza sistema de aquisição de alvos por TV/IR (vídeo e infravermelho) que proporciona uma margem de erro circular menor que 3 metros.
Potasman acrescenta que a capacidade do kit Spice na aquisição automática de alvos é baseada em uma tecnologia de reconhecimento de imagens única, capaz de lidar com mudanças de cenários, contramedidas, erros de navegação e localização incorreta de alvos. Essas características proporcionam elevada acurácia e identificação segura de objetivos, enquanto ao mesmo tempo, pode superar bloqueios dos sinais de GPS.
O Spice é indicado para uso com bombas Mk 84 de 2000 libras (908 Kg), com asas desdobráveis para aumentar o raio de ação da arma, que pode alcançar 60 km. Essa versão esta em uso operacional na IAF e já foi empregada em combate. A Rafael esta adaptando o sistema em bombas padrão MK83 de 1000 libras (454 kg), tornando-a capaz de alcançar distâncias úteis de até 100 km, performance “stand-off” superior obtida através de “upgrade
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Sonda acha traços de carbono e anima busca por vida em Marte


Reuters - Reuters
A sonda Curiosity, da Nasa, encontrou em Marte traços de compostos à base de carbono, elemento essencial para a vida tal qual a conhecemos, disseram cientistas da agência espacial.    
"Apenas encontrar carbono em algum lugar não significa que ele tenha algo a ver com a vida, ou com encontrar um ambiente habitável", ressalvou o cientista John Grotzinger, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, a jornalistas numa conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco.
"Se você tem carbono orgânico e não tem água nenhuma, não tem um ambiente habitável."
Mesmo com carbono e água, a vida, para se formar e evoluir, precisa de outros elementos químicos, como enxofre, oxigênio, fósforo e nitrogênio.
"Não é inesperado que essa pilha de areia não fosse rica em matéria orgânica. Ela foi exposta ao áspero ambiente marciano", disse o cientista planetário Paul Mahaffy, do Centro Espacial Goddard, da Nasa, em Maryland.
"Realmente vai ser uma caçada interessante ao longo desta missão para encontrar ambientes antigos que poderiam estar protegidos desse ambiente da superfície marciana, e ver o que podemos agregar à história do carbono."
A Curiosity, que pousou em agosto numa cratera de 150 quilômetros de diâmetro próxima ao equador de Marte, já encontrou indícios de que o local do pouso esteve no passado coberto de água.
Os cientistas não sabem se os compostos orgânicos (ou seja, à base de carbono e hidrogênio) no solo são uma contaminação da Terra, que teria chegado a Marte por cometas ou asteróides, ou se são substâncias nativas, decorrentes de atividades geológicas e biológicas no planeta.
"Isso nos diz que temos uma pista sobre a medição de um dos ingredientes importantes que contribuem para um ambiente habitável", disse Grotzinger. "Ainda temos muito trabalho a fazer para qualificar e caracterizar o que é."
A sonda deve atingir no ano que vem uma fatia mais rica da história marciana, quando começar a examinar as camadas de sedimentos numa montanha que se ergue da base da cratera.
"Estamos começando a encontrar os temperos que tornam um cozido saboroso. Há os ingredientes básicos que você espera que estejam lá, mas é como combiná-los e os ingredientes secundários que realmente se tornam interessantes", disse Grotzinger.
Ele acrescentou que a missão tem um caráter de "ciência integrada" e que "não haverá um momento único em que todos nos levantamos e, com base em uma medição, temos um momento aleluia".
A missão Curiosity, a um custo de 2 bilhões de dólares, deve durar dois anos. É a primeira missão de astrobiologia da Nasa desde as sondas Viking, na década de 1970
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Missão da Nasa em Marte faz primeiras análises com robô-laboratório


O laboratório da Curiosity, a missão da Nasa, a agência espacial americana, em Marte, fez suas primeiras análises de solo no planeta vermelho nesta semana, provando que os equipamentos de última geração são capazes de operar e enviar dados.
Entretanto, a detecção de moléculas ricas em carbono -que podem indicar vestígios de vida- ainda deve demorar.
Conhecido como Sam (Sample Analysis at Mars, ou Análises de Amostras em Marte), o laboratório integrado ao jipe-robô da Curiosity é um dos principais diferenciais desta missão, por possuir instrumentos modernos e ser capaz de transmitir análises complexas.
Mas os cientistas pedem paciência e alertam que as investigações de Sam devem ser metódicas e demoradas.
E o local onde as primeiras análises estão sendo feitas, Rocknest, também não é a região mais amigável do planeta vermelho para começar a busca por complexos de carbono que, a essa altura, estarão degradados pelo tempo.
Rocknest se assemelha a uma série de dunas de areia.
"Nós não tínhamos muitas expectativas de que Rocknest fosse rica em [complexos] orgânicos. Na verdade, [o local] parece ser pobre em orgânicos. Mas a busca vai continuar", disse Paul Mahaffy, do Centro de Voos Espaciais da Nasa Goddard, que é o principal cientista por trás do gerenciamento do Sam.
Traços de vida
Toda forma de vida que conhecemos na Terra provém de uma fonte de moléculas de carbono complexas, tais como aminoácidos, e precisa de água e energia.
Daí a importância da busca da Curiosity por tais compostos em sua missão de determinar se o planeta vermelho foi capaz de abrigar a vida em algum momento de sua história.
Missões anteriores, destacadamente as sondas Viking, enviadas à Marte nos anos 1970, chegaram perto de indicar a presença de moléculas orgânicas no planeta.
Mas se a Curiosity conseguir fazer a confirmação definitiva ao chegar à cratera de Gale, seria um verdadeiro momento "eureka" para a humanidade.
A descoberta não provaria existência de vida, mas se aproximaria muito do ponto de demonstrar que o planeta vermelho talvez tenha tido ambientes capazes de abrigar a vida no passado.
Mas o jipe-robô Curiosity só está em Marte há quatro meses, e a maior parte deste tempo foi usada para aprender como usar suas ferramentas e instrumentos.
Vapor d'água e carbono
Dentre as primeiras amostras colhidas, análises mostraram que o vapor d'água marciano contém cinco vezes mais deutério do que o percentual encontrado na água terráquea. Em outras palavras, é mais pesado.
Isto confirma os indícios de que Marte tenha perdido grande parte de sua atmosfera ao longo do tempo. O planeta não tem um campo magnético sobre a atmosfera para impedir que moléculas de ar não sejam varridas pelo vento solar.
As versões mais pesadas dessas moléculas teriam sido eliminadas, e as mais pesadas retidas no planeta.
Mas os cientistas também não descartam a possibilidade de alguns dos achados serem resíduos de elementos levados da Terra pelo jipe-robô, que talvez ainda não tenha tido tempo suficiente para se limpar.
"Nós temos que garantir que o carbono não esteja vindo de algum carbono terrestre residual que esteja em nosso sistema. Este carbono também poderia conter alguma forma de carbono inorgânico - o dióxido de carbono que foi liberado durante os testes", explica o cientista Paul Mahaffy.
Perfurador
A única ferramenta da Curiosity que ainda não foi testada é o perfurador. Isto pode tornar possível obter amostrar de dentro de rochas que oferecem condições mais favoráveis para o estudo de química orgânica complexa do que a areia soprada pelas dunas de Rocknest.
John Grotzinger, outro responsável pela missão, diz que a Nasa ainda busca pelo local mais adequado para estrear o perfurador.
Sam receberá essas amostras nos próximos meses.
"O nome do meio da Curiosity é paciência e temos que ter uma dose generosa dela", avisou aos repórteres. BBC Brasil - SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Irã afirma ter capturado avião não-tripulado americano; EUA negam


TEERÅ — O Irã anunciou nesta terça-feira a "captura" de um avião não-tripulado de observação americano em seu espaço aéreo na região do Golfo, informação negada pelo comando regional da Marinha americana.
"Um drone (avião não-tripulado) americano que sobrevoava a região do Golfo Pérsico com o objetivo de identificar e coletar informações foi capturado recentemente graças ao sistema de controle das forças marítimas da Guarda Revolucionária quando entrou no espaço aéreo iraniano", afirma um comunicado publicado no site Sepahnews.ir, da força de elite iraniana.
A Guarda Revolucionária iraniana não informou a região exata e as circunstâncias desta interceptação.
A Quinta Frota americana, com sede no Bahrein, negou ter perdido um de seus drones no Golfo. "Nós não perdemos nada recentemente, nos últimos meses", na área de operações da Quinta Frota, que vai do Golfo ao Chifre da África, disse à AFP um porta-voz, o comandante Jason Salata.
"Nossas operações no Golfo estão de acordo com o direito internacional", acrescentou, sugerindo que a Força Aérea dos Estados Unidos não violou as fronteiras do Irã.
O drone era um aparelho pequeno do tipo "ScanEagle", segundo o comandante da força marítima dos Pasdaran, almirante Ali Fadavi, que acrescentou que essas aeronaves "geralmente têm como base os navios" de guerra americanos.
A televisão iraniana mostrou imagens apresentadas como as do avião, cinzento claro e aparentemente intacto.
Esta captura mostra a "capacidade (das forças armadas) de lidar com todas as violações de nossas fronteiras", comemorou Ismail Kosari, presidente do Comitê de Defesa do Parlamento iraniano, citado pela rede0 iraniana em árabe Al-Alam.
Esta é a segunda vez em um ano que Teerã anuncia ter capturado um drone de observação americano que sobrevoava seu território.
Em 4 de dezembro de 2011, Teerã anunciou que conseguiu capturar e fazer pousar no deserto um RQ-170 Sentinel, um avião de observação não tripulado de longo alcance e alta altitude. Os Estados Unidos haviam negado a captura deste aparelho ultra-secreto pesando várias toneladas, justificando a sua perda por "problemas técnicos".
Muito menor, o ScanEagle, de uma envergadura de 3 metros, possui um raio alcance de 100 km, mas pode voar por até 20 horas, segundo a fabricante Boeing. Ele é usado pela Marinha americana desde 2005.
Teerã tem acusado nas últimas semanas os Estados Unidos de ter violado em oito ocasiões seu espaço aéreo em outubro com drones. O Irã protestou oficialmente perante o Conselho de Segurança da ONU.
O avião não tripulado "é uma prova que nós utilizaremos para que sejam julgadas as violações americanas perante as jurisdições internacionais", afirmou o ministro iraniano das Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi à televisão estatal.
Em 1º de novembro, aviões iranianos abriram fogo contra um drone americano MQ1 que, segundo Teerã, entrou no espaço aéreo iraniano em uma missão de observação da região costeira de Bushehr, no Golfo, onde fica o terminal petroleiro de Kharg e a única central nuclear iraniana.
As autoridades militares americanas estão preocupadas com os esforços do Irã para desenvolver seus próprios aviões de observação não-tripulados. Um deles, utilizado pelo Hezbollah libanês, sobrevoou no início de outubro o território israelense por meia hora antes de ser destruído pela aviação de Israel.
O Irã, que possui drones bombardeiros, afirma ter começado a preparar réplicas do RQ-170, que ele afirma ter decifrado os segredos.
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Programa F-35: Lockheed Martin e Pentágono chegam a um acordo para o LRIP-5


O Departamento de Defesa dos Estados Unidos e a estadunidense Lockheed Martin alcançaram, em principio, um acordo para a produção de 32 aviões de combate de 5ª geração F-35 Joint StrikeFighter (JSF) correspondentes ao 5º lote de produção inicial de baixa cadência (LRIP-5-Low-Rate Initial Production-5). O acordo é resultado de um agitado período de negociações que durou mais de 18 meses, dentro do qual aconteceram momentos de impasse e reivindicações de ambas as partes.
O vice-almirante Dave Venlet, gerente-executivo do programa F-35, disse que apesar do longo período de negociações, chegou-se a um entendimento positivo tanto para a Lockheed Martin quanto para o governo dos Estados Unidos. Venlet destacou que os custos de produção estão decrescendo e o compromisso assumido por todos os envolvidos foi importante para o processo de negociações.O LIRIP-5 compreende a produção de 22 F-35A para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), três F-35B STOVL (decolagem curta e aterrissagem vertical) para o Corpo de Fuzileiros Navais (US Marine Corps) e sete F-35C para a Marinha dos Estados Unidos (US Navy).
Apesar da indefinição do acordo até então, a Lockheed Martin já havia iniciado a produção das aeronaves em dezembro de 2011. O LIRIP-5 incluirá também fundos para equipamentos de suporte à produção, instrumentação para testes de voo e equipamentos auxiliares de missão.
A Lockheed Martin possui em carteira contratos para a produção de 69 F-35, lote correspondente aos LRIP de 1 a 4. Dessa quantidade, 29 unidades LRIP foram entregues juntamente com 19 exemplares destinados à fasecontratual de desenvolvimento e demonstração de conceito.
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Rússia quer Rockets reutilizável por 2020


O primeiro vôo de um foguete reutilizável russa que retorna à plataforma de lançamento em seu próprio poder poderia ocorrer em 2020, as autoridades espaciais russas dizem.
O reforço flyback, chamada de Módulo Foguete Re-entrada (RRM), faz parte de um projeto maior russo, que tem como objetivo desenvolver uma parte do foguete reutilizávelchamado o veículo de lançamento reutilizável integrado, ou RILV. O MRR seria a primeira etapa do RILV.
O MRA é projetado para operar por 100 lançamentos, e seu motor principal, chamado de motor de foguete de combustível líquido (LPRE), será inicialmente re-inflamáveis ​​10 vezes, com o objetivo final de 25 usos. O LPRE vai queimar oxigênio líquido junto com o metano ou querosene, segundo as autoridades.O MRR está sendo desenvolvido para a Agência Espacial Federal Russa pela Pesquisa do Estado Khrunichev e Centro Espacial de Produção, com sede em Moscou. Galeria: 50 Grandes Fotos de Lançamento foguete russo ]
"Vamos terminar o projeto do [RRM reforço da] preliminar até setembro de 2013, e nosso próximo passo será o desenvolvimento do sistema de manifestante, que irá incluir um motor como este [LPRE]", disse Anatoly Kuzin, diretor Khrunichev-geral adjunto, disse 03 de outubro em 63 Federação Internacional de Astronáutica do Congresso em Nápoles, Itália.
O RRM terá quatro LPREs como motores, Kuzin acrescentou. Se um falhar durante a subida , os outros irão aumentar a sua pressão a 130 por cento dos seus níveis normais. Além da tecnologia de foguete convencional, o RRM vai usar componentes de aviação, filosofias de design e tecnologias. Após sua fuga, o RRM vai cruzeiro de volta para seu local de lançamento de forma autônoma, usando uma asa, junto com motores a jato airbreathing localizados em seu nariz.
Dois modelos de RRM estão a ser estudadas, um com um "asa articulada" convencional e o outro com um aerodinâmico "asa afilada." A forma do nariz RRM é otimizado para as necessidades aerodinâmicas de reentrada de vôo e para acomodar os motores do reforço do jato, tanque de combustível, pneumáticos e hidráulicos, mecanismos e aviônicos, Kuzin disse. O reforço engrenagem de aterragem de três rodas é armazenado no nariz e na fuselagem. Como uma aeronave, o RRM tem um estabilizador vertical com um leme instalado na cauda.
O maior foguete RILV que o RRM força de vontade está sendo desenvolvido sob a agência espacial russa Phase do projeto do Sistema de um lançamento reutilizáveis. O RILV está sendo prevista para ser uma família de quatro veículos de lançamento que podem colocar entre 55.000 e £ 132.000 (25.000 a 60.000 quilogramas) de carga útil em órbita baixa da Terra (LEO).
A versão £ 55.000-usa um único núcleo de dois estágios e uma RRM. A 77.000 - e modelos £ 99.000-RILV usar um núcleo semelhante, mas incorporar dois reforços RRM vez de um. A variante de £ 132.000 utiliza um núcleo de mais de dois estágios e duas EMRR, Kuzin disse. O palco principal RILV provavelmente também usar o LPRE, que tem estado em desenvolvimento desde 2006.
O MRA vai separar do palco principal RILV a uma altitude de até 34 milhas (55 quilômetros) acima do local de lançamento, durante a viagem, cerca de sete vezes a velocidade do som, segundo as autoridades.
O MRR, então, continuar em uma costa suborbital. Quando desce a uma altitude de cerca de 12 milhas (19 km), vai inclinar sua asa e se envolver em uma manobra virando usando seus motores a jato. O reforço vai então para casa de cruzeiro para a pista do local de lançamento, provavelmente a partir de uma distância de cerca de 93 milhas (150 km).
Os EUA Air Force Research Laboratory anunciou um projeto semelhante em 2011 chamado de Sistema Booster reutilizável . A versão americana também empregar um estágio reutilizável primeiro que poderia voar de volta para a pista de pouso do local de lançamento. Em vez de usar motores a jato airbreathing, no entanto, o ofício EUA iria contar com o seu motor de foguete a desacelerar após o rebaixamento, em seguida, usar esse mecanismo novo para cruzeiro de volta para a pista. Nenhuma data foi dada para o lançamento de um sistema de demonstração para a versão dos EUA.
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Rússia desenvolve novo sistema de reconhecimento passivo


Os meios de comunicação de massa russos discutem ativamente mais uma inovação militar. Segundo a imprensa, o Ministério da Defesa está terminando a coordenação do projeto de sistema versátil de reconhecimento e de informação (MRIS), que assenta em princípios de radioreconhecimento e deve descobrir alvos por sinais emitidos por seus aparelhos – de radares a sistemas de comunicação e de navegação.

Ponto de partida
Os detalhes do sistema são por enquanto inacessíveis. É possível contudo afirmar que os equipamentos semelhantes não são uma novidade. Todos os principais países elaboraram meios de reconhecimento radiotécnico (RTR). A mais conhecida é a estação de RTR Koltchuga, produzida na Ucrânia e desenvolvida ainda nos tempos soviéticos. A Rússia dispõe também de estações semelhantes, tais como a Vega e Valeria. Contudo, de acordo com as informações disponíveis, o novo MRIS é uma variante aperfeiçoada destes sistemas com um raio maior de deteção.
Ao mesmo tempo, as possibilidades de tal sistema podem ser alargadas à conta de leitura de informações de outras fontes de dados, além dos seus próprios postos de antenas. De acordo com a experiência estrangeira, o sistema pode receber dados obtidos a partir de várias fontes como: de torres de comunicação celular e pontos de acesso a Wi-Fi a antenas de rádio e TV. O problema consiste apenas em acesso a respectivas redes. É possível, naturalmente, desenvolver um aparelho voador absolutamente “silencioso”, mas suas potencialidades militares serão muito limitadas. Ao mesmo tempo, qualquer sinal de saída, inclusive sinais de radio-altímetros, poderão ser captados por estações de RTR.
Os MRIS poderão ter ainda destino civil. Tais estações poderão ser utilizadas para obter dados mais detalhados sobre a situação aérea, o que é muito importante para serviços de controle aéreo. Aeronaves comerciais, que emitem inúmeros sinais, podem ser descobertos a enormes distâncias e com uma alta precisão.
Em condições militares, as estações de RTR são capazes de descobrir o inimigo, ficando ao mesmo tempo despercebidas. Funcionando só em regime de recepção, as antenas destas estações podem detetar alvos por sinais de radioemissão com uma precisão bastante alta. No entanto, tais estações não podem servir de panaceia. São capazes apenas de completar e não de substituir o sistema integral de reconhecimento e de descobrimento.
Ao mesmo tempo, as potencialidades de tais estações crescem: à conta do aumento do número de canais sobe tanto a probabilidade de deteção de alvo, como a precisão. Em perspectiva, as estações de RTR podem ser utilizadas para indicar o alvo aos sistemas de ataque em regime de tempo real.
Entretanto, ainda é prematuro falar concretamente de um sistema versátil de reconhecimento e de informação (MRIS), que passará ainda por testes práticos.
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