segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Rússia desenvolve novo sistema de reconhecimento passivo


Os meios de comunicação de massa russos discutem ativamente mais uma inovação militar. Segundo a imprensa, o Ministério da Defesa está terminando a coordenação do projeto de sistema versátil de reconhecimento e de informação (MRIS), que assenta em princípios de radioreconhecimento e deve descobrir alvos por sinais emitidos por seus aparelhos – de radares a sistemas de comunicação e de navegação.

Ponto de partida
Os detalhes do sistema são por enquanto inacessíveis. É possível contudo afirmar que os equipamentos semelhantes não são uma novidade. Todos os principais países elaboraram meios de reconhecimento radiotécnico (RTR). A mais conhecida é a estação de RTR Koltchuga, produzida na Ucrânia e desenvolvida ainda nos tempos soviéticos. A Rússia dispõe também de estações semelhantes, tais como a Vega e Valeria. Contudo, de acordo com as informações disponíveis, o novo MRIS é uma variante aperfeiçoada destes sistemas com um raio maior de deteção.
Ao mesmo tempo, as possibilidades de tal sistema podem ser alargadas à conta de leitura de informações de outras fontes de dados, além dos seus próprios postos de antenas. De acordo com a experiência estrangeira, o sistema pode receber dados obtidos a partir de várias fontes como: de torres de comunicação celular e pontos de acesso a Wi-Fi a antenas de rádio e TV. O problema consiste apenas em acesso a respectivas redes. É possível, naturalmente, desenvolver um aparelho voador absolutamente “silencioso”, mas suas potencialidades militares serão muito limitadas. Ao mesmo tempo, qualquer sinal de saída, inclusive sinais de radio-altímetros, poderão ser captados por estações de RTR.
Os MRIS poderão ter ainda destino civil. Tais estações poderão ser utilizadas para obter dados mais detalhados sobre a situação aérea, o que é muito importante para serviços de controle aéreo. Aeronaves comerciais, que emitem inúmeros sinais, podem ser descobertos a enormes distâncias e com uma alta precisão.
Em condições militares, as estações de RTR são capazes de descobrir o inimigo, ficando ao mesmo tempo despercebidas. Funcionando só em regime de recepção, as antenas destas estações podem detetar alvos por sinais de radioemissão com uma precisão bastante alta. No entanto, tais estações não podem servir de panaceia. São capazes apenas de completar e não de substituir o sistema integral de reconhecimento e de descobrimento.
Ao mesmo tempo, as potencialidades de tais estações crescem: à conta do aumento do número de canais sobe tanto a probabilidade de deteção de alvo, como a precisão. Em perspectiva, as estações de RTR podem ser utilizadas para indicar o alvo aos sistemas de ataque em regime de tempo real.
Entretanto, ainda é prematuro falar concretamente de um sistema versátil de reconhecimento e de informação (MRIS), que passará ainda por testes práticos.
VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Militares russos interceptarão foguete norte-coreano


Os militares russos interceptarão o foguete norte-coreano em caso de desvio de sua trajetória e evitarão a queda de seus destroços sobre importantes instalações no país, declarou uma fonte altamente colocada do ministério russo da Defesa.

Lembre-se que Moscou convidou Pyongyang a cancelar o lançamento do foguete, que só poderá ser possível após a revogação da resolução das Nações Unidas que proíbe a República Popular Democrática da Coreia de lançar foguetes de longo alcance baseados em tecnologias balísticas.
Hoje, no cosmódromo de Sohae foi instalado o primeiro dos três estágios do foguete transportador de satélite de pesquisa
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Congresso russo de política discute defesa e desenvolvimento nacional do Brasil

Evento, que tratou das mudanças no cenários político mundial e do fortalecimento de países emergentes, ocorre a cada três anos e neste ano teve a participação de mais de 34 países; o Brasil foi representado pelos professores e doutores Luiz Pedone e Flavio GaitanAs possíveis mudanças na configuração política mundial, com o destaque internacional de países emergentes como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, estiveram na pauta de discussão do 6º Congresso Russo de Ciências Políticas, Rússia no Mundo Global: Instituto e estratégias de interação política em Moscou, que o correu na Universidade de Relações internacionais (MGIMO) nos últimos dias 22, 23 e 24.

O congresso ocorre a cada três anos e em 2012 teve a participação de mais de 34 países, entre eles o Brasil, que foi representado pelos professores Luiz Pedone e Flavio Gaitan. Só neste ano foram mais de mil participantes de diversas partes do mundo.

No caso brasileiro, temas como defesa e desenvolvimento nacional foram abordados durante as discussões.

“O próprio Barão do Rio Branco disse que não existe país forte sem um bom armamento militar. Nós temos questões importantes como a Amazônia, o pré-sal, as fronteiras, o narcotráfico e o petróleo. Hoje, a política do exército brasileiro está voltada para as fronteiras”, disse Pedone.

O professor ressaltou ainda que o maior problema do Brasil em relação à defesa trata-se da fronteira com o Paraguai (e as questões que envolvem os chamados brasiguaios) e o tráfico de armas, drogas e mercadorias em geral. Ao norte, também há problemas de tráfico de drogas na fronteira com Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia.

Outro destaque do congresso foi a abordagem do Brasil como uma potência –nos últimos anos, o país investiu para organizar uma agenda de desenvolvimento e  procurou diversificar a pauta de comércio exterior. 

“Somos a sexta economia do mundo e, sem dúvidas, uma potência regional. Temos um grande potencial para nos tornarmos a quarta ou quinta potência do mundo, mas o que nos impede é, em primeiro lugar, a educação, com um baixo nível de aprendizado de português e matemática, que barra o desenvolvimento de tecnologia própria”, disse Luiz Pedone.

De acordo com Gaitan, não há competição direta entre os países com o objetivo de mostrar quem é o melhor ou mais desenvolvido, mas o que ocorre hoje é uma concorrência por mercados. Para Gaitan, “o desenvolvimento de um país acontece quando você melhora o qualidade de vida das pessoas.

“Eu acho que o Brasil está fortalecendo um processo de desenvolvimento e só o tempo vai dizer se isso deu certo ou não. O país está se fortificando internamente em políticas sociais e na incorporação das massas visando uma política de desenvolvimento. Externamente, o país tem diversificado a pauta de comércio exterior” disse o professor.

Durante o evento foi ainda ressaltado a importância das pautas e dos debates e da necessidade da realização de mais congressos do tipo.

Rússia-EUA

Também durante o evento, o diretor do Instituto de Estudos sobre Canadá e EUA na Academia de Ciências, Serguêi Rogov, comentou sobre as perspectivas das relações russo-americanas após a eleição presidencial dos EUA. 

Para Rogov, os EUA agora estão mais concentrados em encontrar estratégias para sair da crise financeira. Rogov ressaltou a atuação do presidente Barack Obama, que há quatro anos tinha como umas das principais metas políticas achar uma saída para a crise, problema que ainda não foi resolvido.

Rogov falou também sobre a mudanças por que os EUA tem passado ao longo das últimas décadas

“Houve um aumento na população negra e latina e uma redução no número de cristãos. No Congresso Nacional já existem representantes muçulmanos, budistas, mulheres, gays e lésbicas, além de ateus. Por isso, dentro de alguns anos, os EUA serão outro país, sem suas configurações originais, ou seja, haverá uma mudança profunda na vida social e moral do país”, disse.

Quanto ao segundo mandato de Obama, Rogov diz não acreditar que a Rússia esteja na pauta do presidente americano.
gazetarussa..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Agência Espacial Brasileira nega entendimentos com a Roskosmos


A Agência Espacial Brasileira declarou, em nota oficial, que não possui acordo para a criação de qualquer tipo de satélite em parceria com a Agência Espacial Russa (Roskosmos). Em novembro, as agências Gazeta Russa e RIA Novosti haviam informado sobre a possibilidade da Rússia construir um satélite de comunicação e sensoriamento remoto da Terra.
O presidente da Roskosmos, Vladimir Popovkin, chegou a afirmar em entrevista a jornalistas russos que os dois países já negociavam a construção do satélite.
Íntegra da nota oficial da Agência Espacial Brasileira:
“Houve, certamente, equívoco ou mal-entendido por parte das fontes que divulgaram tal informação. Os dois países não assinaram acordo sobre a criação de qualquer tipo de satélite. Deve-se salientar, porém, que a Agência Espacial Brasileira e a Agência Espacial Russa mantêm excelentes relações desde os anos 1990 e há, de fato, alguns projetos de cooperação bilateral em estudo por ambas as partes, mas que ainda não foram devidamente acertados.”
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domingo, 2 de dezembro de 2012

Chefe do Comando de Combate Aéreo dos EUA dá dicas sobre caça de 6ª geração


Mesmo com o caça de quinta geração F-35 lutando para conseguir entrar em operação, a Força Aérea dos EUA está começando a planejar como fazer decolar o projeto do caça de 6ª geração.
Quais as capacidades que um jato de 6ª geração vai possuir ainda não está claro, mas o General Hostage Mike, o chefe do Comando de Combate Aéreo, deu algumas dicas num evento organizado esta manhã pelo Centro de Estudos e Informações Estratégicas.
Durante uma sessão de perguntas e respostas, Hostage reiterou um cronograma do Departamento de Defesa dos EUA onde uma nova geração de caças será necessária até 2030.
“É por isso que já estamos visando para definir a 6ª geração,” disse Hostage. “Vai ser uma espécie de jogo de mudança de capacidade. Você ainda não sabe o que é, mas estamos trabalhando, e visando ele com cuidado.
Depois de seu discurso, Hostage expandiu seus comentários a jornalistas.
“Nós estamos tentando decidir o que é a tecnologia de 6ª geração”, disse ele. “Nós estamos olhando para tecnologias que prometem definir potencialmente a 6ª geração, mas não disse ‘é isso, vamos por esse caminho.” Estamos a partir de hoje tentando defini-la, porque leva muito tempo para adquirir essas coisas,” acrescentou Hostage.
Os projetos de caças de combate de 5ª geração foram definidos por suas habilidades stealth. Hostage se recusou a entrar em detalhes sobre o que a Força Aérea dos EUA está visando, mas deu a entender que não seria uma única peça de tecnologia que define o caça como de 6ª geração.
“Existem algumas tecnologias muito interessantes sendo desenvolvidas,” disse Hostage. “Eu acredito que será uma combinação, eu não acredito que será uma coisa radical que vamos dizer ‘vamos fazer as coisas de forma completamente diferente’. “Eu acho que vai ser uma combinação de algumas tecnologias muito interessantes que irão produzir as capacidades de mudança de jogo”.
No entanto, a possibilidade de uma próxima geração de caças de alto nível não apaga a necessidade de outros aspectos da frota da Força Aérea. Hostage disse poder aéreo ainda exige uma “família de sistemas”, incluindo o bombardeiro de longo alcance proposto, que o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Mark Welsh identificou como um de seus principais programas.
“Nós não podemos nos dar ao luxo de construir uma peça única de equipamentos que podem fazer qualquer coisa, tudo, em qualquer lugar”, disse Hostage.
Fonte: Air Force cavok ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Dassault Neuron premier vol - 01/12/12 - Istres

Projeto de lançamento de foguete norte-coreano é um desafio à comunidade internacional, dizem especia

SEUL, 02 dez 2012 (AFP) - O iminente lançamento de um foguete lançador de satélites pela Coreia do Norte é um novo desafio à comunidade internacional, que o interpreta como um novo teste de míssil balístico e como uma tentativa de desestabilização da Península Coreana, disseram analistas neste domingo. O governo de Pyongyang anunciou no sábado sua intenção de lançar um foguete entre 10 e 22 de dezembro para colocar em órbita um satélite, após a tentativa fracassada de abril. O anúncio do governo norte-coreano, submetido a sanções internacionais desde seus testes nucleares de 2006 e de 2009, provocou uma reação imediata e enérgica dos países vizinhos, incluindo sua aliada China, e do governo dos Estados Unidos, que consideram o lançamento como um ensaio camuflado de um míssil nuclear. Washington classificou o anúncio como uma "provocação" e recordou que "qualquer tipo de utilização da tecnologia de mísseis balísticos por parte da Coreia do Norte é uma violação direta das resoluções do Conselho de Segurança da ONU". Segundo Yann Moo-jin, um professor da faculdade de Estudos norte-coreanos de Seul, o dirigente norte-coreano Kim Jong-un está jogando um jogo de alto risco com a comunidade internacional. O lançamento do foguete, principalmente se concluído com êxito, gerará provavelmente uma nova série de sanções de vários países, diz o analista. "Neste último caso, a Coreia do Norte reagirá com energia, sem dúvida aumentando sua atividade nuclear ou talvez realizando um terceiro ensaio nuclear", disse o especialista. "Estamos dentro de um círculo vicioso", completou. O Conselho de Segurança da ONU já lançou varias advertências à Coreia do Norte desde que se conheceram os preparativos do lançamento graças aos satélites de observação. "Dedicar recursos ao desenvolvimento de armas nucleares e mísseis de longo alcance não fará outra coisa a não ser isolar e empobrecer ainda mais a Coreia do Norte", disse a porta-voz do Departamento de Estado em Washington, Victoria Nuland. O Japão, um país que não tem relações diplomáticas com Pyongyang, decidiu cancelar uma reunião de diálogo que estava prevista em dezembro em Pequim. O anúncio de Pyongyang chega em um momento de transição política nos Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul, quatro dos países que participam das negociações sobre o programa nuclear norte-coreano. As discussões estão de momento em ponto morto. O Japão celebra eleições gerais no dia 16 de dezembro e a Coreia do Sul terá eleições presidenciais dia 19. A China acaba de renovar a direção do país para os próximos 10 anos e nos Estados Unidos o presidente Barak Obama está a ponto de iniciar seu segundo mandato. A data escolhida pela Coreia do Norte para o lançamento coincide com o primeiro aniversário da morte de Kim Jong-il. Em campanha eleitoral na Coreia do Sul, a candidata Park Geun-hye (filha do ditador Park Chung-hee, assassinado em 1979) disse achar necessário melhorar as relações com a Coreia do Norte. Contudo, segundo Paik Hak-soon, um analista do centro de estudos Sejong Institute, "mesmo que Park diga que quer uma reconciliação com o Norte, não poderá contar com o apoio de seu partido nem de seus dirigentes". O governo da China se declarou "preocupado" com o anúncio de nova tentativa de lançamento formulado pela Coreia do Norte, informou a agência Nova China (Xinhua) neste domingo. "A China expressou sua preocupação com o plano de lançamento de um satélite pela República Democrática Popular da Coreia, alegando que espera que as partes envolvidas se esforcem para promover a estabilidade na península coreana", disse a agência. 
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